Tess dos D

Tess dos D'Urbervilles Thomas Hardy




Resenhas - Tess dos D'Urbervilles


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Luci_books 19/08/2023

Não viveram felizes para sempre...
Foi o meu primeiro contato com o escritor. Fui surpreendida positivamente com a história, já que a sinopse do livro é breve e não entrega muito do conteúdo, despertando a vontade do leitor se entregar a obra; cumprindo o seu papel com eficiência.

O livro tem o teor melancólico, onde podemos acompanhar Tess sofrer por conta de sua ingenuidade, bondade e esperança por dias melhores. Eu particularmente descobri após a leitura que Hardy tem esse estilo mais pessimista. Com isso, demorei mais tempo que imaginava lendo devido aos inúmeros baldes de água fria que tomei quando me peguei torcendo para que as coisas dessem certo para camponesa.

A maré de azar em que domina a maior parte da vida da protagonista é coerente com o cenário onde a trama se passa na Inglaterra do século XIX, onde a mulher era vista com pouca importância em comparação aos homens.

Em suma, indico fortemente que leiam esse grande clássico. A escrita de Thomas Hardy é sensível, fluída a até mesmo poética.
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Gisele638 29/04/2023

Tortura
Eu esperava encontrar um romance gostosinho estilo Orgulho e Preconceito, porque é isso que aquela doente da E L James dá a entender no 1º livro daquela trilogia horrorosa que ela escreveu

Em vez disso só encontrei tristeza

a mocinha sofre do começo ao fim naquela sociedade horrorosa

não é "uma leitura leve" como [novamente] a E L James, através da Anastasia insinua em um capítulo

esse livro tem que ser lido com muito cuidado, pois é capaz de engatilhar qualquer mulher, mesmo que ela não tenha passado pelo que a mocinha passou (o que é o meu caso)
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fabio.orlandini 05/02/2023

Fabuloso
Para quem gosta de histórias românticas, nas quais o sofrimento vai até o limite, não pode perder essa leitura. Thomas Hardy é dono de uma prosa perfeita, na qual parece que cada palavra está encaixada no texto com uma precisão impecável. Recomendo muito.
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Luma 24/01/2023

Um clássico!
Meu primeiro contato com o autor foi lendo Jude o obscuro quando veio na caixinha da TAG em 2019. Me apaixonei pela narrativa e comprei logo esse para ler também. Tentei ler e simplesmente não consegui avançar, achei a leitura difícil, pesada. Esse mês resolvi dar outra chance e foi como se tivesse começado outro livro, tive que me segurar para não largar todos os compromissos e ler tudo até terminar...
Uma excelente edição, que conta com várias notas de apoio que vão auxiliando a compreensão do contexto histórico e social que o autor se refere.

Sofri junto com a heroína até o fim nessa sua vida marcada por tragédias...
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le.se.caliope 19/12/2022

Completamente anestesiada depois de ler todas as violências que perseguem a personagem principal, vitima de coisas que nunca dependiam dela, uma mulher que nunca teve uma escolha.
Hardy consegue marcar no leitor, todo o sofrimento de Tess, sentimos junto com ela cada choro, cada injustiça.
É um livro muito triste, cheio de personagens horríveis e uma protagonista que é injustiçada do começo ao fim.
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29/11/2022

Tess é uma camponesa cujo pai descobre que seu sobrenome, Durbeyfield, é uma variação do que fora um dia D’Urbervilles, uma família nobre do passado. O pai, que já não gostava muito de trabalhar, se vale dessa condição para trabalhar menos ainda.
A família então descobre que há uma Senhora D’Urberville que vive não muito longe dali e acreditam que possam ser seus parentes, mandam Tess para trabalhar lá na esperança de que ela caia nas graças da velha senhora e seja reconhecida como parente, mas na verdade trata-se apenas de uma nova família que se apropriou do nome. O filho da senhora que recebe Tess, nem se dá ao trabalho de dizer à mãe quem é Tess mas a contrata para trabalhar na casa pois fica encantado pela beleza dela. Alec é seu nome, é pode ser considerado o tipo de rapaz que seria um playboy nos nossos dias e acaba sendo a ruína de Tess.
Ela volta para a casa dos pais e a partir daí seu sofrimento na vida toda só aumenta, conhece Angel Clare com quem se casa, mas isso não alivia em nada sua vida de sofrimentos. Passa por vários tipos de empregos que até para uma camponesa do século XIX são muito pesados.
Não me lembro de ter lido um livro que um personagem sofre tanto injustamente quanto Tess. Nunca tive uma ressaca literária na vida, mas esse quase me deixou.
Este é o livro mais famoso de Thomas Hardy, considerado um autor realista.
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Ariane.Rodrigues 11/11/2022

Que tristeza a vida da Tess
A Tess é uma protagonista muito cativante, abnegada e forte. Tudo o que ela passa nesse livro pode ser visto como injusta. O final foi bem triste e abrupto, mas no geral é um história incrível, visto retratar a realidade da época.
Miguel 11/11/2022minha estante
oie, td bem? desculpa atrapalhar. meu nome é Miguel, tenho 14 anos e recentemente publiquei um conto chamado ?Prezado Howard?. caso você tenha interesse em ler, está disponível gratuitamente na amazon até dia 15/11. é bem rápido e curto, tem só 25 páginas! muito obrigado e novamente me desculpe pelo incômodo ???




Wania Cris 05/10/2022

Se não fosse Hardy era easy... grande verdade.
Desde que li 50 tons de cinza tinha curiosidade em conhecer a tão falada estória de Tess D'Urbervilles. Agora digo que foi a única coisa boa que 50 tons me deu...

Tess é cativante desde as primeiras páginas da estória, mas, é uma das poucas personagens que me despertaram sentimentos bons. John, o pai, é um preguiçoso com mania de grandeza por ser descendente de uma aristocrática família (grandes coisa, continuou pobre) e seus sonhos de grandeza e dominação acabaram por decretar todo o destino da pobre Tess. Joan, a mãe, mesmo enxergando o devaneio do marido, o apoia em sua teorias, deixando a filha em difícil situação. Tess, por sua vez, só queria ser útil a seus familiares, mesmo a custa de sua felicidade e mesmo de sua vida.

Alec D'Urbervilles é um aproveitador da pior espécie, cujo único interesse é a obtenção dos seus objetos de desejo, não passando todos disso, simples objetos. Angel Clare não é lá muito melhor. Diz ter valores morais mas são esses que dão o tom de tragédia ao livro. Tudo dependia do bom senso de Angel, que ele socou no... enfim.

Uma leitura fabulosa que, por mais triste e trágica que se mostre, não te deixa abandoná-la. O martírio de Tess, seus sonhos, seus desejos, seu pessimismo (que considero muito mais como realismo), instigam a continuar lendo e o final... Deus do céu, como eu quis entrar no livro e pegar Tess pra mim e, aproveitando que já tava por lá, dar uns tapas em Angel...

Luana Musmanno apresenta um excelente trabalho de tradução, mesmo com uma língua original tão complexa. Boas escolhas de palavras e expressões e um rol considerável de notas informativas deixaram a leitura bem mais agradável e instrutiva.

Recomendo a leitura de Tess a quem gosta de clássicos e pra quem sabe que nem toda felicidade foi feita pra durar.
Érica 09/10/2022minha estante
Nunca li 50 tons. O que fala sobre Tess???


Gisele638 29/04/2023minha estante
Eu tbm conheci essa história por causa de Cinquenta Tons
mas esperava ver um romance e não uma tragédia

a doente da E L James romantizou essa história como se fosse um Orgulho e Preconceito


Wania Cris 29/04/2023minha estante
Concordo, Gisele. Pela E. L. a gente espera outra coisa...




LAcia12 30/08/2022

Perfeito!
Esse clássico da literatura inglesa merece ser lido. Um romance com uma bela dose de tragédia. Tem a tradução impecável com notas bem explicativas que evidenciam o contexto que o leitor deve apropriar para a leitura.
Tess tem sua vida iniciada com grandes conturbações que o tempo não vem a diminuir. Vinda de uma família pobre e dotada de grande inocência, suas desventuras a levam a grandes desentendimentos e a um desafortunado futuro que nos causa grandes angústias e ansiedade, mas vale cada palavra. Porque a narrativa adotada pelo autor apesar de sarcástica é muito envolvente.
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Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Elis Finco @efinco
Olá, venho compartilhar aqui minha leitura de Tess, do autor Thomas Hardy. Foi meu primeiro contato com alguma obra escrita por ele, mas já adianto que lerei outros livros em breve, porque foi uma experiência incrível. Como a sinopse é bem básica, vou contar um pouco da história, sem entrar em spoilers. Acredite em mim, a trama é tão intensa e cheia de reviravoltas, que os primeiros capítulos que vou comentar nem de longe irão estragar a experiência de leitura de ninguém.

A história começa contando sobre um camponês, John Durbeyfield, que, por mero acaso do destino, descobre que descende, possivelmente, de uma grande e aristocrata família, dada por extinta, os D’Urbervilles. O sr. Durbeyfield, embevecido por essa descoberta, começa a agir como imagina que alguém que descende de tão renomada família deveria. Porém, sua fala rude e com graves erros de pronúncia, denunciam a ausência do berço nobre e também de fortuna, sem nenhum senso de responsabilidade, que um homem que prefere beber a trabalhar ou se dedicar à família.

Assim, o autor nos apresenta a região rural onde os Durbeyfield moram, seus costumes e também a família da qual Tess faz parte, cujo pai correu para o “pub” para contar a novidade aos amigos e ali ouve dizer haver uma senhora d’Ubervilles muita rica, vivendo em uma mansão, não muito longe de Marlott, que é onde vive Tess e os seus. Com a falsa ilusão de que isso seria o suficiente para que a troca de gentilezas fosse algo correto entre "parentes", John e a esposa, Mrs. Joan Durbeyfield, enviam Teresa a essa senhora com a missão de pedir-lhe ajuda financeira. É aí que os verdadeiros problemas da jovem e inocente Tess começam e toda a tragédia que se abateria sobre ela.

Alec d’Urberville, filho da velha senhora, o qual a família Durbeyfield supõe ser seu primo, na verdade, não o é, o pai de Alec juntou uma grande fortuna, mas faltava-lhe um nome nobre, ele pesquisou a história de algumas famílias e decidiu tomar este nome de “empréstimo” para dar uma “envernizada” no passado. E vivendo com essa família de “parentes”, Tess é assediada por Alec, até que ele consegue violenta-la e com isso ela perde o único valor que uma mulher tinha na época, a honra, fazendo com que ela vá até o fim pagando por um crime que não cometeu, muito ao contrário, foi vítima. A partir desse ponto é impossível abandonar a leitura, porque a necessidade de descobrir o que acontece a ela é mais forte que qualquer outra coisa.

Afinal, visto o ocorrido, ela foge de volta à família, reassumindo seu lugar na casa e no ganho do sustento, tendo voltado ainda mais pobre do que foi, por ter perdido algo que não poderia reaver por valor algum. Tempos depois, em um instante Tess conhece Angel, o mocinho desse romance. E vai ser o personagem que vai trazer a discussão toda a hipocrisia da moral cristã, sendo ele um livre-pensador, um homem que abandona as certezas e o caminho traçado pelo pai, um clérigo radical, para seguir fiel a si mesmo, respeitando o seu próprio modo de ver o mundo.

Em seu reencontro com Angel, Tess, ciente de sua condição e do que já havia vivido até esse reencontro, decide se manter longe do romance e do casamento, aceitando sua penitência e mantendo-se discreta em sua conduta. E, mesmo assim, atrai aí Angel, que a tem por preferida em detrimento a todas as outras moças. E nem mesmo Angel, com o seu refinamento e sua bondade, consegue entender e aceitar o drama de Tess, deixando-a à mercê das injustiças de sua época e da dominação masculina.

Sendo impossível, a essa altura da trama, quem estar lendo não torcer por uma felicidade genuína para Tess, enquanto acompanha a difícil luta para a mulher tentar sobreviver em um mundo dominado por forças que se opõem e convergem em ditar os caminhos da vida de uma pessoa, desde seu nascimento até sua morte e, de certo modo, até depois dessa. A constante luta de Tess para evitar um destino que parece ter sido traçado ao conhecer Alec, a dificuldade na busca por trabalhos sazonais e como o pagamento é inferior ao masculino em um trabalho igual ou ainda mais pesado, que se vê diante uma nova provação com o retorno de Alec a sua vida, da maneira mais improvável.

Eu, particularmente, fiquei pensando que o ponto alto desse romance é a inevitabilidade do destino, e como as vãs tentativas de mudar o que foi escrito são, além de inúteis, catastróficas para quem atenta contra o que deveria ser. Tess durante todo o tempo luta para manter o mínimo de dignidade e tem suas tentativas frustradas por algo maior que ela.

Preciso dizer que o texto de Hard é lindamente escrito, de certa forma poético, e que a edição da Pedrazul Editora faz todo um diferencial positivo para a leitura dessa obra. Com notas de rodapé, contendo informações fundamentais a leitura, explicações usadas a época que foram escritos e referências históricas. Digo serem fundamentais, porque essas notas trazem a luz, além de fatos históricos comentados, marcações de textos e referências bíblicas e mitológicas que o autor usa para evidenciar momentos marcantes da história, cores associadas a objetos e personagens.

Espero que você leia essa obra em breve e venha conversar comigo, desculpando desde já minha limitação em descrever esse clássico, mas que todo texto que fiz foi com o desejo sincero de partilhar uma leitura que, sem dúvida, me acrescentou e muito com leitora. Até o próximo livro!! Boa leitura e divirta-se!

site: http://www.clubedofarol.com/2021/09/resenha-tess-dos-durbervilles.html
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thecia 29/06/2022

Primeira experiência com o Hardy
Enrolei um pouco pra fazer essa resenha porque tirei um tempo pra refletir sobre essa história (sim, é uma história profunda, verdadeira e dolorida a esse ponto. Tess dos D'Urbervilles não é nem de longe um dos meus clássicos favoritos, mas com certeza, é o clássico que mais me tirou da zona de conforto e me fez pensar sobre assuntos tão sérios e relevantes. De início estava esperando um clássico romance como a maioria, e acho que foi isso que me fez ler o livro até o final, nosso sentimento romântico idealista que espera ansiosamente o final feliz, como forma de consertar tudo e valer a pena a trajetória dolorida da vida. Definitivamente, essa história não seguiu esse caminho. Aqui são tratados assuntos como o trabalho árduo e uma sociedade patriarcal e cristã mais fortes que a força do amor. Sinto que esse livro desmente a ideia de que a simplicidade de uma pessoa é o suficiente para trazer a felicidade. Hardy desconstrói a imagem da mulher pura e perfeita que, PASMEM, não existe! Passei muita raiva, muitos momentos de tristeza, mas também, nunca me conectei tanto com uma personagem como me conectei com a Tess, senti o sofrimento dela, quis interferir em muitos momentos e desejei MUITO um final feliz pra ela! Tess me ensinou muito, principalmente, a não colocar todas minhas expectativas em alguém que não seja eu mesma! É uma pena Tess ter nascido em uma época tão patriarcal e sofrida para as mulheres e desejo que a gente possa mudar isso a cada dia!
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JAssica31 16/06/2022

Hardy e seu poder avassalador de nos envolver e nos fazer sofrer. Como pode ser triste a existência humana!
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Lene 15/05/2022

Intenso
Uma das minhas metas esse ano de 2022 é ler mais dos clássicos ingleses. Colando-a em pratica escolhi Tess dos Durbervilles de Thomas Hardy como primeiro da lista. Lembro que o livro sempre estava na minha lista de 'quero ler', porém já tendo estudado um pouco sobre a literatura Hardyana (marcada pelo pessimismo) e tendo consciência que não estava preparada para conhecer Tess e seu infortúnio de vida, posterguei o máximo que pude a leitura. Hoje após virar a última página do livro penso como Anastasia Steele: "Droga, aquela mulher estava no lugar errado, na hora errada e no século errado".
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San 13/04/2022

Essa felicidade não poderia durar.
O que teria sido de Tess se ela não reinvidicasse seu parentesco como descendente de uma família nobre os D'Ubervilles, imensamente desejado e encorajada por seus pais? Talvez felicidade não faça parte da vida pobre e miserável de uma simples camponesa. Ou, se tivesse sido escolhida em uma dança por um "anjo", talvez a história teria outros rumos.

Com toda sua devoção e responsabilidade pelo bem estar de sua família, ao tentar reinvidicar seu parentesco, Tess se depara com um sujeito repugnante, desagradável, e a verdade: há muito tempo com seus antecipados extintos, os D'Urbeyfields não possuem conexão com os novos D'Ubervilles uma família pelo qual adotaram o nome apenas para adicionar um ar aristocrático. Diante desse ser desprezível, ela é objetificada e implacavelmente perseguida por ele.

A história de Tess, traz todo o aspecto social da época (século XIX), que permeiam ainda hoje, e é assutador: desigualdade, julgamentos de uma sociedade conservadora, injustiça com as vítimas, e perdão para os tiranos. Clássicos, sempre nos lembrando que devemos evoluir constantemente. Hardy não mede esforços para nos fazer sofrer junto com Tess, tanto que nos prepara a cada capítulo que estar por vir. Uma história carregada de sofrimento. Quando imaginamos que a felicidade chegou para Tess, ela já foi embora novamente em um piscar de olhos.

Amei ter lido, e mal posso esperar para reler em um futuro próximo.

?"Oh, mamãe, minha mamãe!", gritou a menina, em agonia, girando-se agitadamente em direção à progenitora, como se seu pobre coração fosse partir.
"Como eu poderia saber? Era uma criança ao partir desta casa quatro meses atrás. Porque não me avisou que os homens eram perigosos? Por que não me alertou? Damas sabem do que se proteger porque leem romances que falam sobre tais truques. Mas eu não tive a chance de aprender, e a senhora não veio ao meu auxílio!"

? "É assim que tem que ser... Essa felicidade não poderia durar"
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