Meio Mundo

Meio Mundo Joe Abercrombie




Resenhas - Meio Mundo


74 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Gustavo Rodrigues 16/01/2023

É bom, mas não consegue manter o ritmo do primeiro. O excesso de conversas que não fazem a história andar atrapalha o desenvolvimento de tudo.

Nesse segundo volume o autor exagerou um pouco na prolixidade. Boa parte do livro se passa em uma viagem de navio, que é exatamente a mesma coisa que acontece no primeiro livro. Mesma fórmula, mas lá era novidade. Aqui se tornou maçante.

Eu sei que a intenção do autor é fazer uma fantasia meio infantojuvenil, sem entrar em muitos detalhes de política, religião e afins além do estritamente necessário. Mas, se você decidir usar esses elementos pra compor a história, precisa explanar melhor alguns pontos que acabam ficando meio vagos.

Ainda é um livro bom, e como tantos outros ?segundos livros? de trilogias, acaba fazendo uma passagem lenta entre o entusiasmo do primeiro e o fechamento da história do último. Espero que o terceiro seja mais acelerado e não se perca em conversas infrutíferas.
comentários(0)comente



Mara Flores 28/07/2020

Esse é o segundo livro da série Mar Despedaçado. Nesse livro, Yarvi, agora pai Yarvi, envolve a guerreira Thorn Bathu em uma missão de que envolve uma viagem ao outro lado do mundo.

Abercrombie sabe como escrever uma boa história! Ele guia os personagens por essa aventura com uma narrativa muito gostosa e cheia de reviravoltas. Brand, que também faz parte dessa viagem, também se destaca e agrada.

Para mim, esse é o melhor livro da série.
comentários(0)comente



Thiago Araujo 21/09/2021

Um meio mundo de novidades
Se você espera uma mera continuação da estória de Meio Rei, pode desistir. Com quase tudo novo, Meio Mundo surpreende e arrebata mais uma vez o coração de quem gosta de Fantasia.

Pai Yarvi tá aqui, mas novos personagens e uma outra narrativa traz um mundo novo pra trama. O foco muda radicalmente e a saga do herói muda personagem. Mesma receita, mas o bolo de sabor diferente.

Dessa vez é Thorn nossa protagonista, que se transforma completamente durante o livro, sendo a propulsora de mudanças por onde passa. Em uma palavra: avassaladora.

O jogo continua e as peças continuam dispostas. Quem vence ou quem perde é uma questão de ponto de vista. Como diz o Ministério: vencer, por vezes, é escolher o mal menor.

Obs: Abercrombie continua a bater com força.
comentários(0)comente



Lena 06/01/2021

Nas canções não havia nada sobre arrependimentos.
Talvez, como ele, todos esperassem que outra pessoa consertasse a situação.

Não temos muito tempo, e o tempo passado com pena de nós mesmos é tempo desperdiçado.

A modéstia é para quem não tem o que alardear.

? Onde vamos encontrar aliados?
Pai Yarvi sorriu.
? Entre nossos inimigos. Onde mais?

A diferença entre assassino e herói está na importância dos mortos.

?Para o guerreiro, tudo deve ser uma arma?.

O verdadeiro lutador deve achar que todo mundo é inimigo.

Até os homens que obedecem à lei se esquecem dos modos em lugares sem lei.

Heresia e progresso costumam ser muito parecidos.

Os poços parados são os mais fundos

O júbilo da batalha dura pouco e deve ser pago duplamente.

Os ferimentos doem igualmente, não importa quem os provoque.

Um idiota não tem medo. Um guerreiro fica de pé apesar do medo.

As palavras certas podem cortar mais fundo do que espadas, em especial os juramentos.

Não acredito muito em sorte. Só em bom e mau planejamento, só em inteligência e tolice.

O lutador sábio aparenta ser menos do que é, por pior que seja o oponente.

Meu pai costumava dizer para nunca ficarmos orgulhosos. Dizia que os grandes guerreiros começam a acreditar nas próprias canções e a pensar que só algo grandioso poderia matá-los. Mas algo pequeno pode matar qualquer um.

Meia guerra é travada com palavras, é vencida com palavras. Quando são certas e ditas para as pessoas certas.

O ouro e a prata são tudo para todo mundo. Alguns de nós têm o suficiente até mesmo para fingir que não.

Fiz juramentos demais. Preciso violar alguns para manter outros.

Nós mantemos um juramento não pelo juramento, mas por nós mesmos.

Um guerreiro nunca termina de aprender. Mas as melhores lições são as que damos a nós mesmos.

Um homem muito inteligente nunca deixa suas tramas à mostra. Nem mesmo para os amigos.

