Resenhas - Desconstruindo Una

Julia 07/09/2020

Triste realidade
A história pode parecer confusa as vezes, porém é um livro extremamente importante.

Juliana.Moura 09/01/2021

Perfeito
Quando comprei o livro não imaginei que iria gostar tanto, pois não tenho costume de ler livros desse tipo (em quadrinhos). Fala de assuntos delicados de uma forma diferente e que te tocam, te fazem pensar, se imaginar do lugar de Una. Vale muito a pena essa leitura, fora que o livro é lindo, sem defeitos os quadrinhos!!

fev 13/01/2021

3,5

Desconstruindo Una é uma graphic novel excelente No que se propõe. O meu único problema em relação em como a história da autora foi inclusa. Ficou meio estranho. No sentindo de muitas vezes os dados ou informações não conversarem com o dados pessoais.

Entretanto, é preciso falar da importância de uma obra como essa em que a misoginia é a personagem principal. A GN não é ficcional. A autora utiliza de inúmeros dados e estudos para mostrar o quanto a violência de gênero está presente na sociedade e o quanto as autoridades estão despreparadas para resolveres essas situações.

Una une a sua história que também possui um passado de violência e abuso sexual com as histórias de mulheres que foram mortas e ou abusadas por um homem durante a década de 70/80.

A autora também elenca os traumas que mulheres abusadas e que sofrem qualquer tipo de violência vão viver depois de passar por essas situações. Mostra como o patriarcado e a misoginia está extremamente infiltrada na sociedade. Ela também discute sobre que o violentador/ abusador nem sempre é aquele homem vendido como mal, ruim. Ele é, na maioria das vezes, apenas um homem comum e geralmente conhecido pela vítima. Não há porque criar um monstro quando são pessoas comuns que cometem atrocidades.

A violência de gênero está arraigada na misoginia. No ódio da sociedade perante as mulheres. Desconstruindo Una é um excelente conteúdo para fazer com que pessoas procurem entender o porquê desse tipo de violência, discutir e procurar mudar essa situação.

Recomendo.

Mariele 28/02/2021

Necessário
Uma leitura necessária para todas as mulheres. O livro tem uma força e se faz necessária para maior empatia em casos de violência.

Gabriel.Maissack 06/03/2021

Pesado, porém necessário
Acredito que essa leitura seja uma experiência completamente diferente pra mim como homem, já que mesmo tendo ouvido através de amigas coisas que são trazidas aqui, é um dos primeiros contatos mais crus com alguém que foi vitimada e culpada por isso. O mais interessante é como através da experiência e da narrativa bem própria da autora, ela consegue mostrar um pouco do peso que ela e outras mulheres que, passaram por situações semelhantes tem que carregar, mostrando que tudo é muito mais complexo do que nós homens imaginamos

Picón 21/05/2021

Abstrato, onírico...
A obra mostra como a autora (e as pessoas ao seu redor) lidou com traumas sofridos no passado. Relaciona as consequências de ideias preconceituosas com o desenvolvimento do modo de pensar da sociedade.
Bom livro apesar de algumas partes serem expositivas demais.

Thaísa 30/09/2021

Delicado e impactante
Apesar de ser uma graphic novel, toca em assuntos muito delicados, como abuso sexual, misoginia e exclusão. Apesar desses assuntos pesados, o livro não aborda de maneira agressiva ou muito específica sobre os episódios traumáticos em si. O desenvolvimento da história deixa o leitor incomodado e ao mesmo tempo preso ali... Excelente exercício de empatia e ampliação de horizontes.

Tamy 04/05/2023

?
Alerta: essa hq aborda sobre violênci@/abus0 de gênero. 

Desconstruindo Una, uma hq que dialoga conosco sobre um assunto importante e que faz parte do nosso dia-a-dia, mesmo que você não perceba, mas FAZ, está aí, camuflado ou escancarado. 

É doloroso perceber o pouco caso que fazem quando o assunto é violênci@/abus0 contra mulheres. Quantas mulheres não se calam por medo de como será tratada diante da sociedade? Quantas mulheres, crianças, adolescentes não passaram e/ou  passam pela mesma situação que vemos em Una? Quantas vítimas ainda serão culpadas por terem sofrido violênci@/abus0? Mudanças levam tempo, mas quanto tempo é preciso para que essa situação deixe de se repetir?

Sabe, ser ?sobrevivente? de um abus0/violênci@, não é um prêmio, claro, que bom que a pessoa sobreviveu, mas não é fácil levar a vida lutando para "administrar os danos?, desperdiçar uma energia consertando algo que te destruiu de diversas formas, que te invadiu, que te despedaçou por dentro, que deixou marcas que carregará para sempre. Não, não é essa a vida que mulheres merecem. Se um dia isso vai mudar? Gostaria de acreditar que sim? 

DISQUE 100, PARA CASOS DE VIOLÊNCI@ DE GÊNERO! DENUNCIE!

Larissa.Soares 13/09/2023

Una
Eu achei o livro bem interessante por se falar sobre assuntos importantíssimos pra a sociedade, mas vou dar 3 estrelas por não ser meu estilo de livro favorito.

Michele394 10/10/2023

Profundo
É uma leitura rápida, fluida e muito profunda.
Acho importante alertar que possui gatilhos sobre estupro, misoginia e as diversas violências contra a mulher. E justamente por isso, é um livro muito forte e relevante. Super recomendo!

frutoproibido 04/01/2024

A autora traz para "Descontruindo Una" suas experiências pessoais em relação ao abuso s3xual que sofrera antes da maioridade e, perpendicularmente, a sua vivência e observações sobre o caso do Estripador de Yorkshire, embasadas pela obra ?Misogynies?, de Joan Smith. É um livro muito comovente e impactante, me deixou extremamente sensível. Ao mesmo tempo, penso que foi algo bom para Una porque a escrita realmente liberta e ressignifica; a gente passa a visualizar melhor a nossa percepção das coisas conforme vamos ?repassando-as? manualmente.

As imagens são igualmente carregadas, trazendo mais profundidade e tangibilidade para o livro. Também gostei da sensibilidade da autora com os últimos ?retratos?, detalhes que fizeram eu me sentir um pouco mais tranquila em reconhecer que, apesar de tudo, ainda há mulheres que lembram e clamam umas às outras.

Concluo dizendo: fã de ?true crime? é uma praga. Odeio todos.

@somaisumparagrafo 18/01/2024

@somaisumparagrafo
?Não quero parecer ingrata, estou contente por estar viva, por ter uma vida? mas me pergunto: quem eu seria se não tivesse sido interrompida de forma tão rude? ?

Década de 1970, um assassino em série vem aterrorizando os moradores de um condado inglês, enquanto a polícia falha em sua captura. E em meio a esse temível cenário, conhecemos a jornada de Una, uma jovem de apenas 12 anos que vivencia diversos atos violentos que vão lhe causar dores e traumas, deixando marcas profundas em seu corpo, sua mente e sua alma.

- Dilacerante, reflexivo, doloroso e enriquecedor.

Por meio de uma arte melancólica e sombria, permeada de preto e branco que dita o tom lúgubre da história, somos inseridos no contexto perturbador de Una. A cada virar de páginas somos absorvidos pela confusão de sentimentos e pelos pensamentos ambíguos da personagem onde tudo nessa história grita por socorro, vulnerabilidade, frustração e desespero.

O que você encontra:

- Violência contra a mulher;
- Estupro de vulnerável;
- Culpabilidade da vítima;
- Sistema falho de justiça;
- Depressão, crises de ansiedade e pânico.

O livro todo é um soco no estômago. Mesmo que o cenário seja a década de 70, a trama é atemporal, pois, infelizmente, se encaixa em nosso contexto, visto que apresenta a dura realidade feminina em um mundo misógino, machista e patriarcal. Uma história que deveria ser lida por todos; para chocar e lutarmos por mudanças e progressos.

isavnus 02/02/2024

?uma de muitas.?
Essa é a minha segunda experiência lendo HQ ? salvo é claro aqueles que li na primeira infância ? e decidi por ler Una devido a temática que muito me interessa e que está bem atrelada a pesquisa que desenvolvo sobre o desamparo feminino. Entretanto, confesso: esperava mais do livro! Mesmo assim, vale a leitura para quem se interessa pelo assunto tanto quanto eu.

Jana Nascimento 20/02/2024

Homens não amam mulheres, homens amam o poder, e o poder que podem exercer sobre mulheres e crianças, ou qualquer outra pessoa em vulnerabilidade.
Que bom que o feminismo existe e vem a duras penas fazendo pequenos progressos