O Complexo De Portnoy

O Complexo De Portnoy Philip Roth




Resenhas - O Complexo de Portnoy


110 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Otavio Contente 09/04/2019

Culpa?!
Quem nunca se sentiu culpado depois de fazer alguma coisa proibida pela figura materna? Esse é o ponto principal do relato de Alex ao seu terapeuta. As confidências repletas de passagens de cunho sexual são hilárias e podem ser chocantes para alguns. O ritmo da escrita de Roth é fantástica, realmente parece que estamos dentro de um consultório observando o relato alheio, ou seja, ele nos torna um vouyer em potencial e dependendo das tais proibições da figura materna, pode ser quem experimentemos um pouco da culpa de Sr Portnoy. Vá lá! Prove da culpa sem se culpar.
Obs: a figura materna não se restringe necessariamente à mãe, à mulher e sim às referências de amor e cuidado que temos durante a infância e adolescência que também podem ser de homens.
comentários(0)comente



Silvana (@delivroemlivro) 04/04/2019

Todas as famílias infelizes
Há muito um livro não me fazia gargalhar. No nível consciente, de forma brilhante, apresenta toda a sua comicidade: autodepreciação, sarcasmo, excesso de drama, imaturidade. Em nível mais profundo, inconsciente, deixa nos leitores uma sensação de desconforto, ao nos colocar devidamente na posição de reféns eternos dos efeitos da convivência forçada com aquele grupo de pessoas não escolhidas ao qual se convencionou chamar de família: para o bem e para o mal. Complexo, eis a genialidade do livro!
comentários(0)comente



Mario Miranda 11/03/2019

A auto-negação como gênese da obsessão
O Complexo de Portnoy é a Psicanálise em essência dentro de uma obra literária. O personagem, Portnoy (Port-Noir), é um Psicótico por excelência: arrasado por uma formação tradicional-judaica e pelo sentimento permanente de exclusão e uma dificuldade de auto-aceitação, ele sente-se permanente obcecado por sua sexualidade.
.
Oriundo de uma família tradicional de Judeus - filhos de imigrantes saídos da Europa -, Portnoy senta-se no Divã de um psicanalista e disseca sua histórias e suas perversões. Criado por uma mãe superprotetora, e um pai doente, Portnoy tem toda a sua vida, desde o início da adolescência, direcionado ao sexo. Com dificuldades em aceitar-se como Judeu - ou como alguém culturalmente distinto ao restante da população norte-americana - o personagem foca o seu desejo especificamente em mulheres não-judias, como se elas fossem a razão de sua raiva, ou se com um mero ato sexual ele pudesse se transformar em um americano "comum".
.
O início da autocompreensão do personagem passa por uma viagem a Israel, onde não sente-se mais um estrangeiro em sua própria vida, mas um homem "comum", apenas mais um judeu em uma terra repleta de judeus. Portnoy não é necessariamente excluído pela sociedade - inclusive por sua bem-sucedida carreira jurídica - mas é agente de sua própria exclusão.
.
Apesar do tema tenso, interessante, profundo e cru - com uma temática que em muito me recordou o Nobel de Literatura Élie Wiesel, com sua obra "Uma Vontade Louca de Dançar" - a obra não me agradou por completo. Achei as vezes redundante, circular, remoendo diversos dos seus traumas sem avançar ao longo das páginas. Teríamos, talvez, um livro bem mais fluido e agradável se tivéssemos um livro 100 páginas menor.

site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
comentários(0)comente



Krishna 19/12/2018

Desesperadoramente ruim
Escrevo essa resenha atrasada, já que li "O Complexo de Portnoy" no começo desse ano, logo após a morte do autor. Assim como muitos, peguei carona em seu sucesso póstumo e fui atrás dos seus livros, tão bem elogiados na literatura americana.

