A ilha

A ilha Fernando Morais




Resenhas - A Ilha


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Matheus.Frazao 14/04/2024

Uma história de cinema
A cada página que lia, eu refletia o quanto tudo era inacreditável. Cuba é só uma ilha, bem ao lado do gigante Estados Unidos da América. Como é possível que eles tenham vencido? E mesmo após a vitória, como é possível ainda manter o regime? Até os países da América Latina praticaram o embargo à ilha.
Muitos gostam de dizer que o socialismo não deu certo, mas eu não consigo imaginar um país capitalista suportando o que Cuba suportou. Mesmo com tantos inimigos e dificuldades, o país conseguiu feitos notáveis (tudo referente ao ano de 1976, quando o livro foi lançado):
A taxa de mortalidade infantil foi reduzida a 27,4, por 1000 nascimentos (a mais baixa da América Latina), único país latino-americano sem favelas, fim da prostituição e dos cassinos, redução do analfabetismo de 35% para 5% apenas no primeiro ano da revolução, além de dez mil salas de aulas criadas, enfim? É uma lista extensa.
O fim do livro ainda conta detalhes impressionantes sobre a guerrilha, que, literalmente, daria um filme!
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Carolfreitasnf 17/02/2024

A Ilha
Para aqueles que tem interesse ou curiosidade para entender como funciona a organização de Cuba esse livro é com certeza obrigatório. Achei que o autor foi bastante isento, não senti em momento nenhum algum juízo de valor sobre se era boa ou ruim a forma como se desenrolavam os acontecimentos. O que ficou bem claro é que são fatos que ele viu, ouviu ou experenciou nos três meses que passou no país para escrever esse livro, além de algumas pesquisas que provavelmente realizou.

A minha edição é a 30ª e por isso conta com um “caderno de fotos” e com um prefácio de apresentação e comemoração às 30 edições do livro. Nesse prefácio o autor retorna a Cuba 25 anos depois de sua primeira visita e nele relata quantas mudanças pôde notar, algumas para melhor, outras nem tanto. Um destaque para o prefácio da 1ª edição que também é bastante precioso ao apresentar a obra.

Já sobre o livro em si, se tem uma palavra chave para entender a obra essa palavra é: contexto! E o contexto do livro é Cuba da década de 70, após uma revolução com ideias socialistas em um mundo onde a URSS ainda existia e era seu maior e melhor parceiro econômico.

Dito isso, o autor nos leva a conhecer Cuba como os cubanos vivem, ao longo de três meses Fernando Morais viveu no país e conversou com muitos moradores para entender o que achavam da situação do país e também para conhecer melhor como era essa situação.

Em aproximadamente 16 anos após a revolução, Cuba conseguiu praticamente zerar os índices de analfabetismo, reduziu drasticamente os índices de mortalidade infantil, realizou uma verdadeira reforma no sistema de tratamento psiquiátrico nos sanatórios e hospitais do gênero, teve consideráveis avanços na área de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos, uma controversa, porém de certa forma efetiva, política de combate ao HIV entre outros avanços sociais bem importantes.

O autor também nos mostra como o mundo reagia ao que acontecia em Cuba, especialmente os EUA e como essas reações afetaram de forma considerável o país. Ele também aborda a relação de Cuba e URSS que se tornou seu maior parceiro econômico até a queda deste último.

O livro também traz uma entrevista com o na época vice-primeiro-ministro do país, Carlos Rafael Rodrigues. Uma outra entrevista com Fidel Castro, muito interessante por sinal e finaliza com um relato do médico Julio Martinez Paes que esteve ao lado de Fidel durante a revolução e nos conta como se deu tal acontecimento.

É uma obra extremamente rica e de leitura extremamente fácil, apesar do tema o autor consegue escrever de maneira muito fluida.

Foi com certeza uma leitura extremamente marcante e me deixou com uma dúvida muito grande: Do que Cuba teria sido capaz de conquistar sem os embargos econômicos que sofreu desde o início? Infelizmente essa é uma pergunta para qual acredito não haver resposta.
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Felipi Fraga 25/12/2023

#Livro LIDO 24 de 2023:
Primeiro livro publicado por Fernando Morais em 1976, os relatos jornalísticos desafiam o senso comum anti-socialista-comunista do que os veículos de mídia brasileiros hegemônicos dizem sobre Cuba. A experiência cubana está longe de ser agradável para seu povo, se manteve com muita privação de itens básicos, devido ao embargo dos Estados Unidos, agravado com o fim da União Soviética. Não é uma sociedade perfeita (nenhuma é), mas a perseverança de seu povo, conseguiu manter a qualidade do que até os neoliberais admitem, mesmo que em ato falho, como quando o jornalista Ricardo Amorim disse, no programa Manhattan Conection, em 2018, que em Cuba só três coisas funcionam: “Segurança, educação e saúde”. Na época, a fala viralizou nas redes e provocou muitos comentários. Em um deles, um internauta foi taxativo: “Tudo que todo e qualquer país sonha em ter: saúde e educação de qualidade e de graça. Isso com 30 anos de bloqueio do império e aliados”, escreveu. ME SOMO A OPINIÃO DESTE INTERNAUTA!
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marina 24/11/2023

