Ode de Sangue

Ode de Sangue Nana Garces




Resenhas - Ode de Sangue


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Clube do Livro 10/10/2016

Resenha do blog clube do livro e amigos por Ingrid MS (Completa)
“Desde que eu recebi o dom do sangue, decidi por seguir um caminho justiceiro, bebendo daqueles que mereciam ter suas vidas tiradas. Eu sei que estou fazendo um papel de juíza, mas precisava assumir um lado.”

Seu criador a havia alertado que o perigo não estava nos objetos sagrados, mas em quem os empunhava. Todavia, em todos os seus quatrocentos anos de vida, a vampira Madalena não encontrou ninguém que os empunhasse corretamente e que tivesse fé suficiente pra amedrontá-la.



Optou por viver no monastério de Saint Patrick, onde de certa forma, pretendia buscar a salvação de sua alma condenada, rezando por perdão. Trabalhando a noite como voluntária em um pequeno hospital, conseguia se alimentar sem precisar caçar, só precisava encontrar o paciente certo.

“A morte sempre foi uma companheira constante, eu lidava com ela quase que diariamente quando fazia o papel de “Anjo da Morte”, matando aqueles que eu julgava serem de má índole.”



Sempre que ela se alimentava de um humano conhecia a sua história. Eles viviam para sempre em seus pensamentos. Portanto, não queria morrer sem antes estar no pensamento de alguém.

Madalena se deparou com um homem assustadoramente diferente. O olhar profundo dele sobre ela a deixou desesperada. Nenhum humano a havia feito se sentir daquele jeito.

“— Pare com essa farsa, irmã Madalena… Em todos os lugares do mundo, eu jamais imaginei que encontraria uma vampira vivendo em um monastério.”

Padre Cristiano não era apenas um jovem Padre e bom homem de Deus, mas um caçador com muito poder, que estava disposto a matá-la. Porém, antes de fazê-lo, Madalena pediu , que ele ouvisse sua história e, quando chegasse ao final, decidisse se ela realmente deveria morrer ou não.

"... foi quase uma surpresa para mim quando o vi guardar a cruz no bolso e se afastar, se sentando na frente da porta e me olhando com a mesma seriedade de antes. Que olhar forte e interessante.

— Está certo. Convença-me."

Um conto recheado de memórias, que apesar de tratar do tema "vampiro", algo tão comum, conseguiu trazer um novo olhar. Cercado de filosofia e conhecimento. Contém passagens marcantes e muita sensibilidade.

Narrado em primeira pessoa pela perspectiva da protagonista, Madalena, descreve os fatos de forma minuciosa.

A autora, com sua escrita detalhista e inteligente, conseguiu desenvolver a trama sem deixar brechas ou tornar cansativa. Construindo seus personagens com perfeição.

A capa é linda, sombria e harmoniosa. A diagramação é simples e a revisão ótima.

Dou cinco estrelas e recomendo!!!


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2016/10/outubro-sangreto-resenha-nacional-ode.html#more
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Karoline Coimbra 09/10/2016

Ode de Sangue
Ode de Sangue é um conto sobre uma vampira de quase 400 anos chamada Madalena que vive em um monastério-hospital católico mantendo esse segredo das outras freiras, pois busca a salvação de sua alma dessa forma. Madalena se alimenta das pessoas que estão a beira da morte ou de pessoas que fizeram algum mal para alguém, porque assim é sua forma de aceitar a sua condição vampiresca e acabar encontrando sua salvação, pois está tirando a vidas das pessoas, que segundo ela, não merecem viver. Se considera uma espécie de justiceira por isso. Madalena escolheu viver neste monastério depois que sua vida tomou um rumo diferente devido a uma notícia triste e também devido às suas crenças religiosas, pois era católica mesmo antes de se tornar vampira . Mas o encontro de Madalena com alguém coloca tudo isso em risco, antes ela escolhia quem viveria e quem morreria, mas agora é outra pessoa que tem esse poder sobre ela, e seu único pedido é contar sua história para essa pessoa.


Madalena é uma personagem solitária, pois não pode contar seu segredo para ninguém, mas ela aceita ser assim, já sofreu muito é só quer sua salvação, um rumo para seguir e se encontrar na religião mesmo sendo vampira. Madalena nos mostra que por mais difícil que as coisas sejam, sempre podemos optar em fazer o bem ou o mal e viver da forma que quisermos, só basta ter força de vontade e determinação e não se deixar abalar pelas dificuldades que a vida nos traz. image

É um conto bem desenvolvido pelo pouco número de páginas que possui. O que é ótimo porque não permite que a história tenha cenas desnecessárias e cansativas, tudo o que acontece é fundamental para o desenvolvimento da história. O conto é narrado em primeira pessoa e possui um clima muito sombrio, trazendo ao leitor um clima de filme de terror (por mais que não assuste). O conto também possui cenas e acontecimentos “tensos”, ainda mais por se passar dentro de um monastério, mas essas cenas não escritas de forma pesada, apenas o suficiente para que possamos imaginar o acontecido e o suficiente para nos colocarmos no lugar da personagem e imaginarmos o quanto ela sofreu.

O conto tem personagens bem construídos, com um mistério logo nas primeiras páginas: como e por que ela se transformou em vampira? Mas ao longo da história vamos entendendo a trajetória dessa personagem, e assim surge outra pergunta: como ela conseguiu lidar com tudo isso e ser como ela é? É um conto que fala sobre igreja católica e também sobre questões históricas e nos faz voltar no tempo e entender com nitidez o que aconteceu naquela época. Esse é um conto muito legal e que te faz ter vários questionamentos então, recomendamos esse conto para aquelas pessoas que gostam de mistério e contos sombrios.

site: https://pequenosinfinitosz.blogspot.com.br/
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Poliana 30/09/2016

Madalena é uma vampira que se difere de todos os outros por viver em um monastério. Desde sua transformação, ou melhor, desde antes dela, a vampira tem em mente de que foi abandonada por Deus. Desta forma, ela busca redenção em seus afazeres como freira e agindo como uma justiceira quando sai para caçar, caçando apenas seres humanos que fazem coisas para prejudicar os outros como ladrões e, acima de tudo, estupradores.


Filha mais nova de uma família simples, Madalena cresceu sendo alfabetizada pela mãe que pouco sabia, mas fazia questão de empurrar os filhos em direção ao conhecimento. Fascinada pelo conhecimento e pela chance de aprender cada vez mais Madalena se esgueirou para dentro da biblioteca recém-inaugurada. Lá ela conhece Giovanni, um jovem rico que assim como ela é sedento pelo conhecimento.


Os dois acabam se tornando bons amigos. Madalena ia sempre a casa do rapaz, que lhe ensinava outras línguas e a tocar instrumentos deixando-a cada dia mais encantada. Vendo que dali poderia sair uma grande oportunidade para a filha, o pai permitiu que Madalena passasse seus dias na companhia de Giovanni. Contudo, isso não durou muito.


Após a morte da mãe, que sempre foi muito religiosa e que sempre pedia a filha para ler um trecho da bíblia para ela, Madalena descobriu que sua verdadeira vocação era servir a Deus e foi viver no mosteiro onde sua mãe ajudava como noviça (não gente, ela não era rebelde – piada podre, mas é a vida).


No convento, longe de sua família e de Giovanni, Madalena vive uma vida difícil, mas que não deixa de amar. Contudo, toda a paixão e o amor que tem em Madalena morrem quando seus superiores abusam de seu poder.


Abandonada para morrer em uma vala, a jovem vê sua vida passar diante de seus olhos. Mas ainda não era a hora dela. Madalena é resgatada e transformada em um ser que vai contra sua fé.


A partir dai Madalena passa por um período de adaptação e desafios que a levam a viver novamente em um mosteiro. Lá, ela busca o perdão para sua alma que há tanto havia sido perdida sem jamais deixar de agir como uma justiceira. Ninguém nunca soube o que ela era e, ao contrario do que seu criador havia lhe dito nenhum dos símbolos sagrados a incomodam. Mas esse comodismo só dura até a chegada daquele que irá decidir o destino de sua alma.


