julianavicente 22/05/2020
Uma história super hiper mega ultra americana (familiar)
Durante a leitura eu tentei encontrar algum significado escondido, alguma lição que a autora quis passar ou qualquer coisa do tipo, mas, no fim, nada. É um livro constante, com uma narrativa constante e personagens constantes.
Um Carretel de Linha Azul conta a história da família Whitshank, com um filho adotado, um filho rebelde e duas filhas que, como citei acima, são constantes. É até difícil escrever uma resenha, pois não há nada de tão extraordinário na história. Apenas o fato de que, nos últimos capítulos, ao contar a origem dos Whitshank, Anne Tyler faz uma leve romantização da pedofilia, algo que me deixou ainda mais desgostosa com a história.
Enfim, conheceremos passagens da vida de Abby e Red. A primeira, uma senhora devotada aos seus filhos – em especial ao problemático Denny – que, na verdade, pode ser bem egoísta e inconveniente pois adora se meter onde não é chamada e bancar a salvadora da pátria. Red é um idoso americano padrão, tranquilo, viciado em trabalho e que sua única ambição é manter a casa da família intacta.
E, a partir desses dois, nós vamos conhecendo as gerações da família Whitshank com seu desenrolar suburbano e, por vezes, comum até demais.