Maisa @porqueleio 21/08/2022Resenha / A Torre da Andorinha /@porqueleioSexto livro da série, pode conter spoilers dos livros anteriores.
Ciri está ferida e inconsciente no meio de um pântano. Para sua sorte, é encontrada por um eremita chamado Vysogota. Ela está muito ferida, com um corte profundo no rosto, e claramente traumatizada.
Mas Vysogota é paciente, trata das feridas do corpo, e lentamente, as da alma também. Ciri vai contar sua estória para ele, então temos muitas cenas de flashbacks. Completam as lacunas os relatos de julgamento de testemunhas dos eventos que ocorrem nas cidades de Ciúme e Unicorne. E é cruel...
Leo Bonhart é odioso. Um caçador de recompensas, que massacra de maneira cruel o bando dos ratos na frente de Ciri, e acaba percebendo que ela não é uma garota qualquer – e assim começa o calvário dela...
Enquanto isso, Geralt segue sem rumo, até chegar ao elfo Avallac'h para descobrir que não pode fazer nada para alterar o destino de Ciri. Já Yennefer fugiu da Loja das Feiticeiras, que também busca formas de salvar a garota. E, temos flashes da infância de Yennefer.
Sigo na saga, tentando entender o protagonismo do Geralt... é um livro que se torna cansativo em alguns momentos, por conta de toda a política, e da adição de novos personagens, e provavelmente o mais violento até o momento, com muitas cenas de tortura e massacres – algumas delas nauseantes e desnecessárias – usar o recurso da violência sexual contra mulheres, sem um propósito claro, já ficou cansativo.
Ciri ainda tem de responder a chamada do seu sangue antigo, que vai levá-la para um futuro há muito profetizado. E, para isso, deve chegar até a Torre da Andorinha... fato é que nos aproximamos do final, com muitos nós para o autor resolver. Sigo esperançosa!
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