Guarde suas mentiras com o mesmo cuidado com que guarda seus grãos para o inverno.

O limite entre a loucura e a inteligência sempre foi muito tênue.

O melhor modo de dobrar algo à nossa vontade é oferecer o que a pessoa quer, não fazê-la prestar um juramento.

A vingança só anda em círculos. Ela parte do sangue e volta ao sangue. A Morte espera por todos nós. Você pode seguir seu caminho curvada sob um fardo de raiva. Eu fiz isso durante muitos anos. Você pode deixar que a raiva a envenene. Ou pode deixar pra lá.

Quando algo precisa ser feito, não há nada a ganhar com o adiamento, a não ser dor.

Afinal de contas, não há muitas coisas boas que não tenham um pedacinho de egoísmo em algum lugar.

Sempre achara que fazer o bem era lutar ao lado dos irmãos. Talvez fazer o bem fosse não lutar.

A gente quer muito uma coisa quando não pode tê-la. Quando a tem, as dúvidas brotam subitamente. Depois, quando a gente acha que pode perdê-la, descobre que precisa dela mais do que nunca.

Dentre todas as coisas, o que os homens mais amam é ver os outros enfrentarem a Morte. Isso faz com que se lembrem de que ainda vivem.

Nenhuma estrada que valha a pena ser percorrida é fácil.

Às vezes grandes coisas certas precisam ser costuradas a partir de pequenas coisas erradas.
comentários(0)comente



Feu Franco de Yamesh | @feu_franco 11/06/2020

Uma protagonista maravilhosa e uma história envolvente
O Melhor livro da série!

Meio mundo arrebatou meu coração com uma personagem que aparece discretamente no primeiro livro e se torna a principal desse segundo livro. Uma construção espetacular e com eventos envolventes. Esse livro me inspirou bastante a escrever uma das minhas personagens. A Thorb conquistou meu coração de tal forma que jamais a esquecerei. Pra mim, esse é, de longe, o melhor livro da série. Deixando um plot maravilhoso para o fim que o escritor infelizmente desperdiçou, mas isso é outra resenha. Ainda falarei de meia-guerra e da minha desilução com os últimos 25% do livro.

Mas esse não. Meio mundo foi maravilhoso, pra mim, curto e sem rodeios, fez com que ele se equiparace ao Nome do Vento que tem uma escrita linda, mas tem seus pequenos defeitos de velocidade e barrigadinhas que eu considerei desnecessárias. Mas isso também é outra resenha.

A construção e crescimento da personagem é muito gostosa, assim como o seu par romantico. Eu realmente me preocupei com os dois e só de escrever essas palavras me fez ter vontade de ler novamente.

(leia Yamesh) :)
comentários(0)comente



Tamirez | @resenhandosonhos 19/08/2018

Meio Mundo (Mar Despedaçado)
Meio Rei foi uma grande surpresa no ano passado. Eu não conhecia o autor e fui dar início a série apenas porque a premissa e capa pareciam legais. Eis que fiquei muito surpresa com os rumos da história e a personalidade de Yarvi. O meio rei não é o protagonista aqui, cedendo lugar para Thorn, mas segue ao lado dela com seus maquinações.

Se aprendemos algo com o primeiro livro é que impressões enganam e que o jovem ministro está sempre com os olhos bem abertos. Logo de cara percebemos que há um clima tenso no ar. Uthil não vai dobrar seus joelhos para o Rei Supremo e deixar seu povo ser saqueado, porém nenhum outro reino do Mar Despedaçado está disposto a apoia-lo. E é por isso que Yarvi vai ter que buscar ajuda um pouco mais longe.

O propósitos dele e da Rainha Dourada Laithlin só serão completamente expostos no final do livro e é incrível perceber como mais uma vez caminhamos por um longo caminho sem perceber tudo o que vinha sendo tramado desde o começo.

“O medo é uma coisa boa. O medo mantém você cautelosa. O medo mantém você viva.”

Thorn é nossa protagonista e vamos tê-la como foco grande parte do tempo. Há também capítulos pelo ponto de vista de Brand, mas ele tem menos espaço. Esse segundo sofre uma transformação frente aos nossos olhos ao longo do livro. Ele salva Thorn mas não quer constrange-la contando. Ele quer ser mais forte que ela, quer mostrar que é útil, capaz e corajoso. É determinado e solícito, mas também é um garoto inseguro em vários momentos. Essa “amiga” que existe em Thorn, nada mais é do que uma ligação por eles terem treinado juntos. Não há realmente um vínculo, e como ela não é muito aberta, há bastante tensão nos contatos.

Mas ele é um bom personagem e vai ganhando nosso respeito ao longo da história. Principalmente na segunda metade, quando algumas coisas acontecem e passamos a apreciar seu carisma e até a ter compaixão pela sua situação.

Já Thorn é até difícil de descrever. Ela é uma flor cheia de espinhos. Ela quer ser uma guerreira mas não quer perder. Tudo tem que ser pra já, até que ela cai vezes suficiente para perceber que o que ela conhecia antes como treinamento ficou pra trás, e Skifr é muito pior do que o treinador jamais foi, mesmo como ela.

Ela cresceu em um mundo machista onde mulheres não tinham o direito de lutar, e mesmo assim escolheu esse caminho. Agora ela realmente quer ser mortífera e as vezes deixa completamente seus sentimentos de lado para abraçar isso, e pode acabar machucando algumas pessoas no caminho, inclusive ela mesma. Thorn não é descrita como bonita ou sensual, como outras personagens femininas e lutadoras as vezes são. Pelo contrário, o autor acreditou em um caminho diferente. Ele tirou grande parte da feminilidade dela, raspou o cabelo, pôs músculos no corpo e moldou Thorn para ser uma arma.

“Thorn era uma matadora. Isso ninguém poderia negar.”

Mesmo assim, em sua essência ela ainda é uma mulher e sofre com esses dilemas e pensamentos que passam por sua cabeça. Ela deixou uma mãe pra trás, alguém que nunca a quis como guerreira. Alguém pra quem ela vai ter que voltar caso aquilo que ela nem sabe o que é que está fazendo não dê certo, e isso também a assombra. Ela já falhou uma vez e foi condenada à morte, não pode falhar de novo.

Por causa de seus altos e baixos, o leitor sente um mix de sentimentos pela personagem. Eu a odiei, senti pena, compaixão e torci muito por Thorn. ela é conflituosa e não acredita que mereça ser tratada com carinho. Por vezes é até selvagem, e quando estamos em sua mente somos capazes de compreender exatamente o porquê.

Nós andamos um pouco no primeiro livro, mas aqui vamos avançar além do Mar Despedaçado e conhecer outro povos e dinâmicas. O camilho é longo e cheio de dificuldades, o que nos dará tempo para conhecer bem nossos personagens. Yarvi está sempre em algum canto da cena dando o seu toque final e é incrível ver o quanto o personagem cresceu do garoto do primeiro livro, principalmente porque ele tem um respeito imenso de todos.

O terceiro livro, Meia Guerra, é o próximo lançamento e estou torcendo para que saia ainda esse ano. Como o próprio nome já diz, uma grande batalha está se aproximando e esse livro serve para estabelecer quem vai lutar ao lado de quem. É claro que, como estamos falando dessa série, tudo pode mudar a qualquer momento e Yarvi pode estar maquinando algo que não pensamos ainda, mas acredito que teremos algumas cenas grandiosas no terceiro volume e novos personagens a serem introduzidos. Imagino que vamos mudar novamente de ponto de vista e acompanhar outras pessoas mais de perto, sem abandonar os velhos amigos do primeiro e agora segundo livro.

Se você leu Meio Rei, Meio Mundo não fica atrás. O que eu vi algumas pessoas reclamando está apenas no fato de termos uma protagonista feminina aqui, ao invés de um homem. Para alguns leitores masculinos, fez com que eles perdesse a “identificação”, o que eu particularmente acho um bobagem. Afinal, se eu que sou mulher me dei bem com o Yarvi, porque vocês homens não podem se dar bem com a Thorn? ;)

site: http://resenhandosonhos.com/meio-mundo-mar-despedacado-2-joe-abercrombie/
comentários(0)comente



Paulo Henrique 13/02/2022

Quase tão bom quanto o primeiro
Eu amei o primeiro, Meio Rei, pelo protagonista, pela trama política, pela movimentação, pelo mundo incrível que foi criado... tudo! Aqui nos temos uma boa continuidade disso, só que senti o começo embarrigado, como se demorasse demais pra explicar a que veio! Rever Yarvi foi absolutamente incrível, continua sendo meu personagem favorito, ainda que Thorn seja ótima, espirituosa e determinada. Brand é aquele personagem fofo, que você se apega e quer ver se dar bem, e sofre o tempo todo por ele. E a história aqui tem apenas um grande objetivo e não tem pontos de virada igual o primeiro livro!
comentários(0)comente



Fernanda 08/06/2023

Continua (meio) bom
A história em si é basicamente a mesma do primeiro livro. Os plots continuam bons, os novos personagens não foram tão interessantes, mas gostei da expansão desse universo.
comentários(0)comente



