O Complexo de Portnoy

O Complexo de Portnoy Philip Roth




Resenhas - O Complexo de Portnoy


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thapark 20/10/2020

Em uma das obras mais aclamadas do autor, temos a narrativa de um homem judeu de 33 anos, Alexander Portnoy, no divã de seu terapeuta. Sua história e memórias são revividas de modo cru, honesto, e com uma intensidade passional de alguém que está olhando para o passado tentando se compreender.
Entre o relato de suas experiências estão sua relação com os pais, a religião, e sua sexualidade. Os sentimentos de culpa, medo, amor e ódio são uma constante.
Tabus como autoerotismo, incesto e masturbação são tratados de maneira deliberada, natural e muitas vezes engraçada.
Apesar de muito controverso, é difícil não admirar a destreza do autor ao retratar de modo tão humano e real - com todas suas falhas e preconceitos - a complexidade da mente do seu personagem.

site: @livros_e_dicas
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Wania Cris 12/09/2020

Boa narrativa, estória ruim
Escolhido no desafio da TAG Volta ao Mundo em 50 Livros estava esse livro de um autor que já queria conhecer há certo tempo.

A escrita dele é mesmo muito boa, envolvente e instigante, mas, a estória é pobre, chata e chula. Conta a vida colocada no divã do analista por um personagem masculino, judeu e tarado.Ele vê sexo em absolutamente tudo, inclusive na irmã. Pode ter alguém que se agrade desse tipo de estória, mas não fui um deles.

Não é excesso de conservadorismo, mas, apesar de ser um relato biográfico da vida do personagem, achei as passagens bem maçantes.
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Paulo Renan 04/09/2020

O obsceno Portnoy
O Complexo de Portnoy é um livro que certamente deixa os mais puritanos de cabelos em pé. É a história de Alexander Portnoy e de todas as suas disfunções sexuais misturadas com traumas da infância e juventude.
O livro é engraçado em umas partes, pesado em muitas outras...acaba quase sendo um ode à pornografia. Se a intenção era chocar, Roth conseguiu.
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Hofschneider 28/07/2020

achei meio engraçado o livro (as partes problemáticas podem ser explicadas pelo ano que foram escritas ou pelo ano que o personagem nasceu e tal, mas muita parte não tem muita graça porque o mundo mudou) comecei a ler no meu kindle e depois resolvi colocar em audiobook E FICOU MUITO MAIS ENGRAÇADO...a voz da mulher falando pinto boceta e fuder. o livro acaba ficando repetitivo também porque só ha um cara falando sobre a vida dele e sobre as transas dele sempre, o psiquiatra não responde NUNCA. isso se torna chato. os capitulos são bem grandes também.
a parte boa é que narra algo especifico e com uma certa perspicácia mesmo se tratando de assuntos sexuais. ele associa bem a parte psicológica e a auto analise com a infância e como isso se reflete nos impulsos sexuais do personagem judeu (Fala bastante dos judeus) e como ele foi criado para se afastar do que não fosse judeu por causa do antissemitismo.

fui criado por evangélicos e tudo que não era da religião eles consideram mundano e inferior, então me comparei bastante a ele inclusive nas partes dos impulsos sexuais.
Hofschneider 08/08/2020minha estante
esquerdomacho kkk




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Cinara... 05/07/2020

"Mamãe, o mundo todo já sabe, então porque é que você não sabe? A religião é o ópio do povo!"
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Marina.Cyrillo 23/06/2020

Um livro no divã
Estados Unidos ?? O complexo de Portnoy. Premiadi?ssimo e reconhecido Phillip Roth. O que dizer do livro? De ini?cio ri muito, talvez porque as u?ltimas obras lidas foram mais drama?ticas. Um longo mono?logo. Um mergulho pela cri?tica a? cultura judaica. Fluxo de pensamento do personagem com seu analista. Humor a?cido e sati?rico. Centralidade no auto-erotismo. Muita no?ia. Um livro no diva?. ..
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José Amorim 10/06/2020

Polêmico, sagaz, subversivo
Se você não gosta de se chocar, não deveria ler esse livro. É um livro que trata de basicamente um monólogo, em que o narrador fala com seu terapeuta sobre tudo o que o perturba. Na condição de judeu, ele faz críticas ferrenhas à sua religião, às relações com seus pais, à sociedade hipócrita que o irrita constantemente, às mulheres com que ele se relacionou.
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Darllan.Senna 06/06/2020

Trauma = Desejo
Alheio as polêmicas que a leitura deste livro suscita, somente consigo compreender o protagonista pelo prisma da culpa e de todas marcas proporcionadas pelos traumas da infância. Até que ponto conseguimos tomar decisões livres destas marcas? Será o desejo uma luta inconsciente pelo anseio da liberdade? Ou uma tentativa de fuga? Tais perguntas ressoam em minha consciência. Alexander Portnoy é a representação do homem moderno; convicto nas abstrações políticas e sociais e ao mesmo tempo é frágil na condução da própria existência.
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Bookster Pedro Pacifico 20/04/2020

“O complexo de Portnoy”, de Philip Roth - Nota 7,5/10
Polêmica. A leitura de uma das obras mais conhecidas de Philip Roth deixa nítida a intenção do autor em causar um incômodo no leitor, se valendo da temática da masturbação e dos conflitos familiares como objeto central das angústias e insatisfações do personagem principal. E se isso causa um pouco de estranheza hoje em dia, é difícil imaginar o impacto que teve na sua publicação, ocorrida em 1969.

O livro é construído a partir dos pensamentos e diálogos de um bem-sucedido advogado de Nova York com o seu psicanalista. Revivendo passagens de sua infância e juventude em uma família tradicional judia, Alex Portnoy vai tentando identificar quais as origens de seus “problemas”. É uma enxurrada de reclamações do paciente sobre a relação extremamente protetiva e asfixiante com sua mãe, em paralelo com sua fase de formação sexual e de descoberta do próprio corpo… uma verdadeira fixação do personagem principal com esses temas, que fazem dele um narrador bem “chato". Além disso, os questionamentos envolvendo a religião de Alex Portnoy também aparecem com bastante frequência na leitura.

E a forma como Roth apresenta o fluxo de pensamentos do personagem é carregada de um humor ácido e satírico. A escrita não tem muito filtro e o autor não se preocupa em agradar o velho - e ultrapassado - conceito da “moral e bons costumes”. Mas, por outro lado, o comportamento de Alex Portnoy extrapola limites e se choca com machismo e racismo. •
Apesar de enfrentar temas polêmicos e tabus de forma cômica e inteligente, achei a leitura um pouco cansativa. O livro parecer ir e vir sem muito destino. Essa pode até ter sido a intenção do autor, criar uma narrativa não linear, mas para mim acabou não funcionando muito bem. Não cheguei a cogitar abandonar a leitura, apesar de arrastada, e terminei o livro com vontade de ler outras obras do autor. Até então, só havia lido “A humilhação”, que posso dizer que me agradou mais do que “O complexo de Portnoy”.

site: https://www.instagram.com/book.ster
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João Lucas 15/04/2020

Posso resumir o enredo desse livro em apenas três palavras: sexo, família e religião. Sendo que a primeira é presente em toda a história. Tem seus momentos engraçados, mas não passa de mais um livro repleto de sacanagem.
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Carol Nery 20/02/2020

Um universo diferente do meu
Acredito que o universo masculino seria melhor entendido e aproveitado por homens. Mas, enfim... Uma boa leitura.
É engraçado como acabei por me dar conta de alguns acontecimentos na vida de um garoto. E como mãe de dois meninos, e psicóloga, vou ficar mais cuidadosa com a criação desses dois.
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Guilherme 28/12/2019

Fazia tempo que eu não lia um livro tão engraçado quanto esse, Ardil 22 tinha sido o último, na minha opinião o que faz os dois serem assim é a pura honestidade, também o que os melhores humoristas fazem é serem honestos demais, tanto que acaba irritando muitas pessoas , mas não é tão fácil, na verdade nem um pouco fácil, não esconder absolutamente nada das suas opiniões, é isto que Alexander Portnoy faz, desde a primeira até a última página, vamos acompanhando todas as suas dificuldades desde a infância até a vida adulta, e o seu maior problema é este lastro, sua mãe, que ele parece carregar e o impede de mostrar para o mundo o quão incrível que ele é. Ele está aparentemente conversando com um psicólogo, mas a gente adentra na mente dele com muito mais profundidade do que uma simples conversa, ele começa contando uma das suas memórias mais antigas, então parece que vai ser uma história linear, mas esta longe disto, mais parece que temos uma visão privilegiada de dentro da sua mente, e vamos presenciando as memórias assim como elas aparecem, e a transição entre o que é realmente concreto e o que apenas são os devaneios dentro da própria lembrança são tão perfeitos que cessa a impressão de sermos apenas espectadores e viramos o próprio rancoroso, neurótico e egoísta que acho que todo mundo tem um pouco.
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Biblioteca Álvaro Guerra 24/07/2019

No divã do psicanalista, Alexander Portnoy - um jovem e bem-sucedido advogado nova-iorquino - tenta resolver os problemas sexuais que o atormentam, passando em revista toda sua existência.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535905892
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bia prado 07/07/2019

"É justamente por isso que você, não eu, é quem é responsável por suas expectativas e seus sonhos"
Primeiro pensei que esse livro não era pra mim. Um homem judeu nos anos 50/60 falando pro psicólogo sobre suas inibições sexuais e perversões e como suas relações familiares praticamente ferravam com qualquer possibilidade de ter um êxito sexual, seja pelas expectativas deles, seja por uma questão de se encaixar em padrões e ser respeitável, não um safado; seja por seus traumas na infâncias quando estava descobrindo a sexualidade. No final, tudo se resumia ao fato de que ele tinha que reprimir seus desejos e essa castração o perturbava até quando adulto e, teoricamente, dono do próprio nariz. E o que isso teria a me interessar? Eu já passei por Bukowski e sinceramente não vi muito graça nesses homens brancos insaciáveis querendo foder diversas mulheres.

Em “O complexo de Portnoy” senti isso no começo. Ele é um burguesinho pervertido e nojentinho em muitas cenas. Se masturbando no ônibus, perseguindo mulheres, fazendo propostas sexuais a qualquer uma e nunca querendo sossegar o facho. Mas eu estava tentando achar algo de positivo nessa leitura, porque realmente estava muito curiosa para finalmente descobrir essa história e, na verdade, ele é bem divertido em certas partes. Me peguei rindo das situações em que Alex se coloca e de como ele simplesmente não consegue ter a liberdade sexual que tanto deseja sem sentir culpa. Tudo que ele fazia para buscar prazeres sexuais acarretava nele se dando mal ou machucado. Acho que ele até gosta desse sentido proibido e transgressor e pecador do sexo, isso o incita de certa forma, pois ele não quer ser reprimido e essa luta interna de valores do personagem acaba sendo cômica.

O livro foi muito chocante quando foi publicado em 1969 e talvez não choque tanto o leitor moderno como chocou no passado mas realmente é um livro meio absurdo. Eu lia umas coisas e não acreditava que ele consagrou o Philip Roth como um grande autor americano, esta sendo a primeira ou segunda obra mais importante de sua carreira. Alex assedia as mulheres. É machista, xenofóbico, racista, gordofóbico e, comicamente, é o comissário adjunto de Recursos Humanos de NY. Realmente é difícil defender esse homem.

Segui a leitura meio sem saber onde isso ia dar, mas ainda não sei se vou querer me livrar de meu exemplar. É importante considerar que é um livro que fala sobre tabus, religião, nossa percepção sobre a infância e como nos recordamos desses momentos, pois nossa memória é falha. Nossa própria percepção distorcida, ou a forma como aquilo nos afetou e afeta ainda hoje nos moldam como pessoas adultas. Mas, ao final, é um livro falocêntrico, que teve, sim, sua importância e influência, mas que também possui suas falhas.
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