Apenas Um Garoto

Apenas Um Garoto Bill Konigsberg




Resenhas - Apenas um garoto


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Lorena Miyuki 28/08/2017

Reflexão como passatempo
4/5

Quero começar dizendo que fiquei indignada com esse título super genérico e aleatório DA VERSÃO BRASILEIRA - tá, sei que não deve ter sido aleatório, mesmo porque tem a ver com a trama, mas mesmo assim estragou um pouco o livro pra mim. Eu tenho a versão original, mas preferi esperar pra comprar a nacional e ver a tradução, incentivar, essas coisas que faço sempre, né.... Mas confesso que a escolha do título e da capa me desapontaram, apesar da tradução estar bacana.

O título original é Openly Straight, ou, em tradução livre, "Abertamente Hétero", muito simbólico, aliás. Como a sinopse conta, acompanhamos em primeira pessoa os pensamentos de Rafe desde seu primeiro dia de mudanças: ele resolveu ir para uma espécie de colégio interno do outro lado do país (EUA) para recomeçar. Não que sua vida seja ruim, muitíssimo pelo contrário: Rafe tem bons amigos, como Claire Olívia, não sofre qualquer tipo de preconceito, seus pais são maravilhosos, super abertos e envolvidos com causas sociais... Ele só está cansado de ter um rótulo sempre colado na testa, de ser conhecido como "o garoto gay" e meio que incorporar todos os estereótipos que vem com isso. Afinal, uma pessoa é só uma pessoa, né? Sua orientação sexual não tem que te definir. Certo?
[...]
Há muitos personagens nessa história e eu confesso que não me apeguei à maioria deles. [...]
Eu consegui entender muito bem as motivações e justificativas de Rafe para fazer esse "experimento social" (e eu enxerguei exatamente assim mesmo). Mas a maneira como o autor vai nos fazendo notar que às vezes simplesmente não podemos ignorar os rótulos, ou excluí-los, e que se mostrar é um ato de posicionamento (político, social, tudo) quase que necessário foi muito positiva para fazer os leitores refletirem. É quase como um debate acadêmico sobre o "sair do armário", só que escrito num livro adolescente e de modo que adolescentes consigam entender. Como num momento em que o protagonista está conversando sobre a ideia de que héteros não precisam se reafirmar o todo tempo, não precisar de "paradas hétero" e não precisam sair na rua contando que são hétero para seus melhores amigos. Um dos outros personagens solta a seguinte frase, que diz muito sobre esse debate:
"Se a gente não marchar nas paradas, as pessoas nunca vão nos ver"

E esse foi um ponto altíssimo na leitura pra mim. Poderia ser um livro qualquer, cheio de clichês (sim, muitos), mas a reflexão que traz consigo me fez gostar mais da trama. Além disso, Rafe descobre que às vezes quem está nos cobrando coisas o tempo todo é a gente mesmo, e que você pode ser quem você quiser sim, mas não vai se sentir bem quando for contra o que é de verdade.
[...]
É uma história positiva de modo geral, e só por isso vale a pena conhecê-la.
[...]
É uma leitura curta. Se você não é do tipo que para para refletir, vai acabar rapidinho porque ele só tem 256 páginas. Tem comédia, tem um pouco de aventura e drama na medida certa. Recomendo a reflexão e o passatempo.

[Resenha completa: http://www.marcadocomletras.com/2017/08/review-openly-straight-apenas-um-garoto.html]

site: http://www.marcadocomletras.com/2017/08/review-openly-straight-apenas-um-garoto.html
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Lu 22/08/2017

O livro vai nos contar a história de Rafe, um garoto que se assumiu gay aos treze anos de idade e NUNCA teve problemas com isso ou sofreu bullying na escola. Pelo contrário, Rafe é muito bem aceito entre todos, mas carrega consigo o rótulo de garoto gay.

Querendo que tudo isso mude e tentando encontrar a si mesmo, Rafe decide se matricular em um colégio interno apenas para garotos e, além disso, decidiu que não contaria a ninguém sobre ser gay. Seria um novo Rafe, sem rótulos, sem estereótipo, apenas o Rafe. Suas prioridades e segredos começam a mudar e ser colocados em risco quando Rafe passa a fazer amigos. Primeiro Toby e Albie, seus colegas e, depois, Ben, por quem acaba se apaixonando.

Faz muito, muito, muito, muito tempo que li esse livro e me lembro pouca coisa dele, mas alguns aspectos da história ainda estão frescos na minha memória. Fiz a leitura de "Apenas Um Garoto" em novembro de 2016 e talvez eu estivesse esperando muito dele por ser um livro com um protagonista gay. Essa expectativa acabou comigo.

"Sim, eu saí do armário. Primeiro para os meus pais, quando eu cursava o oitava ano, depois na Rangeview, no nono ano.(...) E ninguém surtou. Ninguém ficou arrasado, assustado ou se sentiu insultado. Não muito, pelo menos. Tudo correu superbem."

Rafe é um protagonista extremamente egocêntrico, o mundo DEVE e PRECISA girar em torno dele, de seus sentimentos e do que ele acha correto, mas é claro que não pode girar em torno de sua opção sexual, ah, isso não.

A escrita de Bill é muito gostosa e a leitura flui muito naturalmente, o li em dois dias. O autor consegue fazer a história avançar mesmo com personagens irritantes como Rafe. Falando em personagens, senti falta de um pouco mais de profundidade em cada um deles. Em certo ponto da história, parece que existem apenas Rafe e Ben e todo o resto é completamente dispensável, mas não é bem assim.

"Não é exatamente verdade dizer que sempre quis me sentar à mesa dos atletas em Boulder. Quero dizer, eu gostava de sentar com minha melhor amiga, Claire Olivia. Nós ríamos muito, e algumas vezes à custa dos atletas. Mas admito que sempre me perguntei como seria estar no topo da cadeia alimentar."

Em muitos momentos fiquei me perguntando como Claire Olivia estava se sentindo sem seu melhor amigo ou como ela lidava quando Rafe ligava pra ela e era extremamente estúpido, sem pensar nos sentimentos da amiga. Claro Olivia foi um dos meus personagens preferidos, mesmo não tendo tanto destaque durante a história.

O mais engraçado é o relacionamento de Rafe e Ben. Não é o relacionamento perfeito, claro, mas Rafe achou uma pessoa como ele para tentar namorar. Ben é tão egoísta quanto Rafe e a última conversa que eles têm no livro é tão deprimente que nos deixa frustrados, desgostosos e com raiva, inclusive.

"– Eu deveria ter ouvido o que minha intuição tentou me alertar no primeiro dia. Eu sabia o que você era. (...)
– Gay? – perguntei.
– Não – disse ele, exasperado. – Uma pessoa muito desonesta."

Enfim, "Apenas Um Garoto" conta com uma escrita cativante, protagonistas de dar raiva e uma história para lá de clichê, cheia de momentos de busca pelo conhecimento da própria personalidade.

(resenha postada originalmente em 31/07/2017)

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2017/07/apenas-um-garoto-bill-konigsberg.html
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Rodrigo 12/08/2017

Apenas Um Garoto
Pense numa forma honesta e diferente de abordar o tema sexualidade LGBT. É, está nesse romance. A escrita leve, que merece ser absorvida com toda a delicadeza cabível, mas que talvez, apenas quem já passou por isso conseguirá compreender realmente o que se passa com o protagonista. É abrangente, divertido, doloroso e vivo. É sobre aceitação e entender a si. Queremos ler a vida de Rafe por muito tempo...e ficamos tristes quando acaba. Esse é um romance quase de auto-ajuda.
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Gabs 30/07/2017

Maravilhoso, mas o final é decepcionante.
Lucas Barroso 11/08/2017minha estante
Amei o livro, achei o final justo de acordo com o que fo proposto. Compreendo o Ben, achei que depois de tudo que Rafe, ele precisava de um tempo para organizar as ideias e se descobrir. O melhor é que a continuação desse livro é narrado pelo Ben *-* muito ansioso para que a editora arqueiro lance logo.




