A Filha do Pântano

A Filha do Pântano Franny Billingsley




Resenhas - A FILHA DO PÂNTANO


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Loli Girrl 25/11/2023

O livro é perfeito!!! Eu ameiiiii, devorei, a cada capítulo que eu terminava queria ler e saber o que aconteceria depois.
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belle.ilr 19/01/2022

Começou meio parado, pelo menos pra mim mas eu amei logo em seguidas, nossa foi muito bom,o Eldric sendo tudo na minha carreira
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Suellen Xavier 31/12/2021

.
nossa senhora da minha vida, que cansativo que escrita ruim.
não sabia onde começava e onde terminava, esperava bem mais.
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Ana 13/01/2023

"A magia da palavra. Se você disser uma palavra, ela se torna verdade. Eu amo você. Eu acredito. Eu acredito que sou amável. Como pode algo tão frágil quanto uma palavra construir todo um mundo?"

Nossa, essa leitura foi tão difícil para mim que eu achei que não ia conseguir terminar. Lá pra página 200 eh q a história fica minimamente interessante e faz ter vontade de terminar o livro e por esse final eu não esperava, não leria novamente.
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Gabriela 13/07/2021

Resenha: A Força Feminina com o livro A Filha do Pântano
Direto da Novo Conceito para o mundo, o livro A Filha do Pântano foi um achado da última bienal presencial a qual fui.

Conquistada pela capa mística, estava apostando em escritores novos para a minha estante. Franny Billingsley, a autora dessa história, me surpreendeu com uma primeira página cativante.

Entretanto, a leitura foi adiada por motivos de: estava envolvida em outra obra cujo título não recordo. Feito uma verdadeira acumuladora de livros para ler, deixei Briony de molho um tempinho.

Tudo para ser impactada pelas linhas dessa trama.

“A Musa Sombria é a Mais Maligna dos Três”

Já devo ter dito em outras resenhas o quanto sou eclética para livros. Meu espírito sincroniza em energias diversas. Quando A Filha do Pântano apareceu para mim, estava em uma vibração meio suspense e terror, queria sair um pouco da fantasia.

Ainda bem que consegui atingir o objetivo, porque mistério e magia são duas categorias fortes nessa história.

Com uma pegada exotérica, mística e cheia de um ar vitoriano, Briony se apresenta para nós já em luto pela perda de alguém que amava muito, enquanto é assolada pela dúvida a respeito de seus dons.

Tem um detalhe a mais: precisa cuidar da irmã especial e ficar de olhos no pântano ao lado de sua casa.

“Não Sou do Tipo que se Sacrifica”

O livro é escrito por uma mulher, com protagonismo feminino. É a coisa mais incrível do planeta ler mulheres que falam sobre mulheres.

Então, conhecemos Briony. Uma garota melancólica, acima de qualquer coisa. Presa em suas dores, amarguras, anseios e dúvidas.

Alguém que precisou amadurecer cedo demais, cuidar de seu lar, da sua família e esquecer os ócios da vida de uma adolescente. Ela é uma alma adulta no corpo de uma jovem.

A primeira coisa que nos faz próximas de Briony é como ela recusa o “feminino”, ela não quer se identificar com os aspectos padrões impostos para as mulheres. Ela quer ser ela e sente tédio quando criam expectativas contrárias à sua essência.

Seus lamentos são reais, duas dores são reais. Ela reclama de situações banais as quais costumamos também reclamar. O cotidiano a perturba, o essencial não firma sua atenção.

Briony é daquela protagonista de carne e osso, a qual nos identificamos no estado mais íntimo, mas sem perder a magia existente na sua descendência.

“Na Caixa Havia uma Menina-Loba Feita de Arame e Pérolas”

O mais excêntrico nessa história é a forma como as personagens parecem viver dentro de um círculo cultural diferente do apresentado na cidade na qual o enredo se passa.

Briony, Eldric e Rose partilham de uma visão fantástica, inexistente aos demais viventes. Eles são cúmplices da magia da cidade, da energia etérea que governa o solo ancestral.

Além disso, há uma crítica forte as questões da predação humana para com a natureza. Existem consequências severas para quem ousa mexer na mata – não posso falar demais. Por que sempre temos que destruir tudo?

Doses sarcásticas e ácidas sobre o lado podre da sociedade tece fios firmes entre as linhas místicas desse livro. Difere de qualquer coisa que já li.

Apesar das ressalvas quanto ao romance, que é bem ruinzinho, a trama é muito boa.

Aposto que você não vai decifrar quem anda adoecendo os amigos e família de Briony e nem o que ela faz para salvá-los.

Beijos de Fogo.

site: https://www.gmrhaekyrion.com/
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Rauta 14/03/2023

Sem palavras
Que bosta.
de verdade kkkkkk
nada faz sentido nesse livro, têm desvaneios que são completamente inúteis, não há uma boa explicação para o universo fantástico criado aqui, os personagens são chatos, ai, juro
a única coisa boa foram os plots finais, q vc já suspeita de um, mas o outro é até q bem interessante
mas enfim, n percam seu tempo
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Amiga Leitora 22/05/2019

'A Filha do Pântano' é um livro de fantasia escrito por Franny Billingsley e publicado aqui no Brasil no ano de 2018 pela Editora Novo Conceito.

A jovem Briony Larkin possui um grande segredo que pode levar a sua morte precoce: é uma bruxa. Vivendo na cidade de Swampsea e cercada de todo o misticismo que permeia esse lugar, a população realiza de tempos em tempos julgamentos com o objetivo de identificar, julgar e punir toda e qualquer pessoa que esteja sob suspeita de bruxaria e é sob essa constante ameaça que a protagonista vive.

Briony é filha do pastor e possui uma irmã, Rose, que desde o início é revelado ter problemas de convívio e comunicação, por quem ela é inteiramente responsável. Outra presença constante no livro é a memória onipresente da madrasta, uma figura que permeia as decisões e reflexões da protagonista. Convencida da sua maldade e egoísmo por conta da sua bruxidade, Briony procurou se afastar de todo e qualquer convívio além do extremamente necessário, por vezes esse comportamento influencia na narrativa que é muitas vezes introspectiva e lenta. Esse fato me desagradou bastante, pois muitas vezes parece que estamos dando voltas sem sair do lugar enquanto a protagonista reflete sobre todo e qualquer acontecimento.

Sua vida muda quando Eldric chega à cidade, um jovem alegre e que parece disposto a bagunçar de vez sua rotina, e por quem Briony logo começa a sentir algo. Entretanto, seu segredo servirá como uma barreira para esse relacionamento, paralelo a isso existem os Antigos, como o Pantanoso, Musa Sombria, entre outros, esses seres místicos que habitam principalmente o pântano e por vezes são responsáveis por causar desastres na vida da protagonista, uma vez que sua ligação com o mundo sobrenatural é muito forte.

A mitologia criada pela autora é bastante interessante, contudo muito mal aproveitada. Ela traz elementos novos ou pouco conhecidos e remodela-os de acordo com a necessidade da história, no entanto todos esses seres sobrenaturais são pouco descritos, sejam suas habilidades ou origem, dessa forma suas aparições são convenientemente programadas para impulsionar os acontecimentos clichês da jornada da protagonista. Além disso, no final, com a mesma rapidez com que surgem também desaparecem, e muitas perguntas permanecem sem resposta.

Senti que os personagens secundários infelizmente foram mal aproveitados, surgindo de repente para dar um vislumbre dos habitantes de Swampsea, mas se resumindo a isso. Com destaque para Cecil Trumpington, que no final se revela muito mais importante, assim como Rose que surpreende com sua perspicácia. O pastor e pai das meninas por diversas vezes me irritou, sua omissão sendo a característica mais marcante, Briony sente uma grande raiva pelo pai que no decorrer do livro passou a ser sentida por mim também, no final ele contribui para a resolução do conflito, todavia devo alertar que em nada diminui as críticas ao seu caráter.

'A Filha do Pântano' é uma história que muitas vezes alterna entre passado e presente, isso é imprescindível, pois contribui e muito para entender o ódio de Briony por si mesma, ademais de nos mostrar o porquê dessa devoção com a madrasta e quem exatamente ela foi. Apesar de tudo o livro não é ruim, a maior crítica é para a trama mal aproveitada, tanto no quesito personagens como dos Antigos, acredito que a autora trabalhou pouco aquilo que daria ao livro um grande diferencial. A resolução do conflito foi rápida e pouco desenvolvida, porém surpreendente ao entregar poucas pistas durante a leitura, apesar da jornada da protagonista em si está recheada de clichês. Recomendo principalmente para os leitores que apreciem uma narrativa mais introspectiva e com poucos diálogos.

* RESENHADO POR BRENDA MAYRINK DO BLOG AMIGA DA LEITORA *

site: http://www.amigadaleitora.com/2019/04/resenha-filha-do-pantano-novoconceito.html
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Ana 13/05/2019

Quando comecei a ler A Filha do Pântano, até mesmo antes, esperava uma história de fantasia com um toque de mistério. A verdade é que a obra de Billingsley é um pouco de tudo, digamos que até filosófica. Apesar do começo um pouco confuso, a adaptação ao estilo de escrita da autora acontece rápida e naturalmente; logo nos apegamos à protagonista e aos fatos que acontecem ao seu redor. Fiquei surpreendentemente feliz com esse livro, porque eu não esperava gostar tando dele.

Briony é uma adolescente de 17 anos que carrega vários segredos e muita culpa. Logo nos primeiros capítulos, a personagem nos conta que é uma bruxa e que merece ser enforcada — é importante salientar que Briony vive no século XX —, o que a leva a nos contar, também, a sua história. Assim, durante todos os capítulos, a medida que fatos são expostos, conseguimos entender a cena inicial e porquê de concordar que deve morrer.

É um pouco complicado falar sobre o enredo de A Filha do Pântano, porque um mísero detalhe pode ser muito revelador — inclusive em relação à personalidade da protagonista e dos personagens secundários —, então vou focar na minha opinião. De início, achei a narrativa de Franny Billingsley um tanto engraçada, até um pouco difícil de entender no começo. É extremamente metafórica e poética, mas por incrível que pareça, funcionou muito bem. Acredito que a autora quis dar uma voz para a própria personagem, um tom bem melancólico, transbordando culpa, e deu muito certo.

Apesar de ter gostado muito do livro, achei alguns capítulos muito dispensáveis. Nesses breves momentos a leitura se tornava lenta, mas logo era surpreendida novamente. Gostei muito mesmo do rumo que a autora deu para história, incluindo o romance. Eu não sei exatamente dizer se o gênero é fantasia, romance, mistério... A atmosfera aqui é diferente de tudo que eu já li, os seres são diferentes de todos que encontrei até hoje — o próprio pântano é um protagonista muito peculiar.

Por fim, acreditem ou não, me surpreendi com o desfecho de A Filha do Pântano. Acho que é por isso que gostei tanto, eu simplesmente não consegui decifrar as pistas deixadas pela autora. Espero que vocês deem uma chance para esse livro, porque a magia aqui é muito mais que bruxas, Duendes e um pântano encantado: alguns personagens têm o poder de mostrar coisas inimagináveis para nós.
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Fabi | @ps.leitura 03/03/2019

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
“A filha do pântano”, escrito por Franny Billingsley, foi publicado em 2011 apenas em e-book. Em 2018, a editora Novo Conceito trouxe para formato físico, sendo um dos lançamentos do ano da mesma. Para quem gosta de fantasia, com certeza vai se encantar por Briony Larkin, uma bruxa.

O ENREDO
Briony Larkin esconde um segredo por muitos anos. Esses segredos comprometem a saúde mental de sua irmã gêmea, Rose, e os mesmos levaram a sua madrasta à morte.

Esses segredos e todos os mistérios que rodeiam a cidade de Swampsea impede que ela saia de lá. Mas não é só: Briony se sente culpada por todos os acontecimentos que a rodeiam.

O seu refugio é quando ela está no pântano, cercada da presença dos Antigos – que são os espíritos que assombram aquele lugar. Ninguém pode ver essa presença, apenas bruxas.

O problema de ser bruxa é que na sua aldeia isso é proibido; leva à morte! Por isso ela vive com medo e tentando ao máximo esconder o seu segredo, pois precisa cuidar de sua irmã e de si mesma.

Porém tudo muda e começa a dar errado quando Eldric chega na aldeia. Ele é tudo o que ela desejou ser e tudo que desejou sentir. A decisão mais importante de sua vida está em suas mãos. Depende apenas dela qual caminho irá seguir.


A PERSONAGEM
É perceptível durante a narrativa que Briony sente muito medo de revelar seus segredos. E não é para menos! Como viver com isso dentro de você e se sentindo culpada por tudo que já aconteceu e até mesmo pelo o que pode acontecer?

O envolvimento dela com Eldric é onde a estória começa realmente acontecer. Tudo que ela sempre quis viver e enfrentar, ela só consegue na presença dele. E isso vamos conhecer diversos momentos de sua vida e todas as aventuras seguintes.

Apesar de todo o sofrimento enfrentado pela personagem, a mesma não me conquistou. Esperava que fosse diferente. Mas preciso dizer: proteger sua família como ela protegeu, isso mostrou seu ato de coragem.


A NARRATIVA
A escrita de Franny Billingsley não me cativou tanto como eu esperava. Adoro fantasias, mas sempre tenho problemas com algumas que não conseguem prender o leitor logo de cara.

Apesar de apresentar uma narrativa em primeira pessoa, alguns acontecimentos me deixaram confusa e tive que retomar a leitura em algumas partes para entender o que estava, de fato, acontecendo.


FINALIZANDO...
Prender-se à magia ou liberta-se para o amor? Esse é o grande dilema que a Briony encontrará em sua jornada, pois se seus segredos forem revelados, todos que ela ama estarão em perigo. Mas até quando ela se privará do amor?

“A filha do pântano” mostra que, às vezes, precisamos esconder o segredo para proteger aqueles que amamos, a culpa que carregamos por algo na vida, os mistérios por trás do pântano e toda a fantasia por trás deste mesmo lugar.

site: https://www.psamoleitura.com/2019/02/resenha-filha-do-pantano.html
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Silvana 04/02/2019

Briony Larkin é uma jovem de dezessete anos que vive no pequeno vilarejo de Swampsea juntamente de sua irmã gêmea Rose e de seu Pai, que é o pastor local. Briony perdeu a mãe ao nascer e nunca teve o Pai presente na vida dela e da irmã, que fica inteiramente sobre a responsabilidade de Briony, já que a irmã tem alguns problemas e não pode ficar sem supervisão de algum adulto. Mas ela teve até recentemente a ajuda da Madrasta, que foi quem mostrou a verdade sobre o que ela é: Briony é uma bruxa e por isso ela é má. Briony até tenta se controlar, mas sempre que fica com raiva ou ciúmes, alguma coisa muito ruim acontece. A doença de sua irmã e a morte de sua Madrasta, além do incêndio na biblioteca, foram consequências desse descontrole.

E por causa disso a Madrasta proibiu Briony de entrar no pântano. Enquanto as outras garotas só pensam em formar uma família, Briony só queria passear pelo pântano, que é o lugar que ela se sente em casa e, de tanto ficar por lá, ela conhece cada pedaço do lugar como a palma da sua mão. O que Briony não tinha nem ideia até a Madrasta lhe contar, é que somente as bruxas enxergam Os Antigos e os espíritos que habitam o lugar. Como Briony sempre os viu e falou com eles, para ela aquilo era normal. E ninguém pode saber disso, já que em Swampsea, qualquer mínima suspeita faz com que as mulheres sejam "julgadas" e enforcadas por bruxaria. E se não pode mais entrar no pântano, Briony não quer mais ficar no vilarejo, mas não pode ir porque ela precisa cuidar de Rose.

Mas então um acontecimento vem para mudar a rotina de todos no vilarejo. Um homem, o Sr. Clayborne, vem para Swampsea com a missão de drenar as águas do pântano. E seis meses depois o filho dele, Eldric, que foi expulso da universidade vem para morar na casa paroquial. E logo após a sua chegada as coisas já começam a dar errado, já que o Pantanoso está furioso por causa da drenagem e logo se tem uma primeira vítima, o tutor de Eldric. E para tentar salvar a vida dele, Briony entra no pântano após três anos sem passar perto do lugar. Mas Briony não consegue, porque ela é má e não queria salvar a vida dele de verdade. E mais pessoas começam a morrer da tosse do pântano e até Rose parece estar com ela. É então que Briony precisa tomar uma decisão. Se a drenagem não parar as pessoas vão continuar morrendo, mas como dizer isso sem revelar seu segredo?

Eu terminei esse livro e precisei esperar para escrever a resenha porque fiquei sem saber o que tinha achado dele. Por um lado o livro é incrível, mas por outro é bem cansativo e confuso. Se tiver que citar algum livro que me deixou assim, foi A Menina Submersa. Mas como um todo acho que mereceu um muito bom, já que li a segunda metade do livro (200 páginas) em praticamente uma sentada porque não conseguia largar ele sem saber o que ia acontecer e o que realmente tinha acontecido no passado da protagonista. Como é Briony quem narra a história, ficamos presa a seus pensamentos e o que ela acha que é a verdade, mas e se suas lembranças não são totalmente verdadeiras?

Desde o principio o leitor começa a duvidar do que está acontecendo porque Briony diz e afirma uma coisa, mas suas atitudes mostram outra. Ela diz o tempo todo que não tem sentimentos e que é má, mas ela abre mão da própria vida para cuidar da irmã, mesmo que o que aconteceu tenha sido sua culpa, mas ela era uma criança quando tudo aconteceu, e se ela fosse realmente má, ela não ia se importar com nada. Então começamos a desconfiar de que alguma coisa está bem errada nessa história e juntos com Eldric, que também segue a mesma linha de pensamento, vamos juntando as peças e no final fui totalmente surpreendida com a verdade. Nem de longe eu desconfiei que era algo do tipo.

Falando em Eldric, surge um interesse amoroso entre ambos, mas o foco da história não é esse. A autora foca nos segredos, tanto de Briony, como de Rose, do Pai e de outros personagens da história. E isso não é ruim. Mas quando li bruxas e caça a elas na sinopse do livro, achei que a autora fosse falar mais sobre esse assunto, o que não aconteceu. E também fiquei querendo saber mais sobre Os Antigos e as criaturas que aparecem na história. A autora poderia ter desenvolvido um pouco mais essa vertente. Mas como disse, ela optou por outro caminho, o que não deixou a história ruim, mas que na minha opinião se ela tivesse escrito mais sobre isso, a história teria sido muito melhor.

Mas enfim, como já disse é uma história que envolve segredos e não posso falar muito mais para não soltar nenhum spoiler. Mas recomendo para quem gosta desse tipo de livro, onde uma linguagem poética se mistura com os devaneios da protagonista e onde o leitor só sabe se o que está lendo é realmente verdade no final do livro. Quanto a edição, mais uma vez a editora caprichou no livro. Além da capa muito bem feita e que tem muito a ver com a história, ainda temos uma diagramação de encher os olhos. Esse foi mais um dos livros que recebi recentemente da Novo Conceito e se você se interessou corra no site parceiro deles para adquirir seu exemplar com um preço super camarada.


site: http://blogprefacio.blogspot.com/2019/01/resenha-filha-do-pantano-franny.html
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Mikaela 29/01/2019

A magia como pano de fundo para uma história sobre amor próprio
Mais do que uma história sobre magia, A Filha do Pântano é um livro sobre amor próprio. Ao mesmo tempo em que esse detalhe desvia a história do clichê de "menina poderosa descobre que tem magia", pode causar estranheza para quem vai ler esperando uma mitologia vasta e muitas cenas mágicas.

Vamos entender um pouco da história
A narradora (pouco confiável, já que a memória dela não é muito clara) é Briony Larkin, uma jovem convencida de que é merecedora de uma execução. Aos poucos vamos conhecendo como é a vida dela e o que a levou ter uma opinião tão dura sobre si mesma. Ela tem uma irmã gêmea, Rose, que possui uma condição mental especial, o que a leva a necessitar de cuidados especiais.

As duas são filhas do pastor de Swampsea, uma cidade construída perto do pântano. A história se passa no início do século XX (já que vemos o surgimento dos primeiros carros) ao mesmo tempo em que lida com a aparição de bruxas que aterrorizam quem se aventurar pelo pântano.

Briony logo revela aos leitores que é uma bruxa e por isso deve ser executada. Mas à medida em que o charmoso Eldric volta de Londres para viver como pai na cidade, vemos que Briony é capaz de despertar a nossa simpatia e torcida para que ela consiga viver esse romance e lidar com as suas habilidades mágicas.

Então, o livro é bom?
Eu gostei, sim, de A Filha do Pântano. Já falei isso e torno a repetir, a narrativa foge do lugar-comum, o modo como a história é contada não é tão clássica como a maioria dos livros do gênero e o desenrolar dos fatos segue um rumo diferente do que eu imaginei.

Mais do que uma mocinha mal-humorada, Briony é alguém que massacra a si mesma constantemente. Aos poucos, vemos que a confiança de saber o que está dizendo é mais uma máscara da adolescente vulnerável que ela é. Eldric é um personagem mais carismático até do que eu esperava. Um mocinho que não é meloso e ainda assim nos faz torcer. Rose, cuja condição mental não a impede de contribuir ativamente para os acontecimentos, também é uma personagem interessante.

A minha nota só não é máxima porque realmente senti falta da magia ao longo do livro. Claro que existem cenas com as bruxas e com os outros seres do pântano, mas a mitologia criada era tão bacana que realmente merecia mais destaque. Até porque as vidas das irmãs está completamente entrelaçada à magia.

Mas vale a pena ler A Filha do Pântano?
Vale a pena se você não criar altas expectativas sobre uma história de garotas e magia. Existem ótimos livros do gênero, mas esse quer apenas contar a história de uma protagonista muito peculiar. A leitura é fluida, a diagramação está ótima e é muito fácil ler tudo de uma vez.

Quem já se cansou da mesmice das narrativas e protagonistas de livros assim vai ter uma lufada de ar fresco com as tiradas sombrias de Briony Larkin e das maldades reais dos seres mágicos que a rodeiam.


site: http://www.leituranossa.com.br/2019/01/resenha-filha-do-pantano-franny.html#.XFDFeFVKjIU
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