Quando Eu Parti

Quando Eu Parti Gayle Forman




Resenhas - Quando Eu Parti


310 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Kristyan 05/02/2021

Podia aprofundar mais nos personagens.
Eu gostei muito do núcleo principal da história. Principalmente os personagens:Todd e Sunita, queria saber mais da vida deles, dos relacionamentos e etc. Eu n dei uma nota maior por causa do final. Acho que devia ser diferente. Mas recomendo pois o livro num todo é muito divertido.
comentários(0)comente



Laércio Damião 05/02/2021

Primeiro livro da Gayle Forman, e já me apaixonei pela autora. Leitura fácil, história boa... Me identifiquei muito com alguns capítulos. Me trouxe algumas recordações ?sofridas?.
Faltou amarrar alguns detalhezinhos no final, mas, nada que tire a beleza do livro. Recomendo.
comentários(0)comente



Andreia Santana 06/02/2021

Dos cansaços, bournouts e jornadas triplas
Uma mulher de 44 anos, editora de uma revista de celebridades, mãe de gêmeos, casada, que sofre um infarto sem perceber. Esse é o mote do romance Quando eu partí, da escritora Gayle Forman.

Narrando a história da protagonista Marybeth Klein, a autora traça um fiel panorama da vida de boa parte das mulheres da atualidade e suas triplas jornadas que envolvem empregos desgastantes, tarefas domésticas exaustivas, cuidados com as crianças – para as que são mães – ou com os entes mais idosos da família; e, no caso daquelas que são casadas com homens cis, hetero e padrão, a falta de apoio dos maridos omissos e machistas, que ainda acreditam que os cuidados da casa e com as crias são prerrogativas exclusivas de mulheres.

O romance de Gayle Forman é bem pé no chão. A autora, como ela mesma afirma nos agradecimentos e dá para perceber na leitura, fez muita pesquisa sobre o que os médicos chamam de ‘infarto branco’, esse que é quase imperceptível e que tem sintomas que são, muitas vezes, confundidos com mal-estar gástrico ou mesmo com crises de estresse.

Aspectos nada glamourosos da maternidade são abordados neste livro que narra a jornada de uma mulher doente em busca de se curar e se tornar uma pessoa melhor para si mesma, os filhos e as demais pessoas com quem ela se relaciona. A culpa eterna que aquelas que se tornam mães carregam e a apreensão constante de que cada decisão em relação às crianças está sob constante julgamento, são abordadas de maneira crítica, delicada e solidária.

As mulheres sempre tiveram a fama de cuidar da própria saúde melhor que os homens, que por conta dos tabus, ainda relutam, por exemplo, em fazer exames invasivos, como o de próstata. Mas elas, cada vez mais, sufocam em incontáveis obrigações e o resultado é que muitas vezes se preocupam com a saúde e o bem estar da família inteira e negligenciam a própria. Nesse caso, a narrativa hiperrealista de Gayle Forman serve de alerta para todas nós, que passamos por cima de nossos cansaços, flertamos com a Síndrome de Bournout e mantemos um ritmo humanamente impossível de sustentar por longos períodos.

A autora, nesse caso, não deixa também de abordar o quanto as mulheres, até por já não terem mais paciência ou a ilusão de esperar que mais alguém carregue o piano junto com elas, em parceria e não apenas como ajudantes, de tanto administrarem a carga mental – mesmo quando alguém ajuda são elas que têm de determinar quais são as tarefas e o papel de cada um – se tornam obsessivas, perfeccionistas ao extremo e, de certa forma, desenvolvem aquele complexo de mártir e super-heroína. ‘Pode deixar que eu faço’, ‘Eu me viro’, ‘Não preciso de ajuda, estou bem’, quando na verdade elas não estão nada bem.

A maior parte do livro transcorre em tom agridoce e é focado em Marybeth e na sua trajetória. Após infartar, ela começa a rever a própria vida e a narrativa mescla flashbacks da juventude da protagonista com as ocorrências mais recentes que a levaram ao ataque cardíaco e a tudo o que ela faz depois do infarto.

Óbvio que a personagem de Gayle Forman é uma norte-americana, que vive em um loft em um endereço chique de Nova York com a família e que tem uma conta poupança de onde pode sacar 25 mil dólares para financiar sua fuga autocurativa. Na vida real, milhares de mulheres que sofrem as mesmas pressões que a protagonista de Quando eu partí não podem se dar a esse luxo.

No entanto, apesar da disparidade de cultura, etnia, nacionalidade e classe social entre a personagem deste livro e muitas das leitoras de Forman, o que a autora aborda são os sentimentos universais. As queixas de Marybeth Klein são mais frequentes na vida da maioria das mulheres do planeta do que se imagina.

Pelos olhos de Marybeth, vemos o comportamento de outras pessoas, como o marido, os gêmeos, os outros pais e mães da escolinha, os pais adotivos da protagonista e sua busca pela mãe biológica, que ela nunca conheceu. Esses personagens que gravitam em torno da protagonista também são muito reais, com atitudes típicas em diversas pessoas que conhecemos na vida fora dos livros. A autora é atenta ao seu tempo e é sensível às contradições humanas.

Há também subtramas interessantes, como a do novo cardiologista que a protagonista contrata para cuidar de seu combalido coração, no sentido literal e figurado. Não falta, ainda, um certo alívio cômico nos dois vizinhos universitários e vinte anos mais jovens que se transformam em seus melhores amigos. E, para coroar a história, paira sobre Marybeth a sombra daquela amiga íntima que com o tempo se distanciou.

Quando eu partí é um romance adulto no sentido de maturidade, que aborda questões que são mais caras às mulheres de meia idade, mas que também pode agradar às mais jovens. Elas certamente poderão identificar aspectos das próprias mães em Marybeth e assim, quem sabe, aprenderem a lidar melhor com elas e consigo mesmas, enquanto filhas adolescentes ou jovens adultas, de mulheres sobrecarregadas e à beira de um colapso.

Recomendo a leitura também para os homens, que como Jason, o marido de Marybeth, ainda estão em lento processo de desconstrução dos padrões machistas que azedam as relações e perpetuam tantas injustiças e opressões no mundo. Gayle Forman não transforma esse marido em um opressor sem sentimentos, mas aponta de forma precisa onde estão os erros da educação que os meninos receberam no passado e ainda recebem e que os faz reproduzir padrões que também os aprisionam em modelos de masculinidade tóxica.

O livro não é panfletário, mas é consciente e bastante conectado ao espírito dos tempos atuais. A história é bem amarrada, tem um ritmo que prende a atenção – as cartas que Marybeth escreve para os filhos em seu autoexílio e a amizade que ela desenvolve com Janine, a chefe de um serviço que ajuda crianças adotadas a encontrarem suas origens, são os momentos mais ternos e delicados de todo o romance. Forman faz também aquelas concessões bonitinhas de citar elementos da cultura pop que provocam uma nostalgia gostosa.

Particularmente, me lembrou uma velha amizade, que repetia exaustivamente para uma versão vinte anos mais jovem de mim: “Para ser uma mãe feliz é preciso que você seja, primeiro, uma mulher feliz”.

O exemplar que eu li:

Nunca tinha lido nada de Gayle Forman, mas sabia que ela era a autora de Se eu ficar, que foi adaptado para um filme dramático de 2014, protagonizado por Chloë Grace Moretz. Marquei o filme para assistir em um serviço de streaming recentemente (Tem no Telecine Play e no Amazon Prime). Ando esgotada, como boa parte das pessoas nessa pandemia e minha irmã me enviou uma reportagem, dia desses, falando sobre a Síndrome de Bournout. Por coincidência, se é que coincidências existem, fui futucar o Skeelo para escolher um e-book, uma leitura para antes de dormir, quando a adrenalina do trabalho no fechamento de um jornal diário, me deixa ligada na tomada por mais horas do que o recomendado para uma noite de sono saudável. Escolhi Quando eu partí por acaso, sem nenhuma referência prévia fora o nome da autora e, logo nas primeiras linhas, percebi que o universo andava me mandando recados para cuidar do coração…

Ficha Técnica:

Quando eu partí

Autora: Gayle Forman

Tradução: Ryta Vinagre

Editora: Record

308 páginas

Ano de lançamento: 2016

*R$ 17,90 (capa comum)

*Pesquisa na Amazon, em 06/02/2021

**Disponível para assinantes do serviço Amazon Kindle Unlimited e também no catálogo do serviço de e-books Skeelo.

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
comentários(0)comente



Keite 13/02/2021

Tudo a respeito dela parecia incipiente. Como uma cicatriz que ainda está se curando. Ou talvez como uma história que ainda está sendo escrita.

Uma história sobre se conhecer, saber do seu limite. Essa história gerou em mim uma empatia pela personagem, por todas mulheres e mães.
comentários(0)comente



Fabi Miranda 18/02/2021

Agradável Surpresa
Não esperava nada do livro. Na verdade, resolvi lê-lo porque era o livro do mês no skeelo.
Quando li a sinopse só pensava em "ela abandonou os filhos?", então resolvi ler para saber que história era aquela. Li, gostei e estou até agora pensando em tudo.
Maribeth é uma mulher casada, mãe de gêmeos, trabalha em tempo integral como editora e que vive atribulada, sempre pensando no que tem para fazer, até aos 44 anos sofrer um infarto. A partir daí começa a jornada de autodescoberta da protagonista.
"Quando eu parti" é um livro de jornada, de aprendizado, de conhecimento. Passamos a entender os motivos que a levaram a abandonar tudo e a compreendê-la. Afinal, quem nunca sentiu vontade de largar tudo?!
Confesso que foi um exercício não julgá-la.
O livro só não é perfeito pelo final, me pareceu incompleto. Gostaria de ter visto algo mais fechado.
Foi o meu primeiro contato com a autora e, sem dúvidas, irei atrás dos outros livros. Era difícil pausar a leitura, pois queria saber logo se ela voltava ou não.
A escrita é simples, os capítulos curtos e a leitura flui. Enfim, foi uma ótima experiência.
comentários(0)comente



Perini 21/02/2021

Quando eu parti
É um livro que flui muito bem a leitura, a autora tem uma escrita que faz com que a gente sinta tudo o que a personagem está passando, desde o emocional até o físico. É um livro bem reflexivo, pois quem não quer saber sobre sua origem, seus motivos de pavor e a busca do autoconhecimento. As vezes é necessário tomar medidas drásticas, e aí que se pode ver como aqueles que nós amam agem a nossa volta. Terminei esse livro querendo mais sobre a Maribeth, Jason, os gêmeos e a Elizabeth.
comentários(0)comente



Mi 02/03/2021

Pode-se dizer que:

Maribeth parou abruptamente, chocada por ter dito aquilo. E talvez ainda mais chocada por realmente acreditar no que disse.

Ela fez coisas imprevisíveis, mas com uma certa razão. Por isso passa muito tempo pensando se está realmente certa...
Mas que bom que foi feliz com suas decisões.
comentários(0)comente



Ana Lu 12/03/2021

Apesar de eu não ser a maior fã de ficção, a leitura foi muito fluída.
Não achei o livro exorbitantemente bom e nem desgostei.
Uma leitura agradável.
Não é um dos meus favoritos da autora.
comentários(0)comente



Amanda 21/03/2021

Esse livro realmente me pegou de surpresa. É uma leitura muito leve e rápida, não só pela forma de escrita da autora mas também por que você se envolve com a história.
De início é impossível não julgar a escolha de Maribeth, parece algo realmente absurdo, mas conforme o desenrolar da história eu percebi como aquilo foi necessário. Eu acho que todos nós sonhamos com a coragem de Maribeth de largar tudo por um tempo e poder se reecontrar.
comentários(0)comente



Larissa Destro 29/03/2021

Emocionante!
Casos de família? A gente encontra por aqui!
Maribeth tem 44, filhos gêmeos de 4 e um marido que aparentemente não se importa com nada. Até que ela sofre um ataque cardíaco e precisa tomar uma decisão.

Obrigada Gayle Forman por dividir esse livro em 72 capítulos. Eu nem vi as páginas passarem!
comentários(0)comente



Bruno 09/04/2021

Interessante
Uma leitura muito gostosa. Tive uma empatia muito grande com a protagonista, mas também teve momentos da leitura que não entendia ela. Mas no final entendi a proposta do livro e acabei gostando muito, mesmo não se tornando um dos meus favoritos, certamente irei recomendar.
comentários(0)comente



tainatavaresa 11/04/2021

Sobre não se deixar perder
Adorei o livro! Parece até que senti as aflições dela como mãe, esposa e profissional, tentando equilibrar todos os pratinhos da vida. Nós vemos a personagem perdida no início e ao longo da leitura acompanhamos a redescoberta dela mesma e do seu lugar.
comentários(0)comente



Kleice1 12/04/2021

Eu não conseguir julgar a personagem principal... Achei os motivos dela mt validos pra partir... Mas confesso que me desapontei um pouco com o final.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



_estrela_literaria 04/05/2021

Quando Eu Parti - Gayle Forman
Marybeth tem 44 anos, é editora e trabalha em uma revista onde sua melhor amiga é editora-chefe, além disso ela tem um casal de filhos gêmeos, é casada, e é adotada (coisa que descobriu quando ainda era uma criança).

Ela não tem a vida que sonhou, trabalha muito tanto em casa, quanto no trabalho. Tem que cuidar de tudo: das crianças, da casa e do trabalho. Vive correndo. E é em um desses dias turbulentos de sua vida, aos 44 anos, que ela tem um ataque cardíaco, tal qual ela só sente quando a coisa já está feia. Devido a isso, ela precisa fazer uma cirurgia de emergência, e o fato de ter passado por isso, fez sua vida virar de ponta cabeça.

Ela que sempre cuidou de todos se sente negligenciada, e ela precisa ficar longe de tudo para se redescobrir. Ela decide então deixar tudo para trás, ir para outra cidade, conhecer pessoas e lugares novos, cuidar da sua saúde e ressignificar a sua vida.

É uma história que nos faz pensar em quando precisamos dar mais atenção a nós mesmos, aos nossos problemas, aos nossos sentimentos, os nossos limites. Tem um enredo que prende, que faz com que o leitor queira chegar ao final logo para saber o que vai acontecer. E apesar de muito bonito, tem um final que deixa algumas pontas soltas. Mas nada que interfira na qualidade do livro.

É um livro lindo, que principalmente todas as mulheres deveriam ler.
comentários(0)comente



310 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |