As Primeiras Quinze Vidas de Harry August

As Primeiras Quinze Vidas de Harry August Claire North




Resenhas - As Primeiras Quinze Vidas de Harry August


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Perrelli 18/02/2020

Um livro leve, fácil e muito bom de se ler
Em as primeiras 15 vidas de Harry August somos transportados a vida do personagem que possui habilidade "não de morrer"!! Conseguindo lidar com diversas questões sobre o tempo, a vida, até mesmo as relações humanas, para quem gosta de ficção a obra vale muito a pena !!
Personagens bem construídos, enredo com início,meio e fim ( você não se perde no meio da história) fora que o tom utilizado pelo autora trouxe um humor muito bem colocado deixando a leitura leve !!
JF 17/06/2021minha estante
Fácil? Jesus... eu tô achando uma dificuldade danada. Acho que vou abandonar.


Perrelli 17/06/2021minha estante
Confesso que hoje !! Acho que a leitura se extende um pouco mais do que o recomendável e o sistema de "voltas a vida" é meio confuso também !! Contudo, fico na torcida pra você não desistir !! Kkk foi meu primeiro livro de si-fi que li !! E acabei gostando muito !!


JF 17/06/2021minha estante
Já desisti kkkkk minha paciência tá curta. Já tô lendo outro hahaha


Perrelli 17/06/2021minha estante
Perdão pela pergunta ! Mas, qual é sempre bom pregar indicação !!kkkkk


JF 18/06/2021minha estante
Tudo Pode Acontecer - Will Walton. É outro gênero bem diferente hein rs.




Wagner47 02/09/2023

Centelhas transitórias de uma mesma chama
Harry August vive sua vida normalmente até morrer. Quando percebe, está numa nova vida com memórias da vida passada. Após uma nova morte, percebe que começou tudo de novo.
O livro se inicia com Harry na sua décima primeira vida. Em seu leito de morte, uma criança aparece e diz que ele precisa salvar o mundo de seu fim, o qual está cada vez mais próximo.
Mas o que seria o causador disso?

Narrado pelo próprio Harry, acompanhamos sua história em primeira mão. Médico em uma vida, detetive em outra e andarilho em mais alguma, vamos conhecendo o protagonista intimamente. A autora sabe mostrar versatilidade e deixar tudo muito dinâmico, evitando repetições a respeito da vida de Harry e reproduzindo cenários já conhecidos somente quando necessário. E em uma de suas vivências Harry é apresentado ao Clube Cronus, basicamente uma sociedade para tentar deixar tudo na mais perfeita ordem e assim evitar algum cataclismo.

Essas pessoas de "almas imortais" são chamadas de kalachakras ou ouroboranos, representando o conceito de eternidade. Porém, antes de mais nada, permitam-me um espaço para esclarecimentos e leves spoilers sobre a comunicação entre os kalachakras que monitoram a linha do tempo.

Os velhos passam determinada mensagem às crianças, que quando forem velhas passarão mensagens para outras crianças que, quando velhas, repassarão adiante e por aí vai... É um esquema para mandar uma mensagem ao futuro, porém o reverso também funciona; crianças passam as mensagens para velhos que, em sua próxima infância, passarão a mensagem para outros velhos.

Parece complexo, mas não é. Imagine uma criança em 1930 que recebe a mensagem de um velho que nasceu em 1850. Essa criança (agora velha) nos anos 2000 passará essa mensagem à frente para outra criança.
Agora imagine o contrário. Essa criança em 1930 passa uma mensagem sobre o fim do mundo para aquele senhor que nasceu em 1850. Este senhor na próxima vida e com as memórias da última passará a mensagem durante sua infância para alguém que nasceu 1790, por exemplo.

E assim sucessivamente. São espaços do tempo em que crianças e velhos kalachakras coexistem. E se as mensagens param de vir, é porque o mundo acabará em algum momento. E para impedir isso o Clube não abrirá mão de aniquilar seus iguais, seja pelo Esquecimento ou cortando o mal pela raiz.

Por que eles nascem assim? A cada vida uma nova realidade é criada? E a realidade passada de fato ficou para trás? Por que não morrem naturalmente?
Por mais que o Clube Cronus tente preservar sua existência (como também de lineares), não está ligando muito para essas perguntas e isso é mais do que suficiente para deixar outros kalachakras insatisfeitos e agirem de forma independente.
O fim do mundo fica mais próximo a cada vida e Harry tem uma suspeita de quem pode ser o causador e uma caça ao rato contra ele e contra o tempo se inicia.

Harry August tem uma construção muito boa, mas sinto que poderia ser melhor ainda. Percebemos que Harry está cada vez mais frio e menos empático, mas tenho a sensação que isso é algo que vem desde a primeira vida dele.

O livro perde boa parte de seu fôlego pouco antes da metade; por mais que a escrita da autora seja muito boa, é muita preparação de cenário. Felizmente a obra se restabelece ao focar numa linha de acontecimentos mais linear e "recomeçar", trazendo novidades e uma nova busca. Porém é literalmente outro fôlego: vai acabar antes do final.

Falando sobre linearidade, Harry não narra sobre suas vidas de forma cronológica e isso para mim é um charme a mais. O grande problema é como a autora se utiliza disso, criando facilidades para ela mesma. Basicamente antes de algum momento importante Harry conta sobre uma situação específica em uma outra vida específica e que será usada já no capítulo seguinte (como uma fuga outrora vivenciada, por exemplo). Nesses casos seria melhor deixar a história disposta linearmente e não desafiar a memória do leitor, porém entendo que isso só deixaria o ponto principal do livro ainda mais distante.

O vilão é clichê com um plano sem muita clareza e de fácil convencimento. As suas motivações são tranquilamente plausíveis, porém faltou muito desenvolvimento ao personagem. Acredito que autora poderia destinar capítulos tendo ele como narrador e contando a história sob seu ponto de vista a partir do "recomeço" citado nessa resenha logo acima. Ao meu ver arriscaria mais e o final não seria tão anticlimático.
A autora mostra que tem uma capacidade de ir além e criar algo grandioso, mas senti que ela mesma se segurou.

Foi uma leitura muito proveitosa, trabalhando de uma forma quase sempre coesa sobre oportunidades. Falar o que não foi dito, ter a escolha de Esquecer, de aproveitar ao máximo uma segunda chance.
Ou talvez uma terceira, quarta, quinta...
Moringan 02/09/2023minha estante
Que resenha incrível!

Confesso que fiquei curiosa com a proposta desse livro.


Wagner47 02/09/2023minha estante
A premissa é muito boa, mas destinada a uma história comum. É uma ideia tão boa que em vários momentos me peguei pensando em outras possibilidades.

Acho que foi receio da autora em deixar a história ainda maior e explorar o próprio universo que criou


Mike27 03/09/2023minha estante
O mundo está acabando...


Nathan Souza 04/09/2023minha estante
Muito legal a resenha.
Eu tinha lido esse livro e achei a ideia fantástica. Eu até achei ele mais lento em algumas partes, só que a maneira como o personagem sempre aprende e sempre volta um pouco mudado em cada vida me fascinava de uma forma que eu passava por cima dos inconvenientes do roteiro. Kkk
No fim eu fiquei querendo umas explicações sobre o próprio personagem e sobre o universo em si (do tipo: a primeira vida do Harry foi a primeira de todos os ouroboranos?) Mas mesmo assim dei 5 estrelas.
Bom, acho q vou repensar minha nota nesse livro. Mas é sim muito bom. Kk
Eu coloquei na minha estante o REVIVENTE para ler, fiquei com a sensação de que poderia ser parecido, quero fazer uma comparação depois para ver os rumos que cada premissa quis seguir..


Wagner47 04/09/2023minha estante
Eu leria facilmente outro livro desse universo. A escrita da autora é muito boa e instigante, mas não acho que seja o tipo de história para se ficar no simples.




Fabio.Nunes 20/01/2024

Ah se eu fosse kalachakra
As primeiras quinze vidas de Harry August - Claire North
Editora: Bertrand Brasil, 2021.