Kai 17/05/2022

EU SOU A TEMPESTADE
Foi um prazer imenso ler esse livro. Ler a escrita do Abercrombie é como testemunhar uma aula a cada linha, personagens EXTREMAMENTE cativantes e tridimensionais (com certeza uma das melhores protagonistas femininas que eu já vi, e eu já vi muitas), plot esplêndido com várias reviravoltas como no primeiro livro, vários acontecimentos marcantes... Honestamente eu tô só esperando terminar o terceiro livro pra eu favoritar os três juntos. Simplesmente sensacional
comentários(0)comente



Yasmin.Latchuc 01/05/2020

Bom, mas não tão bom quanto o livro anterior.
O segundo livro da saga Mar Despedaçado apresenta dois novos protagonistas, que junto com Yarvi e os personagens do livro anterior viajam meses em busca de aliados para a guerra que está por vir.

A história é mostrada sobre dois pontos de vista, de Thorn e Brand, os personagens são bem desenvolvidos durante a narrativa, sempre postos a prova em diversos cenários e situações.

O segundo livro segue a mesma linha do primeiro, em relação a grandes aventuras e reviravoltas. Entretanto, não é tão bom e interessante quanto Meio Rei foi, sinto que alguma capítulos foram desnecessários.
comentários(0)comente



Pérola XP 01/08/2020

Continua bom
Assim como Meio Rei, Meio Mundo traz personagens marcantes e carismáticos. A história também flui melhor aqui e o romance é melhor explorado, apesar de não ser o foco. A geografia do mundo de Joe também é bem melhor explorado e nos apegamos muito mais à estória e as páginas passam sem que percebamos. Não é um livro com enrolações. A protagonista não é nem um pouco como outras que já me deparei e isso foi muito bom, e ainda teve um final bastante pé no chão que me deixou bem satisfeita. Por mais que os comentários sobre o terceiro livro sejam negativos, quero ler o quanto antes.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rodrigo Digão 23/04/2020

No que falta em atributos físicos, o protagonista sobra em intelecto.
comentários(0)comente



Luana.Oliviero 27/02/2020

Eu tenho um problema com histórias que mudam o foco narrativo ao decorrer dos livros, e é o que acontece no volume dois da trilogia #MarDespedaçado. Mas, diferente do que eu esperava, o autor conseguiu me conquistar novamente com sua escrita e com os rumos da trama.

A história é contada intercalando dois pontos de vista: de Thorn Bathu, uma garota que não é parada pelo mundo machista em que foi criada, e que treina há anos para se tornar uma guerreira e protetora do reino; o outro ponto de vista é de Brand, um garoto que respeita a justiça acima de tudo e que também passou muitos anos treinando para ser soldado.

A vida desses dois lutadores coincide por meio do Pai Yarvi, o protagonista do livro um, quando os dois são escalados para fazer parte da tripulação do ministro e navegar pelo Mar Despedaçado em busca de aliados contra o Rei Supremo, que pretende invadir todo o continente.

Nessa jornada, os tripulantes passam por caminhos tortuosos e águas obscuras, onde cada curva pode trazer um novo perigo. No comando de Pai Yarvi, vemos os personagens se tornarem mais fortes e espertos. Vemos eles conquistarem feitos e até mesmo formarem uma família improvável com todos os participantes da missão.

Um ponto importante que eu quero destacar é o desenvolvimento da Thorn, que passa de uma garota que quer ser, desesperadamente, uma guerreira sem perder, para uma lutadora que se levanta todas as vezes, e cada tombo a torna mais resiliente e preparada para enfrentar tudo e todos de frente, não só com força, mas também com sagacidade e planejamento.

O autor também mostra mais uma vez sua habilidade em surpreender: em muitos momentos eu era pega desprevenida com as reviravoltas que ele entregava. Sem contar sua escrita, que traz uma fluidez para leitura e te prende do início ao fim.

Como eu disse, a mudança de foco narrativo não foi ruim e, mesmo assim, o autor não apagou Yarvi da história: ele está sempre presente, construindo planos e prevendo ações.
Qual vai ser o desenrolar do terceiro livro? Não faço a menor ideia. Com todas as maquinações do ministro e as surpresas do autor, fico ainda mais ansiosa para ler o terceiro livro e ver o desfecho dessa ótima fantasia.

comentários(0)comente



Calisto 17/04/2020

O livro é muito bom, gostei muito do desenvolvimento de Thorn, menos a de brand porque não se livrou daquele pensamento de sempre fazer o bem e por causa das oportunidades que ele deixou passar, mas eu consigo entender. agora é procurar meio rei é meio mundo para ler
comentários(0)comente



74 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR