A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Gisele 27/03/2021

A Trégua - Mario Benedetti
Uma narrativa que traz as reflexões de um homem que se aproxima da aposentadoria. Viúvo e pai de três filhos busca um novo sentido para a vida através de um romance com uma mulher mais nova. Em formato de diário, a leitura flui mas algumas coisas me incomodaram na relação com os filhos e com a jovem.

Escolhi esse livro para minha meta de leitura para 2021, que é ler um livro de cada país do continente americano. Foi a escolha para o Uruguai.
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cris.leal 18/02/2021

Sobre a brevidade das coisas...
O protagonista-narrador de "A Trégua" é Martín Santomé, um trabalhador de 49 anos, que enquanto aguarda pela aposentadoria iminente, faz um balanço da sua vida em um diário.

Santomé mostra-se como um homem frustrado que anseia a felicidade, mas não sabe onde encontrá-la. Pesa em seus ombros o fato de ter perdido a esposa muito cedo e de ter ficado com a obrigação de criar sozinho três filhos. Almeja a liberdade que a aposentadoria lhe trará, mas não sabe bem o que fará com o ócio. Vislumbra um destino escuro, solitário e melancólico.

Diante de um futuro pouco promissor, Deus resolve dar-lhe um sossego, libertando-o do tédio e colocando em seu caminho um afeto verdadeiro. Uma relação onde ele se sente ao mesmo tempo protetor e protegido. Uma luz, um respiro, uma verdadeira trégua.

Eu me comovi com a história, mas tive um pouco de dificuldade com a escrita do uruguaio Mario Benedetti. Precisei consultar o dicionário algumas vezes. Mas no final das contas, valeu a pena. ?
Mari Moraes 18/02/2021minha estante
Fiquei com vontade de ler pela sua resenha!!


cris.leal 11/03/2021minha estante
Obrigada, Mari, por ler minha resenha. ?




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Dayane 19/01/2021

Uma surpresa no meio do cotidiano
Uma das coisas mais legais de ler literatura latino-americana é o reflexo que vemos de coisas que poderiam acontecer no nosso dia a dia. Literatura de um país latino traz o conforto de pertencimento. Reflexos históricos, dinâmicas familiares similares, atémesmo caracterísicas físicas relacionáveis. No formato de diário, nos conta certo período de escrita pessoal de um homem chegando perto da aposentadoria e recebendo um momento de trégua do cotidiano massacrante de viver.
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Gustavo.Romero 12/01/2021

Entre a dor e o nada...
Que livro dolorido. O humor refinado do Benedetti só conduz à máxima do Faulkner: entre a dor e o nada, escolho a dor. E a brevíssima trégua do narrador aqui não é do ócio, da velhice ou da morte, em última instância, mas uma brevíssima trégua do Nada.
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Sarah 21/11/2020

Eu poderia resumir essa resenha na seguinte frase: Leia "A Trégua"
Eu poderia resumir essa resenha na seguinte frase: Leia "A Trégua", clássico do uruguaio Mario Benedetti, se faça esse favor.

Como todas as grandes obras, nos faz refletir sobre a experiência humana... tão efêmera, tão cheia de beleza, tão ridícula, tão pesada. Tão mortal.

O livro narra - em forma de diário - o cansaço de Martim Santomé, um homem de meia idade que conta os dias para se aposentar da firma de contabilidade onde trabalha há décadas em Montevidéu.

Num primeiro momento seu cansaço da vida no faz crer que seja um homem medíocre. Ele mesmo acredita nisso. Mas a vida, cheia de surpresas, impõe um hiato nessa insipidez. Algo completamente inesperado acontece que coloca uma trégua nessa existência insossa.

O livro me marcou por trazer uma poesia tão cotidiana, mas principalmente por seu desfecho, tão cru, tão profundo e tão real.

Além disso tudo, a história se passa na capital uruguaia, narrando todo o charme da cidade e nos transportando para os anos 1960, uma época pré-ditadura, pré-tupamaros, mas onde o descontentamento social começava a fervilhar.

Não é por acaso que o livro é tido como um dos mais importantes da literatura uruguaia e latino-americanas.

Nota: 10/10

site: www.instagram.com.br/invasoesgermanicas
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Peleteiro 10/10/2020

Embora tenha achado alguns momentos da narrativa um tanto antiquados, a forma poética com que ela é desenvolvida permanece encantadora. É verdade que o autor do diário é um sujeito chato e sem brilho, e a concepção da homofobia, demonstrada como habitualidade, felizmente, envelheceu, ao menos no que se refere às grandes obras, porém, ainda assim, as belezas trazidas, sobretudo no fim do livro, tornam o livro adorável.
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Valéria 02/09/2020

A escrita da vida em forma de diário sobre os sentidos de um homem comum a deixar o tempo obnubilar seus dias vagarosamente enquanto preso ao passado, espera o fim. A trégua surpreende no caminho e ele consente com o reascender da luz e cor do seu mundo, e o tempo num repente se faz no presente. É maravilhoso.
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Claudia.Saragioto 05/07/2020

A trégua
Em forma de diário, com o mais natural e verdadeiro cotidiano.
Confesso que demorou um pouco para eu embarcar de coração nele... mas é uma bonita história e com um surpreendente final.
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Julyana. 01/07/2020minha estante
Eu amo demais esse livro. Recentemente emprestei esse livro para a minha mãe e conversamos muito sobre ele. Foi bem bom.


Henrique Fendrich 01/07/2020minha estante
Deus é um dos principais personagens desse livro mesmo.


Maria 01/07/2020minha estante
Li há aproximadamente uma década. Preciso reler.




Kel 01/06/2020

Uma bela reflexão de vida vista através do diário do protagonista.
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Janaina 29/05/2020

Delicado e melancólico
Apesar de ter em mente que foi escrito em 1959, por um autor fruto de uma cultura latina, machista, misógina e homofóbica, é sempre doloroso ver esses traços expostos no texto.
Me lembrou muito o personagem principal de Desonra, do Coetze, mas com aquele sabor sul-americano mto próprio.
Uma leitura rápida, mas que ficará cmgo por bastante tempo.

PS:
Se vc é um(a/x) leitor(a/x) perspicaz, não olhe o sumário do livro. Há ali uma pista para antecipar a maneira como o livro termina.
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Nathalie.Murcia 24/05/2020

Belo retrato da solidão e do amor
Um livro que iniciou morno mas que engatou, logo nas primeiras páginas, e a partir daí foi difícil parar de ler.

Escrito em forma de diário, Martín Santomé, um viúvo de 50 anos, pai de três filhos adultos, em vias de se aposentar, leva a vida de forma previsível e sem grandes emoções, acostumado com o tédio e a solidão de seus dias, ocupado parte das horas no escritório de contabilidade e a outra na sua residência.

Esse cenário se altera quando ele se apaixona pela colega de trabalho, bem mais nova, e sua vida ganha um novo matiz. Digressões belíssimas são tecidas ao longo livro, a respeito da efemeridade de bons momentos, amor, felicidade, solidão, morte, relacionamentos, filhos, entre outros.

A escrita de Benedetti é magistral, alternando momentos de delicadeza e ternura com outros de extrema acidez e zombetagem.

"E padecem a mais horrível variante da solidão: a solidão daquele que nem sequer tem a si mesmo."

"Ela me dava a mão e eu não precisava de mais nada. Bastava isso para que eu me sentisse bem acolhido. Mais do que beijá-la, mais do que nos deitamos juntos, mais do que qualquer outra coisa, ela me dava a mão, e isso era amor."

Mais resenhas no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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