As memórias do livro

As memórias do livro Geraldine Brooks




Resenhas - As Memórias do Livro


147 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Serfelizlendo 12/08/2021

Sensacional!
Esse livro é perfeito!
.
Ganhei de presente em uma palestra sobre a dificuldade que as editoras têm em vender livros no Brasil.
Faz bastante tempo isso!
.
Ele nos conta a estória da Hanna e sua missão de restaurar um antigo e importante livro.
.
Quando li fiquei encantada!
.
Não foi uma leitura das mais fáceis devido a quantidade de informações presente e as estórias que vão se intercalando como plano de fundo para nós permitir entender algo maior.
.
Foi o grande responsável por eu ter passado a cuidar melhor dos meus livros.
Não que antes não cuidasse bem e não ficasse preocupada com armazenamento e limpeza. Mas, depois que li foi que pude entender que cada livro não é simplesmente um amontoado de papéis. Eles podem carregar mais do que as letras impressas e sim, um pouco de seus "donos".
.
Recomendo muito!
comentários(0)comente



Val 18/06/2021

As Memórias do Livro são vários livros
A premiada escritora australiana Geraldine Brooks consegue a façanha de, com uma série de “contos”, formar um grande romance. Em As Memórias do Livro ela engenhosamente narra a história quase verídica – pois é baseada em pesquisas de inúmeros fatos reais – de uma Hagadá (narrativa), obra única em sua essência, pois reconta a história do êxodo e relata a sequência de rituais que devem ser feitos na noite do Pessach, a Páscoa dos judeus.

No entanto, trata-se de uma obra sacrílega, pois viola seriamente as leis religiosas ao conter iluminuras, características de livros cristãos. Por ser um trabalho artístico maravilhoso e um opúsculo sagrado medieval, é considerada uma raridade. E o que é mais intrigante, sobreviveu à Inquisição Espanhola, ao regime nazista, à guerra civil na Bósnia e, enfim, a séculos de antissemitismo na Europa. Por último, foi salva, estranhamente, por um muçulmano em Sarajevo. Além de conter um enigma: por que e por quem foi elaborado?

Uma competente conservadora de documentos australiana, com sérios problemas de relacionamento com a mãe – uma respeitada neurologista que sonhava com a carreira médica para a filha – recebe a incumbência da ONU de recuperar o livro. Em seu trabalho acaba envolvendo-se amorosamente com um bibliotecário bósnio e emocionalmente com o filho dele, em estado vegetativo em decorrência da guerra local.

Brooks leva-nos a uma fascinante viagem no tempo para acompanhar a vida dos personagens responsáveis pela história da Hagadá em diversas épocas. São histórias independentes, como contos, que basicamente se sustentam e mantêm um liame que no final vai amarrar todo o romance. Impossível parar de ler, pois se aprende muito – e de maneira breve – sobre o judaísmo, a conservação de documentos, culinárias típicas, a censura da Inquisição e sobre os tratamentos médicos no século XVIII.

Brooks comentou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, por ocasião do lançamento do livro (2008), que trabalhou como se fosse repórter para descobrir detalhes saborosos de épocas passadas, como o sabor do vinho, o cheiro do sal e a cor dos cabelos das mulheres. A pesquisa de campo incluiu ainda traçar o perfil da sociedade Bósnia contemporânea, uma vez que Sarajevo é o centro da história.

O resultado, sem dúvida, é este excelente livro que demonstra o talento de Brook para narrativas ricas, envolventes e misteriosas que, apesar de densas, estimulam a leitura contínua também por sua qualidade literária.
Valdemir Martins
16.6.2021


site: https://contracapaladob.blogspot.com/
comentários(0)comente



Gabi 28/05/2021

Que aula de história!!!
Qual o caminho que um livro percorre desde sua criação até se tornar uma obra rara e valiosa? É incrível como cada momento narrado tem por trás histórias maravilhosas e importantes.
comentários(0)comente



Lenir 16/05/2021

Incrível
O livro narra, de forma fictícia, a incrível saga de um manuscrito judeu (verídico), partindo de sua restauração em 1996 e chegando em sua criação na Idade Média. Pelos caminhos, muito antissemitismo e intolerância, mas também, coragem, fraternidade e o encontro de três religiões (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo).
comentários(0)comente



Val 26/02/2021

Um verdadeiro clássico.
As memórias do livro me prendeu desde o início. Uma trama fascinante,com episódios emblemáticos da historia da humanidade.
comentários(0)comente



Dafne 21/12/2020

Esse livro é maravilhoso e faz o leitor valorizar muito mais esses profissionais. Mas tenho que admitir que as história por trás dos fragmentos são muito mais interessentes do que as da protagonista.
comentários(0)comente



Isa Maravilha 06/12/2020

as memórias do livro
Amei dms!

?Restaurar um livro ao que ele era quando foi feito é falta de respeito por sua história. Penso que temos que aceitar um livro da maneira como o recebemos das gerações passadas; e, até certo ponto, os danos e o desgaste refletem essa história?

?Eu leio para ele. Todo dia. Não é possível uma criança passar a infância sem essas historinhas.?

?Não confie em ninguém para sustento emocional. Encontre alguma coisa para fazer que a absorva
? que a absorva a ponto de você não ter tempo para entrar no esquema de ?Oh, pobre de mim??

?Serif, o indivíduo mais culto que ela já conhecera, era também o único que nunca a fazia se sentir nem um pouco estúpida?

?Censura prévia ou censura repressiva, o efeito é o mesmo. De um jeito ou de outro, um livro é destruído. É melhor que vocês façam isso a nos deixar tão intelectualmente escravizados a ponto de fazer o trabalho de vocês?

?Você tem uma sociedade na qual as pessoas toleram a diferença, como a Espanha, na Convivência, e tudo vai bem: criativo e próspero. De repente, esse medo, esse ódio, essa necessidade de demonizar
"o outro", abalando e aniquilando toda a sociedade. Inquisição, nazismo, nacionalistas sérvios extremistas... a mesma velha história?
comentários(0)comente



Naatez 16/07/2020

A parte histórica** do livro tem um ritmo bom. Fiquei presa na historia e ansiosa pelo desfecho. Contudo, a parte do romance é chata, clichê e desnecessária. Não tem motivo de acontecer e nem acrescenta em nada no enredo principal.
comentários(0)comente



Mila 02/07/2020

Muito inteligente!
A história é fictícia, inspirada em personagens reais em meio a fatos históricos reais. Uma mistura muito feliz.
Fala sobre a Hagadá judaica, um manuscrito que contraria questões religiosas em relação à imagens e ilustrações e sua suposta caminhada pela história da humanidade por mais de 500 anos, mesmo sofrendo todo tipo de ataques intolerantes e perseguições.
Os capítulos contam a história da Hagadá em várias épocas e locais diferentes, e estes capítulos se interligam de forma muito inteligente, fazendo o leitor se infiltrar na história.
Os personagens são trabalhados para despertar no leitor sentimentos de raiva, empatia, nojo, amizade, compaixão, desprezo...
Porém, a personagem principal H
anna, tem pouco carisma e os dramas pessoais dela não me convenceram. Pode ser uma estratégia da autora para dar destaque ao manuscrito.
A história é rica em detalhes o que acaba impactando no ritmo da leitura, uma hora tira o fôlego e quando espera-se a resolução, entra mais uma série de detalhes que esfria a emoção e fica lento.
A linguagem usa termos técnicos e culturais, mas contém as traduções que garantem o entendimento do contexto.

Em geral, "Memórias do Livro" destaca a importância de todos os livros independentes de crenças, culturas e outras coisas e os registros que estes garantem para conhecimento da humanidade atual e futura.
comentários(0)comente



Débora 18/06/2020

Uma leitura viciante e incrível
As memórias do livro de Geraldine Brooks é uma obra incrível e extremamente viciante. Assim que se inicia a leitura o livro te transporta para uma série de lugares, acontecimentos e personagens interessantes. Nessa obra, a autora conta a história da Hagadá de Sarajevo, um livro peculiar que vivenciou diversos períodos históricos conturbados, mesclando os detalhes históricos com personagens fictícios. Assim, o enredo do livro alterna entre a visão da restauradora de livros em sua análise da Hagadá de Sarajevo e dos elementos encontrados nela, com a visão dos personagens que interagiram diretamente com essa obra religiosa. Todos os personagens são fictícios, porém a autora os coloca na época em que esses eventos realmente ocorreram e harmoniza as partes ficcionais com os fatos conhecidos sobre a Hagadá.

