A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Alecs.Folheto 26/09/2021

?hoje foi um dia feliz; só rotina.?
Comecei a ?A Trégua? imaginando um livro entediante, mudei de opinião em poucas páginas. Esse é o tipo de livro que traz um misto de emoções. Ele te faz mudar de ideia em pouquíssimas páginas.

Você começa sentindo nojo do personagem e seu machismo (algo justificável em sua época), mas em algum momento passa a ignorar isso; depois com as análises que ele faz da vida e de todos, com todo aquele controle rotineiro, você sente medo. Se pergunta se em algum momento sua vida ficará assim. Imagina uma existência ou o fim dela dessa forma como algo horrível.

Então, aparece Avellaneda e devagar mas nítida, a história vai mudando. O que começou com ar de tedioso e grotesco, fica interessante.

Existe uma passagem no livro onde os dois acompanham do apartamento uma simples chuva, ali, você consegue sentir o amor intenso entre os dois, e um momento que parece ser simples e irrelevante, se transforma em algo único, pelo menos para um personagem que ansiava por rotinas.

Eu poderia me estender mais e falar sobre o fim do livro, sobre algum ponto chave, ou alguma passagem que foi um ?tapa na cara?, dizer que o fato do livro ter sido escrito em formato de diário só o torna melhor, porque com isso, você vê e sente uma pessoa em sua totalidade, sua nudez, seus pensamentos, aquilo que você (nesse caso ele) não pretende que ninguém saiba em momento algum, poderia dizer que é uma bela crítica a sua época, país ou que é uma história das complexas relações humanas e seus altos e baixos, mas esse livro não precisa disso. A sua história consegue expressar por si só, sem necessidade de apresentações.

?Há uma espécie de reflexo automático nisso de falar da morte e olha o relógio.?
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luizguilherme.puga 26/09/2021

Históriatocante, muito bem escrita, fluída e coesa. Martin Santomé é funcionário de um enfadonho escritório de contabilidade, e passa seus dias dias no ócio, aguardando sua sonhada aposentadoria. No auge de seus 50 anos, viuvo e pai de 3 filhos, todos adultos, conhece Laura, funcionária recém contratada de sua empresa. Bonita e mais de 20 anos mais nova, ela da novo sentido a sua desinteressante vida, suprindo suas carências e mostrando novos horizontes. Romqnce belo e intimista, que vale a leitura.
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Ilmar 26/09/2021

Por que gostei desse livro? Livro curto. Gosto desse estilo em diário. Achei que o autor abordou bem o personagem. Ele é o que é até aquele momento.

O que não gostei? O machismo e homofobia é evidente. Mas é compreensível pela época e o personagem? Esperado?

Recomendo? Sim
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Nazrat 26/09/2021

(In)felicidade
Um livro tocante, em forma de diário, sobre as questões de um homem prestes a se aposentar e se enamorar. Sobre perdas e incoerências da vida. No começo não parece despertar empatia, mas no decorrer do livro a sua humanidade é revelada junto com os motivos pelos quais ele se tornou o que era. Várias pontas vão permanecer soltas, mas a vida é assim, ela não dá trégua.
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Joana.Carvalho 25/09/2021

Sensível
Talvez você vá escutar que esse livro é um pouco problemático, pois apresenta algumas passagens machistas e homofóbicas, e isso é verdade. Mas é preciso compreender a época em que foi escrito, o contexto em que foi escrito. O personagem é um homem beirando os seus cinquenta anos, na década de 50 (também escrito na década de 50) e as falas problemáticas refletem justamente uma geração, uma época (finalmente sendo superado atualmente, ou pelo menos problematizado). Claro que um livro com essa problemática escrito em 2021 teria outro peso.

Apesar do citado acima (motivo pelo qual tirei essa meia estrela, mesmo levando em consideração o contexto), é um livro que me tocou profundamente. Tem um enredo simples, mas é muito sensível e delicado. Certamente inesquecível.
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Adriana1037 24/09/2021

Uma trégua na tristeza
Um bom livro. Bem escrito. Suscita muitas reflexões acerca da fase da vida em que o narrador se encontra ( por volta de 50 anos) Ligeiramente triste e depressivo, mas quando se menos espera pode surgir algo que funcione como uma "trégua" para essa depressão e esse declínio da vida. "O que farei quando toda a minha vida for domingo?" Enfim se a esperança nos alimenta, é preciso não deixar de sonhar.
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Larissa Benevides 24/09/2021

Esperava bem mais da leitura
O projeto gráfico do livro que veio na caixa da TAG está lindo e espera uma história mais cativante, mas o que recebi foi um diário de um homem de 50 anos hétero, machista, gordofóbico, homofóbico e sexista. Podem falar que deveria considerar o fato que este livro foi escrito em 1960, mas ainda sim foi uma leitura super difícil de fazer pois trata de pensamentos e memórias que muitas vezes tive que parar pois não aguentava o tanto de ruindade que o personagem falava. O final é triste, mas zero conexão com o personagem.
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Zezinho 23/09/2021

Livro profundo, esperar a aposentadoria, esperar o futuro e esquecer de viver o presente é algo que pode nos fazer nao perceber os momentos felizes... A escrita é leve, mas sarcástica. O humor é mordaz! A leitura me prendeu. O funal foi surpreendente. Uma reviravolta inesperada e que deixa preso em nossa garganta o mesmo grito: meu Deus!...
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@eleeoslivros 21/09/2021

meu deus que livro delicioso de ler, que livro profundo, triste, amável.
sem comentários.
a tag nunca erra!
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Inspirações Literárias 21/09/2021

Uma leitura razoável...
É preciso enquadrar o livro na época que foi escrito década de 1950, pois apresenta cenas preconceituosas com relação a mulher e homoafetividade.

A história apresenta-se como uma colcha de retalhos e deixa pontas soltas.

A leitura apresenta seu valor por ser um livro de referência e para construir uma reflexão crítica sobre a literatura e sua valoração ao longo do tempo.
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JAlia.Ferronato 21/09/2021

Gostei bastante de "A trégua" e seu retrato verossímil de um homem comum de meia idade na década de 50. Meu principal ponto de crítica é a falta de resolução do conflito entre o protagonista narrador e seu filho.
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Nathaniel.Figueire 20/09/2021

Um resenha intimista
Li em uma sentada só. Algumas passagens são bem piegas, mas, como o narrador diz, às vezes simplesmente retratar a realidade já nos torna ridiculamente sentimentais...

Essa história ecoou sentimentos pessoais de diversas formas: o aborrecimento com o trabalho, um visão meio cínica de tudo e de todos (especialmente sobre as relações com os outros), uma paixão especial por esse universo que é o Cone Sul. Mais do que isso, a relação que ele estabelece com Avellaneda, uma mistura de amizade, admiração intelectual (com uma pitada de condescendência) e paixão carnal, é para mim a definição perfeita do que é o verdadeiro amor.

Fico feliz por ter alguém como a Avellaneda na minha vida e ainda mais feliz por esse alguém não ser somente uma "trégua" (estamos juntos há 13 anos) na imensa solidão que sei estar guardada em mim, solidão semelhante a que habita o protagonista no início e ao final da história. (a diferença entre eu e Martín Santomé é que eu não tive dúvidas desde o momento em que encontrei minha Avellaneda)

No fim, esta pequena resenha também ficou meio piegas. Ainda estou meio ébrio dessa história.
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