Indicação do próprio tradutor da obra, o amigo Angelo Lessa.
Esse livro parte de uma ideia muito simples, aparentemente até clichê, mas que eu achei sensacional e nunca tinha visto realmente: e se, ao morrer, você simplesmente voltar ao local e tempo exato onde nasceu com todas as memórias dessa vida para viver novamente? E se isso se repetir indefinidamente?
Esse tipo de humano é o que Claire North chama de Ouroborano ou Kalachakra, aqueles que orbitam eternamente a mesma série de eventos históricos embora suas vidas possam mudar. Podem viver centenas de vezes o mesmo período histórico, escolhendo trilhar caminhos completamente diferentes a cada vez.
Só com essa ideia o livro pincela e instiga vários questionamentos.
Alguns deles são levantados ao menos superficialmente pela autora por meio de seu protagonista: Harry August, um tipo de ouroborano que possui memória perfeita de todas as vidas que teve, sem qualquer deterioração, como ocorre normalmente com seus iguais.
Harry investiga qual kalachakra está gerando modificações indevidas na linha do tempo, criando antecipações cada vez mais rápidas de tecnologias de tempos futuros, o que deixa a humanidade cada vez mais próxima de um cataclismo.
A narrativa é sempre ágil e atraente, começando com as questões gerais da existência de kalachakras - fazendo refletir um bocado - e depois se voltando especificamente para a investigação de Harry, chegando a um final previsível, na minha opinião.
Confesso uma pequena frustração com o livro por ele não aprofundar questões fundamentais relacionadas à perenidade da memória num mundo que precisa esquecer. Também achei que a autora poderia ter explorado um pouco mais questões fundamentais da existência humana afetadas pela existência de kalachakras. Culpa dela? De jeito nenhum.
O livro é muito bom do início ao fim (e a gente termina sem perceber).

Agora te pergunto: se você fosse um Kalachakra, o que faria de diferente numa próxima vida com toda a memória dessa sua vida atual?


- CITAÇÕES -

"Se considerarmos a ignorância uma forma de inocência e a solidão uma forma de se distanciar das preocupações, minha primeira vida teve um tipo de felicidade, por mais que não tivesse um objetivo concreto. Mas, já sabendo de tudo que havia vivido antes, eu não poderia viver aquela nova vida da mesma forma."

"Dizem que a mente não consegue se lembrar da dor; mas eu digo que isso pouco importa pois, mesmo que a sensação física se perca, a lembrança do terror que acompanha é perfeita."

"Alguns veem o esquecimento como uma benção, uma chance de redescobrir as coisas que já foram vividas, de preservar alguma sensação de admiração pelo universo."

"Se algo deve mudar um dia, precisamos fazer sacrifícios e desafiar o sistema rígido no qual vivemos. Ou, se nada vai mudar, devemos sempre observar nossos semelhantes, puni-los sem piedade e viver sem remorso."

"🤬 #$%!& cara, mas isso que é do cacete! Você nasce sabendo o que vai acontecer na sua vida, cada detalhezinho de merda, e aí diz: 'vamos só ficar observando'? 🤬 #$%!& nenhuma, cara, vamos sair por aí, vamos viver um pouquinho, ter surpresas na vida!"
Flávia Menezes 20/01/2024minha estante
Esse primeiro quote é perfeito!
Ótima resenha!! Você define tão bem os pontos que deviam ter sido melhor explorados, que pra ler já sabemos o que temos que esperar. Parabéns! ??


Fabio.Nunes 20/01/2024minha estante
Obrigado querida Flávia.


AndrAa58 21/01/2024minha estante
Que resenha legal, Fábio. Despertou meu interesse. + 1 para pôr na lista ?


Fabio.Nunes 21/01/2024minha estante
Obrigado Andrea! Feliz de inspirar a ler alguém que tb me inspira a ler mais. Abraço




TCN 08/04/2020

Impressionante!
Esse livro é cheio de voltas e surpresas. Passei horas pensando sobre esse universo que foi criado nesse livro. É envolvente e te surpreende do começo ao fim. Impossível começar a ler e não ficar interessado em descobrir logo o final.
Andrea 08/04/2020minha estante
Acredita que eu abandonei o livro? XD


TCN 08/04/2020minha estante
Sério ? Como é possível ? Se eu fosse você, eu tentava mais uma vez. Vale a pena


Andrea 08/04/2020minha estante
Hahaha, sério!! Fui conferir e eu tentei lê-lo em 2017. Meu último histórico foi: "Parece que já li umas 500 páginas e AGORA cheguei na metade. Infelizmente, não sei se terminarei o livro, pois CHATO. Sim, chega uma hora que até quem está lendo cansa dessa "viagem" no tempo. Sem contar que a época de vida do Harry é muito angustiante e triste, me desanima a vida mesmo que eu saiba que muita coisa, como as Guerras, já passaram".

