A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Yasmim 05/12/2018

Pegou demais, chega doeu.
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/05/2018

O cotidiano cinzenta e rotineiro, marcado pela ausência de perspectivas, característica da classe média urbana, permeia as páginas desta história patética. Adotando a forma de um diário pessoal, o romance relata um breve período da vida de um funcionário viúvo, próximo da aposentadoria, cuja existência se divide entre o escritório, a casa, o café e uma precária vida familiar dominada por uma relação difícil com os filhos já adultos. Uma inesperada relação amorosa, que parece oferecer ao protagonista um horizonte de libertação e felicidade pessoal, é tragicamente interrompida e será apenas um parêntese - uma trégua - em sua luta diária contra o tédio, a solidão e a passagem implacável do tempo.

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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788560281046
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r.morel 31/08/2017

Resenha Telegráfica
É o livro mais importante do escritor uruguaio. Martín Santomé, o protagonista, é um viúvo com três filhos adultos e um emprego burocrático. Vive uma vida cinza até conhecer Laura Avellaneda. Escrito em forma de diário, “A trégua” (1960) retrata a vida solitária e os pequenos prazeres que vez ou outra aparecem por aqui e logo, poxa, logo vão embora.

Trecho: “Sexta, 15 de março: Mario Vignale foi me ver no escritório. Quer que eu vá à sua casa na semana que vem. Diz que encontrou fotos antigas de todos nós. Não as trouxe, o cretino. Sem dúvida, constituem o preço da minha aceitação. Aceitei, claro. Quem não é atraído pelo próprio passado?”

site: popcultpulp.com
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Luiz Eduardo 20/07/2017

Trégua
Trata-se de um senhor com seus 50 anos, viúvo, que fala de sua vida, cheia de dificuldades. É um solitário. Podemos ver como uma vida de rotina pode ser infeliz. A história é triste. Mas o que ficou para mim é que os momentos felizes devem ser bem aproveitados.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 10/07/2017

Sensível
Santomé é um homem comum que, viúvo desde os 30, criou sozinho os três filhos. Sua vida então se tornou eles e o escritório. Hoje, prestes a completar 50 anos, vive uma vida insossa e conta os dias para a aposentadoria para, enfim, curtir o ócio tão esperado. O que ele não esperava, no entanto, era ver sua vida abrilhantada com a presença de um novo amor: Avellaneda. Sua vida mudou, após conhecer no entediante escritório a jovem que novamente lhe traria o sorriso ao rosto.

O livro é narrado em forma de diário, no qual Santomé conta os pormenores de sua vida, suas angústias com os filhos, o tédio de uma vida solitária, o tédio de um trabalho já sem sentido, e a reviravolta que o amor lhe proporciona. Tive uma relação de amor e tédio com o livro, talvez influenciada pelo personagem. Mas o final tocou-me pela sensibilidade.

A trégua, certamente não se trata de um livro com grandes acontecimentos e aventuras, mas é um livro que fala sobre a vida, sobre sentimentos, sobre as dores da alma... Um livro que nos faz perceber que temos um pouquinho de Santomé, de Avellaneda, de Jaime, de Blanca, de Esteban, de Diego, de Santini, de Rosa... De humanidade.
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Fabiana.Lopes 12/01/2017

Um livro sobre mais um de nós
Os pensamentos de um homem comum que abraça e dribla seus vazios, que os preenche para então esvazia-los, que observa o passar do tempo como quem vê a arquitetura das ruas das janelas do transporte público. Um espectador por vezes dissociado da própria vida, um protagonista por vezes ébrio da própria história. Mais um de nós.
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Janaina 13/11/2016

Sad, just sad!

I didn´t like it!
It´s well written but it just too depressing!
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Henrique_ 14/03/2016

Belo
Esse é um livro que trata da vida. Da vida em sua perspectiva mais cotidiana, em seus aspectos mais elementares. Porém engana-se quem pensa que pelo fato de o objeto da narrativa ser corriqueiro ele não é rico e belo. Ora, o autor nos brinda com o diário de Martín Santomé, um homem de meia idade, prestes a se aposentar, viúvo, três filhos. Que será que esse homem tem a nos dizer? Por que "trégua"? Foram essas perguntas que me fiz antes de ser levado a ler o diário de Santomé. Um relato delicioso a respeito de uma forma de lidar com a vida - família, trabalho, amigos, colegas, amores. Um relato comovente a respeito da importância de nos conceder e permitir viver a trégua.
edu basílio 14/03/2016minha estante
bela resenha. também fui muito tocado por este belo livro ^^


Fernando 10/04/2016minha estante
Estou com esse aqui e deverá ser um dos próximos. Que bom que vc gostou! Me anima mais ainda!!!! Abraço


Fernando 04/05/2016minha estante
Sensacional né?




José Eduardo 09/01/2016

COISAS DA VIDA
Um homem de quase 50 anos, viúvo desde os 30 anos, cria seus três filhos e vai se preparando para se aposentar. Um novo amor surge na sua vida, porém surpresas atravessam seu caminho.
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Dayse Lima 08/01/2016

Impactante!
A leitura deste livro de Benedetti, escrito no final da década de 1950, deixou comigo uma questão fundamental ainda nos dias de hoje: para que nos serve o ócio? A história, contada por meio das anotações diárias de seu narrador, Martín S, nos dá a ilusão de ser tecida em torno do romance que se estabelece entre ele - um viúvo, pai de três filhos adultos, às vésperas dos 50 anos e da aposentadoria - e sua colega de trabalho - no setor de contabilidade de uma empresa -, Laura Avellaneda, muitos anos mais jovem.

A trama, no entanto, é apenas um pretexto para reflexão sobre a passagem do tempo e como ela conduz nossos sonhos, expectativas e necessidades. Texto magistral.
24/04/2017minha estante
Ótima resenha, Dayse. Estou terminando A Trégua e gostando muito.




Erika 02/01/2016

Solidão em grau máximo
Eu fiquei sem palavras ao terminar esse livro; o coração num aperto dolorido.
Acredito que envelhecer e ser só (não necessariamente nessa ordem) são dois dos mais fortes receios humanos e Benedetti, na simplicidade de um diário escrito por um homem às vésperas de completar 50 anos e se aposentar, nos bombardeia de emoções.
É inacreditável a sutileza e destreza com que o autor cria um Santomé tão complexo em uma rotina tão sem "vida".
É triste, poético e lindíssimo.
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Amâncio Siqueira 23/12/2015

Memórias sentimentais de Martín Santomé
Em A Trégua Mario Benedetti nos permite acesso ao diário de Martín Santomé, funcionário do setor de contabilidade de uma empresa de peças, viúvo, solitário pai de três filhos cuja maior ambição é aposentar-se agora que chega aos cinquenta.
Através da ótica do mais comum dos homens, em meio ao Uruguai de meados do século vinte, o leitor percebe como a vida de cada passante pode ser prenhe de fatos fascinantes em meio ao aparente despropósito e tédio da vida.
Tédio esse que será abalado pela chegada da funcionária Avellaneda, que passa a mexer em sentimentos que Santomé imaginava enterrados com sua esposa falecida há vinte anos.
Às preocupações de cunho existencial somam-se outras mais práticas, como o medo de ser chifrado por uma mulher muito mais jovem e a busca por uma reaproximação com os filhos. E, é claro, a pergunta que permeia toda a narrativa: o que fazer com o ócio?
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ENAVARRO 17/09/2015

A trégua
Além de ser uma bela história, o livro é capaz de nos levar a certas reflexões. Muitas vezes o autor deixa a trama pessoal de Martín Santomé de lado para que, através dos olhos dessa personagem, possa divagar sobre particularidades do comportamento humano, muitas vezes inconsequente, cruel, hipócrita e acima de tudo, complexo.
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Lilian 07/09/2015

Merece ser lido e re-lido
A história é contada na forma de diário, sob o ponto de vista de Martín Santomé, um senhor há muitos anos viúvo, com três filhos (com os quais não se relaciona bem) e que está prestes a se aposentar. A impressão que se tem é que Martin é um senhor de bom coração, mas bastante melancólico e frustrado por não ter ousado nas escolhas que realizou pela vida. Na primeira metade do livro, Martín conta sobre sua rotina no escritório e com os filhos e compartilha suas opiniões sobre diversos assuntos (amor, morte, luto, solidão) enquanto tenta planejar o que fará após a aposentadoria. Em um determinado momento, Martín se pergunta se estará 'ressequido' para o amor... e na segundo metade do livro descobriremos a resposta para esta dúvida. A narrativa é deliciosa, irônica e muitas vezes ácida. Vale a pena ler duas vezes, pois na segunda leitura, já sabendo da história, podemos saborear lentamente cada parágrafo deste texto genial.
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