A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Fran Piva 02/02/2022

Um homem de 50 anos, classe média, pai de 3 filhos cuja relação é fria, tem uma vida vazia e cinzenta. Está a espera da aposentadoria com a esperança de o ócio o preencher.
Essa monotonia tem uma trégua ao se apaixonar por um moça mais jovem e experimentar que a felicidade está no simples, mas se dá num ápice!
Um livro pra muitas reflexões: sobre nossa existência, nossa escolhas, sobre felicidade, e sobre mediocridade!
Foi bom viver esses dias lendo seu diário!
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Steph.Mostav 28/01/2022

"Essa opressão no peito significa viver"
A trégua é um delicioso romance narrado como entradas de um diário de seu protagonista, Martin Santomé. Ele é o típico funcionário que cumpre uma função monótona no trabalho e está a poucos meses de sua aposentadoria, é viúvo há décadas e cuida sozinho de três filhos. Deliciosa, apesar de profundamente triste, é a narrativa de seus dias cheios de tédio, pensamentos sobre a existência e uma melancolia que escorre em cada uma de suas palavras. Até que ele chega à trégua dessa infelicidade, quando se apaixona por uma colega de trabalho, Avellaneda. O amor dos dois traz fôlego e significado para a vida solitária que ele levava até então. No entanto, o que importa mais que a história romântica de Santomé é sua profundidade psicológica, são suas observações, sua maneira de ver e, principalmente, de analisar o mundo e a si mesmo. Uma delícia de livro.
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Toni Nando 20/01/2022

Mediocridade de uma vida
LIVRO: A TRÉGUA
AUTOR: MARIO BENEDETTI
TAG CURADORIA: SETEMBRO 2021
CURADOR: ALINE NEI
PUBLICAÇÃO/EDITORA: RIO DE JANEIRO, ALFAGUARA, 2021
ONDE SE PASSA: URUGUAI
DATA: 18 / 01 / 2022
NOTA: 9

Essa é uma das obras clássicas de Mario Benedetti. O personagem de Martín Santomé nos faz pensar na vida com o sentido filosófico e com simplicidade. O livro publicado em 1960 narra um personagem que vive uma vida medíocre de classe média e conta os dias para se aposentar. Viúvo e pai de três filhos, Santomé explora temas comuns para sua época, como o machismo e a homofobia, os quais hoje causam tremendo incômodo ao serem lidos de forma banal. Mas o que traz leveza à historia é a presença de Laura Avellaneda, um interesse amoroso que o leva para altos e baixos e o faz ter crises de meia idade, pois Laura é significantemente mais jovem do que ele. A conexão dos dois é algo saborosíssimo e é prazeroso ler como se desdobra o envolvimentos afetivo deles.
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Ro Tonks 15/01/2022

A reflexão na rapidez
O livro de Benedetti é rápido de ser lido, mas nem por isso deixa sua reflexão menos merecedora de ser observada. Um personagem próximo dos 50 anos que lida com o fato de ser viúvo e invisível aos filhos, em sua complexa imagem da velhice, encontra novamente o amor e é nessas palavras que nos encantamos nessa comovente história sobre a velhice e o ato de amar. O tempo corre, mas nossos sentimentos são eternos. Amei!
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Maylana.Spricigo 30/12/2021

mesmo não simpatizando o tempo todo com o narrador, a gente se envolve e sofre com o golpe que o autor reservou para ele
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Elizangela 29/12/2021

Solidão
Benedetti narra, em forma de diário, a vida solitária de um homem de 49 anos, viúvo, prestes a se aposentar.
Escrito em 1960, traz, em muitas passagens, as marcas dos pensamentos da época: mulheres são para serem esposas ou para serem diversão sexual, homossexualidade era visto como um erro.
Mas, há nos diálogos uma tentativa de romper com estas visões, bem modesto e superficial, mas há.
O título deve-se ao fato do protagonista passar a ter uma aventura amorosa após 20 anos de viuvez.
Uma moça mais nova, da idade de seus filhos. E essa trégua em sua solidão será um bálsamo na vida deste solitário. Mais eis que a vida tem suas armadilhas e a trégua, por trégua, cessa.
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Mayara Maier 29/12/2021

Bom, mas...
O protagonista me irritou profundamente. Machista, homofóbico e irritante. Assim como alguns outros membros da família dele. A escrita do autor é excelente, mas a história é fraca.
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Livia M. 24/12/2021

A vida não pára, mas pede um pouco mais de calma.
?Devorar livros?
?e beber café!?
Um bom descanso.

Perturbador e necessário.
Sentir mal-estar nas passagens preconceituosas me deixou feliz.
O incômodo nos capacita a refletir cada vez mais e a efemeridade da vida nos convida a desperdiça-la cada vez menos.
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Paula 20/12/2021

Gostei do livro.
No começo tive ranço do narrador por seus comentários machistas e homofóbicos, que são totalmente desprezíveis e desnecessários para a história.
Mas na segunda da metade o livro tem umas reflexões bem interessantes e o autor escreve muito bem.
A história de amor em si não me pegou muito.
É um livro bom mas esquecível.
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Fernando.Mazeo 14/12/2021

Poderoso
Narrativa simples e objetiva, porém muito poderosa sobre a vida, suas complicações, encontros e desencontros.
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day t 07/12/2021

Ai de mim que sou romântica!
Esse foi meu primeiro contato oficial~ com Benedetti. Já tinha lido alguns de seus poemas, mas nada de prosa. Então, comecei A trégua com uma expectativa alta e fiquei um pouco frustrada porque a história começa bem chatinha: o protagonista é um homem de 49 anos, viúvo, ranzinza, chato, meio amargurado. Mas aí, ele conhece uma moça que passa a trabalhar com ele, e então ele se apaixona. Aí a história começa a ficar legal! hahaha Ele muda, a vida dele fica toda colorida, e é um romance gostosinho demais de acompanhar. É uma leitura leve, dessas pra quando a gente não quer pensar muito, só ficar de boas, com um sorriso meio involuntário no rosto, sabe?
O livro é de 1960 e, talvez por isso, tem uns episódios de homofobia - que eu não entendi muito bem o porquê de estarem presentes (não acrescentam nem mudam nada na história).
É um livro bom, fofinho, a escrita é uma delícia.
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Bianckah 05/12/2021

Que plot twist
Apesar do incômodo e do asco sentido pelo protagonista nas primeiras páginas, foi quase impossível não torcer pela sua felicidade ao longo das páginas e o seu reencontro com a felicidade na descoberta de um novo amor após anos de viuvez. Mas mais impossível foi ficar indiferente ao desfecho de tudo ao final do livro, sentir pena da sua desgraçada falta de sorte. Um livro que me surpreendeu, inquietou.
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Queila - Meu vício literário 29/11/2021

Chocada!
Demorou pra engatar a leitura, mesmo sendo um livro epistolar, achei o desenrolar mais lento.
Mas superada uma parte x da história, o interesse em saber como os personagens irão se resolver dá um up na leitura.

Ai faltante menoa de 10 páginas, você perde o chão.

Meu Deus. Meu Deus. Meu Deus. Meu Deus.
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