Count Zero

Count Zero William Gibson




Resenhas - Count Zero


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Letícia 23/02/2011

Vodu High-Tech
Olha, eu tive um certo receio de que o Count Zero não superasse Neuromancer, e realmente não supera. Entendam, Gibson não previa essa trilogia, e tenho um pé atrás com coisas elaboradas por causa do sucesso de uma criação anterior. Mas esse livro parece ter sido concebido sem essa interferência, além de conter uma trama tão interessante que é tão boa quanto a do clássico.

Já havia ficado fascinada com o final do primeiro volume. Case conseguiu seguir a sua vidinha tediosa, mas não tive sossego sabendo o que ele e Molly haviam libertado na Matrix. Minha imaginação é frenética, eu via mil e uma possibilidades extraordinárias e tive vontade de sacudir Case por nem se tocar disso. Porém, nada que imaginei me preparou para conhecer os deuses vodu que agora estão no ciberespaço. Gostei demais disso tudo, morri de medo também. Mas as IAs não me assustaram tanto quanto o “humano” Virek. Aliás, é desconfortável saber que existem pessoas assim, e que não são poucas.

Count Zero é poético, emocionante e perturbador. É impossível ficar indiferente diante de uma Matrix senciente, seres humanos que perderam sua humanidade e o verdadeiro significado atribuído às coisas. Essas IAs estão mesmo usando a humanidade de maneira diferente dos deuses? O homem cria deuses. Portanto, eles existem.

Dos três narradores: Bobby é um idiota, mas é engraçado, e eu sempre ria com as mancadas dele. Marly foi a personagem de quem mais gostei, não só pela personalidade, mas pelas coisas com as quais ela se envolvia. Fiquei emocionada quando ela encontra o fabricante das caixas! O Turner é mais reflexivo do que você pode esperar de um típico protagonista de filmes de ação, o que tornou essa parte da narrativa suportável pra mim, porque realmente não sou fã de brucutus.

Pena o livro não ter mencionado nada sobre os ETs que Wintermute falou no final de Neuromancer. Adoro ETs! Mas acho que nem deu tempo, senti que foram poucas páginas para tantos personagens e ainda ficam algumas coisas que devem ser concluídas em Mona Lisa Overdrive. Assim espero, né.
Guto Fernandes 03/03/2012minha estante
Eu considero Count Zero melhor escrito do que o Neuromancer, e gostei bastante da história dividida em múltiplos pontos de vista, mas concordo contigo que o primeiro livro é mais marcante. Essa sequencia deu para sentir melhor o gosto do universo criado pelo Gibson. Vamos ver oq nos espera em Mona Lisa Overdrive


Thiago 16/12/2012minha estante
Neuromancer e Count Zero são incríveis, a editora Aleph fez um belo trabalho de tradução neles, o que infelizmente não pode ser dito do Mona Lisa Overdrive: tradução muito ruim, beirando o mal feito. Simplesmente não consigo lê-lo


FrankCastle 16/07/2016minha estante
Concordo com o Guto Fernandes, achei Count Zero melhor escrito que o Neuromancer. Claro que este foi o que deu todo o arcabouço para a trilogia, mas já o li duas vezes e tive dificuldades para entender. Já Count Zero flui muito bem, gostei muito das três linhas narrativas dos personagens e como elas se desenvolvem, o livro fica bem dinâmico e não cansa, nas páginas finais fica bem empolgante quando vemos os pontos sendo ligados.


Jeferson.Escobar 27/04/2019minha estante
Gostei mais do count zero TB. Mais rico e mais "espiritual". Vou partir para o Mona Lisa overdrive


MachadiAninha 19/09/2021minha estante
Acabei de acabar Count Zero e minha mente ta fervilhando! Eu preferi o Count ou Neuromancer porque achei a escrita de Gibson bem melhor nesse segundo livro. O negócio de separar em três pontos de vista foi muito bom, e todos os personagens me conquistaram, cada um do seu jeito!




Anna.Ferreira 30/07/2021

Desse livro, só a capa salva...
Esse livro é uma das decepções do meu ano. A ideia é boa, tenho que reconhecer, um bom autor teria feito uma verdadeira obra, mas esse não é o caso. A escrita é ruim, a história não te prende em momento nenhum, os personagens são rasos, as descrições são confusas e cheias de preconceitos "implícitos". A única coisa que dá para salvar nesse livro são as ilustrações da capa, que são verdadeiramente incríveis.
Mário Lopes 01/08/2022minha estante
Finalmente uma resenha honesta.