A Ilha
"O Comandante transferiu então o encargo da tomada do palácio para Camilo e para Che e, naquele mesmo dia, entrávamos vitoriosos em Havana. Aí terminava um período, o mais importante, da guerra revolucionária. E começava a implantação da Revolução. O resto a História já contou."
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cattess 20/11/2023

"Quer dizer, o povo".
É um diário de viagem sensacional! Aqui o autor nos mostra cuba por meio de suas vivências, por meio do povo e de suas entrevistas. Achei a leitura fácil e interessante, principalmente as partes que ele explicou a saúde, a educação e a mulher em Cuba. Gostei de Cuba pós-revolução, queria muito que existisse um retrato dela agora. Principalmente um retrato sem preconceito.
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Thaís 18/11/2023

Criei uma expectativa muito grande sobre esse livro. Após ler "Chatô, o Rei do Brasil", esperava encotrar o estilo mordaz e irreverente também nesta obra. Mas "A Ilha" não passa de um diário de viagem.

A distância histórica nos permite avaliar quais os pontos favoráveis e quais não da tomada do poder por Fidel Castro. É difícil dar opinião política sem ser tendencioso ou não ter vivido tais momentos. Procuro ater-me aos fatos. E aqui faltou o elemento biográfico, ao meu ver.

#bibliotecadoinatel
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peargus!! 05/10/2023

A revolução nos conquista pouco a pouco pela simplicidade de seu dia a dia
Morais entrega uma interessante mistura de experiências pessoas, relatos e entrevistas sobre a ilha mais polêmica das Américas: Cuba. O autor nos permite conhecê-la além de demagogias e factoides do jornalismo contemporâneo. É através de cidadão comuns, trabalhadores, pais e mães, operários e camponeses, que o leitor pode perceber que Cuba é, diferente da tirania à nos apresentada, a vontade de um povo de construir uma vida verdadeiramente digna, mesmo em contramão com o mundo.
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Vinder 01/05/2023

Fernando Morais relata bem os anos subsequentes à revolução de 1959, com todos seus benefícios e dificuldades na sociedade cubana.
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Julius 20/04/2023

A ilha: Um repórter brasileiro no país de Fidel Castro.
A verdade é uma só, Cuba possui um estigma, muito se fala mas pouco se sabe.

Essa obra vem para elucidar o nosso imaginário, de forma breve o autor aborda como funciona a educação, o sistema de saúde, e a política da ilha.
Sem ser didático os temas são abordados conforme o autor vai tendo contato a eles durante a sua permanência.
O que torna a ilha interessante é como ela contornou suas dificuldades que se apresentaram diante do embargo interposto pelos EUA?s com o intuito de prejudicar a economia após a revolução.
A característica que mais me chamou a atenção é a população ser politizada e engajada na revolução, não ser tão polarizado, isso se baseando apenas nessa leitura.

*

Curiosidade:
Roberto Carlos é uma celebridade muito apreciada em Cuba.

Recomendo a leitura para quem possui a curiosidade e não quer se basear apenas em boatos.
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Andressa.blopes 19/12/2022

Curioso
Comecei a ler depois de ver no stories de uma pessoa na Instagram. Muito curiosa que sou, logo pensei ?será que é um bom livro, ou será cheio de preconceitos?!? Pois bem, é um bom livro, bem escrito. Apesar de retratar a Cuba de 1970, ainda é uma boa leitura.
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João Viktor 15/06/2022

Muito bom conhecer mais sobre a experiência cubana
O Brasil por algum motivo adora demonizar a experiência socialista de Cuba, por isso é muito bom ter um livro que relata a realidade de lá sem ser propaganda.

Seria interessante uma continuação ou atualização depois da crise ferrada que Cuba sofreu por causa do fim da União Soviética.

E pra quem for falar mal de Cuba. Queria ver se fosse o Brasil sofrendo esse monte de bloqueios, embargos e tentativas de invasões que Cuba sofre. A gente ia ter voltado na idade da pedra já.
João Viktor 15/06/2022minha estante
Ps: não demorei tudo isso pra ler, só esqueci de entrar aqui quando terminei o livro kkk


brunoleomont 15/06/2022minha estante
Tem um documentário muito interessante: Cuba e o cameraman, vale a pena




Philipe.Soares 01/04/2022

A Ilha é uma viagem a Cuba
No Brasil de hoje (2022) muito irão pensar algumas vezes antes de iniciar uma leitura sobre Cuba logo após ao Regime Socialista. Porém, compreendê-lo é um exercício de idas e vindas a um território distante que se assemelha muito com a realidade brasileira. Super indico se você tiver a mente aberta, ler sem nenhum propósito e, tenho certeza que despertará o interesse em passar muitos dias na Ilha.

Essa edição deveria estar nas bibliotecas brasileiras como um clássico.

As leitura do ensaio fotográfico é um exercício literário.
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talvezthiago 27/02/2022

A Ilha de Fernando de Morais é um mundo
Fernando Morais consegue retratar em poucas páginas um dos períodos mais importantes da história contemporânea, sem cair num superficialismo que muitas vezes se apodera de relatos jornalísticos que se dizem "isentos".

Morais é humilde em seu intento, todavia de maneira alguma ingênuo. Ele sabe do que fala, do que lhe aguardava, e por isso mesmo consegue atingir a fidelidade que se espera de um livro-reportagem. Cuba ganha aqui ares mais palpáveis do que nas centenas de documentários produzidos sobre a Revolução desde 1959.

Nas 232 páginas há de tudo. Entrevistas, relatos, experiências do autor. Além das aulas de história, geopolítica, geografia, etc. que só a realidade pode mostrar. Fidel disse que a história o absolveria. Este livro bastaria em qualquer "Tribunal da História" para absolvê-lo. O heroico povo cubano teve o maior líder de massas do século XX, e eles sabem e se orgulham disso.

A Ilha de Fernando Morais é um mundo. E este mundo diz o seguinte: posso ser diferente, aqui está a prova.
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Brunífero 24/02/2022

