spoiler visualizarFelippe.Paiiva 08/07/2017
Antologia maravilhosa com contos de George RR Martin, Brandon Sanderson e Diana Gabaldon.
Mais uma antologia EDITADA por George R. R. Martin, porém ao contrario de O Príncipe de Westeros e Outras Histórias, Mulheres Perigosas, nesta antologia temos apenas 3 contos que se passam em algum universo de algum dos autores que os escreveram.
A antologia contem ao todo 21 contos, são eles:
A PRINCESA E A RAINHA
OBS: Tudo começou em 101 d. C. quando Viserys I Targaryen proclamou sua filha mais velha, Rhaenyra, como sua legítima herdeira quando morresse.
Neste conto de Georges R.R. Martin, passado no mundo de Gelo e Fogo, somos introduzidos a A Dança dos Dragões, terrível guerra que os Targaryen entraram entre si, e levando o resto do reino é claro, após a morte de Viserys I.
Após a morte do rei, sua esposa, Alicent, convoca um concelho, nele, ela declara que NÃO irá proclamar Rhaenyra rainha como seu esposo queria, mas sim, seu filho com o rei, alguns se opuseram a essa ideia, mas com a morte de Lorde Beesbury, Mestre da Moeda, o resto não se opôs mas, e assim, A Dança tinha sua primeira gota de sangue.
Rhaenyra só foi descobrir da morte do pai dias depois disso, e assim se aconselhou também com alguns senhores em Ponta Tempestade.
Nesta reunião ficou tudo combinado sobre como iriam agir, primeiramente iriam atrás de juramentos, mesmo Rhaenyra e os negros (que foi como ficaram conhecidos esse 'Team') tendo mais dragões que os 'verdes' (o 'Team' do usurpador Aegon II e sua mãe Alicent).
Um dia depois, um cavaleiro da Guarda Real que havia fugido de Porto Real, chegou a Ponta Tempestade com a coroa que Jaehaerys, o Conciliador usava, e assim, Rhaenyra foi coroada Rainha dos Sete Reinos.
Apesar do primeiro derramamento de sangue ter sido o do Mestre das Moedas no concelho, A Dança só foi começar com a morte do filho de Rhaenyra, Lucerys, ou Luke.
Ele tinha ido à Ponta Tempestade para pegar a lealdade do Senhor da Tempestade, Borros Baratheon, mas um verde, seu primo Aemond montado em Vhagar, a mais velha dragoa, também tinham ido lá, e Borros jurou lealdade e fidelidade aos verdes.
Ao ir embora, Luke foi atacado pelo seu primo montado em Vhagar, e assim morreu, com a morte de seu filho, a guerra entre familiares começou.
Rhaenyra e os negros começaram a ganhar terreno e mais seguidores, vários senhores westerosi juraram lealdade à ela, e isso enfureceu o jovem usurpador, Aegon, fazendo com que em um momento de fúria, ele tirar o posto de Mão do Rei de seu avô e dar a Sor Criston, e isso foi uma decisão acertada (infelizmente), pois assim os 'Verdes' começaram a retaliar, e reconquistar terreno.
Os avanços dos verdes pararam quando chegaram em Pouso das Gralhas, pois o senhor de lá, Lorde Staunton foi avisado e fechou os portões do Castelo e ao ver seus campos sendo destruídos e plebeus mortos (os pobres sempre se dando mau, nada novo sob o sol), pediu ajuda a Rainha Rhaenyra, e a ajuda veio em carne, osso, fogo e sangue, pois a princesa Rhaenys, a Rainha que Nunca Foi, voo em sua linda dragoa de cor escarlate, Meleys, porém isso era uma armadilha, e o próprio jovem usurpador voo em seu dragão para batalha, mas será que os verdes irão ter mais uma derrota? E Rhaenys e sua dragoa, o que irá acontecer a Rainha que Nunca Foi? Para descobrirem terão que ler o conto.
Após essa batalha, os Negros, liderados por Jace - filho mais velho de Rhaenyra - foram a procura de 'Sementes' - como ficaram conhecidos os filhos bastardos Targaryen em Pedra do Dragão - para domarem alguns dragões selvagens que viviam nos arredores, pois assim ficariam mais fortes.
Mas será que irão conseguir tornar esse a dragões selvagens? E isso vai ajudar em algo?
Após o resultado dessa tentativa de tomar os dragões, os 'Negros' começam a sofrer muitas baixas (infelizmente na minha opinião) e com isso Rhaenyra fica enraivecida e resolve tentar conquistar Porto Real, mas será que Rhaenyra irá conseguir?
O que posso adiantar, é que com o tempo, muitas mortes aconteceram, e também traições e o destino de Rhaenyra fora traçado.
E com muitas mortes de dragões, ao ponto dessa magnífica espécie ter sido extinta (dizem por aí que há alguns sobreviventes que fugiram, mas deles não sabemos de nada), a Dança chegou ao fim em 130 d. C., mas com a morte de quem, terão que descobrir lendo o conto.
Os personagens, é claro que nesse quesito o conto ficou balanceado, pois não tem como eu não amar de cara Rhaenyra e odiar Alicent.
Rhaenyra não é uma pessoa maravilhosa, faz muita burrada, mas não tem como eu não gostar dela, afinal o 'partido' que tomei foi o dela, ela faz muita coisa que não aprovo, mas personagens bons são assim, são cinzas e não brancos!
Uma pena o destino que ela teve, queria MUITO que não tivesse acontecido isso com ela, mas fazer o que né, Martin sempre sendo Martin.
Alicent, é uma desgraçada de mão cheia, não só sacaneou com a enteada, como começou uma guerra, destruindo muitas vidas, não só humanas.
Porém ela também é uma péssima esposa, deixou o corpo do marido quase apodrecer ao adiar sua cremação (os Targaryen eram cremados, não enterrados).
Resumindo, não tem como gostar desse verme insolente, odeio essa mulher com toda a minha força!
O conto também tem grande participação de MUITO outros personagens, mas só destaco mais 2, Netty e Daemon Targaryen.
Netty aparece bem pouco, mas desde que conheço a história dessa menininha, AMO ela.
Ela possivelmente é uma bastarda Targaryen que morou em Pedra do Dragão, e quando Rhaenyra estava precisando de mais dragões para lutar, Netty virou uma cavaleira do dragão, mas ela conseguiu o feito de um jeito inusitado, dando comida a um dos dragões que moravam nos arredores de Pedra do Dragão.
Depois de um triste incidente (mais uma das coisas que não apoio, mas que Rhaenyra fez), a menina fugiu com seu dragão e nunca mais ficamos sabendo sobre ela (eu apoio um spin off de GOT sobre ela).
Sobre Daemon, não tenho muito o que falar, pois já falei dele na resenha de O Príncipe de Westeros, mas tenho que falar que ele é realmente um fdp, mas que AMO demais, sou desses que amam um amor bandido.
O conto e um misto de narração numa espécie de enciclopédia com falas, o que foi MUITO bom, pois foi bem decepcionante o que Martin fez em O Príncipe de Westeros.
Apesar do conto ter muitas descrições, ele não se torna cansativo, e é de fácil leitura.
Nota: 5/5 + fav
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VIRGENS
Conto de Diana Gabaldon no universo de Outlander, o conto é antes do enredo que junta Claire e Jaime, casal protagonista da série, nele temos um Jaime mais novo no ano de 1740.
Após ser expulso da Escócia, Jaime, vai para a França e lá se junta a seu amigo Ian Murray, que está com alguns mercenários, eles têm a tarefa de levar uma carroça de mercadorias a um agiota judeu em Bordeaux.
No caminho, eles são atacados por alguém que aparentemente sabia a rota onde passariam e fica no ar como essa pessoa sabia isso.
Chegando em Bordeaux, eles entregam as mercadorias e já são contratados de novo, agora terão que levar Rebeka, neta de um médico judeu à Paris, pois ela vai se casar lá, e eles precisam levar a garota e seu dote.
De novo eles são atacados, e a jovem Rebekah acaba fugindo, mas poque a jovem fugiu? Bem não vou falar, só irei adiantar de que o motivo é bem óbvio, e também que quem passava as informações das rotas acaba se tornando uma revelação óbvia demais.
Bem, não tem como não gostar de Jaime (mesmo não aprovando tudo o que ele faz e muito menos o jeito bruto dele), afinal já conheço o personagem pela série Outlander.
Aqui ele ainda não é o Jaime que conhecemos no futuro quando Claire o conhece, ele é um Jaime mais ingênuo diga-se de passagem, apesar de já ter passado por certas provações horrorosas com Black Jack.
Porém o jeito meio bruto (que me irrita, mesmo sendo um homem do passado) e o jeito teimoso dele (mau de taurino) já está presente, ele também se mostra um cara bem engraçado, em várias partes ruim demais dele ou de alguma gracinha dele.
O ponto ter a presença de Ian foi uma grata surpresa, sempre quis ver mais do personagem, e ele participa ativamente da história.
Ele é um amor de personagem e foi muito bom ver mais dele e da amizade linda que ele e o jovem Fraser tem.
Foi bem legal já saber no conto, que ele já nutre uma paixão pela Jenny, irmã de Jaime, e a parte em que ambos falam disso é fofa demais.
Bem com a leitura do conto (e também de 4 livros da série) chego a conclusão que Diana não consegue escrever uma história sem o recurso de estupro e isso é triste demais, pois, PARA MIM, usar esse recurso demasiadamente prejudica demais uma história.
O conto é bom, com um leitura fácil de se ler, com um protagonista bom, mas com uma história geral ruim e um final clichê demais, tudo o que senti ao ler A Viajante do Tempo e A Libélula no Âmbar e me surpreender com essas leituras, não senti ao ler Virgens, mas para quem é fã da série (e principalmente ama demasiadamente Jaime Frase) vai amar o livro, porém, mesmo gostando de Jaime, não curti muito o conto.
Nota: 2/5
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AS MÃOS QUE NÃO ESTÃO LÁ
Neste conto, escrito por Melinda M. Snodgrass, o universo é cheio de alienígenas e viagens intergalácticas, e os humanos são um desses povos e existem muitos postos avançados pelo espaço.
Tracy é um humano filho de um alfaiate que consegue uma bolsa na academia militar Liga Solar, ele é um dos melhores da sua turma, mas por ser de nascimento baixo não consegue um cargo bom quando se forma, e por isso vai afogar as mágoas num bar.
No bar ele conhece Rohan, e este estranho começa a contar uma estranha história sobre mestiços (seres de diferentes raças).
Tais mestiços foram criados pelos 'Cara' que acham que diversidade é o segredo da sobrevivência, porém eles são repudiados pelo humanos (como sempre, humanos cheio de preconceitos, nada novo sob o sol).
Rohan também conta sobre como começou a sair com uma dessas mestiças, Sammy, e que começou a gostar dela.
Mas será que o conto vai ficar só nisso? Bem é claro que não, não irei falar muito, mas o final do conto foi MUITO bom e interessante demais da conta.
Tracy é um personagem que não tem como não gostarmos, ele é pobre, mas se deu bem na vida ao entrar na academia militar Liga Solar, mas por ser pobre também se deu mau quando acabou os estudos e mesmo com notas altíssimas conseguiu um cargo ruim e isso nos faz gostar ainda mais do personagem.
Ele também é ingênuo, ao ponto de não acreditar muito na chacina aos mestiços que os humanos da Liga fizeram tempos atrás.
Ele pensa em deserdar, por pensar que não conseguiria atacar ordens dos riquinhos, mas será que ele irá deserdar?
O conto, também tem como protagonista, Rohan, ele é um sujeito difícil de descrever, ele foi obrigado a casar, e não nutre amor algum pela esposa, ela também não, e ambos traem um ao outro, o que já faz com que eu não curte muito o personagem, mas apesar de tudo, eu senti pena dele, por viver essa vida, e também porque depois de tudo, ele se fode.
E apesar dele ser o típico homem que traí, consegui gostar dele.
O conto possuí uma história cativante demais, de longe a melhor até agora (tirando a do conto de Martin).
Ele começa como uma simples história de amor, mas se torna um algo a mais.
Mostra várias verdades tristes sobre os humanos, ao colocar eles como preconceituosos com o diferente, e também ao mostrar o quanto o mundo é machista, mesmo que na história tenha se passado tanto tempo, nada mudou para as mulheres.
O conto é pequeno demais, e aqui isso não prejudicou a narrativa, na verdade ajudou, ao deixar ele com um gostinho de quero mais na boca. Tudo que é contado no conto é acabado no mesmo, nada fica em aberto, mesmo com as poucas páginas.!
Nota: 5/5 + fav
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RAISA STEPANOVA
O conto é sobre Raisa, uma jovem russa que é pilota da USSS na Segunda Guerra Mundial.
Acompanhamos a vida dela no exército, nas missões como pilota e escrevendo cartas ao seu irmão, David.
Raisa, é muito amiga de Inna, sua companheira de voo (que é uma pilota em outro avião, mas que voa junto com ela sempre).
As duas vivem altas (sem trocadilho) aventuras como pilotas, derrotando vários aviões alemães.
Num ponto da história, David some, isso é muito pior do que ele morrer, mas porque? Nesta época, Stálin, proclamou que todos os soldados que sumiram eram traidores, para ele não existia prisioneiros de guerras, e o irmão por ter sumido, pode ser considerado um traidor e sua família ser prejudicada por isso (essa lei infelizmente foi verdadeira).
Mas será David um traidor? O que aconteceu à ele? Muitas perguntas que serão respondidas ao ler o conto.
A personagem principal, Raisa é maravilhosa demais, guerreira, ela lutou com unhas e dentes pelo que queria, que era se tornar piloto na Segunda Guerra Mundial, não se importando com o preconceito dos seus colegas de turma e ainda sendo melhor que eles em tudo.
Sonhadora, quer se tornar uma heroína de guerra e dar orgulho à sua família, as será que irá conseguir?
De outros personagens, só destaco, Inna.
Inna, amiga de Raisa, também é uma garota e pilota, super feliz e transmite essa felicidade à Raisa em vários momentos.
O conto é bem simples e pequeno (25 páginas, um dos menores), mas possuiu de longe um das melhores histórias do livro, temos de tudo nesse conto, uma heroína forte, corajosa e maravilhosa e que luta pelo o que quer não se importando com a opinião dos machos ao redor, guerras e algumas batalhas em aviões, e o melhor de tudo, uma verdadeira aula de história sobre essa época triste, que foi a Segunda Guerra Mundial.
Mesmo sendo pequeno, o conto não deixa nada a desejar, e termina muito bom.
Nota: 5/5 + fav
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VIZINHOS
Neste conto, acompanhamos a vida solitária de Sarah, uma senhora que vive sozinha, pois seus filhos não moram com ela.
Tudo parece normal né? Mas tudo muda em uma madruga, pois una vizinha, Linda, aparece em sua casa a chamando para ir embora, a pobre senhora tem Alzheimer, e quando Sarah vai telefonar para seu filho (o da senhora) Linda some.
Sarah pensa que ela pode ter voltado para casa, mas na manhã seguinte descobre que sua amiga e vizinha sumiu.
O que será que aconteceu a Linda?
Coisas estranhas começam a acontecer com Sarah, objetos sumindo, pessoas aparecendo uma hora e na outra não tendo ninguém à vista, tudo muito estranho.
O que será isso? O que está acontecendo com Sarah?
Enquanto isso tudo acontece, a situação entre Sarah e seus filhos pioram, eles acham que ela no tem mais condições de viver sozinha e querem levar ela para um abrigo para idoso, mas ela mão quer isso.
O que será que irá acontecer? Será que ela no final vai aceitar isso? Perguntas demais, que serão respondidas ao ler o conto.
Sarah, a protagonista é maravilhosa, gostei dela de cara e não vou mentir, chorei em vários momentos por sua causa.
Ela apesar da idade, é forte, e bastante teimosa, o que aqui é bom.
A leitura do conto é bem simples, com uma história muito cativante, em algumas partes ela é louca e surreal demais, mas é isso que dá graça ao conto.
Ele foi um dos únicos contos que me deixou com o coração na mão ao ler, de tanta preocupação pela protagonista, e também um dos poucos que me fez chorar ao tratar não só da velhice (fiquei de cara com o jeito que os filhos da Sarah a trataram, e ainda mais triste por saber que isso acontece de verdade), como também de umas das piores doenças, o Alzheimer.
O final foi louco demais, não tem outra palavra para descrever ele, ele nos trouxe um grande exclamação do que pode ter acontecido, pois a autora não deixa claro, o que é bom, pois nos faz pensar em várias teorias.
Nota: 5/5 + fav
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SOMBRAS NAS FLORESTAS DO INFERNO
Silêncio é dona de uma pousada em Florestas, ela tinha uma vida tranquila até um belo dia ter reconhecido um dos criminosos mais perigosos, Chesterton, em sua pousada, com isso ela resolve matar ele e ficar com a recompensa.
Para isso, Silêncio terá que se arriscar profundamente nas matas da Florestas e o lugar não é muito bom, pois ele é infestado pelas terríveis Sombras.
Ela leva sua filha, William Ann, para a ajudar, mas será que as duas irão conseguir matar Chesterton e sua gangue? E isso sem chamar a atenção das Sombras?
Enquanto isso, a situação para Silêncio piora, pois uma ordem de confisco de sua propriedade chega do Forte, ou ela paga o que deve ao fiscal Theopolis ou vende sua pousada e fica servindo de escrava a Theo pelo resto de sua vida.
Será que ela conseguirá pagar esse traste? E isso sem prejudicar sua pousada?
Para essas e outras perguntas leiam o conto, mas já vou adiantando, o final do conto é surpreendente demais, e mesmo sendo um final feliz (para alguns personagens) gostei muito dele.
As personagens são MARAVILHOSAS, Silêncio a protagonista é uma p* personagem, de longe uma das melhores protagonistas dos contos de Mulheres Perigosas.
Ela teve uma infância muito sofrida por conta do treinamento que sua avó deu a ela para lutar contra as Sombras, mas isso só a fortaleceu.
Ela é uma mulher durona, e muito inteligente, arruma um jeito muito foda de conseguir mais dinheiro, porém não irei espalhar como.
Também temos as filhas de Silêncio, William Ann e Sebruki, sendo a primeira sua filha biológica, e a segunda uma garotinha que sofreu um terrível acidente e que foi 'adotada' por Silêncio, as duas são personagens ótimas.
Também temos a breve participação de Daggon, um cara que vive contando histórias sobre a Raposa Branca, um terrível assassino que aterroriza os arredores da Florestas.
Ele acha Silêncio uma mulher bonita e interessante, e tenta flertar com ela, mas Silêncio é durona e mão dá muita ideia, mas será que o galanteador irá conquistar o coração de Silêncio?
Ele aparece bem pouco, mas não vou mentir, gostei dele e queria que ele aparecesse mais.
A história é muito boa, sério, que história magnífica Brandon criou neste conto.
O mundo que ele criou é magnífico, nele temos as terríveis Sombras, que são seres que são atraídos por derramamento de sangue (um sangramento normal não os atrai, para atraí-los tem que matar alguém, e só a um jeito de se protegerem dele, usando prata).
Sabemos também que as Sombras podem ser humanos que foram tocados por muito tempo por outras Sombras e que se não tratarem dos locais (se for no corpo todo) tocados, eles se transformam em Sombras.
A narrativa é maravilhosa e super fluida, Brandon Sanderson escreve muito bem, não tinha lido nada do autor, mas fiquei com mais vontade ainda de ler mais obras desse autor que fez esse conto maravilhoso.
Nota 5/5 + fav
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Como já falado à cima, o livro contem diversos contos, só comprei o livro por causa de 2 autores, George e Diana Gabaldon, o conto dele foi MARAVILHOSO, o dela decepcionante começando pelo protagonista, Jaime, mas também por causa de um roteiro fraco e porque simplesmente a autora não consegue escrever algo sem o recurso de um estupro, todo santo livro tem um!
Porém, não vou mentir, Mulheres Perigosas, é maravilhoso demais, de longe MUITO melhor que O Príncipe de Westeros, e não é por causa de um conto que foi o carro chefe da compra ter em decepcionado que o livro foi ruim, pois não foi, só os outros 9 contos que AMEI e selecionei como favoritos sustentando esse livraço!
As únicas coisas que me decepcionaram no livro em si, foram o fato de que NEM todos os contos serem protagonizados por mulheres (ao todo foram 13 contos narrados por mulheres, 6 por homens e 3 mistos) e também o fato de que nem todas as MULHERES PERIGOSAS nos contos eram realmente PERIGOSAS ao meu ver, mas dá para relevar essas falhas.
Para quem gosta de vários gêneros literários, esse livro é uma boa pedida, tem de tudo aqui, aventura, guerra, histórias medievais, romances históricos, terror, etc.
Alguns autores eu nunca tinha ouvido falar, mas gostei muito, também conheci uma serie que parece ser bem interessante (Dresden Files de Jim Butcher), mas não sei se ela é publicada aqui no Brasil.
Nota total: 5 + fav, por não somente ter o MELHOR conto de Martin numa antologia (não conto os contos de O Cavaleiro dos Sete Reinos), como também outros 9 contos MARAVILHOSOS.
site: Para quem quiser uma resenha com TODOS os contos presentes no livro, visitem: http://livroslapiseafins.blogspot.com.br/2017/07/terminei-de-ler-mulheres-perigosas.html