z..... 05/09/2017
Cinco histórias que iniciam um ciclo. Personagens em conflitos peculiares, lidando com mistérios, desafios, disputas, surpresas, vícios, fraquezas, derrotas e determinações variadas em quadrinhos com desenrolar adulto. Os cenários são multifacetados, passando pelo surrealismo, mitos ocultistas, submundo marginalizado e momento histórico remoto.
Em comum, algo que desperta a curiosidade pelo inusitado, uma correlação com textos bens construídos, arte sagaz e expressiva nas emoções do momento.
Gostei do início da saga "Vinkings", que tem força e mostra que a abordagem vai ser um acerto de contas entre um sujeito e o tio usurpador de sua herança.
"Lugar nenhum" é surreal, mas posso dizer que atiçou minha curiosidade, ainda que tenha uma história pra lá de estranha. Há um paralelo entre sonho e realidade, explícito em mundos distintos, onde os conflitos não se distinguem, impactando e atormentando do mesmo jeito. Quero muito saber no que isso vai dar, além de quê, a personagem Porta me imprimiu uma estranha sedução, acho que a mesma que atingiu o outro protagonista, Richard. E aquela dupla de vilões, heim... Que raios de segredo os motiva?
A do "Escalpo" não curti e o mesmo em relação a do "Hellblazer". Um índio policial e o outro um sujeito bambambã nos tais assuntos de magia. Nesse primeiro momento, em minha experimentação, a chatice falou mais alto que o prazer da leitura. A da "Tessália", no lance de magia tipo Harry Porter, não me empolgou também. De cara, uma personagem meio sem graça, forçando-se um respeito que não vem pela empatia.
Vamos ver se o segundo volume reserva belas emoções, melhorando ou não essas aventuras e desventuras...