No distante oceano vizinho, A Ilha
Nas minhas andanças pelo mundo da leitura, já me acostumei a me deparar com leituras marcantes de outrora que não são tão lembradas nos dias atuais, quando não francamente esquecidas, umas de forma justificada e outras não. A Ilha, livro de estreia do jornalista Fernando Morais, fica no meio dessa dicotomia.
Estreante, Morais visitou Cuba entre novembro de 1974 e fevereiro de 1975, numa época em que Cuba era um assunto proibidíssimo na Ditadura Civil-Militar. Desde a Revolução de 1959, somente um jornalista, da Revista Realidade, tinha visitado o país em meados dos anos 60. O governo brasileiro tinha cortado laços com Cuba de forma totalmente unilateral, o que tornava o passaporte brasileiro inválido para Cuba, e sabendo disso, Morais insistentemente tentava achar um visto para a viagem à Cuba. A chance veio em 1974, quando ocorreu a Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura salazarista em Portugal. E o que isso tem a ver com esse livro? Bom, a embaixada de Cuba em Lisboa deu um visto para que Morais visitasse Havana, e a partir dessas observações surgiu o livro-reportagem A Ilha. Depois de voltar tomando uma complicadíssima ponte aérea que envolvia São Miguel dos Açores, Tchechoslováquia (RIP), Espanha e finalmente o Brasil, encontrar uma editora que aceitasse publicar o manuscrito foi outra complicação. Somente uma aceitou publicar: a nanica Alfa-Ômega, editora marxista-leninista com ligações com o PCdoB. Contra todas as expectativas, no entanto, o livro foi um estouro de público, tornando a Alfa-Ômega uma das maiores editoras militantes do país durante alguns anos (chegaram a fazer até uma edição de bolso!) e levando até a uma enxurrada de publicações com viés similar, hoje ainda mais esquecidas do que A Ilha. Dentre os milhares de leitores da época, estava meu pai, apenas um curioso que não entendia do assunto, mas que se encantava com o ar de ineditismo que Morais proporcionava. Chegou a falar do livro algumas vezes, de forma distante mas terna. E em 2021, eu finalmente consegui uma edição em um sebo online pela bagatela de 5 reais, junto de Corações Sujos e Cem Quilos de Ouro. 45 anos depois de seu lançamento.
Mas afinal, o que sustentou A Ilha? Foi só o susto da novidade? Este foi um grande fator do sucesso, mas ele também se deve a uma boa escrita, bem consistente para um autor iniciante.
Para começar, ao contrário do que alguns podem dizer, não acredito que o livro ser datado é um defeito. Ele não foi feito para durar, muito menos para ser uma análise profunda do funcionamento do socialismo cubano. Ele é, estritamente, uma reportagem a respeito do estado de coisas em Havana (e um pouco do país) em 1974-5. O livro é dividido em 11 capítulos, bem curtos e delimitados; cada um fala sobre um tema bem específico, seja o cotidiano, a educação, a imprensa, a economia, etc. Ainda há 4 textos de apêndice, e são esses o que mais se aproximam de contar a história de Cuba, ainda que de maneira limitada, no formato de entrevistas (uma dessas entrevistas, com Fidel Castro, foi publicada na VEJA ainda em 76). Definitivamente não posso falar como um leitor da época, mas mesmo hoje dá pra sentir o ar de novidade que o faro do autor pôde trazer. Quando não é pelas diferenças com o Brasil, é (e isso é uma novidade que uma leitura décadas a frente pode trazer) pelo passado escrito em tinta. Seja por microhistórias locais, como a de Teófilo Stevenson (que nome!) ou o tratamento médico relâmpago, sempre parece existir fator de espanto pelo menos uma vez em cada capítulo. E ler A Ilha com o faro do historiador pode ser uma das melhores formas de aproveitar o livro hoje. Infelizmente, pode ser também uma das únicas.
Por bom que o livro seja, é difícil recomendá-lo de forma despreocupada para um leitor qualquer. É preciso ter o contexto da época e não elevar as expectativas. E isso parece um mal que o livro não consegue escapar, não só pela natureza instantânea da reportagem como até mesmo pelo tratamento editorial. A última edição do livro, de 2001, contém um elucidativo prefácio de Fernando, mais longo que qualquer capítulo, que narra uma nova viagem a Cuba, 25 anos depois da anterior. Mas factualmente, o tempo não deixou pedra sobre pedra dessas "novas" impressões - o sistema de duas moedas, tão alardeado na época, deixou de existir. Então o que mais sobra para A Ilha?
Por mais que seja necessário entender que nada surge numa redoma, sempre é necessário construir as próprias interpretações do que já passou. Isso pode ser exemplificado por esse mesmo prefácio que já mencionei. Em 2001, Cuba que estava devastada pela crise (chamada pelo eufemismo de "Período Especial") e a União Soviética não existia mais. Era o auge do "Fim da História", que não significava apenas o triunfo do capitalismo na Guerra Fria; era a descrença em outra alternativa viável. Nesse sentido, Cuba deixa de se atual e se torna um fóssil, por bons e maus motivos. É mentira que o autor idealiza Cuba, pois mesmo no texto base, nem tudo anda às mil maravilhas - me lembro, por exemplo, da entrevista com o taxista no capítulo "A Revolução Onipresente". O criticismo é ainda mais acentuado no prefácio de 2001: há desilusão, falta de expectativa e outros sentimentos bem deprimentes. De alguma forma, o país ainda resguarda o potencial que ele pode ter, mas essa expectativa é barrada pelo trauma das antigas experiências socialistas, como um preço a se pagar ou algo intransponível na evolução. Sinceramente, viver em tempos tão anti-futuro me desanima bastante, mas não deixa de ser interessante um dos últimos trechos desse prefácio:
"Dentro do táxi, a caminho do aeroporto, uma placa gigantesca me chama a atenção. Colocada ali quando o papa João Paulo II, em 1998, ela não foi repintada, mas ainda é possível ler o que está escrito: 'Hoje à noite, 500 milhões de crianças vão dormir na rua. Nenhuma delas é cubana'. [...] Quantos países no mundo podem colocar uma placa como essas na rua? Conheço os Estados Unidos, vivi na França e acabo de voltar do Japão. Nenhum desses 3 países tem condições, hoje, de mandar instalar uma placa daquelas em Washington, Paris ou Tóquio e substituir a última palavra por 'americana', 'francesa' ou 'japonesa'. O avião já está rolando pela pista e eu ainda não consegui responder à pergunta: para ostentar uma conquista de tamanha dimensão, como a contida naquela placa, é obrigatoriamente necessário (sic) o partido único, a imprensa oficial? E terá que ser assim, eternamente, ou isso é decorrência, como insistem muitos cubanos, da guerra movida contra Cuba pelos Estados Unidos?"
Ele mesmo responde no texto, mas vou deixar que tire as próprias conclusões.

*A edição que li é a 30ª, da Companhia das Letras. Contém o texto integral da obra. Além do prefácio de 2001, ela preserva o prefácio original de 1976, por Antônio Callado. Além disso, foi acrescentado um caderno de fotos (graças aos céus que não foi em papel couchê!) feitas também em 2001 por Rita Morais, filha de Fernando. Para uma fotógrafa amadora, as fotos ficaram muito bonitas e são um belo toque.
E só um detalhezinho fofo: na minha cópia, a pessoa que tinha o livro antes de mim marcou com marca-texto as palavras mais difíceis e anotou à lápis os significados no verso das páginas. Um pequeno favor daqueles que garantem uma passagem para O Bom Lugar (adoro essa série)
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Thomas.Cezar 18/01/2022

Um livro mais que sensacional
Um relato emocionante sobre cuba após a revolução. Adorei muito ler essa incrível obra me ensinou ter uma visão diferente de como o socialismo pode sim dar certo.
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