Resenhas - Carolina

Bastos 23/04/2023

Um quadrinho que apresenta de forma breve toda miséria e sofrimento relatado no livro "Quarto de Despejo". O finalzinho é bem interessante, mostrando como foi a vida de Carolina após o lançamento do livro.

É uma HQ bem simples com tudo contado de forma bem apressada, acho que serve pra dar um gostinho de como é o livro.

Nane 24/03/2020

HQ perfeita! Lindas gravuras e o texto é um compilado do livro quarto de despejo. No final conta brevemente a história de Carolina.

Picles 15/08/2021

É uma linda femenagem à Carolina de Jesus. Para além de conhecer sua obra, entender qual foi a sua história é muito importante pra formar uma imagem mais sólida daquela realidade.
Os quadrinhos são muito bem feitos e as passagens com citações de seus livros são emocionantes.

Monique 24/08/2022

Emocionante!
As primeiras páginas já são capazes de te emocionar. Eu tenho Quarto de despejo na minha lista faz alguns anos e nunca cheguei a comprar, vindo a ler primeiro essa edição em quadrinhos da Veneta, que é maravilhosa.

A história de Carolina faz jus ao sucesso que a precede, não é pra menos ter sido levada a tantos países e ter sido traduzida para 14 línguas , é aquele tipo de história que você pensa: Todos precisam conhecer!

Mãe, negra, catadora de papel, "favelada", e poetisa. Como diz em seu livro, uma mulher que teve tão pouco na vida, principalmente acesso a estudo, e ainda sim com um sabedoria de vida enorme. Uma guerreira!

Depois de ler esse quadrinho, se tornou ainda mais indispensável para mim, ler agora o Quarto de despejo.

Mama 15/02/2022

A ilustração da realidade
Esse livro traduz em imagens as palavras deixadas por Carolina Maria de Jesus. Um livro curtinho, que assim como a escritora do qual fala, nos dá um soco de realidade, uma realidade que existe até hoje. Pobreza, violência, racismo e preconceito são os ingredientes principais dessa história. Adorei ler esse livro!

Soipaz 05/02/2024

Linda e comovente.
História linda e comovente de luta sem trégua, regada de muito sentimento de fome.
O relato de uma vida sofrida.

maria20514 01/12/2021

Muito bonita, a história de Carolina.
HQ bem fluída e interessante, uma ótima forma de saber mais sobre a vida dessa escritora. Senti um pouco de falta de alguns detalhes da vida dela nas partes desenhadas, mas apareceram nos textos no final do livro.

Nane 11/08/2020

Perfeito
Depois da leitura do " Quarto de despejo", encontrei essa HQ, que reproduz o livro com imagens fortes e perfeitas.

OgaiT 11/10/2020

Carolina para novos leitores
Muito do que conhecemos lá em Quarto de Despejo, aparece novamente aqui. No entanto, foi justamente por isso que eu adquiri essa hq, pois ela uma maneira diferente de apresentar a obra de Carolina aos alunos. Além disso, os desenhos foram muito bem elaborados, gostei bastante.

Joy 09/06/2022

"Sou negra, a fome é amarela e dói muito..."
Carolina foi uma mulher negra brasileira, poetisa, moradora de favela e ficou conhecida por seu livro "Quarto de despejo", onde ela relata sua vida sofrida, catando lixo para vender algo e colocar comida na mesa.
Sua vida, seu talento e seu intelecto impactaram a sociedade brasileira e extremamente preconceituosa da época, por meio de seu livro.
Anos mais tarde é lançado essa hQ, a qual apresento, semelhante ao seu livro "Quarto de despejo". A hQ, também conta a história e vivência de Carolina, até o momento em que é descoberta por um jornalista que está rondando a favela em que ela residia. Porém, acredito que aqui esteja de maneira resumida, mas não deixa de ser memorável. Eu gostei muito, é meu primeiro contato com a história da Carolina e fico feliz de saber que a história dela esteja nas bibliotecas das escolas brasileiras. O livro é curtinho e os desenhos são lindos, recomendo muito.

Jamil.Menck 29/01/2021

Carolina HQ - Sensacional
Se ler o "Quarto de Despejo" já foi uma experiência destruídora, acompanhar a vida da, como disse Raffaella Fernandez no Prefácio do livro, poetisa da favela, através das gravuras de João Pinheiro, foi tão duro quanto. Nessa HQ, temos passagens do livro Quarto de Despejo, diário escrito por Carolina Maria de Jesus enquanto ela morava na favela do Canindé, e podemos acompanhar a angústia de uma mãe que faz de tudo pelos filhos, e apesar de ser pobre, negra, mãe de três filhos e favelada, se orgulha de ser uma poetisa e de escrever. No final do livro, uma mini biografia de Carolina nos mostra que mesmo depois de ficar famosa pela publicação de seu livro em 1960, ela ainda sofreu com os preconceitos por ser negra e ter vivido na favela, e mesmo depois de ter alguns de seus textos publicados, a grande escritora que deu voz ao povo negro e serviu de inspiração para outros escritores negros como Férrez, Dinha e Conceição Evaristo, morreu esquecida em Palheiros em 1977. O livro é sensacional, e um ótimo complemento para a obra "Quarto de despejo".

Toni 26/08/2019

Segundo a pesquisadora Raffaella Fernandez, estima-se que “Quarto de despejo” tenha vendido um milhão de exemplares ao redor do mundo (publicado em 40 países e traduzido para 14 línguas). Poucos meses após seu lançamento, em 1960, o livro desbancou o campeão de vendas, “Gabriela, cravo e canela”, e atingiu a marca de 100 mil exemplares. Ainda de acordo com a mesma pesquisadora, Carolina Maria de Jesus produziu mais de cinco mil páginas de memórias, diários, romances, contos, poemas e músicas — muitas das quais permanecem inéditas. Trago esses números à guisa de introdução para apontar o óbvio: ainda temos muito a ler, discutir e pesquisar sobre a primeira grande escritora da literatura brasileira contemporânea.
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Essa sensação se torna mais patente com a leitura da HQ “Carolina”, da professora (e escritora) Sirlene Barbosa e do ilustrador João Pinheiro. Longe de ser apenas uma romantização em quadrinhos da vida de Carolina Maria de Jesus (o que já valeria a leitura), consiste, ainda, num palimpsesto que abrange um pouco do muito que a autora produziu; aqui, seu universo literário povoa cada página da narrativa, que incorpora versos de poemas, trechos do diário, passagens de memórias e samba-enredos para contar a história de uma “glória que durou cinco anos” ao fim dos quais “a classe-média que a consumiu como um produto” logo em seguida a descartou.
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Esta bela (3ª!) edição da @editoraveneta conta também com um posfácio dos autores com muitas informações pertinentes a quem deseja começar uma pesquisa sobre nossa Bitita, com indicações biográficas e bibliográficas de grande valia. Texto e quadrinho se complementam, e testemunham a força da mulher negra Carolina — viva e renascente tanto nestas como em muitas outras páginas por vir.

Luan 27/08/2021

Documentário em Quadrinhos
A forma como Sirlene Barbosa e João Pinheiro retratam a vida de Carolina de Jesus, grande pensadora, poetiza, romancista e intelectual do século XX, fora um importante resgate histórico brasileiro. Feliz demais em ver parte de sua luta, de sua história, amor pela leitura, sua paixão pela literatura e dedicação como mãe retratados nos brilhantes traços de João Pinheiro. Impressionante o modo como a voz pungente de Carolina de Jesus foi reproduzida com verossimilhança por Sirlene Barbosa.
O livro reproduz os passos mais importantes e marcantes da grande artista brasileira, sua luta na miséria, seu esplendor na fama, inclusive o desprezo e preconceito sofrido por ser negra e nunca tratada com o mesmo respeito que outras figuras importantes da literatura brasileira, mesmo sendo líder em vendas no país por um longo período.
Vale a pena a leitura para conhecermos e valorizarmos uma das escritoras mais célebres que já tivemos, principalmente pela narrativa visceral que a dupla brasileira imprimiu: aqui a falácia liberal de ?basta se esforçar para conseguir um lugar ao sol? passa longe, a história de Carolina não é de superação à lá Quebrando Tabu, é cruel, pungente e retrata o pior do ser humano e como somos tão abjetos enquanto sociedade; contudo, em meio a tanto caos e nojeira, ainda há luz, ainda há Carolina.

Tinho Silva (@cafecomlivrossp) 12/04/2020

HQ - Carolina - Sirlene Barbosa e João Pinheiro
Hoje eu trago para vocês uma super dica. Como vocês já sabem eu sou apaixonado pela escritora Carolina Maria de Jesus, desde que a descobri em “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, passei a pesquisar com afinco a sua história e a conhecer um pouco mais as suas obras também.

Numa dessas pesquisas, encontrei essa história em quadrinho que conta de forma lúdica e acessível, principalmente para o público mais jovem, contando um pedaço da vida dessa autora incrível. Essa obra tem como título “Carolina” e foi idealizada por Sirlene Barbosa, responsável pela pesquisa e argumento e João Pinheiro, responsável pelo roteiro e pelos desenhos.

O livro está dividido em três partes (Muito bem, Carolina; Escrevivências; Vedete da favela;), as duas primeiras partes narram o tempo que Carolina viveu na favela do Canindé, tendo como base os relatos contidos em seu livro “Quarto de despejo”, já no terceiro momento, a HQ mostra a ascensão da autora, como a publicação do primeiro livro transformou a sua vida e ela passa a estampar diariamente as manchetes dos jornais paulista tamanho é o sucesso do lançamento do seu livro, finalizando com o declínio e o “esquecimento” de Carolina.

[Alerta de spoiler] achei lindo o final do livro, por trazer à tona uma das mais belas passagens da história de Carolina, que é o encontro dela com o médico espírita Eurípedes Barsanulfo, ela que sofria fortes dores de cabeça é levada até o médico pela mãe e ele afirma que ela não tem doença cabeça, as dores de cabeça são causadas pelos excessos de pensamentos e por causa disso, ela no futuro será uma poetiza. A obra é extraordinária, eu simplesmente adorei a forma como os idealizadores reviveram as memórias da vida de Carolina, vale a pena conferir essa maravilha literária.

site: https://www.instagram.com/cafecomlivrossp/

Ana Almeida 23/04/2021

Uma descoberta! As ilustrações são muito boas e expressa muito bem o estilo de vida e a forma como a escritora falava. Eu descobri o livro por acaso e não conhecia a autora, e isso faz a gente querer descobrir mais sobre as obras dela. É muito importante valorizarmos os nossos escritores, especialmente em um governo que acredita que livros são para "a Elite".