Ode de Sangue é um livro que te prende e que te deixa chocado e revoltado. Por falar de religião, haverá aqueles que irão concordar e aqueles que irão discordar. Contudo, não vou fazer nenhum bafafá sobre isso porque não convém. Então vou apenas falar a verdade: a autora soube trabalhar com maestria todos os fatos. É evidente que houve muita pesquisa devido ao fato de que Madalena tem 400 anos de idade e ao fato de como as coisas realmente funcionaram e aos erros que homens, independente de ser ou não da igreja, cometem. O sofrimento e o dilema da personagem é bem trabalhado e em alguns momentos nos deixa apreensivos em relação ao que vai acontecer.

site: http://paginasdaminhavidaliteraria.blogspot.com.br/2016/09/ode-de-sangue-memorias-vampirescas.html
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Nu e As 1001 Nuccias 24/09/2016

Resenha do Blog As 1001 Nuccias
RESENHA DUPLA!
Resenha dupla significa apenas duas pessoas comentando sobre a mesma leitura, mas uma não influenciou a opinião da outra. Assim, teremos duas avaliações independentes,

Resenhista Nuccia De Cicco:
Contando com 9 capítulos, a obra narra a história de vida da vampira e freira Madalena que atualmente vive em um monastério. Sua história, no entanto, começa anos, séculos antes e só começamos a descobri-la mais tarde.
Madalena se acha um monstro e uma juíza ao mesmo tempo, por escolher tirar a vida daqueles que mereciam perdê-la. Além disso, sempre teve uma ligação forte com a religião, ou como ela costuma afirmar "com a vontade de ser salva".
O que mais poderia adiantar sem que fosse spoiler? Vejamos... Madalena trabalha em um hospital dentro do terreno do Monastério. Lá, ajudava a curar e a aliviar a dor dos moribundos. Infelizmente, as coisas começam a mudar quando ela: 1- é assediada pelo padre; 2- faz o padre tarado de jantar; e 3- o novo padre é um problemaço, daqueles que os vampiros não gostam de jeito nenhum.
Antes que o padre caçador possa cumprir sua tarefa, Madalena faz um pedido que não pôde ser ignorado. E então, conhecemos a fundo a sua história. E que história!
Madalena narra todo o livro do seu ponto de vista. Logo, todo o conto é em primeira pessoa, então sabemos dos mais profundos desejos e sentimentos da vampira, mas não nos aprofundamos no íntimo de mais nenhum personagem.
Achei a narrativa bem cadenciada, com muitos detalhes, mas não me senti cansada durante a leitura, nem entediada. Dá para perceber o cuidado da autora com a parte histórica do Renascimento e das épocas posteriores, além de todo o pensamento filosófico que a personagem expõe e nos faz pensar com ela.
Muito do que foi apresentado condiz com o contexto histórico, o que só acrescenta na história. Nana foi feliz ao escolher o tema e desenvolvê-lo relativamente bem, conseguindo inclusive dar o tom narrativo, tom de voz, adequado à personagem, de forma a confirmar sua educação secular. Em outras palavras, pela forma que a personagem narra, percebe-se facilmente os 400 anos de idade e aprendizados que carrega.
Em alguns pontos, a construção das orações e dos pensamentos narrativos poderia ter sido mais simplificada: achei que muitos pronomes pessoais foram repetidos, bem como algumas expressões verbais. Mas isso cabe ao revisor. Erros de digitação foram muito poucos e nenhum erro grosseiro de português.
Talvez por ter lido A Divina Comédia, do ilustre Dante Alighieri, e estar acostumada com livros clássicos de escrita rebuscada, esta leitura tenha sido boa pra mim. Apesar dos detalhes acima, a premissa é ótima e a forma como foi desenvolvida é um ponto a favor da autora. É um tema comum (vampiros), mas sob uma nova ótica. Soma-se o fato de que Madalena não é uma daquelas vampiras que se jogam, que usam da sedução a cada 5 segundos. Ela é chique, môbem.
Já tinha acompanhado o conto durante sua primeira escrita, por postagens semanais no blog Livros & Tal, então pra mim, a leitura fluiu rapidinho, li em 3 dias. Da minha parte, o conto leva 4 lindas bruxinhas.
Recomendo a quem gosta de fantasia, especialmente quem curte vampiros e também a quem é chegado a um romance.

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Resenhista Gustavo Végas:
Este escrito me deixou deveras pensativo sobre a vida atual e passada da humanidade, certamente exigiu da autora muita pesquisa nas áreas de história e filosofia, mas antes que eu possa dar a minha opinião vamos à sinopse.
O livro conta a história de Madalena que é uma freira, mas também vampira, além de ter paixão pela arte de seu tempo. Sua história se passa parte nos dias atuais, parte no século XVII, passando por pequenos detalhes de sua vida e desventuras de sua juventude e consequentemente suas escolhas equivocadas.
É bom deixar claro que ir muito além desta premissa já é spoiler e consequentemente vocês não terão a possibilidade de apreciar a obra integralmente. Mas posso adiantar que religiosos de mente fechada não deveriam ler este livro, pois ele contém assuntos delicados para a instituição da religião. No entanto, abre um caminho largo para a discussão de filosofia e qual seria o caminho para aqueles excluídos da sociedade através dos tempos. Obviamente, o fato da contradição na premissa da história se trata de uma alegoria, esta representa o ontem, hoje e o amanhã.
Outra coisa que me incomodou muito foram as descrições recorrentes dos personagens, ao menos pra mim uma vez já seria o suficiente:
"...os seus olhos verdes esmeralda..."; "... sua pele pálida... era lindo..."
Isto me tirou um pouco da história, mas abstraindo isto, seria ótimo. Mas como o meu intuito era fazer uma resenha, não poderia deixar nenhum aspecto da narrativa de fora.
No entanto, existem aspectos mais profundos e pontos de reflexão apresentados pela obra que não serei capaz de aborda-los por falta de conhecimento sobre os assuntos. São pontos polêmicos da religião e ética, incluindo estupros e a falta de virtude do ser humano. Mas creio que a abordagem da autora foi bem apropriada para a época na qual a historia se passou, por vezes penso que esta situação cabe até mesmo nos dias atuais.
Mas vamos às considerações sobre o texto:
O modo de como a escrita decorre me parece fraca, ainda que o roteiro seja bem estruturado. Os narradores e personagens falam sempre da mesma maneira. Muitos artigos depois da virgulas e "que's" dispersos pelo texto.
Ao decorrer da leitura identifiquei poucos erros na digitação que estão à disposição da autora se assim desejar, todos estes erros ortográficos eram extremamente honestos, nada que prejudique a leitura.
A motivação dos personagens foi bem construída, mas algumas ações me pareceram inverossímeis, contrastando com a maioria do texto, mas se você é um leitor iniciante não irá se incomodar com estes detalhes, nem ao menos percebe-los.
Vamos às minhas conclusões finais: o roteiro é bom, premissa excelente, mas a técnica de escrita ainda é fraca, bem como a execução que deixou a desejar.

Voz do escritor: 4,0
Roteiro: 7,0
Ambientação: 5,0
Coerência: 9,5
Capa: 8,0
Diagramação: 7,0

Então é 5,75! Em resumo: A história vale a pena apesar da técnica narrativa pouco apurada. Demorei pra completar as 60 paginas do conto por conta da falta de fluidez do texto. Espero ler os próximos livros da autora para acompanhar a sua evolução.

*Leia a postagem completa com quotes e imagens no blog.

site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2016/09/resenha-dupla-conto-ode-de-sangue.html
LucySantos 26/09/2016minha estante
Peguei no Kindle Unlimeted pra ler... aaaammoooo Vampiros rsrsrs




LT 20/09/2016

Olha só o que estou trazendo para vocês hoje! Sim, a resenha de um conto que teve seu nascimento aqui e ele cresceu, cresceu, cresceu e finalmente foi publicado por uma editora...

Ode de Sangue é uma história de vampiros totalmente diferente do que estamos vendo por ultimamente no universo literário. Com uma linguagem simples e ao mesmo tempo utilizando uma escrita inteligente somos apresentados a história de Madalena.

Atualmente, Madalena vive tranquilamente sua vida em um monastério, seguindo uma rotina pré-estabelecida já há algum tempo. Seguia suas missões como freira e a noite trabalhava no hospital do local em que vive.

Como disse no início da resenha, a Madalena é uma vampira não romantizada, mas sim consciente. Ela não se alimenta de animais e nem brilha ao sol nada contra essa história que por sinal adoro. Ela mata, mas de forma consciente, é, de certo modo, uma justiceira e também auxilia aqueles que estão prestes a encontrar a morte a encontra-la mais rápido.

