A História da Filosofia

A História da Filosofia Will Durant
Umberto Padovani




Resenhas - A História da Filosofia


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nicotinergic 01/01/2024

Não acho que seja uma ótima introdução, mas não é uma péssima introdução, é um livro razoável. Achei a seleção de autores bem desproporcional, não recomendaria para leigos, é um livro imparcial mas me manteve entretida. É um ótimo entretenimento!
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Siqmari 08/12/2022

Esse livro tem um objetivo, introduzir leigos à filosofia, e ele o cumpre muito bem. Deixa bem claro que ele não aborda a história completa da filosofia, corta partes que eu particularmente considero importantes para aqueles que realmente querem conhecer essa ciência, mas Durant nunca esconde suas preferências e simplificações dos leitores.

Uma coisa que percebi é que eles se esforça um pouco mais em entreter o leitor ao contar sobre certos filósofos do que outros, as vezes desacelerando o ritmo da leitura e deixando até entediante. mas ele ainda consegue retratar todas as teses com clareza e breviedade.
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Chisanakittsune 07/12/2022

Este livro é um resumo de alguns dos mais conhecidos filósofos. Não há muitos filósofos religiosos, os que contém no livro são católicos, não vi nenhum protestante.
Para quem quer apenas se introduzir à filosofia, este livro é uma ótima recomendação. Para quem procura um livro mais rebuscado e com uma filosofia aprofundada, não recomendo esse livro.
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Alberto 26/12/2021

A filosofia introduzida com personalidade e escrita primorosa
O texto é fluido, fácil de ler, para quem tem uma pequena noção sobre filosofia. A escrita de Durant é deliciosa, cheia de personalidade, recheada de tiradas poéticas e irônicas, algumas hilárias. Dá para ler por diversão, pode-se dizer. O autor escolheu falar apenas dos autores que ama, e não o faz imparcialmente, nem finge fazê-lo. São suprimidos todos os autores "chatos", a filosofia medieval/escolástica não existe nessa obra. Os resumos bibliográficos enfatizam o valor humano dos autores resenhados, e são por vezes muito tocantes (no caso de Spinoza, por exemplo). É difícil, muitas vezes, separar no texto o que é ideia do filósofo resenhado e quais ideias são do próprio Durant: ele "se mete" um pouco. De todo modo, é livro precioso para quem tem outras fontes para comparar, a fim de dar às ideias ali expostas algum contraste e um julgamento mais instruído. Defeitos do livro: não acho que seja recomendado para iniciantes sem alguma leitura prévia; e foi escrito há cem anos, deixando de fora, obviamente, um grande conjunto de informações sobre o que veio depois.
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Clio0 25/05/2021

Embora venha com o título de História, seria mais real dizer que se trata de uma introdução a área de Filosofia para os novatos no tema. Não há pensadores orientais e vários ocidentais (principalmente religiosos) são ignorados, mas isso pode ser esperado de qualquer obra com menos de quinhentas páginas.

Durant escreve de maneira bem conservadora, situando historicamente os autores, expondo suas ideias e, por fim, fazendo uma crítica das mesmas. Assim, se você já foi exposto ao trabalho de Nietzche e Schopenhauer, por exemplo, pode ficar um tanto entediado em seus respectivos capítulos.

Uma crítica pertinente a essa obra é a ausência da parte epistemológica. De fato, o autor faz questão de frisar que não abordará essa questão - uma incongruência nessa área.

Tendo sido escrito em formato panfletário para uma proposta de divulgação, há alguns espaços vazios de uma escola a outra... saímos de Aristóteles para cair diretamente em Francis Bacon. A seleção também deixa algo a desejar, Durant cita alguns pensadores secundários como Herbert Spencer e ignora sumariamente John Locke, Descartes e os já mencionados filósofos religiosos.
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Andre.Luiz 18/03/2017

lido em 05/03/12
Muita informação, mas dá uma visão geral da história da filosofia.
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tibartz 14/02/2014

Melhor livro de introdução à filosofia
Realmente, Scorzi, porém creio que o motivo foi principalmente financeiro. O autor parece pular vários pensadores medievais - e chega a Bacon como que por milagre -, colocando alguns americanos não universais ao fim do livro. A obra intencionava uma divulgação em massa nos Estados Unidos e a um público não-leitor de filosofia; então o autor não podia fazer algo nem muito longo nem retirar autores já consagrados naquele país. Foi uma estratégia, creio, bem sucedida. De todo modo, é um livro introdutório (aliás, a melhor introdução ao assunto que já li), com linguagem simples, direta e diversas informações bibliográficas e históricas. Livro "completo" sobre o assunto não há, apenas a filosofia oriental já daria um outro livro maior que este. Ainda considero o Durant recomendado a quem nunca leu nada, digamos, "filosófico", dado quão bem escrito é e pela quantidade de informações que contém.
Edivanea 21/08/2014minha estante
preciso fazer um resumo do primeiro capitulo sobre os usos da filosofia mas setou perdida não sei como começar poderia me ajudar




Inlectus 14/06/2009

Boa leitura.
A história da filosofia contada de maneira apaixonada, muito bom livro.
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Claire Scorzi 25/02/2009

Bom, mas incompleto por preconceito do autor
É gostoso de ler e Durant esclarece o pensamento de filósofos de estilo obscuro como Kant, por exemplo.
O defeito sério está no preconceito do autor quanto aos pensadores cristãos: toda a filosofia dos períodos patrístico e medieval é ignorada, como se Agostinho, Anselmo e Tomás de Aquino não tivessem existido.
O livro tem méritos, mas para um estudo de filosofia abrangente precisa ser usado junto com outras obras de História da Filosofia (a de Padovani & Castagnola, por exemplo).
João Pedro 19/02/2019minha estante
Eu até concordo em parte, mas acredito que o termo "preconceito" tenha sido um tanto mal empregado. Durant inicia o livro advertendo imediatamente o leitor: "esta não é uma história completa da filosofia, mas uma tentativa de humanizar o conhecimento, concentrando a história do pensamento especulativo em torno de certas personalidades dominantes.". O autor nem sequer se refere aos pensadores retratados como "os mais relevantes". As vezes parece tê-los escolhido por pura paixão(o que de maneira nenhuma diminui a obra).
Na parte do prefácio intitulada "Ao Leitor", lemos o seguinte trecho: "Algumas figuras de menor expressão foram omitidas, a fim de que as selecionadas pudessem ter o espaço necessário para torná-las vivas. Disso resulta o tratamento inadequado dado aos semilegendários pré-socráticos, aos estóicos e epicuristas, AOS ESCOLÁSTICOS e aos epistemólogos."
Creio não haver nada de preconceito, mas sim de sacrifício para focar-se nos outros pensadores os quais o autor pensou serem de maior valor para os leitores iniciantes no mundo da filosofia.


Cleuzita 19/04/2019minha estante
Gostei de dos dois comentários, muito esclarecedor. Grata.


Cleuzita 19/04/2019minha estante
Gostei dos dois comentários, muito esclarecedores. Gratidão.


Ted 19/05/2019minha estante
Bom, Claire. Pelo que li no livro e sobre o autor, o mesmo segue os conceitos de Espinosa, cujo influenciador diz que a Escolástica "travou" o progresso da filosofia ao submeter-se aos dogmas do Igreja. Por mim, discordo. Mas é o ponto de vista do autor.




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