Leo freire 28/07/2017

Apenas um garoto
Acabei o livro, vamos lá:
Rafe eh um jovem, filho de um casal naturalista,que assume ser gay e claro os pais aceitam normalmente e fazem até uma festa para comemorar o fato.
Cansado de ser o gay da escola,do time de futebol e da cidade ele dicide estudar em uma escola só de garotos onde faz amizade com o time de futebol americano, em.especial ele faz amizade com Ben e essa amizade começa a se transformar em algo mais. Mas o fazer já na nova escola Rafe se passa por hétero? Muitas coisas vão acontecer e Rafe descobre não ser o único a ocultar sua sexualidade no time.
Uma mentira pode fazer toda diferença para q ele seja realmente quem eh.
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Leticia | @bardaliteraria 16/07/2017

Apenas um Garoto é um livro complicado, uma relação de amor e raiva...
Eis aqui um livro com o qual tive uma relação complicada, pegue um personagem sem "magia", coloque ele num contexto legalzinho, encha de situações complicadas e teremos Apenas um Garoto! Isso pode ser ruim ou bom, um pouco disso pode depender de você...
Rafe é um adolescente que aos 13 anos de idade se assumiu gay, e durante muitos anos esse rótulo acabou se tornando algo tão recorrente em sua vida que ele decidiu que queria mudar e recomeçar, Rafe foi para um colégio interno de garotos no Colorado, e decidiu que dessa vez não iria dizer a ninguém que é gay. Rafe fez amigos: Toby e Albie seus colegas estranhos mas muito companheiros e Ben, seu amigo perfeito por quem ele acaba se apaixonando e colocando em jogo todo o plano de "não dizer que é gay".
Apenas um Garoto é o primeiro romance LGBT lançado pela Editora Arqueiro e grande aposta deles. Rafe é um personagem egoísta, pensa apenas em si antes de qualquer outro que ele diz gostar, age de modo impulsivo sem medir as consequências de suas escolhas; Ben é o cara perfeito – ou quase perfeito, que sempre age da maneira esperada e perfeita, como se tudo fosse lindo e mágico, como se fosse um ser humano sem falhas e sem erros...
O livro me deu uma certa irritação, a leitura fluí muito bem a edição da Arqueiro é linda e muito bem feita, porém a história deixou bastante a desejar porque além de não me conectar com Rafe senti que o autor não deixou os outros personagens fluírem como deveriam, pareciam que todos ao redor eram ajudantes da complicada e confusa história de Rafe, e tudo piorou um pouco quando ele e Ben ficaram mais próximos, alguns personagens “sumiam” e só apareciam quando Rafe supostamente precisava de algo – o que normalmente era desabafar. Ben se tornou o único núcleo real na vida de Rafe como se tudo se resumisse a ele e a essa relação de amizade que ambos estavam construindo, e o senhor perfeição é tão perfeito que parece uma máquina feita a mão e sinceramente ele só me pareceu pessoa mesmo no final do livro...
Realmente parece que apenas odiei o livro e ele só tem pontos negativos, mas NÃO ele tem seus pontos positivos, e o principal deles é Claire, sim caros leitores, um dos pontos positivos do livro é uma personagem – e ela sim é o que podemos dizer que dentro daquele contexto é a perfeição haha. Claire é companheira, amiga, sincera e cheia de personalidade (se é que podemos dizer assim, porque afinal de contas o que é ser cheia de personalidade não é mesmo?) e bem construída dentro da história, de um jeito que faltou aos outros (incluindo Ben). Os pais de Rafe também são uma graça a parte, sempre o aceitaram e o apoiaram quando se assumiu gay e não deixaram de apoiar quando o garoto decidiu “dar um tempo”.
Apenas um Garoto é um livro complicado, uma relação de amor e raiva, poucos sabem o peso desse rótulo em especifico mas alguns sabem o peso de outros rótulos, não julgarei Rafe por querer se ver livre daquilo que de certa forma ditou sua vida por algum tempo, mas confesso que escrever dessa forma pode trazer impressões ruins aos leitores, eu vi nesse livro um garoto que poderia estar se iludindo achando se livrar de um rotulo e na realidade estar voltando ao ponto de partida que muitos ainda nem conseguiram dar por falta de opções que Rafe tinha a seu dispor – como pais receptivos, amorosos e amigos compreensivos e companheiros. Mas como disse um querido colega que também leu essa obra, o livro trata de autoconhecimento, e ouso dizer que pode se tratar também da busca pela identidade, e é complicado agradar quando se escreve sobre pessoas, mas pra mim apesar dessas duas visões que temos ao ler a obra ainda assim faltou algo a mais nessa história.


site: http://bardaliteraria.blogspot.com.br/2016/09/apenas-um-garoto-de-bill-konigsberg.html
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spoiler visualizar
Lucas Barroso 11/08/2017minha estante
O livro tem uma continuação, achei até justo eles não ficarem juntos. Afinal, Rafe foi super sacana e Ben precisa de um tempo para organizar as ideias e se descobrir. Ansioso para o próximo livro e para eles finamente ficarem juntos.


Mary 12/05/2018minha estante
Qual a continuação dele?


Lucas Barroso 12/05/2018minha estante
O nome da continuação é 'Honestly Ben', infelizmente não tem previsão de lançamento no Brasil.




Renata 13/05/2017

Um livro de temática lgbt com uma proposta diferente de todos os outros do gênero
Esse livro fala de Rafe, um garoto assumidamente gay em sua escola/família na qual foi vista de um jeito bem receptivo e acolhedor pelos mesmos, porém Rafe passa a notar que ele é visto apenas como "o garoto gay", as pessoas apagaram todo o resto de suas características e tudo que ele faz tem uma relação direta com sua sexualidade, além disso Rafe notou uma barreira entre os seus colegas, "acordos" foram feitos entre ele e os meninos, eles aceitavam Rafe desde que não fizesse contato ou olhares diretos, por exemplo. Cansado desse rótulo e dessa barreira criada por sua sexualidade resolve se mudar para uma escola nova só para garotos onde omitirá sua sexualidade afim de que as pessoas possam ver sua outra parte e ser apenas um garoto.
Ao longo do livro Rafe vai escrevendo, em suas redações para seu professor de inglês, como foi sair do armário e o que fez mudar de escola

É um livro que trata de uma questão muito importante, porém não tão falada. Ao contrário de outros livros lgbt que buscam fazer os leitores aceitarem as diferenças esse livro busca conscientizar pessoas simpatizantes com a causa lgbt. Homofobia é algo bastante discutido nos tempos atuais se formos comparar com antigamente e quem for ler esse livro provavelmente ja tem essa noção de respeito às outras sexualidades, o que ele busca fazer é falar, da perspectiva de um adolescente gay, o quanto podemos estar fazendo mal a alguém sem nem mesmo perceber, se afunda nessa questão de uma maneira impecável além de tratar sobre outras minorias e o quanto ser diferente, mesmo em um lugar que as pessoas te "toleram", é solitário e deprimente.

O livro é impressionante do começo ao fim, porém, no final fiquei um pouco decepcionada sobre algo em específico, o autor cria algo profundo e complexo para no final terminá-lo de uma forma indefinida, provavelmente tenha sido algo proposital porém eu fiquei um pouco abalada hahaha. Só por isso não coloquei 5 estrelas, é algo bem pessoal meu, então pode ser que vocês não se importem. Queria deixar claro que vale muito a pena ler, é algo que precisa ser discutido e as pessoas precisam ter conhecimento para não soltar comentários ignorantes por ai, indico para qualquer pessoas, tem uma leitura super divertida e fácil, com um pouco de comédia mas que puxa para algo super sério, tudo com um equilíbrio perfeito e feito para qualquer um ler.
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Thunder Wave 22/04/2017

Resenha: Apenas um Garoto- Bill Konigsberg
A temática LGBT está aos poucos ganhando seu espaço nos livros, recentemente várias editoras começaram a abraçar a causa e lançar publicações relacionadas ao assunto. A Arqueiro acaba de lançar sua primeira obra LGBT, Apenas um Garoto, que conta a história de Rafe, um garoto gay que cansou de ser rotulado pela sua orientação sexual.

Diferente da maioria das obras que vi relacionadas ao assunto, Apenas um Garoto não relata a dificuldade de um menino gay em sair do armário, pelo contrário, Rafe se assumiu aos 13 anos, nunca sofreu bullying e teve todo o apoio dos pais, da escola e seus colegas. O problema é que ele se tornou um porta-voz tão grande que acabou sendo conhecido como “o garoto gay” e não apenas por Rafe, um garoto comum.

ENTÃO FOI ASSIM. SEM CRISES EXISTENCIAIS OU PENSAMENTOS SOBRE SE SERIA EXPULSO DE CASA. ERA MAIS ALGO DO TIPO: POSSO ATÉ GOSTAR DE SORVETE DE CHOCOLATE, MAS PREFIRO O DE MORANGO. ENTÃO PRECISO CONTAR AOS MEUS PAIS PARA QUE PAREM DE COMPRAR O DE CHOCOLATE. DESCI AS ESCADAS NÃO COM MEDO, MAS SURPRESO. PORQUE NÃO ACORDEI NAQUELE DIA E PENSEI: HOJE VOU CONTAR AOS MEUS PAIS QUE SOU GAY.

Cansado de ser visto desta maneira, Rafe decide entrar em uma escola só para meninos, localizada em outro estado, deixando em segredo sua orientação sexual para poder ser aceito como um rapaz, sem rótulos para o definir. Rafe não pretendia voltar para o armário, apenas queria viver entre os héteros sem nenhuma distinção. Seu plano funcionou bem no começo, ele entrou para o time de futebol, fez vários amigos e experimentou um pouco da vida que tanto quis, até que começa a se apaixonar por um colega, que não tem nenhum interesse em homens.

EU ESTAVA PENSANDO EM COMO AS COBRAS TROCAVAM DE PELE TODO ANO E COMO SERIA MARAVILHOSO SE AS PESSOAS FIZESSEM ISSO TAMBÉM. DE MUITAS MANEIRAS, ERA O QUE EU QUERIA QUE ACONTECESSE.

Bill Konigsberg conseguiu diferenciar nesse livro. Além de mostrar que os problemas de um homossexual vão além da questão de ser aceito pela sociedade, o autor ainda resolveu abordar a questão de diferenças em geral, falando também sobre negros, nerds e todos que correm o risco de sofrer por serem diferentes.

Rafe faz uma autoanálise através de uma tarefa de redação, onde podemos ver um pouco mais a fundo sobre seu passado e suas aflições. São nesses momento que percebemos que todos nós já passamos por algo parecido ao que ele descreve, pois seu problema não é a orientação sexual, e sim ser considerado diferente, coisa que a maioria de nós já fomos na época de escola. Por isso, é fácil se identificar com o que o autor narra nessa obra.

Veja mais no link.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-apenas-um-garoto-bill-konigsberg/
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Alyssa @culpadoslivros 23/03/2017

Apenas um garoto conta a história de Rafe, um menino que aos 13 anos saiu do armário, nunca sofreu bullying por sua orientação sexual, mas está cansado de ser rotulado como o menino gay - como se isso o definisse por inteiro, como se gostar de garotos fosse a sua única característica!

Então, o jovem decide mudar para uma escola só de meninos, do outro lado do país e manter sua orientação sexual em segredo, para que possa ser “apenas um garoto”. A princípio tudo parece dar certo, Rafe chega até a fazer parte do time de futebol, mas tudo se complica quando ele percebe que está se apaixonando por um de seus amigos héteros.

Com uma narrativa equilibrada, leve e divertida, Bill Konigsberg faz o contrário de tudo que se espera de um livro com a temática LGBT+! Um menino que não sofre preconceito por ser gay - mas que mesmo assim decide tentar uma vida nova, sem ter que revelar isso para ninguém, criando assim reflexões incríveis, como o preço de uma mentira, como o que define uma pessoa ou até mesmo o que realmente é liberdade.

Como se não bastassem às reflexões que tornam esse livro um verdadeiro achado, o personagem principal é muito bem construído e cativante, de modo que em toda a narrativa torcemos e sofremos por ele. Além disso, os personagens secundários acrescentam uma leveza essencial à história.

Apenas um garoto é um daqueles livros que é impossível de ler e não se envolver. E uma vez lido, muda para sempre nosso jeito de olhar para as pessoas!

site: http://www.instagram.com/culpadoslivros/
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Rizia Castro 21/03/2017

Apenas um garoto, de Bill Konigsberg
Olá Leitores!
Trago para vocês a resenha de um livro adorável!
Um desses livros que dá vontade de sair por aí pedindo para todo mundo ler.
Vamos conhecê-lo?

Apenas um garoto, de Bill Konigsberg nos conta a história de Rafe, um jovem que desde os 13 anos decidiu assumir que era gay e por isso sempre foi respeitado por seus colegas. Entretanto, ele ficou conhecido como o garoto gay, aquele que representa os mesmos em sua orientação sexual e tal fato o deixava chateado.

Por isso, ele decide tomar uma atitude radical e mudar de cidade, indo para uma escola apenas de garotos, a Natick. A ideia era manter em segredo sua orientação sexual e começar de novo.

Rafe logo se enturma, começa a jogar no time de futebol da escola, entra em qualquer ambiente sem que comentários sejam feitos, inclusive no vestiário masculino, conquista grandes amigos e se torna uma pessoa querida por todos. Pela primeira vez ele sente que as coisas parecem certas. Que as pessoas o enxergam além de um simples rótulo.

Tudo parecia perfeito até que o inesperado aconteceu: Rafe se apaixona por seu melhor amigo. Poderia não ser um problema se o garoto também fosse gay, mas ele é hétero.

Quando Rafe começa a pensar sobre suas escolhas e seu novo modo de viver, veremos que nem sempre é fácil ser quem é, mas nada nos parece tão certo.

Valioso.
Apenas um garoto é um livro que fará você enxergar além da superfície.

Gosto de ler livros com temáticas LGBT, pois acredito que precisamos de cada vez mais contato e informações para diminuir o preconceito. Principalmente os livros Young Adult, cujo público alvo são adolescentes, que muitas vezes estão passando por um processo de autoaceitação.

Rafe é um personagem único e que amadurece absurdamente ao longo da história. Apesar de ter se assumido gay cedo, ele passou por outros tipos de julgamentos e isso o marcou e conduziu a atitude drástica de tentar se "esconder". Se essa foi a atitude certa? Apenas com o desenrolar da história saberemos.

Além disso, é um personagem bastante "real". Digo isso porque pude identificar muitos amigos meus em atitudes e questionamentos de Rafe. E acho que esse é um dos pontos mais interessantes na obra, quando o autor tenta mostrar aos seus leitores que uma pessoa muito próxima pode sentir o que Rafe sente ao ser rotulado.

Adianto que Apenas um garoto é uma verdadeira montanha-russa de emoções. Muitas vezes dei risada, em outras fiquei com lágrimas nos olhos. Vi muita ironia, humor ácido, mas também muito amor e empatia. Além disso, temas como preconceito e aceitação são fortemente discutidos, de formas diferentes.

O desfecho não foi exatamente o que eu esperava, mas com certeza compreendi. Só posso desejar que esse livro desperte seu interesse e que você realmente possa conhecer Rafe, pois será uma verdadeira porta para conhecer um pouco mais de si mesmo, suas ações e escolhas.

Recomendo o livro para todos que gostam de YA, gostem de histórias cativantes, provocantes e principalmente para aqueles que buscam conhecer a si mesmo e como interagir com o mundo ao ser redor. Afinal, cada um sabe a dor e a delícia de ser quem se é.


site: http://www.livroterapias.com/2017/01/resenha-apenas-um-garoto-de-bill.html
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Gean 19/03/2017

Esperava mais
O livro é um eterno padrão. Protagonista querendo se desvencilhar de uma parte que lhe define e que não leva a lugar nenhum. Parece muito o que o mundo quer que os gays sejam. Final decepcionante.
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Carla Cássia - @contra.capa 19/03/2017

Sem Rotulo
Rafe vive tanto de baixo de um rótulo, que ele não sabe quem ele é além de ser gay. E é disso que esse livro se trata. Ao mudar de escola o personagem espera se autoconhecer ao mesmo tempo em que esconde uma parte de si, doideira não? Uma escolha arriscada que trouxe sofrimento para muitas pessoas, mas que fez o protagonista se vê, se conhecer. Uns acharam que valeu a pena, outros nem tanto.

Uma paixão inesperada é o que da uma guinada da história saindo um pouco do “Mundo de Rafe”. Como é narrado em primeira pessoa, vemos o mundo como ele vê, nisso não sabemos o que os outros personagens olham, ou pensam de sua atitude, porém a paixão pelo seu melhor amigo trás mais alguém para esse mundo, saindo apenas de seus problemas.

“Apenas um garoto” é um livro sobre reflexões, decisões e consequências. Não tente rotular esse livro, pois ele é justamente contra isso, então ao fazê-lo mostra que você não entendeu bem aonde ele quer chegar.

Eu achei a escrita do autor leve, divertida e realista. Você consegue entender o porque do personagem tomar determinadas decisões, você pode não concordar, mas você consegue seguir a linha do pensamento de Rafe. Por isso não consigo saber se quero bater ou abraça-lo.

Enquanto estava lendo pensei que o livro fosse único e meu coração ficou apertado no peito com o final (quero mais), porém ao dar uma olhada na internet vi que faz parte de uma série, e o segundo será lançado no final desse mês, mas isso é la na gringa. Peço que quem for ler “Apenas um garoto” não procure sobre o segundo livro até terminar o primeiro, pois a sinopse do segundo é contém spoilers desse primeiro livro.

site: http://www.blogcontracapa.com.br/2017/03/resenha-apenas-um-garoto.html
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