A personagem principal dessa obra é a conservadora de livros Hanna Heath que é a responsável por restaurar a famosa Hagadá de Sarajevo, um manuscrito de valor inestimável, criado durante o século XV e resgatado durante a guerra da Bósnia. Esse manuscrito apresenta a história da libertação do povo de Israel, com ilustrações de autoria desconhecida, que estava desaparecido e ressurgiu em uma Sarajevo bombardeada após a guerra civil. Depois de restaurar a Hagadá, Hanna segue as pistas encontradas no livro a fim de entender o que aconteceu com ele desde a sua criação até o presente momento.

É uma leitura muito leve e viciante que prende a atenção do leitor desde o primeiro momento. Os capítulos possuem uma duração boa e bastante detalhes sobre os personagens, as tradições, os lugares e as regras existentes naquela época. Geralmente não aprecio livros que alternam a narração entre diversos personagens, no entanto trazer capítulos do ponto de vista da Hanna intercalados com capítulos sobre a época em que o elemento em que Hanna está investigando foi parar dentro do livro torna a leitura mais atrativa e envolvente. Nesse livro tem muitas tradições e expressões antigas ou relacionadas às religiões, o que as vezes requer uma pesquisa no google, mas isso contribui para ampliação do conhecimento e não atrapalha muito a leitura.

Também é incrível a maneira com que a autora trata de assuntos complexos e apresenta seus distintos personagens, cada um com suas crenças, culturas, características e habilidades e que de alguma forma teve contanto ou ajudou a criar o manuscrito. Ao traçar a trajetória da Hagadá, o livro retrata aspectos da época da inquisição, da perseguição aos judeus e aos muçulmanos, da segunda guerra mundial e da guerra da bósnia, além de apresentar algumas das doutrinas do cristianismo, do islamismo e do judaísmo. E disserta sobre momentos cruéis em que a intolerância religiosa era extrema e que as guerras eram predominantes.

Portanto, as memórias do livro relata de uma maneira fascinante o cenário histórico em que a história acontece sem deixá-la monótona ou cansativa, permitindo ao leitor conhecer particularidades das religiões, dos lugares e da sociedade daquela época. A autora se preocupou em fazer uma pesquisa profunda e bem fundamentada para criar seu romance o mais próximo da realidade que fosse possível, alternando a narrativa para mostrar por onde o livro passou e quais as pessoas que o leram, deixando a impressão que o livro estivesse mesmo contando as suas memórias.
comentários(0)comente



Marcelo1145 25/05/2020

Livro incrível. Além de tratar um romance. Delicado de família conta ainda considera a história de sarayevo.
comentários(0)comente



Patrick.Kilber 13/05/2020

Marcante
A leitura é leve e te prende no enredo da trama. É cheio de detalhes e com um desfecho impressionante.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 11/03/2020

Inspirado em uma história real, As memórias do livro apresenta a trajetória de Hanna Heath, uma talentosa conservadora de livros que recebe a missão de restaurar e analisar a famosa Hagadá de Sarajevo, manuscrito resgatado após um bombardeio sérvio durante a guerra da Bósnia. A partir das pistas encontradas, a personagem desvenda uma série de enigmas fascinantes enquanto reconstrói as memórias do livro.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788500023323
comentários(0)comente



Mariana 08/03/2020

Uma homenagem aos livros
Com uma escrita muito cativante que te mantém preso à leitura, Geraldine Brooks nos apresenta a história de um manuscrito que sobreviveu a muitos conflitos religiosos mas nos proporciona uma mensagem maior do que está escrito nele.
"O livro está aqui para nós testar, para ver se alguém aqui perceberia que aquilo que nos une é muito maior do que qualquer coisa que nos divida. Que ser humano é muito mais importante do que ser judeu ou muçulmano, católico ou ortodoxo."
comentários(0)comente



Fabiana 01/11/2019

Ritmo lento
Uma premissa ótima mas um ritmo um tanto entediante definem a obra.
Passando por diferentes momentos históricos dos últimos 500 anos, esse livro carrega pistas da história da humanidade.
Porém, a personagem principal, Hanna, não possui carisma, nem conquista a simpatia do leitor, numa trama muito lenta.
comentários(0)comente



147 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR