Morgana Brunner 21/10/2016
Resenha l Crônicas da Redenção - M. A. Costa
Oiii gente, como vocês estão?
Hoje venho trazer uma resenha de um livro com um gênero bem diferente para vocês, confesso que nunca havia lido e me agradei bastante. Aliás, é sempre bom inovarmos nas leituras e conhecer algo novo.
Fiquei bastante curiosa em relação a obra quando conversei com o autor, não é sempre que acontece isso, então foi uma grande surpresa.
Como o livro é divido em vários contos, resolvi falar um pouquinho de cada um para que possam conhecer a história mesmo. Lembrando que essa obra faz parte da história Redenção: livro um: Legionella que pode ser lido independente antes ou depois. Se ler antes vai ter um entendimento melhor do livro um, e depois será apenas um acréscimo de conhecimento da história.
Fim da Guerra – Parte 1 e Fim da Guerra – Parte 2
Tudo acontecia no ano de 2523 e ninguém imaginaria que seriam atacados de uma maneira tão brusca e marcante, será que isso um dia teria fim e esses invasores seriam derrotados? Afinal, não sabia se podiam ser vencidos, nunca haviam encontrado nenhum corpo de um robô sem funcionar, todos estavam intactos e fortes.
"...o barulho é ensurdecedor, o chão treme a cada passo. Parece um trovão atrás do outro misturado com um pequeno terremoto... o rádio e TV nos avisaram que deveríamos nos esconder no quarto mais protegido da casa." Pág. 21
Era como se estivessem na ditadura, muita luta, tristeza e mortes. Quem era polícia, militar era obrigado a ir junto com os robôs, principalmente todos os homens, mesmo não sendo, tinham tal obrigação de comparecer, muitas das vezes sumiam e ninguém mais tinha notícia, nem sabia o que tivera acontecido.
Valker
Valker era um garoto de 12 anos, mas tinha idade suficiente para ter enfrentado tudo que um adulto já tivesse feito, o sofrimento, a angústia e o sangue fazem parte de sua rotinha, nada se ajeita, cada vez o monstro é mais forte e ganhador.
"A vida dela se resumia a: apanhar, limpar a sujeira do meu pai, rezar para não apanhar mais." Pág. 64
Todo dia era a mesma coisa, brigas, tapas e empurrões. Nem os vizinhos mais tinham soluções para tão avançado o caso, era vício e vontade, poder de querer mandar e comandar. Até que isso chegou a um desastre que não poderia ter sido evitado, era um ou outro.
Metrovínos: A Origem
Momentos normais em uma viagem de trem na maior estação de Xangai, uma quantidade exorbitante de população se encontrava naquele lugar, prontos para chegarem a seu destino, onde realmente iriam ir.
"O instinto de sobrevivência é o mais poderoso dos instintos humanos, e também, o mais egoísta." Pág. 75
Mas, algo inesperado aconteceu e um terremoto foi a surpresa para todos, caos era o que acontecera. Muitas mortes e tragédia, se tornara o fenômeno mais famoso mundialmente, e apenas um sobrevivente, seria o fim?
Metrovinos: Destino
A população se sentiu completamente perdida e querendo respostas a respeito desse terremoto, todos achavam que poderia ter um sobrevivente ou vários. Mas, ninguém dava a cara a bater e expor a opinião, tinham medo de vasculhar o lugar e então achar alguém para contar a verdadeira história.
"Atônito ela não consegue nem iniciar um entendimento lógico qualquer. O que ele acabara de presenciar era inexplicável." Pág. 107
O prefeito nem ao menos se importava e desde então jurava com os pés juntos que todos haviam morrido soterrados, na maneira crua e direta. Porém, os familiares queriam respostas e isso foi o problema, uma nova luta se tornou clara, levando todos, principalmente o prefeito a total loucura.
Metrovinos: Sobrevivendo
Era o momento e tinham que sobreviver de alguma maneira, estavam passando fome, a água se tornara totalmente poluída, era de um rio sujo onde a população sujava e estava filtrando e bebendo.
"O 'movimento' ocorreu por uma pequena brecha, Naquela escuridão, apenas iluminada pelos seus comunicadores, não deu para discernir forma. Mas, seguram-no." Pág. 117
Era uma tática, seriam o caçador ou a caça. Todos estavam desesperados, mas não esperavam que naquele lugar, teria uma movimentação e invasão tão grandiosa que poderia derrotar e devorar os humanos.
Metrovinos: Invasão
Voltar ao passado nem sempre fora fácil, mas foi o que realmente fizeram naquele lugar, queriam organizar e limpar tudo e quem sabe o lugar voltaria a ser frequentável.
"Mas, o metro não resistiu e quando a terra cedeu, grande parte deste ficou soterrado. Outras ficaram submersas inundadas pelos dois grandes rios que cortam a cidade e seus muitos braços."Pág. 129
Cerca de 80 anos se passaram, lentamente de alguma maneira para que acontecesse aquilo e se criasse o povo Metrovino, ninguém esperava que isso seria capaz e foi, contra a natureza e quem estava vivendo na superfície.
Jay e Bug
Jay era um garotinho normal e cresceu de acordo com todos, já Bug era seu cãozinho que sempre gostava de aventura e corria rapidamente quando sentia o cheiro de algo novo, e não podia ser diferente dessa vez. Bug sentiu que encontrara alguma coisa e precisava de alguma maneira mostrar ao Jay.
"Mas, em algum momento de percurso, que não soube explicar depois, viu algo pela primeira vez na vida: a luz do sol." Pág. 147
O menino por outro lado ficara curioso e não tinha opção a não ser seguir Bug, não iria deixa-lo ir sozinho e podendo até se perder, pois frequentara algo que era proibido, e não devia ser frequentando por ninguém. Foi então que uma luz apareceu para a surpresa...O que seria? Um novo mundo a encontrar? O Sol? Ou um problema? A isso que vocês irão descobrir nesse conto.
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