Teoria King Kong

Teoria King Kong Virginie Despentes




Resenhas - Teoria King Kong


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thai 18/03/2022

Incrível
É uma ótima leitura, um livro voltado para o feminismo que consegue debater diversos assuntos como sexo, sexualidade, trans, prostituição, enfim... amo como a autora consegue narrar de forma sarcástica alguns assuntos tabus da sociedade.
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Luiza.Martins 31/01/2022

Direto
O livro passa longe de ser uma introdução ao feminismo: é muito mais uma biografia. Virginie relata sua vivencia sem papas na lingua e nao está preocupada em convencer ninguem, o que pode tornar algums capítulos em gatilhos.
Justamente por ser uma biografia vc consegue entender o caminho percorrido pra Despentes ter determinado posicionamento mesmo que em varios eu nao concorde e considero agressivos demais. Nao é uma leitura para todas as mulheres
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mavi 19/01/2022

"Sejamos livres, mas não muito."
apesar de ser um livro curto, Teoria King Kong aborda muitos assuntos relacionados entre si como patriarcado, prostituição, estupro etc. fica o aviso de gatilho, Virginie fala muito sobre o que passou e como isso afetou sua vida e a levou a ser quem é.
a leitura é fluida, é necessária, se tivesse mais, eu leria mais. recomendo para todos, pois o feminismo é uma aventura coletiva para as mulheres, para os homens e para os outros. Virginie é direta e de fácil compreensão, não tem medo de usar as palavras e faz isso muito bem.
por muitas vezes me identifiquei, senti como se seus pensamentos fossem meus, mas por outras - como sobre pornografia e prostituição - tudo foi totalmente contrário e ainda assim me foi interessante ler seu ponto de vista e sua convivência nesse mundo.
devemos ter voz e não ceder às vontades deles; os que julgam e proíbem nossos atos dizendo ser para nosso próprio bem. devemos sim, da mesma forma que Virginie nos rebelar diante de toda essa virilidade.
gostei muito das citações de Virginia Woolf, Angela Davis e Simone de Beauvoir.

alguns trechos do livro:

"Compreender os mecanismos da nossa inferiorização e as maneiras através das quais nós temos nos convertido em nossos maiores vigias é compreender os mecanismos de controle de toda a população. O capitalismo é uma religião igualitarista, no sentido de que nos submete a todos e leva cada um de nós a se sentir preso dentro de uma armadilha, assim como estão presas as mulheres."

"O estupro, esse ato condenado do qual não se deve falar, sintetiza um conjunto de crenças fundamentais que dizem respeito à virilidade. O estupro é um programa político preciso: esqueleto do capitalismo, é a representação crua e direta do exercício de poder."

"Jamais uma sociedade exigiu tantas provas de submissão a uma ditadura estética. A refeminização parece uma desculpa após a perda das prerrogativas masculinas, um jeito de se tranquilizar tranquilizando os homens. Sejamos livres, mas não muito."

e como Virginie disse, ela realmente não é nada sutil na maioria das vezes.
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Talita Teles 17/01/2022

Resolvi mergulhar em alguns livros mais feministas, e esse é o segundo do gênero que li.
Virginie foi absurdamente corajosa ao escrever esse livro, ela escreve de forma fácil de compreender temas que ainda são complicados pra maioria das pessoas, estupro, prostituição, pornografia, abuso? entre tantos outros. Seu vocabulário não é nada leve, mas é o real, ela retrata as coisas realmente como são ditas e como as ouviu durante sua vida, ela não tem medo de julgamentos, já apanhou demais por muito tempo para se preocupar com isso agora.
O livro se trata de um ensaio biográfico da autora, relatando um pouco do que viveu, de como entrou na prostituição, das situações que enfrentou com desigualdade de gênero, da feminilidade, delicadeza, filhos, e tudo mais que foi cobrado dela, enquanto para os homens só era esperado que eles fossem bem sucedidos em suas profissões.
É um livro que fala sobre coragem, patriarcado, dor, padrões, mas acima de tudo, sobre libertação. São apenas 128 páginas? mas com uma densidade absurda de conteúdo para absorver.
Recomendo para todas as mulheres, e homens também.
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Ale 05/01/2022

O livro é porreta
Cara, a Virginie conta um pouco da história dela, de mulher, prostituta, escritora, etc. Ela aborda temas como estupro, prostituição, pornografia, fazendo uma relação da vivência pessoal, incluindo a de outras mulheres. É uma análise cultural porreta de potente, que aponta o quanto a base de muitos problemas sociais está no sistema, na maneira como as coisas estão estruturadas. Pq o fato das mulheres usarem roupa curta ou não usarem roupas, causa mais estardalhaço do que a fome e a desigualdade?
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Igor 02/01/2022

Homens: leiam autoras feministas.
Minha primeira leitura especificamente feminista. Neste sentido, considero particularmente interessante o modo como a autora utiliza suas próprias vivências para desembocar em relevantes análises, reflexões e pensamentos coletivos, sociais, culturais.

Talvez pela sua abordagem pessoal é que a obra desperte tanta vontade de conhecer mais de sua vida e de suas outras criações, inclusive assistir seus filme, como o Baise-moi, que ela cita repetidas vezes.

Leitura bem gostosa (li em duas viagens de ônibus entre Curitiba e São Paulo), concentração fácil nas palavras, principalmente por conta das metáforas, analogias e paralelos. Acredito, contudo, que esta relação de fácil leitura esteja bem ligada a meu lugar como hómi, porque encontro ali várias noções e gatilhos que não foram fáceis pra mim e devam ser de 1000000000 vezes mais difícil digestão para leitoras mulheres.

Há alguns erros de revisão textual e editorial que me incomodam. Nada demais. A edição é muito bonita, uma das mais legais que já vi em livros de não-ficção.
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csartoretto 31/12/2021

Mulheres assertivas não são consideradas femininas ou desejáveis.
Somos doutrinadas desde a mais tenta infância a performar um tipo de padrão de feminilidade e qualquer uma que não se encaixe nesse padrão de feminilidade será vista pelo patriarcado como desviada, masculinizada e incomodará muito e por esse motivo será perseguida.
Virgínia é tudo isso e mostra como é difícil não se encaixar, mas tb pode ser libertador ser dona de suas vontades e desejos. E como pode ser poderoso hackear esse padrão imposto e usá-lo, ao invés de ser usada por ele.
Atenta a cada passo.
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Carina143 02/10/2021

Particularmente carrego uma opinião bastante dividida sobre o livro. As histórias de Virginia não são fáceis de ler, principalmente se você já passou por qualquer coisa minimamente parecida, mas o livro é repleto de pensamentos muito importantes e necessários.
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Maíra 06/09/2021

Indispensável.
"Escrevo a partir da feirura e para as feias, as caminhoneiras, as frígidas... E começo assim para que fique bem claro, não me desculpo de nada, não vim aqui para reclamar."

Impresssionante como que Virginie não é tão divulgada, a literatura dela é muito facil de entender, cada capítulo ela aborda temas que são tabus na comunidade, estupro, pornografia, censura da mídia, prostituição.
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Lucikelly.Oliveira 04/09/2021

Leitura válida
Não concordo com diversos pontos de vista que autora apresenta no livro mas em linhas gerais é uma leitura válida.
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Luciana 12/04/2021

Virginie é crua, direta, visceral e traz seu ponto de vista e vivência exatamente dessa forma.
Que possamos ser o que queremos ser, o que já somos e o que tivermos vontade, hoje e sempre!
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Beatriz 08/04/2021

Virginie traz uma outra perspectiva para a discussão de algumas pautas feministas. Algumas opiniões bem polêmicas, que de início fiz cara feia ao ler (e me pareceu muito com alguns discursos do feminismo liberal), mas é indiscutível que me fizeram pensar.
Apesar dos pesares, indicaria a leitura para quem já tem base e conhecimento sobre o movimento, para não se deixar levar totalmente pelo discurso da autora.
rosinhaa 12/05/2021minha estante
tive os mesmos sentimentos (incluindo a cara feia), mas é uma leitura sensacional.




Rita515 18/03/2021

Um soco na cara dessa sociedade hipócrita
Teoria King Kong não é apenas um livro feminista, é a revelação das nossas hipocrisias de cada dia: de homens e mulheres. TODOS deveriam ler essa obra, de espírito prevenido para sua dureza, mas baixando a guarda pra ver se com a assimilação de tantas indagações possamos construir seres humanos melhores independente do gênero.
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Bruna Rosa 21/02/2021

Difícil de digerir
Virginie não mede palavras para falar sobre violência contra a mulher.
A forma como compara a vida da mulher casada e da mulher que se prostitui é perturbadora, não tem como ignorá-la e é muito difícil discordar do que diz quanto a isso.

Apesar de ser totalmente contrária a sua percepção sobre prostituição e mercado pornográfico, achei um bom livro.

Pequeno, de fácil leitura.
Mas tem que ter disposição pra lidar com as verdades da autora rs
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