Wagner47 04/08/2021

Há tristezas e tristezas
Com uma leitura muito mais fluida do que Neuromancer, temos três frentes com interesses totalmente diferentes e que fazem muito sentido.

Confesso que achei a junção das três partes feita de uma forma não muito elaborada (apenas como coincidem, não a ideia por trás de tudo) e com uma desculpa bem esfarrapada por Marly ter sido escolhida. Também há passagens ocultadas e apenas narradas mais a frente e que dariam ótimos momentos (como o ataque ao Bobby)

Quanto ao colapso de tudo, muito bem intrincado. Faltavam umas 60 páginas e tive a sensação de que seriam histórias completamente separadas, porém faz sentido no final. Só diria que Neuromancer causa muito mais impacto por abordar de uma forma magnífica um lado mais existencial (a Marly descobrindo o significado do que estava buscando é o que mais se aproxima disso, com uma mensagem tão forte em poucas linhas)

E sim, ele pode ser lido separadamente de Neuromancer. Há acontecimentos muito importantes que são pincelados para situar o leitor caso não conheça o Sprawl previamente, porém não dá o destino de alguns personagens e se tiveram sucesso na missão (o que é um baita ponto positivo)
Brujo 04/08/2021minha estante
Ótima análise !!!!




spoiler visualizar
Mário Lopes 01/08/2022minha estante
Fakenews. Foi o pior livro que já li na vida.




Saulo Barreto 09/09/2020

Ótima Continuação
Dando sequência a Trilogia do Sprawl me perguntei de imediato em que Gibson poderia me surpreender a mais do que em sua obra anterior. Não poderia ter sido mais correspondido.
Count Zero faz com que você seja apresentado a evolução daquele mundo apenas mencionando os acontecimentos e personagens anteriores e te apresentando um universo quase novo. Explorando várias facetas e locais que o volume anterior não havia feito.
É interessante pensar o quanto e quantas obras beberam desta fonte. Quando Tron teve como inspiração Count Zero e, até pra falar de uma mais nova, Altered Carbon.

Count Zero mantém o tom do volume anterior, amplifica a complexidade da Matriz e se aprofunda em questões não abordadas até o momento. É uma ótima continuação.
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yascastro 23/10/2020

Quando eu resolvi comprar Neuromancer pra ler eu achei que seria uma boa idéia comprar o box com os três. Eu me decepcionei bastante com Neuromancer e com esse não foi muito diferente. Aqui acompanhamos três núcleos de personagens, Count Zero, Turner e Marly Krushkova. Eu achava um saco ler os capítulos do "protagonista" e do Turner e ficava feliz com os capítulos da Marly, mas no final o que aconteceu é que as histórias se conectaram e eu não entendi muita coisa do que tinha acontecido. Quem sabe daqui uns anos eu releia pra ver se quebro a cara de novo.
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Diego.Rates 23/03/2021

Uma interessante experiência no gênero Cyberpunk
Nessa sequência do livro Neuromancer, somos introduzidos a novos personagens, que virão a alternar capítulos entre o livro. Os personagens são bem interessantes e suas respectivas tramas são bem envolventes.

Nesse livro, a escrita de Gibson é menos confusa, apesar de a trama ainda ser as vezes excessivamente complicado. Um destaque ao Count Zero, que é o melhor personagem aqui, definitivamente
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Alexandre 09/08/2021

Melhor que o primeiro
A leitura é mais fluída que o Neuromancer e agora pretendo partir para o Monalisa Overdrive. Foi bem menos complicado ler esse.
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Marafa 29/01/2022

Que continuação...
Tinha lido em algum lugar que o segundo livro não era tão bom. Ledo engano...

É verdade que esse livro tem o mérito de ser menos confuso que Neuromancer, e, portanto, um pouco mais fácil de acompanhar. Mas nem por isso é fácil. São três histórias distintas, mas muito bem delineadas na história, de modo que o leitor não se perca.

Só posso dizer que esse livro é fantástico e prendeu minha atenção com muita força. Me vi lendo ele nos momentos mais improváveis, com sede de chegar no final. E não acho que o autor decepcionou, muito pelo contrário. Deu uma continuação digna e coerente para a história, ainda com uma certa confusão que nos atordoa às vezes e faz com que tenhamos que voltar algumas páginas (ou capítulos) para rememorar alguns conceitos ou personagens.

De qualquer forma, isso foi uma das melhores coisas que eu li na vida. Não posso esperar pelo terceiro da saga.
Rafael Kerr 29/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




André Figueiredo 21/10/2020

Up grade na continuação da trilogia
Este segundo livro da trilogia Sprawl é, no meu entender, um avanço na qualidade do trabalho de William Gibson.

O domínio da narrativa e do uso das palavras continua não sendo o forte do autor. Há descrição pobre de ambientes, parágrafos com cansativas repetições de nomes e clichês como o ventilador rodando devagar num estabelecimento no México.

Por outro lado, percebe-se que na média está tudo melhor. O desenrolar da história não parece confuso como aqui e ali acontece no primeiro livro e alguns personagens são mais desenvolvidos, assim como o universo ficcional é melhor trabalhado - pra alegria do leitor. Um ponto a se destacar é o fato de haver três linhas narrativas independentes, seguindo os três personagens principais, que parecem não ter relação entre si. Um refinamento narrativo digno de nota, que desperta curiosidade durante toda jornada a respeito de como as três situações irão se costurar e formar um todo coeso adiante.

As inovações tecnológicas ainda são a cereja do bolo que dão graça a coisa toda. Carros e aviões autônomos podem parecer elementos de menor importância, mas quando vemos a presença de pilotos humanos em tantas outras obras do gênero e pensamos que Gibson deu corretamente ênfase à presença da inteligência artificial já na década de 80, e agora vemos este tipo de tecnologia realmente mais próximas de se tornarem reais, o livro torna-se muito mais crível.

Ainda que todo artista tenha influências, algumas obras tem mais cara de matéria prima e menos de produto derivado. É o caso deste livro. Esta trilogia é tida como uma das pedras que compõe a fundação do gênero cyberpunk e quem assistiu Matrix comprova isso facilmente lendo esta obra. É incrível como durante a leitura tem-se volta e meia a sensação de já ter visto isto e aquilo no filme das irmãs Wachowski , por exemplo. Só que é o contrário. Matrix é de 1999 e Count Zero é de 1986.

O clima cyberpunk se faz presente nas gangues de rua assim como nos pobres sem perspectiva. Em empresas travando combates armados. Em gente obscenamente rica tendo acesso a tecnologias que o cidadão comum nem pensa em poder utilizar. Um mundo de galerias de arte chiques em Paris e vigaristas super tecnológicos das ruas vivendo à margem da lei. Uma espécie de pessimismo e alerta com relação aonde podemos parar, a despeito de um enorme avanço tecnológico e como empresas e gente super rica podem se tornar tão grandes a ponto de se opor ao poder de países.

Sem entrar nos detalhes, o final teve momentos demasiadamente didáticos, outros confusos, um ou outro lance forçado e uma impressão geral do clímax não estar a altura da expectativa construída ao longo das cerca de 300 páginas. Um pouco frustrante o final.

Veredito: obra recomendadíssima para amantes de ficção científica.
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Thaynan.Oliveira 19/06/2021

Legal
NEUROMANCER É BEM MAIS ELABORADO QUE COUNT ZERO, VOU LER AGORA MONALISA OVERDRIVE E VER QUAL O LIVRO É O MELHOR DA SAGA SPRAWL, COUNT ZERO TEM UM ENREDO LEGAL É UMA LEITURA UM POUCO DENSA E O FINAL DEIXA UM POUCO A DESEJAR, PELO FATO QUE OCORRE TUDO MUITO RÁPIDO NO FINAL, CHEGA A SER ATÉ UM POUCO CONFUSO.
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Johnatan 04/06/2020

Gibson traz uma expansão dos acontecimentos de neuromancer, dessa vez, com uma dose a mais de ação, e com um desenvolvimento mais elétrico, sem deixar de desenvolver bem as características de seus personagens. Essa é uma continuação à altura, do clássico!
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Campos 07/02/2022

Cansei
Leitura arrastada, me travou por quase um mês, o ritmo de troca de personagens e a linguagem muito tecnológica, acaba atrapalhando
Mário Lopes 02/08/2022minha estante
Demorei um mês e meio ?


Campos 03/08/2022minha estante
Nossa é uma leitura arrastada mesmo eu penei




Cesar Garcia 26/03/2022

Sobre querer ser eterno
Um livro que fala sobre filosofia, religião, a vontade do ser humano em ser eterno, de nossa vontade de controlar o desconhecido e da fragilidade da ilusão de posse e riqueza.
Uma reflexão maravilhosa para os dias de hoje.
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