Godsgrave

Godsgrave Jay Kristoff




Resenhas - Godsgrave


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manu 16/10/2021

esse final ?
Obviamente, o segundo livro vai ser a continuação da história da Mia e sua busca por vingança.

Godsgrave foi levado a outro nível de sensacional. Depois de todos os acontecimentos de Nevernight, Mia se tornou uma lâmina e agora serve à Senhora dos Assassinatos. Mas ela ainda segue com seus planos de vingança, o que ela não espera é que a Igreja tenha um contrato com os responsáveis pela morte de sua família.

Ela vai criar um plano completamente insano e que tem tudo pra dar errado. Vai criar alianças com antigos inimigos, trair novos amigos e reencontrar outras pessoas que ela nem esperava estarem vivas.

Simplesmente amei o desenvolvimento desse livro, explicou bastante alguns pontos abertos do livro passado, acho que compreendi melhor todo esse universo complexo que o Jay Kritoff criou. Comecei a gostar nas notas de rodapé, tinha uns pontos mais interessantes e mais úteis pra explicação da história, diferente do primeiro livro, no qual isso me irritou bastante.

Os novos personagens são apenas sensacionais. Criei uma afeição muito grande por eles e no final quase infartei por tudo o que aconteceu. Ainda teve um bônus com uma super representatividade LGBT nesse livro. A fucking Mia Covere é bi caralhoooo.

Chorei também, tiveram umas mortes muito injustas e obviamente desnecessárias, mas foi um ponto de partida pra tudo começar a dar merdaa.

O final desse livro? não tenho nem comentários. Minha mente explodiu com todos os acontecimentos, e? caralhoo, O QUE FOI ISSO???

Em Godsgrave, a história e o universo foram aprofundados e tomaram proporções inimagináveis. Tudo muito detalhado, mas não tem nada de enrolativo. Escrita super fluída e os plots são incríveis. Muito ansiosa pra ler Darkdawn e saber o que vai acontecer.
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 10/04/2018

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
"Não esquecido, não. Nem perdoado. Nunca.*"

Godsgrave é a eletrizante continuação de Nevernight. Kristoff conseguiu levar sua história a outro nível, o que se percebe pela nota. Outro livro a conseguir a marca de dois escândalos foi Corte de Névoa e Fúria. Então, só a nota já diz o quão maravilhosa foi essa continuação. Já aviso que essa resenha tem overdose de quotes.

Depois dos babados no final de Nevernight, Mia agora serve à Nossa Senhora do Assassinato, como uma de suas Lâminas. Porém, há quem discorde sobre esse título para Mia. Ela ainda está com seu desejo de vingança contra as pessoas que foram responsáveis pela morte de sua família. Tudo seria fácil se os seus superiores a proibissem de tocar num fio de cabelo dos alvos de sua vendetta.

"Se Vingança tem uma mãe, seu nome é Paciência."

Claramente Mia tem um Aquário perdido em seu mapa astral porque né... ninguém desse signo gosta de ser proibido de algo. Então, mesmo com sua proibição, ela elabora um plano bem louco (pra dizer o mínimo) e vai ter que contar com a ajuda que vem de onde menos espera.

Mia Corvere é uma das minhas personagens femininas favoritas dos últimos tempos. Ela é teimosa e cabeça-dura, um pouco de ego inflado, mas é bastante determinada, corajosa e super inteligente. A partir desse plano mirabolante, ela conhece um outro lado da República de Itreya, que a faz se questionar em certos aspectos.

"Então nunca tema, Corvere [...]"
"Jamais."*

Apesar desse lado vingador e cruel da Mia, desde o livro anterior vemos um outro lado da personagem, principalmente no quesito afeição. Mia até tenta ser do lema Elsa da vida, mas ela se importa sim com algumas pessoas. Nesse livro somos apresentados a novos personagens, de ganhar nossa afeição e também torcer para não ter vidas ceifadas porque né.. De certa forma esses personagens ajudam Mia em seu plano, sendo o meio para um final. Entretanto, ela tenta não se apegar para não se importar, mas sabemos que isso é impossível.

Nós nos ligamos não com aço, mas com sangue. Porque o sangue nós somos, e o sangue nós permaneceremos.*

O que mais me encanta nessa série é o mundo que o cara criou. Na moral… as notas de rodapés sobre algumas curiosidades da história me fez parar e analisar como ele pensou em tudo nos mínimos detalhes no mundo que criou. OK que pra muita gente as notas podem se tornar cansativas, mas pra mim só enriqueceu a história. Fora que o narrador onisciente com seus comentários sarcásticos e irônicos dá uma outra visão em certos acontecimentos.

Um homem deve aceitar seu destino, pequeno Corvo. Ou seja consumido por ele.*

Se em Nevernight eu já suspeitava que Kristoff iria virar um dos meus autores favoritos, nesse livro eu tive foi certeza. Por conta de alguns acontecimentos no livro passado, eu comecei a suspeitar da sexualidade da Mia e nesse Jay tirou completamente minhas dúvidas. Ainda é muito difícil encontrarmos personagens LBGT em fantasias, mas aos poucos isso vai mudando. Mais difícil ainda é encontrar personagens bissexuais nesse gênero literário. Creio que o único que eu havia encontrado até agora era o príncipe Rhy (Um Tom Mais Escuro de Magia); pois agora adiciono na minha listinha Mia fucking Corvere.

No momento que esse detalhe foi jogado na minha cara, eu só pude dar um berro que até o Jay escutou lá de Melbourne. Você quer uma fantasia protagonizada por uma mulher toda empoderada, dona da porra toda e bissexual as fuck??? Eu estou muito realizada nessa vida *crying in bisexual language*

O mais legal dessa questão da sexualidade de Mia é como o Jay trabalhou ela. As dúvidas na cabeça da personagem não são relacionadas à atração por garotas, o que ela nem grila muito, só aceita e segue o baile, tratando com a maior naturalidade... Suas dúvidas são por ter sentimentos por uma pessoa que cuja história é cheia de traições, quebra de confiança e decepções. O mais interessante ainda é como o autor vai desenvolvendo esse sentimento a partir do fato que ambas são extremamente parecidas, principalmente no que envolve família e vingança. E Jay ganhou mais ainda o meu respeito por não escrever cenas apelativas, sexistas e machistas entre as duas.

Uma garota que ela não deveria confiar.
Uma amante que ela não deveria amar.*

Mas, assim como no livro anterior que Mia teve um siricutico com outro personagem, esse início de romance com essa certa personagem não é algo que rivaliza ou sobrepõe o plot principal. Afinal, quem tem tempo pra ficar de namorico quando se tem um plano de vingança pra por em prática?

Mas o é amor como folhas de outono. Lindo em um momento. Uma fogueira no próximo. Apenas cinzas como lembrete.*

Como falei na resenha de Nevernight, apesar da idade da Mia, a história tem um teor bem adulto. Então, temos algumas cenas bem fortes de violência e sangue jorrando pra tudo quanto é lado. Cenas muito bem descritas, mas sem muita enrolação, e de deixar com o coração na mão por Mia. Assim como temos algumas cenas um pouco ~calientes~. Porém, se teve uma cena que sofri horrores foi a morte mais que injusta de uma certa personagem. Injusta porque a bichinha só estava no lugar errado, na hora errada.

[...] quando você tira uma pessoa do mundo, você não apenas tira, não é? Você também tira tudo o que eles eram.*

Em Godsgrave, o plot da história é aprofundado e toma proporções inimagináveis. A história é dividida em três partes - “livros”. Os capítulos da primeira parte um pouco mais longos, divididos em antes e agora, mostrando alguns detalhes da vida de Mia como Lâmina da Igreja Vermelha até o momento dessa concepção - e prática - do plano. A reta final - principalmente os dois últimos capítulos - dessa história é só dedo no … e gritaria, dando uma reviravolta de 180 graus. A última frase do livro me deixou super impactada, estirada na BR, provando o senhor Kristoff não poupa nas surpresas.

Em seus olhos, ela viu fervor, ela viu fúria, ela viu fatalismo.*

O último livro dessa trilogia se chama Darkdawn e está com lançamento internacional previsto para o segundo semestre. Quando foi anunciada, eu fiquei muito fora de mim!!!! E agora só me resta esperar e sobreviver até ter o final da história de Mia Corvere em mãos. Não vou colocar a sinopse porque ela grita altos spoilers, mas vamos apreciar a obra de arte que é essa capa e mais alguns quotes...

"Nós vamos sangrar as areias de vermelho, você e eu. [...] Sanguii e Gloria.*"

"Nossas cicatrizes são apenas presentes de nossos inimigos.*"

"Vida é dor, e perdas, e sacrifícios.*"

"Mas devemos acolher essa dor. Se isso nos traz salvação.*"

* Traduções feitas por mim

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site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2018/04/resenha-269-godsgrave.html
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