As memórias do livro

As memórias do livro Geraldine Brooks




Resenhas - As Memórias do Livro


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Letícia 13/04/2010

Livros e memórias...
Há tempos que esse livro estava na minha estante, o comprei naquelas promoções tentadoras em lojas na internet. Fui lendo outros livros, outras histórias, outros personagens, mas agora me decidi por ele e não me arrependi.
Nesse romance ficcional, a autora nos leva por vários países em diversas épocas na trajetória de um livro, sim, ele tem memórias, assim como quaisquer documentos.
A fascinante trajetória da Hagadá judaica por várias épocas, mãos e situações nos mostra o quanto somos diversificados como seres humanos e ao mesmo tempo unos.
A cultura é diferente em diversas partes do mundo, mas a fé, a amizade são universais. Independente do seu gosto literário, vale a pena ir com Geraldine Brooks no caminho d'As Memórias do Livro.

Recomendo a leitura!
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Fernanda Nunes 07/04/2010

Muito bom...
O livro é impressionante, prende a atenção do começo ao fim, apesar de alguns erros de ortografia e/ou digitação da editora, gostei muito do livro.
A história de uma Hagadá e sua trajetória, marca a história dos livros, e muda algumas concepções com certeza.
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Egídio Pizarro 16/03/2010

A narrativa é envolvente e os personagens, muito marcantes. Leitura recomendada.
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Klio ~ Kelly 13/03/2010

visão feminina
esse livro fala de um trabalho de um uma restauradora de livroas australiana que é convidada para restaurar um antigo livro caro na cidade de Sarajevo. O mais interessante é que em cada capítulo a autora vai contando um pedaço da história do livro de trás para frente, do momento em que a restauradora o encontra até chegar ao seu verdadeiro criador. Nesse percurso o papel das mulheres é fundamental para a existencia da obra, que é importante porque é um livro hebraico que possui iluminuras, o que era proibido na cultura judaica e justamente o que chama a atenção para ele.
è um livro que me surpreendeu e hoje é um dos meus queridinhos.
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Lucas 12/02/2010

As Memórias do Livro (literalmente)
Relata a história de um manuscrito judeu muito raro, trata-se também de sua conservação e restauração. Diferentes e variados cenários ilustram a história. Os assuntos abordados são o amor aos livros, conservação e restauração de livros, a luta para conservar a cultura em tempos difíceis, nos quais aconteceram principalmente conflitos religiosos, políticos e culturais.É uma viagem ao passado, o livro foi publicado em 2008, mas sua história inicia em meados de 1400 e é descrita até 2002. O romande relata como o manuscrito sobreviveu a séculos de perseguição e intolerância religiosa na Europa, o modo como atravessou a inquisição Espanhola, como manteve-se intacto da censura nazista.
É possível ter um contato, mesmo que mínimo, com diversas culturas. Uma viagem cultural no tempo.
Interessantíssimo e altamente indicável, principalmente para as pessoas que gostam de história.
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ellengalvao 07/02/2010

Esse livro traz uma proposta diferente. Você faz inúmeras viagens no tempo a partir das memórias de um livro judeu muito antigo que está sendo restaurado.

Essas memórias são o que te prendem no livro. Cada material estranho encontrado no livro - sal, vinho, algumas imagens... - tem uma história que vai sendo contada.

O interessante é que as histórias não são descobertas pelas personagens do presente na história. A autora nos convida a sentir o livro judeu, saber o que ele sabe e que ninguém mais vai saber. Achei isso fascinante.
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Atanio 01/02/2010

Bom livro!
Admiro a capacidade da autora de mergulhar no universo de cada pessoa. As histórias em torno do famoso manuscrito são fascinantes, e o plano de fundo histórico deixam os leitores com vontade de que a ficção da autora fosse realidade.

Vale a pena ler.
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Nathalie Ayres 25/01/2010

Desenrolar um novelo...
... Ou melhor, descosturar as várias páginas de um livro, é isso que Geraldine Brooks faz em “As Memórias do Livro”.
Tirando a Hagadá, a cópia do livro de Páscoa judeu com ilustrações ao estilo cristão, todo o resto é ficção, mas a criatividade da autora é tamanha que desejamos que fosse real.
A história começa quando o livro é reencontrado, após sobreviver séculos de anti-semitismo na Europa e a conservadora Hanna vai analisá-lo. Ela gosta de saber a história dos livros que conserva, e acaba encontrando pequenas pistas na Hagadá. Assim que descobre o que cada uma delas é, a autora retrocede no tempo, e mostra ao leitor como aquilo foi parar lá e a história e as aventuras desse manuscrito, que passou por judeus, cristãos e mulçumanos, entrelaçando diversas pessoas das mais diferentes origens e com intuitos diversos.
O caminho é incrível, e a leitura deliciosa.

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Marcelo 10/01/2010

As Memórias da perseguição aos judeus
Livro bom, principalmente para quem se interessa pela história da peseguição aos judeus. A narrativa é um pouco lenta, mas os questionamentos levantados por Geraldine Brooks e as viagens no tempo e espaço fazem o livro valer a pena.
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Aribra 30/12/2009


Um livro e sua história através de um mundo conturbado e cheio de antagonismo. Esperava mais, porém não passa de mais um livro sobre os judeus e suas mazelas pelo mundo.
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Marcelo 07/01/2010minha estante
Olá! Embora não seja judeu, nem cristão, seu comentário "não passa de mais um livro sobre os judeus e suas mazelas pelo mundo" me deu a impressão de desdém. Se isso for real, o desdém relaciona-se com a obra, com os judeus ou com os dois.

Em primeiro lugar não corroboro sua afirmação de que o livro "é mais uma história sobre os judeus" apenas. Talvez sua leitura tenha sido demasiadamente supercial para tal comentário. O livro viaja no tempo, misturando realidade e ficção, e aborda também muitíssimos outros temas como o povo muçulmano, seu desenvolvimento artístico, cultural e científico e sua tolerância para com outros credos, diferente do que continua querendo mostrar o governo dos EUA, que intitula cristão. Além disso, mostra as barbáries cometidas em nome de Cristo contra qualquer cultura religiosa que fosse de encontro com seus preceitos. Além disso, o antisemitismo discutido, nos revela uma Áustria que criou e alimentou o ódio racial de Hitler. Mesmo que o livro só girasse em torno do povo judaico e de suas "mazelas", também não creio que este assunto esteja esgotado ou que irá se esgotar tão cedo, havendo sempre espaço para discussões como as levantadas por Geraldine Brooks.

Abraços,

Marcelo de Araujo.




Luciana 24/12/2009

As memorias do livro
Com um título sugestivo, “As Memórias do Livro” parece soar estranho à primeira vista, mas traduz exatamente seu conteúdo: é um livro que conta a história de outro livro.

Este é o quinto livro da autora, a jornalista do Washington Post, Geraldine Brooks e já se tornou um best-seller. A autora usou uma pitada de ficção para relatar os caminhos percorridos por um livro conhecido como a “Hagadá de Sarajevo”, de alguns daqueles que tentaram destruí-la e também de outros que, com sucesso salvaram-na nos últimos séculos.

Quem conta a história é a fictícia personagem Hanna, uma australiana contratada pela ONU para trabalhar na restauração e preparação do livro para ser apresentado ao público. A cada página, a personagem encontra pistas, que posteriormente darão inicio de onde e com quem o manuscrito esteve quando foram parar no livro, relatando todo o percurso, problemas e personagens (alguns deles reais) que colaboraram (ou não) para que o manuscrito chegasse daquela forma ao local onde está.

O ponto mais alto do livro é mostrar um lado talvez esquecido, ou melhor, ignorado, por muitos de nós, fatos que esclarecem o passado e põe à tona verdades um tanto desconhecido pela maioria: a perseguição dos judeus, que começa com a Inquisição feita pela Igreja Católica (bem antes do que muitos se recordam e com conseqüências talvez tão grandes como feitas por Hitler) e chega ao cume com os nazistas. Fala também sobre as questões entre mulçumanos e judeus, que mostrou compaixão e respeito por esse povo no decorrer dos séculos.

“As Memórias do Livro” retrata os momentos delicados no mundo para o povo judeu, colocando em evidência épocas desesperadoras, sem terra, sem país, vivendo em um local onde eram perseguidos por sua crença, considerados “assassinos de Jesus”. Ao mesmo tempo mostra outro lado pouco mencionado, quem estendeu a mão, deu abrigo e liberdade religiosa: os mulçumanos. Esses dos quais são os principais heróis de “As Memórias do Livro”, já que por diversas vezes, encararam o perigo para que a Hagadá de Sarajevo não fosse para a fogueira.

É interessante explicar sobre o manuscrito que deu origem ao livro: Hagadá é um manuscrito judaico que relata a escravidão e a saída dos hebreus do Egito descrita no livro de Êxodo, acrescido de orações e Salmos. É um manuscrito usado nas celebrações da páscoa utilizado por diversas famílias judaicas, para facilitar em uma das leis instituídas por Deus: “E contarás a teu filho, naquele dia, dizendo: por causa do que o Senhor fez por mim, quando saí do Egito” (Êxodo 13:8).

A Hagadá de Sarajevo foi criada para ser um presente de casamento. Foi produzida na Espanha, durante o reino de Aragão, é decorado com ouro e bronze e cores vivas. Tornou-se especial por possuir peculiaridades, dentre elas ilustrações que não são comuns nos livros judaicos, que costumam seguir ao mandamento que proíbe imagens esculturas.

No século XV, a Hagadá sai da Espanha junto com a família que a possuía e que foram expulsos, junto com os demais judeus, pela Inquisição espanhola. Os judeus espanhóis se refugiaram nas áreas do Império turco-otomano dominada pelos mulçumanos. Chegou à cidade de Sarajevo, capital da Bósnia, no século XVI, levada pela família a quem pertencia, os Cohen, que vendeu o manuscrito séculos depois para o Museu Nacional da Bósnia devido a problemas financeiros.

Desde então a Hagadá de Sarajevo passou por guerras e conflitos armados grandes naquela região, como I e II Guerra Mundial e a guerra civil da Iugoslávia, as duas últimas, salvas por mulçumanos, que mostraram assim o respeito que possuem por outras religiões, ação contrária ao que o cristianismo tem mostrado desde sua criação.

Com uma história como essa, o livro de Geraldine Brooks se torna fascinante, nos ensina mais sobre a cultura e história de um povo muito comentado, mas que só conhecemos nos tempos de Moisés e Jesus, mas ainda continua a criar história. De seus ritos e cultura, e principalmente, os motivos de ações e conflitos atuais, são bem diferentes dos que pensamos ser.

Mais informações sobre o livro, clique aqui.

Para saber mais sobre a hagadá de Sarajevo, visite o site da revista Morasha.
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Marcelo 07/01/2010minha estante
Olá!

Sua resenha sobre "As Memórias do Livro" é interessante, provando que você de fato leu o livro, o que não acontece com muitos pseudo-leitores neste site. Entretanto, há alguns trechos de sua resenha que estão equivocados e, por isso, passíveis de discussão.



Em primeiro lugar, não creio que o título traduza "exatamente seu conteúdo ... um livro que conta a história de outro livro." Não vejo qualquer ligação entre essa análise e o título. Antes, penso que o título refere-se ao fato da Hagadá conter partículas (pelo, sangue, sal, asa de uma borboleta) que levem o leitor a viajar no tempo e reconstruir a trajetória do livro (sua memórias) durante a história de sua existência e resistência.



Em segundo lugar, no seu texto, você diz que "a autora usou uma pitada de ficção". Entretanto, no posfácio, escrito pela própria Geraldine Brooks, ela diz que "a maior parte do enredo e todos os personagens são imaginários".

Também não é apenas Hanna, uma das personagem centrais, que conta a história. Há a presença de outros narradores em primeira pessoa e mesmo oniscientes.

Dizer que a história da perseguição dos judeus é desconhecida "pela maioria" me faz pensar que maioria seria essa. Provavelmente não a maioria das pessoas que busca um pouco de informação, lendo, por exemplo.

Finalmente, não concordo quando você diz que "a Hagadá de Sarajevo foi criada para ser um presente de casamento." Creio que você deva ler novamente e com bastante atenção as páginas 326-328. Elas possuem as referências mais antigas sobre a Hagadá de Sarajevo (Sevilha-1480) e, em nenhuma parte mencinam o códice como presente de casamento.

Excetuando-se o que comentei acima, creio que sua resenha tenha ficado boa.

Espero que não leve a mal meus comentários. Quero me tornar um resenhista de livros e acredito que nossa responsabilidade é grande, mesmo que façamos isso sem nenhum fim lucrativo, o que é o meu caso.




Juliana Piovani 18/12/2009

Gostei muito,as histórias dos vários personagens que participaram da trajetória da Hagadá são muito interessantes,gosto da mistura da realidade com a ficção .
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FEbbem 20/11/2009

As Memorias do Livro.
Hanna é uma australiana contratada pela ONU para restaurar e apresentar ao publico a Hagada de Sarajevo. Um livro sagrado de valor incalculável, que sobrevive através dos séculos, por personagens, que acima de suas crenças e religiões, amam a preservação da cultura e dos livros. Muitos dos personagens são fictícios, e são estes que por meios de contos sustentam o romance de ficção “As Memórias do Livro” de Geraldine Brooks (R$19,10 – 384pag. – Ed. Ediouro).
O livro é contado em capítulos aleatórios, que oscilam entre a conturbada vida pessoal de Hanna e a historia de cada evidencia encontrada por ela no livro. As evidencias, e os conflitos pessoais de Hanna se tornam secundários diante a trajetória sofrida do povo Judeu. Perseguido desde a Inquisição da Igreja, bem antes do nazismo de Hitler.
A historia é cheia de romantismo e mostra a coragem e versatilidade dos povos diante as calamidades existentes, assim como a fraqueza daquele que se presta a uma religião sem o controle de todas suas limitações.
De leitura agradável e cunho histórico o livro é um dos melhores produzidos no ano de 2008.
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Marcelo 07/01/2010minha estante
Diferentemente dos pseudo-resenhistas que se apresentam neste site, seu texto é objetivo, conciso, enxuto. E muito bem escrito!

Parabéns!




eugilvanarocha 13/09/2009

Uma boa história, mas para mim faltou um pouco de ação...É um pouco monotona...
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Marcelo 07/01/2010minha estante
Olá!

Com um título desses você esperava uma obra de Dan Brown?




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