Goodbye Days

Goodbye Days Jeff Zentner




Resenhas - Goodbye Days


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carlos 11/03/2017

A beach in November
Em seu novo livro, Jeff Zentner apresenta a história de Carver, um jovem escritor que se culpa pelas mortes de seus três melhores amigos por ter estado mandando mensagens para eles quando eles bateram o carro fatalmente.

"Sure, I’ve written a few stories here and there, but my masterwork was a two-sentence-long text message that ended three stories. I’m the only writer in the world who makes stories disappear by writing."

Para conseguirem uma conclusão na curta vida desses adolescentes, o personagem principal se junta às famílias dos amigos para realizarem juntos um dia de despedida para cada um deles.

Enquanto eu lia, eu só conseguia pensar no quão real tudo aquilo era. O Jeff joga o Carver (e a gente junto) em uma situação desesperadora e não floreia o desenrolar. A premissa do livro já é triste o suficiente, mas as coisas ficam ainda piores. Não só o próprio Carver se culpa pelas mortes de seus amigos, mas também muitas pessoas da cidade o culpam pelo acidente. Acima de tudo isso, ele começa a ter ataques de pânico e a desenvolver sentimentos por uma pessoa por quem ele definitivamente não deveria se apaixonar. É sufocante, tanto para o personagem principal quanto para nós, leitores.

O destaque do livro para mim foi a escrita. Como o próprio Carver é um escritor e o livro é contado do ponto de vista dele, tudo é dito de maneira muito bonita. As metáforas são MARAVILHOSAS. Em determinado momento, ainda no começo do livro, o personagem se compara com uma praia em novembro – nas aparências, é uma praia normal, mas está fria e sem condições nenhuma de ser aproveitada para fins de entretenimento. Outros destaques para mim foram os personagens Georgia – a irmã de Carver – e o psicólogo Dr. Mendez.

Em considerações finais, é claro que o livro deixa uma mensagem *com trocadilho* de alerta para o uso de celular no volante, em especial entre jovens, mas Jeff Zentner não faz isso em tom de sermão. O alerta é passado através das consequências com as quais Carver e as famílias tem que lidar, da maneira mais sutil possível, sem te fazer pensar que está lendo um livro de auto-ajuda. Além disso, a históriao mostra que, quando morremos, nós deixamos pedaços de nós com pessoas diferentes. Nem nossa família, nem amigos e nem ex-namorados tem a figura completa de quem éramos, e tudo bem! O desesperador não é pensar que não conhecíamos completamente os que amamos, e sim pensar que alguém poderia se deixar conhecer completamente por apenas uma pessoa, em vez de dedicar diferentes partes de si para todos os que eram importantes em sua vida.
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Layla l @bookdipity 07/09/2017

"Sometimes, though, you want to remember every minute you spent with someone. You want to remember even the most mundane moments. You wish you had inhabited them more completely and marked yourself with them more indelibly—not in spite of their ordinariness, but because of it. Because you’re not ready for the story to end. But you only discover this when it’s too late."

4.5

Foi um livro muito bom. Ver o Carver tendo que lidar com o luto e com a culpa (e o medo também) era angustiante. A minha vontade durante o livro todo era abraçar e dizer que ia ficar tudo bem :(
A vó do Blake foi uma personagem simplesmente maravilhosa. A história com o neto é linda. Eu senti toda a dor dela, chorei muito com algumas cenas específicas. QUE MULHER, MEUS SENHORES, QUE MULHER.
O que me deixou frustrada foi o Pai do Mars e a Adair. Eu sinto que eles simplesmente queriam jogar toda culpa no Carver, como se ele tivesse feito de propósito. Foi uma infeliz coincidência, simplesmente isso. Tentar prender o Carver por "assassinar" seus melhores amigos foi ridículo!!!! Entendo eles culparem ele, mas vamos encarar que ele não é o único responsável.
Enfimmm, foi um livro ótimo, uma escrita maravilhosa, que me deixou presa na história até o fim e que eu chorei horrores (obrigada, nana betsy). Só no começo que é um pouco arrastado, mas depois de umas 100 páginas passa bem rápido.
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carinavd 05/07/2018

Falar de luto nunca é fácil
É um livro sobre luto, e consequentemente triste. É sobre passar pela culpa - todo mundo sempre pensa o que eu poderia ter feito diferente que mudaria o que aconteceu - mas a realidade é que coisas acontecem sem motivo, a vida não tem sentido mesmo. A gente que procura sentido nela para existir.
Mas dentre os vários pontos desse livro, quero destacar um que é importante e raramente tratado da forma que deveria: o uso de medicamento.
Carter, o protagonista, tem ataques de pânico após os funerais, afinal é um grande trauma perder seus melhores amigos, e ainda ter gente achando que a culpa é sua.
No primeiro ataque, ele vai pro hospital, é diagnosticado como pânico e indicam que seria legal ir num terapeuta/psiquiatra. Ele não quer.
No segundo ataque, a irmã carrega ele para terapia. O psiquiatra receita um medicamento. É uma frase, é simples. Não tem discussão se devo ou não. Não é um medicamento para tirar os sentimentos dele. Não é para deixá-lo zumbi. É só um medicamento para ajudá-lo a passar por aquela fase.
Mas Carter tem um terceiro ataque de pânico. Como muitas vezes, o medicamento não tem efeito rápido e/ou precisa ser reajustado. Ele continua na terapia, e quando comenta que teve outro ataque de pânico, o médico ajusta (aumenta) a dose. A partir desse momento, o personagem não tem mais ataques.
A terapia + medicamento está ajudando.
É um detalhe no livro. Mas quantas vezes você não leu/viu gente que usa o medicamento apenas para apagar?
Quantas pessoas que precisam de medicamento e não tomam por medo, preconceito?

É um livro que vale muito a pena. E o Jeff é um amorzinho.
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Vitor 21/06/2020

Goodbye Days
Cadê vocês? Me respondam.

Essa foi a última mensagem que Carver mandou para seus melhores amigos, Mars, Eli e Blake. Logo em seguida os três sofreram um acidente de carro fatal. Agora, o garoto não consegue parar de se culpar pelo que aconteceu e, para piorar, um juiz poderoso está empenhado em abrir uma investigação criminal contra ele.

Esse é, basicamente o arco principal da história. Ao longo de todo o livro vemos como ele lida com o luto e a culpa. Contudo, isso não é somente sobre o que a narrativa se prende. Nela, nós temos várias lições sobre amizade, preconceito sexual, racismo, lidar com a morte. Esse livro fala bem mais do que sobre luto, ele fala sobre crescimento dos personagens e sobre como impactamos a vida dos outros.

Além de vermos o modo como Carver está no presente, também temos alguns flashes do passado que mostram a integração dos amigos e como eles eram felizes juntos. Apesar de tudo, esse é um livro que mexe muito com a gente!
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Larissa Destro 13/10/2020

Homicídio involuntário?
Dias de despedida, conta a história de Carver, que perdeu seus três melhores amigos em um acidente de carro. E tudo o leva a acreditar que é o culpado, por causa de uma mensagem de texto que mandou para o motorista segundos antes do acidente acontecer.
Agora além de conviver com o luto, Carver tem que conviver com o ódio de alguns familiares das vítimas, e com a possibilidade de ir para a cadeia por homicídio involuntário.
Eu achei linda a relação do personagem principal com a avó de um dos seus amigos. Foi a melhor parte pra mim.
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