Devido há alguns acontecimentos, um novo padre chega ao monastério e então a vida eterna da nossa vampira corre perigo. Ela tenta fugir, mas acaba sendo encurralada pelo novo padre que também é um caçador... e então, no seu julgamento de vida ou morte, Madalena se confessa ao padre nos dando a chance de conhecer o início de toda a sua história.

Não vou relatar aqui o que aconteceu na vida de Madalena, porque acredito que estaria estragando a surpresa de vocês. Mas foi difícil... gente, que história sofrida.

Nesse conto, a Nana nos apresenta uma crítica clara ao que nos contam os rumores que acontece por trás dos muros dos monastérios pelo mundo a fora e o faz através dos olhos da própria vítima.

A história de superação e de desenvolvimento da inocente e doce Madalena do passado para a Madalena de hoje é algo muito difícil e ao mesmo tempo bonito de acompanhar, não que ela tenha perdido a fé e sua religião ou até mesmo sua inocência em partes, pelo contrário e esse é o segredo da sua humanidade. Não temos romance, não temos uma história de amor... o que temos nesse conto é uma história de vampiros que vale e muito a pena ser lida, que mistura ficção com realidade.

A Nana, como disse anteriormente, postou esse conto aqui no blog, assim como o postou no wattpad. Mas a edição da Amazon está diferente, temos aqui a história revisada, o acréscimo de um epílogo e um capítulo extra. E tenho que dizer: que coisa mais linda...

O conto inteiro fora narrado em primeira pessoa pela própria Madalena, entretanto, esses dois capítulos extras são narrados por outras duas pessoas que são importantes na história. O epílogo ficou por conta de Giovanni, que confesso que estou morrendo de curiosidade para conhecer a sua história. Esse acréscimo é importante para nos mostrar alguns fatos que aconteceram por uma outra visão, uma visão de fatos que o leitor não tem como saber na história em si narrada pela nossa querida vampira.

Já o capítulo extra é por conta de Cristiano, o padre caçador. E minha nossa, ele nos proporciona aquele gostinho de quero mais... nos dá uma ideia do que acontecerá a seguir na vida da nossa doce, porém mortal... vampira Madalena.

Não vejo a hora de a Nana escrever isso para nós. Você vai escrever, não é, Nana? haha.

Acho que já disse isso aqui no blog, mas acredito que devo ressaltar nesta resenha para vocês terem uma ideia maior do que vão encontrar. Eu, Mayara, gosto muito de histórias inteligentes, que te ensinam de alguma forma e temos isso nesse conto. A Madalena tem quatrocentos anos, então ao contar sua história, somos apresentados a informações sobre o renascentismo, ao mesmo tempo que a nossa vampira é religiosa, sendo assim, informações sobre a bíblia e sobre a religião em si nos são transpassadas de forma leve. Entretanto, devo ressaltar que não há nada puxando o livro para o lado religioso, muito longe disso.

No mais, simplesmente recomendo essa história... Vale a pena ler e desfrutar desse conto e lhe garanto que vai lhe prender do início ao fim.

QUOTES
Porém esse salvador não há de me salvar, não a mim. Eu poderia passar a vida rezando e pedindo pelo seu perdão incessante, mas a minha alma está presa a qualquer outra entidade.

Tiro o pensamento da minha cabeça, me lembrando da voz de meu criador falando que se admirava com a minha necessidade de religião humana. Mas a necessidade nunca veio da religião, mas, sim, da vontade de ser salva.

De forma alguma eu menti sobre buscar o perdão e a salvação, mas tenho uma criança brincalhona dentro de mim. Um monstro aproveitador e egoísta que quer manter a imortalidade. Eu me dou muito bem com ela.

E estranhamente eu me sentia como presa. Bem eu, que nascera par a noite, para ser a caçadora perfeita.

Minha história não faz diferença nenhuma para a humanidade, nunca conheci nenhum dos grandes homens da minha época, não fiz nada que marcasse meu nome na história.

Sou um monstro, sou antiga, mas me sinto ainda humana e nem saberia dizer se é fraqueza ou não.

Não há prazer em ser vampiro, somos amaldiçoados. Sem sol, sem prazer, dependendo dos humanos, o nosso único amor é o sangue. Viver da morte não é simples.

Ela é humana demais para uma vampira. Boa demais até mesmo para uma humana.

Resenhista: Mayara Milesi.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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