Mas vou considerar, quem sabe futuramente? Eu comprei foi e-book mesmo.


TCN 08/04/2020minha estante
Caramba kkkkkkkk bom... Deixo em suas mãos




Rodrigo1001 14/06/2018

Instigante (Sem Spoilers)
Dois conselhos sobre este livro:

1 - Não se deixe enganar pelo projeto gráfico da capa. À primeira vista, a profusão de informações, a fonte utilizada no título, o efeito infinity loop e as figuras parecem indicar uma leitura mais rasa, mais indicada para jovens leitores. Na realidade, tive a impressão de se tratar de um romance young-adult, mas essa impressão não poderia estar mais errada: As Primeiras Quinze Vidas de Harry August é pura ficção científica.... e das boas, viu!

2 - Não esmoreça. Descoberto o engodo da capa e ciente de que o que você está lento é uma ficção científica e não um romance, siga firme!

Harry August engatou pra mim mais ou menos a partir da página 190. Até ali, eu estava confiante de que seria um livro de 3 estrelas, mas, de novo, eu estava enganado: o livro levou uma estrela extra pela densidade que apresentou daquele ponto em diante.

Lidando com conceitos de tempo-espaço, física quântica e química, possivelmente você levará algum tempo para se situar na história. Quando isso acontecer, talvez lembre do filme Interestelar e talvez note pequenas pinceladas do estilo de escrita de Dan Brown em alguns momentos, com o conhecido coquetel de suspense e mistério e saltinhos entre duas ou mais sub-estórias. Até aí, tudo normal.

Mas, o aspecto mais legal, é a construção dos personagens, suas interações e como a autora trabalhou o final do livro. Além de tratar a ficção científica com respeito, Claire North deixa claro que pesquisou muito, mas muito mesmo para conseguir tirar sua ideia do papel. É impressionante que ela tenha mantido o controle da escrita, a coerência, e não tenha derrapado nos próprios assuntos e lapsos temporais que discute. O livro esquenta e a autora decide fazer um final cheio de significado, misturando emoção e lógica. Ficou muito bonito e me fez ler as três últimas páginas duas vezes.

Você encerra sentindo que a viagem foi prazerosa e que valeu a pena, por fim.

E esse sentimento fica martelando na cabeça: como seria a vida se tudo o que estivesse ali fosse real?

E será que não é real?...

Enfim, é isso. Leia se curtir ficção científica. Vai gostar, com certeza.

4 de 5 estrelas, então.
Fernando 14/06/2018minha estante
Me aguçou a curiosidade...


Rodrigo1001 14/06/2018minha estante
Era a intenção :)


Dan Pontes 16/06/2018minha estante
Não li nada melhor esse ano.


Rodrigo 08/08/2018minha estante
Concordo com vc... por BOA parte do livro ele se arrasta... alterna momentos interessantes e momentos chatíssimos, mas o final engata e é muito legal... eu ia dar 3... mas pelo final levou mais uma estrelinha tbm kkk




lipelimma 14/10/2021

1.5*
Não rolou pra mim. Uma vibe Sci-Fi com um monte de informações misturadas sobre eventos irrelevantes. Podia ter 200 páginas, levei um mês pra ler fiquei evitando ele por muito tempo e enfim terminei.
Douglas 15/10/2021minha estante
Tenho esse livro, tem um tempo que começava a ler e não entendia. E nem gosto de Sci-Fi.


lipelimma 15/10/2021minha estante
Olha vou te dizer que achei sonolento viu, achei que seria uma distopia interessante mas ficou muito confuso


Douglas 15/10/2021minha estante
Sempre lia sem entender, não conseguia ler por prazer...Vou trocar no sebo.




Luizgustavo 11/02/2021

Harry August...
Que livro..... Eu não estava esperando nada desse livro , mas foi nota 10 do começo ao fim...... Não vou falar mais nada leia este livro ......... Só isso valeuuuuuuuu
Alcione13 12/02/2021minha estante
Sério?


Luizgustavo 12/02/2021minha estante
Sim, eu sei que tem controvérsias mas é muito bom mesmo.


Alcione13 12/02/2021minha estante
Vou baixar de novo.
Comecei e abandonei...




gabi perin 15/10/2020

gf vc me paga
Nem forçando muito esse livro devia ter tantas páginas quanto tem. A história é legalzinha e as partes que eu gostei e me interessavam duravam umas 3 páginas. Tive a sensação de chegar na metade e nada ter acontecido, ate perceber que esse nada era o livro. O final é bom, mas não usa mais do que as últimas 100 páginas para entendê-lo. Talvez se fosse um livro de 200 páginas eu daria 4 estrelas, mas pelo tempo que perdi lendo coisas que não chegariam a lugar nenhum, sou generosa em dar 3.
Rene Brito 07/01/2021minha estante
Muito generosa mesmo... tive o mesmo sentimento de ler e não chegar a lugar nenhum.


gabi perin 08/01/2021minha estante
Aí q bom saber q não fui a única


Marcos 11/02/2022minha estante
Concordo. Tem um monte de historia no meio do livro q nao leva a lugar nenhum.
O conceito do livro é muito interessante, mas com umas 250 paginas já tava mais q bom.
Ainda dei 3 estrelas por caridade kkkkk.




Gustavo Rodrigues 18/06/2021

A sensação que tenho é que o livro é bom, mas poderia ser muito melhor. Por mais que parta de uma premissa interessante, acho que as coisas demoraram demais pra acontecer.

A ideia principal é genial, por isso comecei o livro muito empolgado. Mas com o passar das páginas, nada de muito interessante acontece até que chegue na página 150, por aí. Claro que é importante ter ambientação, construção dos personagens e tudo mais, porém acho que aqui a autora alongou um pouco além do necessário.

Depois da página 200 o livro ganha outro ritmo e aí sim as coisas começam a acontecer, só que já tá quase na metade do livro, então acaba sendo tudo meio apressado.

Além disso há várias descrições sobre períodos da segunda guerra mundial, mas os eventos não interferem muito na história em si. Então confesso que não entendi bem a necessidade de citar algumas coisas.

Por mais que tenha defeitos (na minha opinião, obviamente), é um bom livro, então a leitura é válida.
Maria 18/06/2021minha estante
Gostei da sua resenha. Comprei esse livro faz uns 3 anos e até hoje não comecei. Li as primeiras páginas mas não consegui continuar, acho que não to na vibe da história, vou esperar mais.


francisbins 01/12/2022minha estante
É exatamente isso, da metade pra frente fica mais interessante, justamente quando aparece um perigo real para o protagonista. Apesar do começo ser arrastado achei o final incrivelmente rápido, precisava de mais tempo para desenvolver o fim do livro e menos para o começo.


Luiza.Machado 02/08/2023minha estante
Bem o que achei.




Brunna.Urbanski 20/12/2020

Melhor livro do ano
Simplesmente surpreendente!
Pela história, narrativa, tudo ... nada a reclamar dele.
Carolina 20/12/2020minha estante
Está na minha lista!!! Louca para ler!


Brunna.Urbanski 31/12/2020minha estante
Não vai se arrepender




robespierr3 05/04/2021

Enemies to lovers.... um romance gay!
O que eu adoro sobre histórias entre arquirrivais é como eles são gays, Jesus Cristo. Mas esse livro superou as expectativas quando o Harry disse com todas as letras que dormiria com o Vicent. Fora esses detalhes, o livro é incrível, incrível. Melhor leitura de 2021 até então. Eu praticamente devorei.
marixlzz 05/04/2021minha estante
também shippei harry e vincent KKKKKKKKKKKKK


Jarcourt 25/04/2021minha estante
Kkkkk




Rene Brito 07/01/2021

Uma boa história
O enredo desse livro se faz sozinho, a forma como a viagem no tempo é apresentada se faz única e muito bem pensada. Esses são os pontos positivos do livro, se você busca uma boa história te indico.

Agora se você espera desenvolvimento dos personagens, não vai achar. Com exceção do protagonista (conseguimos acompanhar como ele se torna frio no decorrer do caminho) nenhum personagem tem desenvolvimento durante o decorrer do livro, alguns aparecem e somem do nada, mas o pior é que não agregam na história. Temos também no mínimo uns 15 capítulos que não levam a lugar nenhum e não acrescentam, só tornarm o livro longo e com ritmo lento.

O enredo sustenta o livro do inicio ao fim.
heitor 09/01/2021minha estante
Realmente a leitura é algo único pra cada um kkkkkk eu discordo de tudo que vc disse hahahahahahahaha e essa é graça de ler!


Rene Brito 09/01/2021minha estante
A leitura é única mesmo. Por isso não levo muito em consideração as críticas dos livros que pretendo ler. A mágica que a leitura proporciona é fantástica!




Vinicius 08/08/2022

Interessante e Longo.
Bom, mas poderia ser melhor!

Esse livro poderia ter umas 100 páginas a menos que não faria falta, na verdade acho que ajudaria muita coisa que foi dita não era necessária e existe uma diferença entre construir bem um personagem e colocar excesso de palavras, o personagem ficou bem construído? Sim, mas as vezes menos é mais, acredito que teria o mesmo resultado sem precisar deixar a obra arrastada.

Sinto que faltou uma direção nesse livro, pois, apresentou várias coisas e assuntos que poderiam ter sido melhor trabalhados, por exemplo: a família dele foi e não foi importante ao mesmo tempo, poderia ter falado menos e melhor sobre isso. Talvez uma separação mais adequada sobre as vidas dele tivesse ajudado também porque você lê pensando que tem de prestar atenção eu cheguei até fazer notas sobre o que ele era em cada vida, pois parecia importante saber disso e no fim acabou que não era. (esse ponto tem certa explicação no final, mas mesmo assim)

Esse livro tem muitos textos corridos e lá pela metade fica um pouco maçante a leitura, deu certa vontade de abandonar, entretanto, mesmo assim esse livro me fez pensar bastante. O final poderia ser mais fechado deixa tipo a expectativa que vai acontecer o que foi dito, mas sem certeza, um epílogo resolveria isso pena que não teve.

Somos seres que vemos o tempo de forma linear então é complexo entendê-lo de forma cíclica tenha isso em mente.




Possíveis spoilers abaixo

Possíveis spoilers abaixo

Pela primeira vez senti necessidade de fazer uma resenha com spoilers

Lendo a obra fiquei com essa dúvida que seria um furo na história: se quando você morre tudo é reiniciado como é possível se deixar pedras ou mensagens físicas?

A explicação para isso é tão complexa que depois de ler, fiquei pensando um pouco para poder entender e finalmente consegui, só que depois de um tempo parece que a explicação vai embora e começo a me esquecer, porque é muito doida.

Outra coisa que entendi é que existem fatos que são determinados nesse mundo, como a Segunda Guerra Mundial que sempre vai acontecer e mesmo que alguém consiga evitar em alguma vida quando a pessoa morrer e voltar, se ela não voltar a interferir a Segunda Guerra vai acontecer de todo jeito.

Para mim todas as pessoas nesse mundo revivem a vida de novo só que apenas alguns se lembram disso, todos estão eternamente condenados a repetir as suas vidas e fazer o que sempre fizeram com pouquíssimas ou nenhuma alteração em um ciclo infinito.
Cleber 08/08/2022minha estante
Gostei muito desse livro, mas realmente poderia ser um pouco menor. Já sobre a questão de viagem no tempo eu já nem me preocupo mais em ficar tentando entender :)


Vinicius 08/08/2022minha estante
Kkkk é bom mesmo não ficar pensando muito nessa questão complexo demais, eu achei um bom livro




Lane @juntodoslivros 23/05/2017

Fiquei um pouco perdida...
Harry August nasceu em 1919 e teve uma vida simples, medíocre até. Seus pais trabalhavam para família Hulne, uma família rica das redondezas de onde morava. Depois da Segunda Guerra Mundial, onde ele foi convocado, voltou para a casa dos pais e ficou com o emprego do pai quando este morreu. Nosso protagonista teve uma vida solitária e morreu em 1989.

Mas o que Harry não esperava era renascer. Começar toda a sua vida novamente do zero. Depois de algumas vidas a mais, ele descobre que é um kalachakra, uma pessoa que revive sempre o mesmo período da história. Com a ajuda do Clube Cronus, clube dos kalachakra, Harry descobre sua verdadeira condição no mundo. O clube tem como objetivo ajudar todos com a mesma condição em várias partes do mundo e é mantido por várias gerações. Informações que possam ser relevantes, tanto do passado quanto do futuro, são passadas para todas essas gerações.

Harry August vai vivendo vida após vida e acumulando conhecimentos em várias áreas e tentando criar um sentido para tudo. Mas ao fim de sua décima primeira vida, uma menina de 7 anos, uma kalachakra também, lhe passa uma mensagem do futuro:

“O mundo está acabando como sempre. Mas o fim está chegando cada vez mais rápido.” Página 8

Algo está acontecendo que está afetando diretamente o futuro. As próximas gerações estão sendo atingidas e o curso da história está mudando. Harry se lembra de uma pessoa pertencente à um de seus passados e tem uma vaga noção do que possa estar acontecendo. Ele parte em busca de respostas em sua décima segunda vida e essa busca pode mudar tudo.
Eu adoro essa capa! Ela mais que combina com a proposta da história. A Bertrand Brasil arrasou nessa capa! A edição está bem simples por dentro, com folhas amareladas e letras um pouco pequenas, mas dá para ler sem problema.

Harry August é um personagem complexo. No decorrer de suas muitas vidas, ele assume várias personalidades, por assim dizer, e eu me perguntava se ele sabia qual era a sua verdadeira essência. Determinado a encontrar um meio de parar os avanços que iriam destruir o mundo, Harry se torna mais que um simples kalachakra vivendo um dia de cada vez, ele sente que precisa parar o que quer que esteja afetando negativamente o futuro. E é essa busca que torna a história interessante.

“O homem olhou para o comandante, depois para mim, e seu rosto se abriu num sorriso.
– Meu Deus! – exclamou, cada palavra caindo como uma pedra numa lagoa. – Veja só quem está aqui.” Página 207

Esse livro não teve uma leitura fácil para mim. Um livro extenso e lento, As Primeiras Quinze Vidas de Harry August dá muitas voltas até chegar ao ponto chave da história. E quando chega lá, já se passou metade do livro. Confesso que o livro se estende de maneira tediosa e por diversas vezes a leitura não estava fluindo bem. Mas quando chega o ponto em que Harry finalmente consegue seu encontro com o objeto de sua busca, tudo começa a ficar melhor. Algumas partes continuavam lentas, mas a história estava ganhando um rumo muito bom! Eu ficava me perguntando como ele ia resolver o “problema”. Nada dependia só dele, outros fatores estavam em jogo.

Não vou contar mais nada, quero que você, leitor, leia e tire suas conclusões. Apesar do livro não ter sido bom em todos os aspectos para mim, ainda quero ler outros da autora e ter uma base melhor para saber se realmente gosto dos livros dela.

Claire North é o pseudônimo de Catherine Webb. O livro ganhou prêmio John W. Campbelll Memorial Award de Melhor Romance de Ficção Científica, além de ter sido finalista do Prêmio Arthur C. Clark. A autora tem vários livros publicados fora do Brasil e se eu não me engano, seu livro Touch está com direitos de publicação comprados pela Editora DarkSide.

Quem aí está curioso!? EU!

site: http://www.lagarota.com.br/2017/05/livro-as-primeiras-quinze-vidas-de.html
Nicole 08/02/2018minha estante
Compartilho da sua opinião! Achei a leitura arrastada e só depois de 60% da história é q me conectei com o enredo. Mas ainda assim, a história e muito interessante.


Lane @juntodoslivros 09/02/2018minha estante
Oi, Nicole!
Sim. A premissa é bem bacana. Vale a pena as partes lentas.




Luan 11/08/2017

Profundo, complexo e reflexivo, "As primeiras quinze vidas" é um livro que precisa um pouco do esforço do leitor para se tornar incrível
O que você faria se tivesse mais que uma vida? Se renascesse do mesmo ponto da vez anterior? Mas isso não acontece. E é justamente aí sobre isso que trata As primeiras quinze vidas de Harry August, de Claire North. Ou seja, a gente tem apenas uma chance pra viver e ser feliz. Bem construída, a obra mostra o talento da autora com a escrita. De forma geral, é um livro que começa bem, se torna uma pouco entediante e finaliza em grande nível. O livro me deixou bastante reflexivo e satisfeito.

A complexidade do livro é tão grande que até se torna arriscado fazer uma resenha. Resumidamente, Harry August é o protagonista da história e uma das raras pessoas do mundo que tem um curioso e diferente dom: renascer depois de toda vez que morre. A vida, ou o início dela, é sempre praticamente o mesmo: ele nasce na mesma mãe, no mesmo lugar, vai parar na mesma família, que não é a dele... e assim vai. O livro vai resumir um pouco das quinze vidas do protagonista, com uma pitada de aventura, já que a história começa com um arriscado aviso: o mundo está acabando e essas pessoas, chamadas de kalachakra, precisam reverter a situação.

Portanto, nota-se que o livro traz um história sobre viagem no tempo mas diferente das habituais com máquinas e coisas do tipo. Aqui, em função desse renascimento rotineiro, os personagens conseguem passar mensagens para as demais pessoas pois se lembram da vida anterior. Eu realmente estou desistindo de entender as regras para viagem no tempo, pois a cada livro que leio, algo diferente é acrescentado e eu fico cada vez mais perdido. Prefiro escolher apenas curtir a história, caso seja boa.

Neste caso, o livro é ótimo, mas com algumas ressalvas. Vamos lá. Apesar do início promissor e da escrita da autora ser ótima, passada as primeiras páginas, o livro se torna um pouco tedioso. Não que seja repetitivo por narrar várias vidas de um mesmo personagem, pois ela vai mudando, logo, há sempre alguma novidade. Mas o livro, de forma geral, é uma obra de memória. Ou seja, o protagonista narra, em primeira pessoa, vários momentos da vida dele e não há, até a metade, um plot principal, não criando uma empatia com o leitor. Outra ressalva é que, apesar de ter gostado do encerramento do livro, ele me pareceu um pouco corrido, me deixando com um gosto de quero mais, mas no sentido de mais explicações.

Mas basicamente, as ressalvas são estas, pois a história, por si só, já é convidativa com uma premissa que recicla um recurso literário manjado, ou seja, a viagem no tempo. A obra é bastante profunda e reflexiva. A construção de mundo e dos personagens foi muito cuidada pela autora. Penso no quanto Clare demorou para pesquisar todos os detalhes, pois certamente o livro demandou de muito estudo. Especialmente o protagonista, mas vários outros personagens foram bem construídos. Se você analisar calmamente, verá isso. Mas como é uma obra, em geral, de memória, isso pode não ficar tão evidente, uma vez que são situações vividas pelo próprio Harry, que é muito inteligente e carismático.

Soma-se a isso ainda os diálogos bem construídos. Eles são bastante naturais. Isso deixa o livro mais palpável e passa aquela verdade que toda obra deveria passar, mas nem sempre consegue. Detalhista, o livro não cansa pelas explicações, pois elas não são chatas, monótonas ou desnecessárias. Pelo contrário, sempre vem a acrescentar. Também é de espantar como a autora não deixa escapar detalhe algum pois tudo tem interligação ao longo da obra. Mas é a partir da metade até o fim que a história convence. O plot do "fim do mundo" começa a acontecer e as páginas passam a ser devoradas facilmente. Harry é, por diversas razões, incumbido de deter esse potencial "vilão", e essa luta, que quase poderia ser do bem contra o mal, é muita gostosa de acompanhar.

Confesso que fazer esta resenha é uma tarefa, de certo moto, difícil, pois, ao mesmo tempo que tenho muito a falar, me faltam palavras pra expressar todos os sentimentos em relação a esta obra. As ressalvas encontradas na história me incomodaram bastante, a ponto de repensar a continuidade da leitura. No entanto, toda a qualidade e profundidade de um livro que eu tanto preso esteve presente ali. Com um ritmo de leitura bastante ágil, mesmo se tratando de um livro reflexivo e profundo, As quinze vidas de Harry August – livro único, para nossa alegria -, não foi uma perda de tempo. Vencedor de um importante prêmio da literatura, é, definitivamente, uma história que merece ser lida, especialmente pelo talento da escritora.
Gabriel 12/08/2017minha estante
Que resenha extensa, mas pareceu uma história intrigante


Luan 22/08/2017minha estante
E ainda faltou dizer coisas hahaha




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