O Xará

O Xará Jhumpa Lahiri




Resenhas - O Xará


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Marília 09/03/2024

Esse é um daqueles romances de formação. É bom porque descobrimos um novo aspecto da cultura bengali.
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Livia M. 17/02/2024

Melancólico e encantador ao mesmo tempo.
É um desafio ser um imigrante e requer sempre uma empreitada corajosa para sobrepujar os obstáculos.
Ao contrário de Gógol que passa a rejeitar seu nome de criação, a autora o assume como seu nome bom.
Saber sobre as peculiaridades de outras culturas e seus significados é enriquecedor.
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Yasmin O. 29/01/2024

Que livro bom! Singelo, melancólico, agridoce, tocante, muito honesto. Me envolvi muito com a família Ganguli e com Gógol (que carrega o nome de um dos meus autores favoritos), com seu nome russo, sua origem indiana e sua nacionalidade estadunidense, me apeguei, chorei de tristeza e de afeto, me senti não pertencendo, me perdendo e me encontrando junto com eles, terminei o livro com aquela dorzinha no coração, aquela sensação de saudade do que a gente não viveu rs, sentindo falta de um lugar que não sei bem qual é... Ultrapassou todas as expectativas, que sensível a escrita da Jhumpa aqui, gostei bem mais do que dos contos de Intérprete de Males (de acordo com minha memória afetiva), os quais pretendo reler em algum momento.
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O resenheiro 26/01/2024

Outro país, diferentes culturas
Um romance envolvente sobre a vida dos Ganguli, vindos de Calcutá a Cambridge, dando origem a outra vida, a do pequeno Gógol, uma homenagem ao escritor russo de quem o pai era um fã. Um nome com um significado maior a ser descoberto no futuro, mas inicialmente detestado pelo filho.

Essa leitura me chamou a atenção não somente pelo sucesso da autora com seu livro precedente de contos, mas por falar de uma cultura que tenho muita curiosidade. No caso, se refere especificamente aos Bengalis, mas a ideia de estudar e viver nos Estados Unidos que atrai tanta gente ao redor do mundo, e os conflitos de cultura sempre acaba sendo um tema interessante de se ler.
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Sandra Silva 20/01/2024

Que leitura boa!
Por vezes eu odiei o protagonista, mas por outras vezes eu tive empatia por ele.
Gógol Ganguli é filho de indianos bengalis, mas nasceu nos Estados Unidos. Seu pai já estudava no país e, depois de casar-se dentro das tradições da família, trouxe também a esposa para a América.
Apesar dos pais tentarem manter a cultura do seu país de origem, os filhos crescem em um ambiente totalmente diferente fora de casa, e é cada vez mais difícil conciliar as duas culturas, que são tão diferentes.
E para Gógol ainda há o agravante do seu nome: na cultura bengali, as crianças são nomeadas por alguém da família cujos pais respeitam muito, esse será o seu ?nome bom?, e já na intimidade do lar, ele recebe um ?nome de criação?, que para nós seria como um apelido. Mas a responsável por escolher seu nome bom é a avó materna, que enviou sua escolha por uma carta que não chegou a tempo (e nunca chegará), então, já que a criança não pode sair da maternidade sem um nome no registro, seus pais o registram com o nome de criação. Ele cresce com vergonha do nome, que não é nem bengali, nem americano, mas sim russo, graças ao escritor xará, de quem seu pai era fã.
Com isso, e somado às diferenças culturais, Gogól vai se afastando cada vez mais da família: com a maioridade, ele muda seu nome de registro, sai da casa dos pais, abandona a cultura bengali.
Mas ainda assim se sente um estranho.
Assim, durante a leitura vamos acompanhando sua vida, seus dilemas pessoais, seus infortúnios, as tentativas dos seus pais de serem mais presentes?
O livro é muito gostoso de ler, descritivo sem ser chato, e com capítulos que passam super rápido. E eu acredito que por ser uma obra baseada na vida da própria autora, a empatia com o personagem seja maior.
E, ainda por cima, apresenta uma cultura totalmente diferente.
Eu gostei muito.
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Bea 09/01/2024

Eu chorei,

cultura diferente..

Um menino indiano com o primeiro nome russo em homenagem a um livro que salvou a vida do seu pai. Esse mesmo menino não gostava de seu nome até entender o motivo.
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Renata.Mieko 27/10/2023

Amei!
Um livro sobre o conflito pessoal que temos com as nossas próprias famílias.
Além de mostrar como os imigrantes tem problemas que nem imaginamos.
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Flavia.Borges 23/07/2023

Livro muito interessante, traz sob perspectiva a construção de uma família vindos da Índia e as vivências e experiências de quem tem pais de uma cultura muito diferente da que se vive fora de casa. Indico!
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Camila de Almeida 20/07/2023

Sinopse da editora:
"O protagonista de O xará, Gógol, sente-se perdido entre duas culturas: a dos Estados Unidos, onde nasceu e vive, e a que veio da Índia e nos corações de seus pais, imigrantes em busca de oportunidades em território americano. No novo país, sua mãe logo começa ?a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna ? uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição?. O romance acompanha a família Ganguli em suas constantes viagens, físicas ou espirituais, entre tradições e costumes, entre a Índia e os Estados Unidos, entre o passado e o presente."
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Daiane316 03/05/2023

A procura da identidade
O xará despertou inúmeras reflexões sobre identidade cultural e aceitação. O choque entre mundos tão diferentes em que não apenas o protagonista, Gogol, como sua família, estão inseridos trazem um aprofundamento sobre o quão complexo é a vida de imigrantes. Estranhos numa terra estranha, tentando se adequar a novos costumes, mas sobretudo, sem perder o seu, e a sua essência. Achei muito bonito a forma como enredo foi crescendo, conforme avançava na leitura, Lahiri é uma exímia narradora que traz uma objetividade tocante à história. Eu amei conhecer os Gangulis, me emocionei com eles., e apreciei muito o seu cuidado com as referências quanto ao xará russo, no cerne de seu protagonista, há um pouco de o capote de Gógol; uma noveleta que preciso reler qualquer dia desses.
Gostei muito desse primeiro contato, certamente lerei outros títulos.
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Paulinha 26/03/2023

A beleza simples do extraordinário
O autor vai acompanhar a vida de Gogol e seus pais, o dia a dia, como se constrói uma vida e um lar.

Não acontece nenhum grande drama, só acompanhamos um filho de imigrantes se sentindo o tempo todo deslocado, não consegue se ligar às raízes bengalis dos pais, nasceu na América quer ser americano.

Uma escrita linda que trata muito bem esse tema, estrangeiros, família, cada um lidando da sua maneira com as várias adaptações da vida. Vale a pena ler, muito tocante.
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Claudio.Berlin 08/03/2023

Muito original
O livro é sobre uma família de hindus Bengalis , imigrantes nos Estados Unidos.
Aquela eterna sensação de não estar em casa ...
Os amigos são todos Bengalis ; uma comunidade onde há senso de pertencimento.
Essa poderia ser a história de qualquer imigrante em qualquer país .
Sempre deslocado , com dificuldade de entender os valores locais .
Os filhos são americanos, com cabeça americana, tendo que viver sob o peso da cultura e hábitos hindus .
Achei o livro interessante e original.
Nós primeiros 75% do livro achei perfeito
Os 25% restantes , foram desnecessariamente longos e maçantes .
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Jana 10/01/2023

A beleza no ordinário
Sem muitas reviravoltas mirabolantes, o livro conta a vida ordinária de Gógol, nascido nos EUA, com pais indianos, e todo o impacto que esse choque de culturas gerou em sua cabeça, do nascimento até sua vida adulta.
O narrador nos conta detalhes da vida de Gógol, sua família e relacionamentos, que no fim se mostra ser um grande amontoado de momentos belos, delicados, tristes, felizes e encantadores. A escrita é bem descritiva, mas consegue ser tocante. Vale a pena ler!!
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Brilhadori 08/01/2023

A hostoria mostra a vida de Gógol, filho de pais indianos que se mudaram para os Estados Unidos após se casarem. Gogol recebe esse nome em homenagem ao escritor russo preferido de seu pai, e enquanto cresce se irrita com esse nome, assim como tambem se irrita com várias diferenças entre o país que está crescendo e a cultura de seus pais.
Um livro envolvente que trás a oportunidade de conhecer novas culturas e como são construídas.
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