spoiler visualizarcici 11/09/2022
sophie eu sou tua fã número 1
1° leitura do mês; 3,5 estrelas.
Estou começando a achar que vou acabar dando 3.5 para todos esses livros. Isso porque as histórias são boas, os personagens são cativantes, a leitura fluída. Porém.
Incrível como sempre tem algo que estrague e me impeça de dar +4. Seja isso as problemáticas ? que sempre estão ali ?, seja também outro aspecto que não me agradou. Aqui, o outro problema em questão foi a falta de desenvolvimento da Sophia como Rainha do Mal e a aproximação dela com o Rafal, bem como a hipocrisia do povo do Bem.
Não estou dizendo que queria que ela acabasse com o Rafal e destruísse o mundo todo. O que quero mesmo dizer é que eu amaria se as coisas tivessem sido feitas de forma diferente e que de novo vi o Soman trazer uma questão válida e extremizar isso para tornar vilania ? só que dessa vez uma questão bem menos real que o segundo livro, sobre o feminismo caricato que o autor fez questão de construir, e também menos problemática. Qual o sentido do Bem e do Mal serem equilibrados se o Mal nunca vence? Que tipo de equilíbrio é esse, que favorece muito mais a um do que ao outro? Amor ser a motivação mais forte para a vitória é a desculpa mais mixuruca que eu já vi inventarem. As razões do Rafal são maravilhosas e muito justificáveis, mas lá foi o autor botar ele para executar tudo errado, só para no final o Bem sair como vencedor (de novo).
Além disso, mal vimos a Sophie como Rainha do Mal, nem o relacionamento dela com o Rafal. Eu sei que ela estava desesperada, mas jogar meia-dúzia de cenas e depois fazer ela ficar perdidamente apaixonada e dizer que ele era o único que a amava e tal não soou a mim, leitora, crível. Lá na história pode ter sido muito real, mas quem está de fora ficou mal-desenvolvido.
Fora isso, gostei um pouco mais dos outros personagens aqui. A Sophie segue como minha favorita (deve ser porque me identifico com ela de certa forma), mas a Agatha e o Tedros foram mais razoáveis de se ler. E o Hort não fede, nem cheira.