O Mundo Perdido de Adão e Eva

O Mundo Perdido de Adão e Eva John Walton




Resenhas - O MUNDO PERDIDO DE ADÃO E EVA


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Mazinos 02/03/2023

Livro muito bom que apresenta um forma diferente de ler genesis. Concordo com o autor em algumas partes e discordo em outras, mas acho uma pena que muitos crentes vão dizer que o livro é liberal por não ter uma posição ortodoxa sobre o assunto.
comentários(0)comente



VS06 31/01/2023

O especialista em Antigo Oriente Próximo, John Walton, propõe uma interpretação mais próxima do que os primeiros leitores do livro de Gênesis entenderiam acerca do relato da Criação.
Ele sugere que o propósito da narrativa é comunicar a compreensão dos israelitas sobre o mundo e seu lugar nele, em vez de fornecer um relato factual das origens do universo ou da história da humanidade.
“A intenção de Deus não é nos ensinar ciência nem revelá-la. Ele revela, de fato, sua obra no mundo, mas Ele não revela como o mundo funciona”.
Para o mundo antigo, o ato de criar seria estabelecer ordem pela atribuição de papéis e funções, não necessariamente uma criação material. Ele compara a construção de uma casa com o estabelecimento de um lar, onde cada cômodo recebe uma função específica.
Os primeiros leitores de Gênesis veriam o cosmos como um espaço sagrado, as expressões “formado do pó” e “feita da costela” seriam afirmações arquetípicas, Adão e Eva foram pessoas reais, designados como sacerdotes para o espaço sagrado, a serpente seria uma criatura do caos e o primeiro casal escolheu fazer de si o centro da ordem e centro da sabedoria, acolhendo, assim, a desordem no cosmos.
comentários(0)comente



Mateus.CesArio 19/06/2022

Uma nova perspectiva em genesis
John walton apresenta solidos argumentos para uma interpretação exegetica de genesis diferente da tradicional, olhando de perto o rio cultural da época, os povos circunvizinhos do oriente próximo, seus simbolos e significados, walton mostra em sua perspectivia que Gênesis não é um Simples relato de criação ex nihilo da matéria, e sim um relato de Deus dando ordem e função ao cosmo, separando suas funções. Que Adão e eva embora sejam personagens históricos, funcionam muito mais como arquétipos, como sacerdotes escolhidos no espaço sagrado (jardim) que Deus estabeleceu, que a serpente e o pó devem ser lidos como os leitores primários entenderiam esses simbolos.
O livro é feito se preposições e cada capítulo aborda uma delas, talvez você nao concorde com todas,mas tambem dificilmente não concordara com pelo menos algumas delas,dito isso, o livro vale a pena ser lido por todos, seja para concordar ou discordar, fato é que walton propoem uma interpretação possível e biblica que não conflita com a ciência e nem rompe com toda tradição cristã.
comentários(0)comente



Rafa 17/01/2021

Uma alternativa exegética que deve ser considerada.
John Walton vai interpretar Gênesis 1 não como um relato criacional, mas sim como Deus ordenando e atribuindo funções a todas as coisas, ou seja, transformando a casa em lar, onde ele pretende habitar, e convida o homem para morar nesse local, agora sagrado, afim de promover um relacionamento entre eles. Essas e outras proposições Walton vai afirmar e sustentar com toda a sorte de argumentos ? que por sinal são muito bons. A "inovação" que o autor trás é no campo exegético, e não teológico, apesar de alguns pontos serem amplamente corroborados pela própria tradição, até porque a tradição não é unânime em todos os aspectos. A alternativa que Walton oferece é válida, bem elaborada, e compatível com explicações científicas possíveis, já que, na visão do autor, a Bíblia se ausenta na hora de explicar os mecanismos que Deus ultilizou, embora ele sustente que Deus é o criador de todas as coisas, mas isso não quer dizer que o silêncio da Bíblia em algumas questões implique na validação automática de toda e qualquer explicação científica.
comentários(0)comente



Lucas.Medeiros 14/01/2021

Contribuição excelente p/ o diálogo "Evolução - Fé Cristã"
Em "O mundo perdido de Adão e Eva", John Walton consegue lançar luz de uma maneira louvável no debate sobre as origens da humanidade e o que a Bíblia tem a dizer sobre o tema. Os capítulos 1 e 2 de Gênesis (o primeiro livro das Escrituras) têm sido pedras de tropeço para muitas pessoas (crentes ou descrentes) que nutrem um genuíno interesse na ciência (especialmente as naturais) e tentam conciliar as descobertas com os entendimentos do texto sagrado e as doutrinas da fé cristã.

Walton empreende uma análise profunda, mas não enfadonha, de documentos datados do Antigo Oriente Próximo (contexto histórico e cultural no qual Gênesis e os demais livros do Pentateuco foram escritos) na qual afirma, entre outras proposições importantes, que temos lido Gênesis 1 e 2 a partir das lentes erradas - fazendo uma interpretação literal que o texto não se propõe a comunicar sobre cosmologia, origens materiais dos seres humanos, Adão, Eva e outros pontos.

Durante a leitura e ao final, com o endosso de Walton, você terá insights importantes sobre a relação da fé com as ciências biológicas, cuidado com o meio ambiente, interpretação do texto bíblico e evangelismo.

Recomendo para cristãos universitários e curiosos de outras crenças.
comentários(0)comente



Darlley Brito 31/03/2020

3º via entre extremos
O MUNDO PERDIDO DE ADÃO DE EVA, é um dos livros da série "Ciência e Fé Cristã" da Editora Ultimato com parceria com a Associação Brasileira de Cristãos na Ciência. Para facilitar o acesso às ideias propostas no livro, existe uma playlist no youtube chamada "Doutrina da Criação: Análise da Criação e Evolução" do canal "Razão Para Crer Apologética Cristã" de um curso ministrado pelo William Lane Craig, filósofo, teólogo e apologista cristão, em que no primeiro vídeo, segue a mesma linha de raciocínio de John Walton no primeiro capítulo de seu livro.

Basicamente, é dito, em ambos materiais, que "ao lermos Gênesis, estamos diante de um documento antigo, e nossa interpretação deva partir das suposições próprias do mundo naquele momento"(p. 15), Gênesis relata mais que simplesmente as informações biográficas de duas pessoas, a leitura deste livro deve ser feita apartir da ótica do contexto histórico e cultural do próprio autor.

Segue um conceito que já vi de um colega: "Deus trabalha de acordo com o contexto da época." e um dos exemplos que é dado neste primeiro capítulo do livro é que "Todos no mundo antigo acreditavam haver águas acima, porque, quando chovia, água descia"(p. 18) por isso de estar contido na bíblia o enigmático "águas acima do firmamento" (Gn 1:6). Com isso, o Criacionismo da Terra Jovem entra em total descrédito, seja cientificamente, quanto teológico-histórico-cultural. Ou considerando outro exemplo, "a ideia de que alguém pensa com suas entranhas é incorporada em expressões e crenças dos comunicadores bíblicos, mas a intenção reveladora não é a de fazer afirmações sobre fisiologia ou anatomia"(p. 19-20).

Igualmente ao que vi em uma publicação de outro colega: "a Bíblia não nos dá informações, tudo o que nos resta é inventar [possíveis explicações sem embasamento] até onde a imaginação nos levar". Embora são afirmações que pareçam cientificas o autor de modo algum autores originais tiveram tais intenções: "embora o texto ofereça afirmações teológicas e possa oferecer um relato de eventos históricos, ele não oferece explicação de mecanismos naturais. Deus fez, mas o texto não explica cientificamente como ele os fez" (p. 21) ate porque o autor não tinha conhecimento algum da Ciência moderna, com isso, Gênesis é um relato funcional, não material, discutido no capítulo 3 do livro: Quando Deus declara "e era bom" após suas criações, ele estava lidando com suas funções em um nível particular, que o autor defende ser a condição na qual algo esta funcionando otimamente como foi designado a ser em um sistema ordenado", concentra-se na origem do lar, não na casa, não importa como os objetos da casa veio a existir, mas que Deus tinha feito, e isso bastava.
comentários(0)comente



Aldelayne 18/02/2020

Esclarecedor
O livro fortaleceu minha fé à medida em que apresenta explicações razoáveis para questões difíceis sobre a Criação, mostrando, de maneira maravilhosa, que fé e ciência não precisam ser inimigas, mas podem caminhar juntas. Acredito que a leitura seja interessante não somente para cristãos, mas também céticos do criacionismo.
comentários(0)comente



8 encontrados | exibindo 1 a 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR