A cabana do Pai Tomás

A cabana do Pai Tomás Harriet Beecher Stowe




Resenhas - A cabana do Pai Tomás


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Eliane406 24/01/2024

A crueldade inventada pelo ser humano
?Em um exercício de empatia: imagine você criança brincando alegremente, vivendo e de repente sendo retirada brutalmente de sua família, de seu lar, de sua vida para ser vendido para um povo preguiçoso e explorador; trabalhar 24 horas por dia, de sol a sol, oprimido, com fome, sem teto, sem direitos! Imagine! Como disse William Wilbeforce "Você pode escolher olhar para o lado, mas nunca pode dizer que não sabia".(pesquisem sobre Wilbeforce)
A escravidão foi abominável, execrável, cruel, e sendo algo não natural, revoltou muitas pessoas, as minorias que eram contra o sistema, os quacres, os abolicionistas, que ajudam esses homens a fugir para o Canadá, pois mesmo alguns estados norte americanos serem livres, viviam sob o jugo da lei, o sistema escravagista tinha apoio do Estado e da Igreja. Foi a partir de 1851 que Harriet depois de presenciar muitas crueldades, resolveu expor essas historias em um folhetim, como era costime antes de ser lancado um livro, de 1851 a 1852 a Cabana do Pai Tomás foi lida por todos, e isso causou um reboliço de todas as partes, Harriet recebeu centenas de cartas do país todos pedindo confirmações sobre a vercidade das histórias, o que ela fez em um próximo livro. Toda essa exposição culminou no estopim para a Guerra Civil que derrotou o Sul escravocrata, o próprio Lincoln congratulou-a como "a pequena mulher que escrevera um livro capaz de iniciar uma grande guerra".
É um livro necessário, para quem ainda acha que a escravidão e o racismo é "coisa da época", se não fosse algumas grandes pessoas de poder, de bom senso, até hoje a escravidão seria permitida, a exemplo do Brasil que só terminou com essa insanidade em 1888(um absurdo). As pessoas sabiam o que estavam fazendo. O livro narra histórias reais, com alguns nomes trocados e adição de alguma ficção. Hoje, 2021, o Canadá e a África estão unidos e cobram uma reparação histórica por parte dos Estados Unidos.
Outro fator interessante da narrativa de Harriet é que ela fala diretamente com o leitor, questionando-os.
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Belos 03/01/2024

Que sofrimento terminar o livro. Comparado a outros, o texto é razoável. Uma mistura de revolta com subserviência dos escravos, além da passividade cristã de Tomás. O livro me pareceu uma narrativa da bondade de alguns senhores de escravos. Vale a leitura, entretanto.
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SrSaraiva 06/09/2023

Tente não chorar
Baseado em fatos reais.
Escrita impecável da autora.
Tomaz... Que exemplo de cristão.
Um livro muito profundo sobre a escravidão.
Vou poupar comentários, esse livro traz tantos sentimentos que fica difícil expor algo, só lendo pra saber.
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Leila 29/08/2023

A Cabana do Pai Tomás é uma obra atemporal que mergulha nas profundezas da experiência humana, abordando temas de sofrimento, amor, humanismo e fé de uma maneira que continua a ressoar com os leitores até os dias atuais. Escrito por Harriet Beecher Stowe, o livro é um marco na literatura estadunidense, desafiando as normas sociais da época.

A trama narra a vida de Tom, um escravo bondoso e devoto, e de sua família, enquanto enfrentam os horrores da escravidão nos Estados Unidos do século XIX. Ao acompanhar suas lutas e provações, somos confrontados com a crueldade da instituição da escravidão e as injustiças que permeavam a sociedade de então. A autora tece uma narrativa emocionalmente poderosa, que expõe a iniquidade e os efeitos desumanizantes da escravidão, levando os leitores a reflexões profundas sobre a natureza da humanidade e da moral.

A força motriz do livro, no entanto, reside na resiliência dos personagens e nas manifestações de amor e fé em meio à adversidade. A amizade entre Tom e Eva, uma criança branca que enxerga além das diferenças raciais, é um exemplo tocante de como os laços humanos podem transcender barreiras criadas pela sociedade. As ações e sacrifícios dos personagens, como a mãe Eliza fugindo com seu filho para escapar da escravidão, demonstram a coragem e a determinação das pessoas em busca da liberdade e dignidade.

A religião também desempenha um papel central na narrativa, refletindo a crença de que a justiça e a redenção serão alcançadas através da fé. A figura de Deus é representada como um guia compassivo que cuida dos oprimidos, trazendo conforto em meio à angústia. Esse aspecto religioso profundamente entrelaçado na história é, sem dúvida, um dos fatores que contribui para as emoções intensas que o livro evoca nos leitores, porém entendo que alguns irão desgostar um pouco desse aspecto da obra, pois ela está bem calcada no Cristianismo.

Eu confesso que chorei "litros e litros de lágrimas" com esta obra-prima, algo que não me acontecia já há algum tempo, rs. Na minha humilde opinião, a autora conseguiu transmitir de maneira excepcional as emoções, a empatia e a compaixão em cada página. A capacidade de tocar a sensibilidade do leitor e criar uma conexão emocional tão profunda é uma marca inegável da qualidade literária de A Cabana do Pai Tomás.

Em conclusão, "A Cabana do Pai Tomás" é uma narrativa excepcional que permanece relevante ao longo do tempo, abordando temas universais como a luta pela liberdade, a dignidade humana e a fé inabalável em um mundo injusto. A obra é um lembrete poderoso do impacto que a literatura pode ter na nossa compreensão da condição humana e na nossa busca por justiça e igualdade. Sua apreciação pelo livro e pelas emoções que ele despertou demonstra claramente como essa história continua a mover e inspirar os leitores de todas as gerações. Enfim, mais que indicado! ❤️
Fabiola Parra 30/08/2023minha estante
Eu amo




Gustavo 18/07/2023

Uma leitura de emoções
Não é do desconhecimento de ninguém a temática que discorre na obra da Harriet, porém, entende-se depois de ler o porque tal obra é considerada o estopim da guerra civil americana. Você terá contato com alguns protagonismos na obra, e se apegará a todos mesmo sabendo dos seus possíveis destinos, alguns dolorosos, outros satisfatórios e assim a história vai seguindo os seus rumos. Considero agora uma obra atemporal no sentido das reflexões, há algo de atual em algumas passagens, e principalmente em sentimentos vividos pelos personagens. Harriet foi brilhante na escrita e na narração, mas, existe uma elevada exacerbação de conteúdo religioso, que no fim você entende o porquê dele existir. Esteja pronto para uma montanha russa de histórias tocantes e dolorosas, mas também de histórias reconfortantes e de justiça.
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Marcos606 28/04/2023

Publicado em série (1851–52) no National Era, um jornal anti escravista de Washington, DC; em 1852, apareceu em forma de livro como A Cabana do Pai Tomás. O livro foi uma sensação imediata e foi avidamente adotado pelos abolicionistas enquanto, junto com sua autora, foi veementemente denunciado no Sul, onde ler ou possuir o livro tornou-se um empreendimento extremamente perigoso. Com vendas de 300.000 no primeiro ano, o livro exerceu uma influência igualada a poucos outros romances na história, ajudando a solidificar o sentimento pró e antiescravidão. O livro foi amplamente traduzido e várias vezes dramatizado (a primeira vez, em 1852, sem a permissão de Stowe), onde tocou para o público lotado.

Tio Tom, um escravo, é descrito como santo, digno, nobre e firme em suas crenças. Enquanto é transportado de barco para um leilão em Nova Orleans, Tom salva a vida da pequena Eva, uma jovem angelical e misericordiosa, cujo pai agradecido então compra Tom. Eva e Tom logo se tornam grandes amigos. Sempre frágil, a saúde de Eva começa a piorar rapidamente e, em seu leito de morte, ela pede ao pai que liberte todos os seus escravos. Ele faz planos para fazer isso, mas é morto. Tom mantém uma atitude firmemente cristã em relação ao seu próprio sofrimento. Simon Legree, o principal vilão da história, representa a ganância e a brutalidade, um homem que escolheu o pecado em vez da reforma.

No romance o problema da escravidão e o tratamento dos humanos como propriedade, conceitos que Stowe contrabalançava com a moralidade do cristianismo. Para alguns ajudou a precipitar a Guerra Civil. O papel do livro como uma causa da Guerra Civil Americana está enraizado em uma declaração - normalmente traduzida como "Então você é a pequena mulher que escreveu o livro que fez esta grande guerra!" - que é falsamente atribuída ao presidente dos EUA, Abraham Lincoln. De acordo com o estudioso Daniel R. Vollaro, este comentário, supostamente feito por Lincoln a Stowe em dezembro de 1862, originou-se na tradição da família Stowe e não apareceu impresso até 1896 (embora como “Esta é a pequena mulher que fez a grande guerra?” ). O fato de Lincoln quase certamente não ter dito essas palavras, no entanto, não as impediu de serem citadas repetidamente como o legado do romance.

A virtude feminina, com sua representação de mulheres em papéis domésticos estereotipados e com personagens menos convencionais permeia a narrativa. Várias das personagens femininas da história mostram dignidade ética e moral, incluindo Emily Shelby, a esposa de um escravizador que tem influência moral sobre o povo escravizado de seu marido. A empregada da Sra. Shelby, uma jovem chamada Eliza, é uma personagem ousada, cujas ações são motivadas pelo medo e pelo amor maternal. Eliza escapa com sucesso da escravidão com seu filho, fugindo para o Norte e finalmente indo para a Libéria com seu filho e marido. Eva é a personificação da pureza moral, uma jovem inocente.

A reputação do romance tornou-se problemática durante o século XX. Em uma introdução ao romance de 1952, Langston Hughes referiu-se a ele como "um grito de guerra moral", mas o esforço de sua introdução para resgatar o romance veio depois que Richard Wright e James Baldwin, entre outros escritores negros, o atacaram durante a década de 1930. e anos 40. O termo Uncle Tom (traduzido como pai Tomás) também se tornou um insulto usado para descrever uma pessoa negra que mostra subserviência aos brancos ou é considerada cúmplice da opressão dos brancos. A representação dos seus personagens negros é vista como racista e paternalista.

Ainda assim, é um romance humanista e abolicionista que quis acabar com o sofrimento e melhorar a condição dos escravizados, mesmo que por ser um livro de seu tempo tenha um vocabulário que hoje possa parecer ofensivo à alguns. O mundo é melhor por ele ter existido que sem ele.
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Vivi 19/02/2023

Há algumas leituras que o coração senti e já avisa... pega a caixinha de lenço e se prepara ( rs). E aqui está uma delas.
Eu senti o gelo na carne em Oshio fugindo com Eliza em nome do amor voraz da maternidade. Tive todo o pânico e adrenalina. Pois a escrita de Stowie me fez isso em muitas passagens.
O narrativa de George em seu disfarce bem de início tbm tocou minha alma. Pois foi tão real o coração dele a nos dizer o que pensa sobre os absurdos do país.
O livro é de um cunho religioso muito grande ou seja deixou claro a total resiliência em nome da fé. Assim como a escravidão é maligna e a força e até onde podemos ir em nome da maternidade.
A monstruosidade da época claro que mexe e doi na alma. E imperdoável tudo que aconteceu. O trabalho desumano, os acoites, estupros e serem vendidos principal se ja não eram lá tão produtivos.
O Canadá a esperança e paz enfim era o grande sonho.
Evangeline ( Eva) o anjo mais lindo. Senti tanto tbm nessa parte. Sério chorei .
Vários pontos reais temos aqui.

Tomás foi fiel a sua fé e ao seu caráter. Teve resiliência o tempo todo e em meio as suas dores foi amparo e sábio por muitos.
O livro mais vendido depois da Bíblia naquele período. Posso entender por que o presidente Lincoln, ao se encontrar com Harriett Beecher Stowe em 1862, comentou: "Então esta é a pequena senhora que começou esta grande guerra.

?Eu desafio qualquer pessoa na terra a ler nosso código de escravos, como está em nossos livros de leis, e fazer qualquer outra coisa com ele. Fale dos abusos da escravidão! Farsa! A coisa em si é a essência de todo abuso! E a única razão pela qual a terra não afunda sob ela, como Sodoma e Gomorra, é porque ela é usada de uma maneira infinitamente melhor do que é. Por piedade, por vergonha, porque somos homens nascidos de mulheres, e não animais selvagens, muitos de nós não o fazemos e não ousamos - desprezaríamos usar todo o poder que nossas leis selvagens colocam em nossas mãos. E aquele que vai mais longe, e faz o pior, só usa dentro de limites o poder que a lei lhe dá.?
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Magasoares 25/06/2022

A Cabana do Pai Tomás
Não vou negar que chorei muito ao ler esse livro. Todos sabemos que houve escravidão, infelizmente, mas ler como os negros eram tratados da uma tristeza no coração ?
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Pedro do Contra 19/01/2022

Melhor do que esperava, menor do que diziam
O livro é uma mistura de folheto crítico à sociedade americana do século XIX, e uma narrativa romântica (filosoficamente falando) que versa sobre a história de vários negros e alguns senhores brancos. O livro é especialmente eficaz na arte da crítica, quem o leu e não ficou com os olhos marejados em vários momentos, deve revisitar sua capacidade de indignar-se.

A autora equilibrou uma crítica social com uma narrativa ficcional sem parecer pedante ou forçosa; não raro fica claro que a autora não queria fazer ideologia, mas sim uma análise através de um enredo. Ao contrário do que é moda no identitarismo abobalhado de nossos dias, ela não demoniza os brancos, pelo contrários, em toda a estória mostra que muitos deles estavam engajados em ajudar os negros a conseguirem suas liberdades, apesar das leis racistas. Me surpreendeu em vários níveis.

Já figura entre aquelas obras que eu denomino como "necessárias de serem lidas antes dos 30".

A edição é boa, encontrei poucos erros de revisão. Cabe salientar que os editores optaram por usar uma linguagem "errada" quando os diálogos figuravam nas bocas dos negros. O intuito, obviamente, era climatizar a narrativa e gerar senso de contexto; como editor achei que ficou no limiar do aceitável, e infelizmente não foi algo completamente harmonizado no texto todo. Tal característica, às vezes, aparecia nos diálogos, outras vezes, não. Em relação ao impresso, o papel do miolo é amarelado, e relativamente mais fino que o normal. Nada que atrapalhe.

Em suma, não é genial, mas é grandioso; não é indispensável, mas é altamente recomendável. Vale a pena tê-lo na biblioteca pessoal.
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InfinitaTBR- Jana 03/12/2021

Gostei, mas não achei esplêndido.
Esse livro emociona muita gente até hoje, mas pra mim foi uma leitura longa e um pouco cansativa. Achei que a religiosidade foi exagerada, mesmo assim a autora não fez nenhuma crítica direta à Igreja, que tolerava a escravidão. Para mim os personagens são rasos e eu não curti muito a escrita da autora, embora seja fácil e fluida.

Uma única personagem me chamou a atenção: Topsy, uma menina negra que cresceu sem saber quem eram seus pais, e viveu sob muita violência gratuita até ser adotada por uma senhora branca que tinha como missão educá-la.

Bem, o livro não é perfeito, mas acho que valeu a leitura pelo valor histórico que esse clássico tem.
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poplosers 30/11/2021

uma novela
simplesmente adoro narrativas de folhetim como essa, que têm vários acontecimentos um atrás do outro, reviravoltas e lições de moral. sobretudo por causa da temática pesada que envolve escravidão, a cabana do pai Tomás foi impossível parar de ler. me apeguei aos personagens e achei que super valeu a pena!
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Carlos.Magalhães 10/11/2021

UMA LEITURA EMOCIONANTE
Poucos livros me emocionaram tanto como esse, mostrando a verdade nua e crua sobre o maior crime cometido pela humanidade, a escravidão.
Um outro ponto importante a ressaltar dessa leitura é como a forma de interpretarmos a bíblia pode construir um homem de fé, que confia nos desígnios de Deus, diferente do "religioso" que encontramos no Livro Hibiscos Roxo, onde nos apresenta um homem que interpretava de uma forma totalmente equivocada os preceitos do Cristo.
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Rafael 02/08/2021

O livro que iniciou uma grande guerra
No século XIX, depois da Bíblia, nenhum livro foi tão vendido quanto "A cabana do Pai Tomás" (1852), de Harriet Beecher Stowe. Em aproximadamente um ano, num período em que raramente as edições ultrapassavam a tiragem de 2 mil exemplares, foram mais de 300 mil cópias vendidas nos Estados Unidos!

Tamanho foi o impacto da publicação que, reza a lenda, o à época presidente Abraham Lincoln teria parabenizado a autora por ter escrito um livro capaz de iniciar uma grande guerra (Guerra Civil, 1861-1865). Em comum, ambos partilhavam a ideia de que a escravidão precisava chegar ao fim.

Em 1850, quando surpresa ouviu "pessoas cristãs e humanas de fato recomendando a denúncia de fugitivos, para que permanecessem como escravos, como uma obrigação dos bons cidadãos" (p. 658), a autora decidiu mostrar, através de uma "vívida realidade dramática", todos os aspectos da escravidão.

Com forte tom moralizante, a obra reune as principais perspectivas dos senhores/amos e dos subjulgados sobre o tema. Para tanto, vale-se o enredo de exemplos que vão desde a fuga de destemidos escravos ao Canadá, por meio da famosa "ferrovia subterrânea", até a obediência quase irrestrita e condescendente de outros, como a do protagonista Tomás ("Uncle Tom" tornou-se um insulto, sinônimo de negro submisso, ainda hoje).

No Brasil, a boa recepção do romance foi materializada em peças teatrais e elogios públicos, como os feitos por Joaquim Nabuco e Dionísia Gonçalves.

Houve críticas, contudo. Entre as mais populares destinadas à obra, destacam-se a sua suposta "não correspondência à realidade do caso brasileiro, de um cativeiro supostamente mais benévolo e humanitário" (a elite escravocrata não ia deixar barato, né?!); o emprego de um "racialismo romântico" que infantiliza o negro; e as propostas de "cristianização da África" e de formação de uma "nacionalidade africana", como um possível desejo da autora de não miscigenação.

Para a elaboração dessa resenha, li a edição da Amarilys (2016), mas super recomendo que confiram também a edição limitada da Carambaia (2018), que possui uma fortuna crítica incrível!
Melanie13 02/08/2021minha estante
??




Ana Bruno 30/05/2021

Maravilhoso!!
Impossível sair desta leitura do mesmo modo que entrou. Livro daqueles que nos mudam profundamente.
Cheio de situações baseadas na realidade vivida, enquanto a própria autora escrevia. Que coragem linda, que coração sábio!!
E, tenho certeza, foi grande parte responsável, como lhe e atribuído, por dar início à Guerra Civil Americana que culminou com a abolição da escravatura nos EUA.
Ler um livro, escrito durante a escravidão, nos coloca no centro da percepção da essência humana. O quanto um homem pode ser cruel ou bondoso, diante de outra alma humana, ou pelo menos ser capaz de considerar outros humanos.
Livro muito bem escrito, com suavidade apesar da rudeza dos acontecimentos e atos desumanos. E poético. Profundo. Lindo.
Super recomendo!!!
MiSouza 30/05/2021minha estante
Quero muito ler esse!!!!!


Ana Bruno 30/05/2021minha estante
Vale muito a pena!!




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