O Vale do Medo

O Vale do Medo Sir Arthur Conan Doyle
Sir Arthur Conan Doyle




Resenhas - Vale do Medo


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ane 13/07/2021

simplesmente perfeito amei essa junção do sherlock e maçonaria inclusive demorou p ter alguma menção do tipo nos livros dele o final é mt bom também
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Marília Marques 09/12/2020

Sou suspeita
Eu amo as histórias de Sherlock e essa não saiu do meu padrão. É super envolvente, tem uma história muito legal e relevante.
Super recomendo!
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Lelê 16/01/2023

O Vale do Medo
Esse livro é muuito bom! Amei a escrita de Arthur Conan Doyle, o vocabulário é excelente pois traz uma mistura de complexibilidade e compreensão. Quero ler muitos mais livros de mistério do Sherlock Holmes, o Sherlock é muito esperto, impressionante. O final foi muito surpreende pois eu não esperava o destino e a real identidade do personagem principal.
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Michele Soares 20/01/2021

O Solar nas sombras: Arthur Conan Doyle a reinvenção de si mesmo
"Permite-me fazer uma pergunta?" ? interveio Holmes ? Que palavras eram essas que ele deixava cair pelo caminho?"
" ? O Vale do Medo ? a dama respondeu ? Quando eu lhe fazia certas perguntas, John usava essa expressão. 'Eu estive no Vale do Medo e ainda não saí de lá', costumava dizer. Certa vez, vendo que ele andava muito sério e calado, perguntei: 'Ainda não saímos do Vale do Medo?'. E ele respondeu 'Às vezes, acho que nunca vamos sair'".

Ao longo deste último mês seguindo na trilha da obra sherlockiana, muitas foram as vezes em que se usou as expressões "único", ou então "nunca vi nada assim antes" ou "excepcional e diferente de tudo o que já apareceu na minha carreira", palavras costumeiras na boca de Sherlock Holmes, que, imagino eu, seria o mais apropriado para avaliar as peculiaridades da própria carreira. Contudo, neste último entre os romances canônicos de Conan Doyle, adianto que "O Vale do Medo" é, para o bem ou para o mal, uma jóia entre os casos de Sherlock. Explico o porquê, mesmo que não me perguntem, e para isso gostaria de fazer alguns comentários de pontos que me chamaram a atenção, os quais, por sua vez, já se configuram como "porquês".

Comecemos pela estrutura narrativa, um dos meus pontos de observação prediletos dentro de qualquer história. Ao iniciar minha resenha comentei sobre a forma como esta narrativa é singular. O curioso, entretanto, é que esta singularidade não parte de nenhum tipo de inventividade súbita, mas, ao contrário, de elementos que já conhecemos muito bem de outras histórias protagonizadas pelo detetive e por seu amigo.

Conforme avançamos ao longo da leitura, somos remetidos a outros casos de Sherlock que apresentam situações semelhantes, para não dizer iguais. Certamente, a sombra da "A Aventura do Construtor de Norwood" perpassa toda a primeira metade do livro e quando chegamos ao capítulo "Solução" vemos que se trata exatamente do que esperávamos, caso tivéssemos em mente este conto. Como eu mesma não tinha, houve uma surpresa, é claro, como na resolução dos maiores casos de Sherlock. Porém, logo em seguida essa surpresa adquiriu um sabor estranho, adensado quando entramos na segunda metade do livro. O esquema narrativo é exatamente o mesmo que encontramos no primeiro romance de Sherlock, "Um estudo em vermelho". Conta-se o caso / Soluciona-se / Retrocedemos anos antes para entender os motivos do crime / Retornamos à Baker Street 221b. Uma série de elementos também se espelham como a sombra de uma possível vingança, tal como uma história que começa, como sempre, em solo estaduniense, até desembocar na terra da Rainha.

Ainda que curiosa, foi inevitável não me sentir insultada em algum nível. A minha edição de "O Vale do Medo" apresenta uma introdução excelente escrita por José Francisco Botelho e nela nos é dito o quanto Sir Arthur Conan Doyle, com o passar dos anos, já havia se cansado de Sherlock. A criatura dominara e ultrapassara o mestre, mas este Frankenstein ainda punha dinheiro sobre a mesa de seu Victor, que se subjugava, então resignado, às exigências dos primeiros fandoms e ao luxo todo que uma vida escrevinhando sobre um detetive arguto e seu amigo podiam lhe oferecer.

A partir deste fato, minha primeira impressão avaliando os ecos e as repetições de histórias anteriores dentro da "nova" foi precisamente a seguinte: "Conan Doyle está cansado. Ele cansou de inventar, está escrevendo de puro mau gosto, reciclando histórias, que, no passado, foram seus grandes sucessos". Enquanto rascunhava notas para minha resenha final, pensei em chamar este artigo de "O Solar nas sombras: Conan Doyle e o plágio de si mesmo". Não que isso seja uma coisa negativa, é claro. Há diversos escritores que cultivaram o autoplágio, à maneira de, por exemplo, Clarice Lispector. Eu tinha tudo pronto, seria uma resenha cirúrugica, ainda que condenada a ser lida pelos olhos de ninguém ? um ou dois com muito tempo livre, talvez.

Entretanto, como podem notar, entretanto, a minha resenha se intitula: "O Solar nas Sombras: Conan Doyle e a reinvenção de si mesmo". O que aconteceu? A alguns parágrafos atrás comentei que a história não é inventiva, mas isso não anula a sua capacidade de se reinventar, de parecer fresca e agradável aos olhos que já leram boa parte dos romances e contos sherlockianos. Sim, caro leitor, esta obra tem a proeza admirável de retirar doce perfurme de uma rosa murcha. Doyle não reinventa a roda, como não seria sábio esperar de escritor algum, mas, usa dos pregos e do material que já dispõe para arquitetar a sua jóia narrativa.

A primeira parte, como disse, ecoa o conto d'O Construtor, mas de forma ampliada em magnitude, relevância e verve dramática do mistério. Todas as setas, todas as pistas, apontam para caminhos contrários e excludentes. Não se confia em ninguém, se duvida de tudo e de todos, de uns mais que outros, como sempre. O próprio Sherlock, como esperado, incorre em erro. Por que não nós, então? A organização da primeira parte é realmente bem arquitetada e a sua resolução, apesar de, exatamente aí, ser extraída do conto que a precedeu, projeta alguma expectativa e alguma angústia, na qual mergulhamos, de cabeça, ao longo da segunda parte. A trama dos Rufiões do Vale de Vermissa, com toques de seita e de organização secreta (Olá, "Um estudo em Vermelho"), é inspirada na organização dos Molly Maguires, que, no entanto, me lembrou muito uma excelente série chamada "Peaky Blinders". Diversas cenas desta parte me remeteram à série (que fica como recomendação). O local sujo, mórbido e sob o jugo do Medo que paira sobre todos aqueles que não fazem parte da Ordem dos Homens Livres. Reuniões, códigos, trabalhos, irmandade, segredos, extorsão e richas com a polícia permeiam cada capítulo. Há uma mocinha alemã (Ettie, facilmente substituível mentamente pela figura da irlandesa Grace), uma sucessão de crimes, uma ascensão perigosa. Mesmo conhecendo as consequências, é difícil saber para onde estamos caminhando, para onde este relato impessoal (realmente aos modos d'Um Estudo) nos carrega. Quem assistiu "Peaky Blinders", sabe onde tudo isso termina na quinta temporada: Traição. Mas Eclesiastes estava mesmo com a razão e não há nada de novo sob o sol?

O desfecho é chocante, absurdamente chocante. A sensação de leitura foi a de levar um choque elétrico de alta voltagem. "Não! Ele não fez isso!". As conexões com o presente da solução do mistério, com o passado e com o futuro da Baker Street são extremamente elegantes. Mesmo no "Epílogo", ali está o mistério desnudo ainda a se desenrolar diante de nós, como uma torneira pingando e pingando sangue escarlate vivo. Com o coração esmurrando o peito, com as narinas desesperadas procurando por uma solução, por uma ajuda, não pare, leitor, não pare de correr até chegar até a última linha do último parágrafo. Antes do que uma admoestação, esse é apenas um conselho amigo.


À este ponto da resenha, que já se alongou o suficiente, cabe fazer uma última menção a figura do professor (James?) Moriarty e como ele também se liga, de forma elegante, a eventos tão díspares. É como eu disse, não há como parar até a última linha ser lida. Não há como cantar certezas ou vitórias. O último parágrafo quase convida, explicitamente, à uma releitura do conto "O problema final", tamanha a densidade da sombra que enegrece um céu que se prometia azul límpido. Peça-me o que quiser, Sherlock, peça o que quiser às paredes que quiser, aos amigos que fizer e a quem te ouvir. Mas não peça por nem um segundo a mais, não peça tempo, pois o seu preço é caro e o intratável da sua natureza é justamente isto no qual, seja como um trem descarrilado, seja como uma criança dando seus primeiros passos, ele sempre vem e sempre chega exatamente onde queria chegar.
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Maria20590 29/09/2021

Ameiii??
Um dos melhores casos do Sherlock sem dúvida, amei como o mistério fora retratado e a descrição do passado fluiu perfeitamente. Leitura cheia de acontecimentos violentos e bem descritos simplesmente maravilhoso.
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SSMaia 30/04/2021

Uma das grandes histórias do renomeado detetive Sherlock e Dr. Watson, embora a história seja extremamente interessante, alguns dos melhores momenros são narrados por outros personagens, e que trazem plots interessantes.
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Alberto 10/11/2021

Duas histórias: uma ótima, uma boa
O livro tem duas partes e apenas a primeira é ótima, com Sherlock Holmes colocando seu talento em ação. A segunda mostra o que houve no passado dos personagens da trama investigada por Holmes e, apesar de boa, acabou sendo muito arrastada.
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Jéssica Zen 21/07/2022

Ótimo
Livro muito bem escrito, deixa o mistério no ar e aquela vontade imensa de saber o que irá acontecer no final do livro.

Confesso que em alguns pontos o livro me deu um pouco de preguiça, mas próximo do final a leitura flui muito bem.
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Kami 19/10/2023

Gostei bastante desse, deu um ar mais sombrio para os contos e lembro que me deu um pouco de medo. Eu nunca iria imaginar o desfecho que teve, o que só mostra a genialidade do Sherlock.
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giu 18/05/2021

Apesar de não gostar tanto das escrita de Doyle para romances (não dá pra negar que o forte dele mesmo são os contos né) o vale do medo me surpreendeu bastante e acredito que se tornou meu romance favorito do aclamado detetive.

Apesar de ter lido várias resenhas dizendo o contrário, para mim a primeira parte da história foi muito superior, o mistério foi simplesmente fantástico e a personalidade mordal e teatral de Holmes nunca decepciona. Muitas vezes me senti entediada na ultima parte, que me lembrou muito os primeiros romances de Doyle, por isso tive que diminuir a avaliação, apesar disso ainda acho que foi um livro fantástico
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Edu 23/05/2020

Meu primeiro Sherlock Holmes
Eu li esse livro achando que seria estilo Agatha Christie foi surpreendido por completo.
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Serfelizlendo 03/04/2024

Muito bom!
A escrita é impecável e com um ritmo alucinante que conduz a uma leitura rápida e engajada. É começar pra não desejar parar de ler antes de se entender o que realmente houve.

Tão bem desenvolvido que irá te fazer imaginar um filme!

Algumas descrições podem ser intensas, mesmo nos padrões de hoje, mas é o tipo de investigação que compensa ser lida pela qualidade.

O clima dele gera aflição, o que é esperado por quem curte o gênero.
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Bruno Passuello 23/11/2021

O menos intrigante e mais monótono romance do Cânone
O livro mais chato do cânone Sherlockiano achei história extremamente fraca o mistério se desenvolve em apenas 4 capítulos o resto do livro é apenas contando a história de um personagem que nem é tão importante na Trama e com plot Twist totalmente manjado. Achei bem fraco esse romance para mim o mais fraco de todos que já li até hoje de Sherlock Holmes
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Thiago275 09/10/2020

Excelente!
Publicado em fascículos entre 1914 e 1915, O Vale do Medo é a última história longa de Sherlock Holmes - depois dele só foram publicadas mais duas coletâneas de contos.

Existem paralelos que podemos fazer entre este livro e a primeira história do detetive, Um Estudo em Vermelho, como o fato de que os dois são divididos em duas partes: a primeira descrevendo as aventuras de Holmes e Watson e a segunda narrando fatos do passado que deságuam no presente.

Foi uma releitura pra mim, e eu não me lembrava que este livro era tão bom. Em questões de trama, ouso dizer que fica só um pouquinho abaixo de O Cão dos Baskervilles, mas literariamente, é superior às outras obras, talvez já refletindo a maturidade de Conan Doyle.

Por fim, interessante notar que a primeira parte da história narra um clássico crime de quarto fechado e a segunda parte, completamente diferente, narra uma história de espionagem e suspense, tão interessante quanto a primeira, talvez um tênue começo do romance policial noir.

O final não é exatamente feliz, mas isso dá charme ao livro. Excelente, excelente!
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Paula 27/06/2020

Sherlock lovers!
Esta história é empolgante. É dividida em dois momentos, gostei mais do que o Sherlock participa.
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