O Complexo de Portnoy não me apresenta nada muito de diferente da literatura masculina, isto é - o costumeiro universo onde o personagem principal, um homem, retrata seus sofrimentos existenciais e fálicos, geralmente destratando (e aqui, faço o uso muito gentil da palavra "destratando") mulheres pelo caminho. Me surpreendeu, no entanto, que o livro ainda reverbere tanto sucesso e, na verdade, que ele possua críticas positivas como um todo.

Me embasbaca que, em 2018, ainda estejamos colocando livros como "O Complexo de Portnoy" na vitrine de livrarias, marcando sua leitura como "cinco estrelas", recomendando a amigos tal leitura. Me pergunto, então, até quando continuaremos a passar pano para absurdos livros que, tidos como clássicos, continuarão canonizados na literatura. Se precisaremos catar a milho, na profundidade de sua narração, as coisas "boas" que a história nos traz, ignorando completamente os relatos de abuso e o desrespeito profundo para com suas personagens femininas.
comentários(0)comente



Bruno Oliveira 18/11/2018

Cômico, anárquico e melodramático
Livro de uma linguagem intensa, confessional e piadista -- não dá pra levar tudo o que o narrador-personagem diz a sério. É tudo tão absurdo, louco e depravado que chega a ser engraçado, e isso não é nada negativo! Ao contrário, todos os causos por ele relatado é de uma profundidade emocional melodramática que torna o livro uma terapia positiva!
comentários(0)comente



Henrique_ 15/10/2018

O livro é a narrativa de um homem judeu que faz a retrospectiva de sua vida marcada pelo seu comportamento não condizente com os valores de sua família ou do que era esperado dele desde a infância. O fator religião aí é um peso para o jovem Alex Portnoy, de quem se espera que seja um exemplo e perpetue os valores judaicos, o que inclui, dentre tantos, a contenção dos instintos mais primitivos. Num misto de culpa e rebeldia, este jovem não consegue se conter ou não consegue ser suficientemente hipócrita pra não assumir que fracassou ao ser o exemplo de sua família. Basicamente é o relato do extravasamento da culpa e, hoje, tal relato pode soar um tanto exagerado pelo fraco papel das regras de conduta e valores sociais na regulação do comportamento individual. Ou talvez muitos compartilhem do drama de Alex, sobretudo no Brasil, onde somos mais conservadores do que fazemos supor. O livro é interessante. Só que é muito chato. Tive o alento de ele ser curto. Por ser curto, 2 estrelas.
Eduardo 15/10/2018minha estante
Senti o impacto hahaha. Resenha incrível como sempre, Rique! Que habilidade maravilhosa a sua de ser tão completo e sucinto! Parabéns!


Henrique_ 16/10/2018minha estante
Hahaha, obrigado, Edu! Esperava mais do livro, mas é isso aí, nem sempre a leitura é prazerosa...


Eduardo 16/10/2018minha estante
Tem uns livros que são melhores que soníferos hahaha


Leandro.Paiva 25/09/2019minha estante
Não achei chato não,na verdade é bem interessante,bem cômico e absurdamente anti politicamente correto.classico




Zeka.Sixx 20/07/2018

Hilário e genial
O recentemente falecido Philip Roth consegue, nessa verdadeira obra-prima, algo bem díficil: fazer o leitor gostar de um narrador pra lá de chato! Portnoy é um verdadeiro "bebê chorão", sempre reclamando e se lamuriando de como as coisas não acontecem do jeito que ele quer. Viciado em sexo, complexado por sua condição de judeu, ele é uma metralhadora de pensamentos malucos, de comentários ácidos e de reflexões que nos levam a uma gargalhada após a outra. Para quem possui uma certa noção de como funciona a sociedade americana com relação às raças e religiões, e para quem compreende o contexto histórico da época em que o livro foi escrito, ler "O Complexo de Portnoy" vira uma experiência ainda mais encantadora. Brilhante!
comentários(0)comente



Paulo Sousa 02/07/2018

O complexo de Portnoy
Lista #1001livrosparalerantesdemorrer
Livro lido 1°/Jul//34°/2018
Título: O complexo de Portnoy
Título original: Portnoy's Complaint
Autor: Philip Roth (EUA)
Tradução: Paulo Henriques Britto
Editora: Companhia das Letras
Ano de lançamento: 1969
Ano desta edição: 2016
Páginas: 240
Classificação: ????????
____________________________________________________
"Se eu fosse capaz de aprender alguma coisa! Se conseguisse de algum modo me libertar dessa ideia fixa de felação e fornicação, dessas fantasias de romantismo e vingança - dessa necessidade de me desforrar! Dessa absurda e desesperada fidelidade ao passado remoto!" (Pág. 187).
.
O complexo de Portnoy é o quarto livro de Philip Roth, publicado em 1969, onde o autor nos apresenta o seu primeiro grande personagem complexo (lembremos do Sabbath, do Sueco Levov, do Nathan Zuckerman e do Coleman Silk, todos singulares), Alexander Portnoy. Narrado em primeira pessoa pelo próprio Portnoy, o livro é uma espécie de sátira em forma de uma extensa sessão de análise psiquiátrica, onde Portnoy expõe sua turbulenta vida repleta de dramas não resolvidos.
.
O livro em si é muito divertido, arrancando facilmente boas risadas do leitor, isso porque Alex Portnoy expõe ao seu psiquiatra, Dr. Spielvogel, a tragica comédia (ou comédia dramática) de suas compulsões sexuais, raciais e culturais.
.
Vivendo numa espécie de círculo vicioso edipiano, Portnoy se vê enredado pelas marcas e traumas deixados por sua mãe, personagem responsável por boa parte dos dramas que é obrigado a conviver. Para piorar sua situação, Portnoy vive uma compulsão sexual por masturbar-se que por diversas ocasiões o põe em situações vexatórias e desconcertantes. Já com 33 anos, importante funcionário da prefeitura de Nova York, teria tudo para ser um bom partido, um "homem de família", a perfeita personificação do homem bem sucedido, oriundo de uma cidade pequena e que, após formar-se como advogado, vence. Mas em Roth é a figura do anti-herói que ganha voz em suas páginas, expondo homens sempre envoltos em questões polêmicas e existenciais. Portnoy, filho de judeus da Newark, insatisfeito com sua origem semita, com os "valores" paternos com os quais foi criado, obrigado a manter a falsa aura de perfeição que seus pais tentaram lhe incutir, expõe essas insatisfações desprezando o judaísmo, sempre buscando ridicularizar os ritos numa oconoclastia sem medida. A figura do homem desregrado, degenerado e reprimido tendo de viver numa sociedade a cujos valores ora o reprimem, ora o revoltam, compõe este livro magnífico. E não é difícil imaginar o grau de revolta que Roth causou com a saga de Alexander Portnoy, certamente um escândalo para os idos dos anos 60.
.
Ler Roth se constitui numa aventura sem igual, e inegavelmente acompanhar sua evolução literária, desde cedo já magistral, é um primor dos deuses. É o caso de O complexo de Portnoy, um dos melhores livros dele.
comentários(0)comente



Inaldo Filho 03/06/2018

Não achei lá essas coisas todas não. Imaginei outra abordagem dos transtornos psiquiátricos. Achei cansativo e arrastado. Protagonista e estória neuróticas, um tanto anárquica.
comentários(0)comente



Phelipe Guilherme Maciel 23/05/2018

Devastado com a morte de Philip Roth, decido falar sobre o seu livro que mais me mudou.
Complexo de Portnoy foi o primeiro livro que li de Philip Roth. À Época, não fiz resenha sobre ele. O principal motivo é que por trás de seu ambiente sarcástico, esse livro dá vários socos no estômago de quem o lê, e é muito difícil de digerir. Hoje, sabendo do falecimento de Philip Roth, me senti na obrigação de resenhar um de seus livros que mudou minha vida e minha forma de ler.
Em Complexo de Portnoy, lançado em 1969, elevou Roth à categoria de grande escritor, pois o livro passou de forma explícita temas muito difíceis de serem abordados e considerados tabu, principalmente a masturbação, os relacionamentos sem compromissos, além de falar muito sobre a situação da comunidade judaica nos EUA. A mensagem que ele quis passar ainda é muito atual. O livro se passa como se fosse uma espécie de várias sessões psicanalíticas.

Em toda obra de Roth, a questão judaica é muito forte. A tentativa de adaptação de um local onde ele não se sente pertencente. Sempre veremos homens judeus americanos, que vivem uma cultura judaica muito forte, seja influenciado pela comunidade ou pelos pais e avós, e se deparam com um mundo totalmente diferente, sem saber onde se encaixar, como se pertencer.
Nesse livro, a tentativa de se encaixar no mundo, Alexander Portnoy utiliza-se da questão sexual. Ele gostava principalmente de se relacionar com mulheres não judias, para se sentir como um não judeu.
A cultura costumeira naquele tempo era que o judeu sempre se apresentava como pessoas bem sucedidas, bem definidas, onde tudo está dando certo nesse novo mundo pós horror do holocausto. Roth sempre caminhou no fluxo inverso, mostrando que não: Os judeus tinham problemas, o antissemitismo era real, os judeus não conseguiam se definir no novo mundo que estavam.
Devemos esperar muitas cenas escatológicas no livro, como por exemplo, o rapaz se masturbando com a comida da família, passando horas no banheiro se masturbando, além de muitos problemas familiares.
O livro é escrito por um narrador não muito confiável, então devemos ter cuidado com algumas informações jogadas no livro.
Esse jovem masturbador se transforma num adulto devasso. Nessa nova parte do livro, ele já trabalhando, e tentando ter uma vida normal, ele apresenta seu lado desesperado de tentar casar e ter uma vida normal com toda mulher que conhece.
O texto é bastante verborrágico, repetitivo, e apresenta um personagem detestável. O pior ser humano que Roth conseguiu imaginar, nas palavras dele próprio. O livro praticamente não tem diálogos, é sempre ele contando sua vida ao seu psiquiatra, ou sua mente. O livro é realmente como se você estivesse vendo um ser humano liberando todas suas feras, todos seus medos, todas suas angústias, por piores que fossem, sem esperar qualquer tipo de aprovação da parte de quem lê. A pior parte disso tudo, é que se você se despir e olhar no espelho, e tentar verificar por trás do seu corpo, na sua alma, verá que não é de forma nenhuma tão diferente assim de Portnoy. Por isso foi tão perturbador.

A partir desse livro sua obra começou a ser pormenorizadamente estudada, e ele se tornou o grande escritor que conhecemos hoje. O livro é tão aberto, tão pevertido, tão descompromissado com o humor de quem lê, que se torna um grande petardo na rocha do conservadorismo. Ainda mais nos anos 60, onde a liberação sexual, a liberação de costumes, a era hippie, ainda estavam amadurecendo.

Se você nunca leu Philip Roth, este é um bom momento para começar.
Luiz Miranda 23/05/2018minha estante
Se bobear é o maior escritor americano da história


Phelipe Guilherme Maciel 23/05/2018minha estante
Com certeza Israel. A competição é árdua, mas eu colocaria ele fácil fácil nesse confronto pelo título. Roth fez críticas profundas em seus livros e sempre foi muito coerente. Uma injustiça ter partido sem o Nobel. Assim como Umberto Eco, Jorge Amado e tantos outros gênios preteridos...


Márcio_MX 23/05/2018minha estante
Pois para mim "A Marca Humana" ainda é o melhor de todos seguido de "Pastoral Americana".
Marca Humana é foda!


Phelipe Guilherme Maciel 23/05/2018minha estante
Marcio, Tenho ainda 3 livros em casa do Roth aguardando leitura: "A Marca Humana", "O Professor do Desejo" e "A Humilhação"... Pastoral Americana eu já li excertos, preciso ler completo. Pela sua indicação, então lerei primeiro o "A Marca Humana". :D


Márcio_MX 23/05/2018minha estante
Phelipe, não vai se arrepender é sensacional. Vários temas abordados naquela forma narrativa crua, verdadeira e original de Roth. Além das surpresas e reviravoltas na história.


Craotchky 23/05/2018minha estante
Tentei ler, certa vez, O professor do desejo e abandonei, talvez não fosse o momento. Depois dessa resenha vou procurar dar mais uma chance, coisa que reluto em fazer. Nunca dei segunda chance para Cornwell, Bradbury e Sidney Sheldon, Neil Gaiman...


Phelipe Guilherme Maciel 23/05/2018minha estante
Filipe, dessa sua lista, dê uma segunda chance ao Neil Gaiman e ao Roth. Bradbury está na minha lista pessoal de urgências para ser lido, Cornwell eu não tive tanto interesse de ler ainda, apesar de ser assediado com a quantidade de resenhas e atualizações dos colegas de seus livros, e o Sidney Sheldon, bem... Eu dei várias chances, li uns 4 ou 4 livros, e decidi que ele é só um escritor OK, mas de muito sucesso, na minha humilde opinião.


Márcio_MX 23/05/2018minha estante
Sidney Sheldon foi muito legal em minha adolescência. Pelos livros e pelo seriado Jeannie é um Gênio. Hoje não teria paciência para ele.

Neil Gaiman só vale por Sandman, seus livros são só ok.

Bradbury é muito bom! Têm que gostar de ficção científica, mas ele coloca uma certa carga de psicologia também. Lembrando que foi um dos precursores no tema, então tem se colocar no tempo dele.

Cornwell, gostaria de ler, porém tem que ter tempo para suas séries infinitas e tempo é algo que não tenho agora, rsrsrs.


Phelipe Guilherme Maciel 23/05/2018minha estante
É isso mesmo, Márcio. Eu acho que deve ser legal ler Cornwell... Ai você vê que tudo que ele escreve é em formato de trilogias (ou mais), e com os universos se interligando... Ai cansa antes de começar. haha

Concordo com suas observações todas.


Márcio_MX 23/05/2018minha estante
Apenas um complemento sobre Bradbury: "...mas ele coloca uma certa carga de psicologia também". Filosófica principalmente.


Luiz Miranda 23/05/2018minha estante
Do Cornwell eu li o primeiro da trilogia Artur. Olha, é um livro muito bom, você percebe claramente uma qualidade acima da média dos best sellers, mas nem por isso eu vou me forçar a ler as dezenas de livros dele.


Marcelo Caniato 03/08/2018minha estante
Também foi o primeiro livro que li do Philip Roth. Gostei do livro, principalmente da forma como o autor te coloca na posição do psicanalista, embora tenha achado realmente a segunda metade um pouco cansativa.


Lindenberg 17/03/2020minha estante
Vou ler. ;)




Luiz Miranda 05/08/2017

Parece que foi escrito ontem
Em meio a tanta bobagem literária, é preciso um "Complexo de Portnoy" pra me lembrar o que é um grande livro. É preciso um Roth pra mostrar do que um grande escritor é capaz.

O livro continua atual, continua um chute bem dado no traseiro. Fico imaginando o estardalhaço que deve ter causado em 1969.

Família, sexo, relacionamentos, identidade. As neuroses de um judeu "mamas boy" classe média baixa de New Jersey. Parece chato ou muito específico? Garanto que além de divertido é bastante universal.
Roberto 12/08/2017minha estante
Comecei a leitura. De fato, divertido.




Ana Carla 24/06/2017

Philip Roth merece cada um dos inúmeros prêmios de literatura que já ganhou. A perícia em se debruçar em um personagem e criar camada após camada, te faz viajar as páginas de O Complexo de Portnoy com uma passagem só de ida para a risada e de autorreflexão sobre todas aquelas complicações familiares que todo mundo tem - você vai encontrar, escondido em algum lugar da narrativa, um cantinho de reconhecimento certo. O Portnoy filho é complexo, complicado, multifacetado, inseguro, e o melhor, sabe de tudo isso. Um ser humano de mão cheia; o que faz com que a história, mesmo se passando inteira sob sua perspectiva, fique anos luz de ser enfadonha.
Vale a pena cada página.
comentários(0)comente



Douglas 21/06/2017

Não terminei
Li cerca de um quarto do livro, mas foi suficiente para não continuar. Não que o livro seja ruim, mas nos últimos tempos tenho me ocupado com obras-primas e está longe de ser o caso deste livro. Eu sinceramente esperava mais, até pela fama do romance.

Talvez um dia eu volte...
Rosa Santana 20/09/2017minha estante
Acho que vou ganhar o troféu de a mais estóica... Já passei de um quarto. Penso até que chego aos quatro quartos...
sou difícil deixar um livro....


Priscila (@priafonsinha) 08/07/2019minha estante
Tb abandonei, é bem escrito mas é uma literatura que não acrescenta, ele tem melhores livros.


Leandro.Paiva 25/09/2019minha estante
Esse livro é considerado um dos maiores clássicos da literatura mundial.


Rosa Santana 19/10/2019minha estante
Não consegui chegar ao final também!
Léo, pode ser clássico, mas achei muito chato, muito ruim mesmo! Não sei o porquê de ter recebido a categoria de ?clássico?


Leandro.Paiva 19/10/2019minha estante
Talvez originalidade,ou o gato de ser provocativo para sua época. O assunto abordado,sei lá.Eu me diverti muito,o nome do livro já diz: complexo.Esse complexo com sua mãe e outras pessoas que rodeiam o personagem é simplesmente sensacional.Dei várias risadas.Eu já tenho dificuldade em ler fantasia.




Andrade 23/05/2017

Complexo de Portnoy
Philip Roth é um romancista norte-americano de origem judaica, considerado um dos maiores escritores da segunda metade do século XX.

O livro "Complexo de Portnoy" é narrado por Alexander Portnoy durante uma consulta ao psicanalista. Alex é um maníaco viciado em sexo e masturbação que nunca está satisfeito. Ao longo da consulta, ele vai contando suas histórias cômicas e perturbadoras envolvendo seu vício e sua família.

Fruto de uma criação judaica, Alex tem uma mãe que não deixa-o viver e um pai literalmente opressivo. Mas o livro é narrado em primeira pessoa, sobretudo, até que ponto sua mãe realmente o sufoca?

Philip com poucas páginas, consegue nos mostrar como é a personalidade de um cara frustrado, que diante de tal situação, usa a masturbação como um refúgio, para fugir de sua vidinha..
Salomão N. 18/08/2017minha estante
Ele trata o trabalho manual de maneira sutil ou explícita?




Marcelo Caniato 14/05/2017

Legal, porém um pouco cansativo
O livro é narrado por Alexander Portnoy durante uma consulta ao psicanalista. Alex é um judeu totalmente viciado em sexo e masturbação, incapaz de se estabelecer em um relacionamento duradouro, e que tem uma relação complicada com os pais, especialmente com a mãe castradora. Como o livro é um monólogo de Alex, não dá pra saber até que ponto a mãe é realmente tudo aquilo que ele fala. O que fica claro é que ele sente desejo pela mãe. Alex também se coloca como uma pessoa altruísta, que atua no seu trabalho em favor dos mais pobres, mas ao longo do livro o seu lado negativo vai também se revelando, e você percebe o quão babaca ele é.

O livro começa muito bem, a narrativa é muito engraçada em vários momentos, mas depois da metade eu achei que começa a ficar tudo muito cansativo, os temas se repetem muito. Fui perdendo o interesse na leitura aos poucos. O encontro dele com a garota judia (ruiva como a mãe) no fim é bastante interessante, pois apresenta um contraponto a toda a lamentação de Alex, uma visão de fora de como é de fato Alexander Portnoy. O legal do livro é que o monólogo de Alex coloca o leitor na posição do psicanalista, e fica a nosso cargo analisar a personalidade do tarado rsrs. Falando em tarado, o livro é carregado de obscenidades, então se você se incomoda com isso, não recomendo a leitura.
comentários(0)comente



110 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR