Mentiras no divã

Mentiras no divã Irvin D. Yalom




Resenhas - Mentiras no Divã


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Eremita suburbana 12/02/2017

Livro interessante
Li esse livro por indicação do meu querido professor de teorias da personalidade,no começo da leitura achei bacana mais depois eu percebi como o autor é preconceituoso,e me espanta por ele ser uma pessoa que lida tão diretamente com a mente,com dores emocionais etc...Sei que por mais que ele seja psiquiatra ele continua sendo um ser humano porém eu acreditava que por ele ser um homem tão experiente em sua área e de possuir um intelecto tão acima dá média poderia ter transcendido essa etapa de estereótipos....
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Lígia Colares 30/01/2017

Resenha de Mentiras no divã
Meu contato com esse livro foi por uma amiga, que me deu a liberdade de escolher qualquer e quantos livros eu gostasse da estante dela! Me interessei primeiramente pelo fato de ser o mesmo escritor de “Quando Nietzsche chorou”, livro que eu li e gostei muito mesmo sem entender nada de psicologia, psicanálise, etc, e em segundo pela capa, que me fez perder algum tempo de análise e divagação…

Comecei a leitura um pouco descrente, pensando que afinal é um livro muito específico, e talvez eu tenha gostado do outro somente por causa do Nietzsche, e me convenci a não criar muitas expectativas… Mas o livro iniciou a história de forma tão inesperada, que sem eu perceber, tive que ler o primeiro capítulo inteiro, para saber o final da introdução! Haha!

Esse primeiro capítulo dá ao leitor a perspectiva da discussão do livro, apresentando o personagem principal Ernest Lash, e Seymour Trotter, um psicanalista que foi acusado de má conduta com seus pacientes. Seymour explica detalhadamente os motivos que o fizeram ser acusados, estimulando Ernest a uma possivel mudança de carreira. Aqui um leitor leigo entra no mundo das leis da psicanálise, quais os métodos normalmente utilizados, quais são mais menosprezados, e qual a ética que um psicanalista deve seguir para que seu comportamento não ultrapasse o relacionamento psicanalista-paciente. A história de Seymou é intrigante, e apesar de ir contra algumas das suas opiniões, me deixou realmente intrigada sobre a situação.

A seguir, somos apresentados a um Ernest mais velho, sendo monitorado periodicamete por Marshal, e tratando um paciente altamente dependente de uma esposa autoritária e manipuladora, Carol. Todas as histórias se entrelaçam com uma graça e uma sutileza tão grande que a dúvida da possibilidade de aquilo acontecer ocorre apenas por meros segundos. E a forma como a psicanálise é apresentada, suas nuances e as portas que ela pode te abrir, me deixaram verdadeiramente curiosa sobre as mudanças que poderiam me ocorrer se eu me dispusesse! As perguntas realizadas podem ser feitas para qualquer pessoa, em qualquer estágio de sua vida, e te fazer pensar: até onde eu estou certa, até onde a culpa é minha, e até aonde eu posso ir se eu mudar? O livro é um romance, mas também estimula uma auto-reflexão muito interessante! E o melhor, uma auto-análise espontânea, longe daquele tom de livros de auto ajuda que eu não gosto muito…

Além disso, o escritor escreve maravilhosamente, as palavras fluem e até algumas partes mais complexas ficam simples para leigos, fazendo com que uma falta de conhecimento na área não seja um problema!

Mas também quero deixar claro que estou falando do ponto de vista de um leigo: talvez alguém que ja tenha estudado o assunto, ou mesmo alguém que tenha pesquisado mais na internet ou em outros livros, ache que o assunto tenha sido abordado de forma pouco profunda e leviana. Não tenho conhecimento suficiente para dizer que não, mas pensem comigo: As críticas para “Quando Nietzsche chorou” foram tão boas que eu duvido muito que Irvin não leve o assunto a sério!

Eu recomendo, para um momento de descanso, ou até mesmo para uma fase mais reflexiva. E recomendo guardar um tempo para depois dele, porque esse livro realmente me pôs a analisar minha vida e minhas atitudes! E o nome do livro tem muito a ver com a história! Adorei a sutileza!
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Débora 17/11/2016

Dá vontade de fazer psicologia
O livro não foi bem o que eu esperava, mas não deixou de ser interessante, as unicas partes chatas foram a do personagem Marshal, que é estremamente irritante, adorei o final dele, achei merecido... Enquanto a Ernest, simplesmente demais, um apaixonado pela profissão.
O melhor do livro foi mostrar que todos temos que nos conhecer melhor, olhar para si próprio, e ser seu próprio pai e sua própria mãe!
E eu não tenho certeza, mas acho que esse novo sistema de meio estrela foi inspirado em um tópico que teve sobre a polêmica de 3 estrelas ser bom ou regular. Adorei! Que bom ver que o skoob acompanha as dicas e questionamentos dos usuários.
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Ju Lopes 17/02/2016

Pessoas interligadas
Adoro o jeito como o autor interliga os personagens na trama, mesmo sem eles se conhecerem estao todos interligados. Vale muito a pena a leitura, o melhor livro de Yalom depois de Quando Nietzsche Chorou!
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Marcos 02/01/2015

RESENHA: “MENTIRAS NO DIVÔ - IRVIN D. YALOM
A resenha de hoje é de um tipo de livro que não é muito comum aqui no blog, se trata do livro “Mentiras no Divã”. Como o livro é bem diferente, resolvi fazer a resenha também de um jeito diferente; vou topicalizar alguns aspectos do livro e comentar cada um deles.
- Tema original e pouco explorado: O tema central seria psicologia e psicoterapia. Grande parte dos personagens são psicólogos já estabelecidos e com clínicas próprias. Os outros personagens entram na história como pacientes. Nós inevitavelmente nos deparamos com muitos termos e técnicas dessa área, mas isso não é feito de maneira chata. Quando nos damos conta, já aprendemos várias coisas interessantes de um livro que de maneira nenhuma pode ser classificado como didático.
- História não linear: A história segue uma ordem cronológica sim, mas a não linearidade se dá pelo fato de ás vezes o enredo ser subitamente interrompido para apresentar outro personagem ou fato. Cada capítulo foca em um personagem diferente, sendo narrado em 1ª pessoa por ele mesmo. Isso ajudou o livro a manter uma certa dinâmica. Os capítulos, porém, são bem grandes, o que pode se tornar um pouco maçante.
- Personagens bem desenvolvidos: Os três personagens principais são muito bem desenvolvidos. O autor os explora de um jeito tão profundo, que nós facilmente passamos a compreender seus pensamentos e suas motivações. Esses três personagens se conhecem (embora nem todos saibam) e constituem o arco principal da história. Os personagens e histórias secundárias também são bem desenvolvidos, porém ocupam menos páginas.
- Escrita peculiar: O fato de os personagens serem tão bem desenvolvidos se dá graças a uma escrita peculiar e diferente da “convencional”. Em alguns diálogos, por exemplo, nós ouvimos a fala de apenas um personagem; o que nos força a inferir as perguntas com base apenas nas respostas que ouvimos. A escrita no começo pode oferecer dificuldade, mas a gente acaba se acostumando com ela.
- Ponto negativo: Uma coisa que pode ser considerada negativa é o fato de a história não nos oferecer muitos estímulos. Não há nenhuma pergunta ou coisa que nos deixe intrigados, nada a ser desvendado, respondido. Nós simplesmente acompanhamos a vida desses personagens e só. Talvez esse estranhamento aconteceu devido a eu estar acostumado com livros cheios de reviravoltas e grandes incógnitas.
Bem gente, essa foi a melhor maneira que eu encontrei de resenhar esse livro. Acho que o principal está ai. Espero que tenham gostado.

site: http://tripliceliteraria.blogspot.com.br/p/resenhas.html
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Sally.Rosalin 11/08/2014

Indico!
Do mesmo autor de "Quando Nietzsche chorou". A intenção agora é dissecar a complexidade das emoções humanas por meio do relacionamento de três terapeutas e seus pacientes. O primeiro é Seymour, médico conceituado que é acusado de má conduta sexual com uma de suas clientes.

Podemos ler em um capítulo sobre o dilema entre uma análise que pode durar anos ou uma terapia rápida, pois a última acaba sendo sempre preferida para apenas aliviar os sintomas do paciente. Em outro capítulo lemos sobre transferência erótica na terapia; o autor no personagem de Ernest fala sobre a ortodoxia freudiana e o misticismo junguiano; a pedagogia do egoísmo, pensar em si mesmo acima de tudo.

Interessante o debate entre os personagens Ernest e Paul sobre pacientes que não são sinceros com seus terapeutas ou consultam dois ao mesmo tempo para avaliar se ambos chegam a mesma conclusão. Costuma-se chamar de pírricos (de vitória pírrica, utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, com prejuízos irreparáveis).

Outro debate com os mesmos personagens, dois terapeutas que seguem linhagens diferenciadas. Debate e relatos sobre os grandes terapeutas e suas experiências sexuais com pacientes, com exceção de Freud. Tudo muito impactante, não o ato e sim o resultado. Após pesquisas, realmente é o que temos pra hoje. Nada que diminua a importância da terapia, mas apenas a ciência de que certos benefícios atuais foram resultados de experiências impróprias.

O autor consegue envolver os personagens e dissecá-los entre pacientes e médicos, demonstrando a função da terapia e seu desenvolvimento.

"Excepcional! Início, meio e fim! INDICO!










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Way to Happines 11/03/2014

[Resenha] Mentiras no divã - Irvin D. Yalom (por Lígia Colares)
Meu contato com esse livro foi por uma amiga, que me deu a liberdade de escolher qualquer e quantos livros eu gostasse da estante dela! Me interessei primeiramente pelo fato de ser o mesmo escritor de "Quando Nietzsche chorou", livro que eu li e gostei muito mesmo sem entender nada de psicologia, psicanálise, etc, e em segundo pela capa, que me fez perder algum tempo de análise e divagação...

Comecei a leitura um pouco descrente, pensando que afinal é um livro muito específico, e talvez eu tenha gostado do outro somente por causa do Nietzsche, e me convenci a não criar muitas expectativas... Mas o livro iniciou a história de forma tão inesperada, que sem eu perceber, tive que ler o primeiro capítulo inteiro, para saber o final da introdução! Haha!

Esse primeiro capítulo dá ao leitor a perspectiva da discussão do livro, apresentando o personagem principal Ernest Lash, e Seymour Trotter, um psicanalista que foi acusado de má conduta com seus pacientes. Seymour explica detalhadamente os motivos que o fizeram ser acusados, estimulando Ernest a uma possivel mudança de carreira. Aqui um leitor leigo entra no mundo das leis da psicanálise, quais os métodos normalmente utilizados, quais são mais menosprezados, e qual a ética que um psicanalista deve seguir para que seu comportamento não ultrapasse o relacionamento psicanalista-paciente. A história de Seymou é intrigante, e apesar de ir contra algumas das suas opiniões, me deixou realmente intrigada sobre a situação.

A seguir, somos apresentados a um Ernest mais velho, sendo monitorado periodicamete por Marshal, e tratando um paciente altamente dependente de uma esposa autoritária e manipuladora, Carol. Todas as histórias se entrelaçam com uma graça e uma sutileza tão grande que a dúvida da possibilidade de aquilo acontecer ocorre apenas por meros segundos. E a forma como a psicanálise é apresentada, suas nuances e as portas que ela pode te abrir, me deixaram verdadeiramente curiosa sobre as mudanças que poderiam me ocorrer se eu me dispusesse! As perguntas realizadas podem ser feitas para qualquer pessoa, em qualquer estágio de sua vida, e te fazer pensar: até onde eu estou certa, até onde a culpa é minha, e até aonde eu posso ir se eu mudar? O livro é um romance, mas também estimula uma auto-reflexão muito interessante! E o melhor, uma auto-análise espontânea, longe daquele tom de livros de auto ajuda que eu não gosto muito...

Além disso, o escritor escreve maravilhosamente, as palavras fluem e até algumas partes mais complexas ficam simples para leigos, fazendo com que uma falta de conhecimento na área não seja um problema!

Mas também quero deixar claro que estou falando do ponto de vista de um leigo: talvez alguém que ja tenha estudado o assunto, ou mesmo alguém que tenha pesquisado mais na internet ou em outros livros, ache que o assunto tenha sido abordado de forma pouco profunda e leviana. Não tenho conhecimento suficiente para dizer que não, mas pensem comigo: As críticas para "Quando Nietzsche chorou" foram tão boas que eu duvido muito que Irvin não leve o assunto a sério!

Eu recomendo, para um momento de descanso, ou até mesmo para uma fase mais reflexiva. E recomendo guardar um tempo para depois dele, porque esse livro realmente me pôs a analisar minha vida e minhas atitudes! E o nome do livro tem muito a ver com a história! Adorei a sutileza!

site: http://www.way-2happiness.com.br/2012/07/resenha-mentiras-no-diva-irvin-d-yalom.html
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Marina 09/10/2012

psicologia + literatura = amor.
Você se envolve numa história divertida e interessante e aprende sobre psicoterapia, tudo ao mesmo tempo. Recomendo pra todo mundo!
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Matheus 01/10/2012

Um livro que teve seus altos e baixos e, devo admitir, fiquei incerto quanto a sua pontuação. De um lado, o livro apresenta de forma bem interessante a funcionalidade e o procedimento da terapia e realmente gostei das sessões e como elas se seguiam na narrativa. Além disso, o estilo do autor me cativou (desde outras leituras) na forma como a história engloba o imaginário do leitor, dessa forma, conseguia imaginar cada cena na minha cabeça. Os personagens são muito bem construídos e fiéis a sua personalidade. Contudo, a história se mostra lenta ao longo do texto, além disso, sentia as vezes que a narrativa começava a ficar forçada, tentando espremer situações que justificam a necessidade da psicoterapia. A leitura muitas vezes não flui e acaba se tornando enfadonha pelo seu vocabulário e suas construções formais. Por fim, é uma boa leitura, divertida e inteligente.
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Hadassa 25/01/2014minha estante
Eu senti a mesma coisa.... Só o final que me desapontou .... Como foi o encontro de Marshall com sua esposa? Parece que o final foi muito corrido, mal desenvolvido... Mas não posso reclamar de barriga cheia... Li quase metade do livro numa dentada... E valeu a pena... Mesmo com esse final, o que não é de todo ruim, já que Carol finalmente entrou em terapia.




jota 13/11/2011

Mentiras muito bem contadas
Os personagens principais deste livro são três terapeutas, mais seus pacientes, claro. Os analistas são: Seymour, ex-presidente da Associação Psiquiátrica Americana, acusado de má conduta sexual com uma de suas clientes; Marshal, centrado no sucesso material, é orgulhoso, cego pela cobiça, e, nas palavras do próprio Yalom, obcecado pela dolce vita; e Ernest Lash, o delicado elo entre eles.

A maioria dos capítulos é longa, de muitas páginas, e às vezes são quase que apenas dois personagens conversando, com pouca narração. Mas é conversa que prende a atenção, mesmo quando o assunto é bastante técnico - psiquiatria.

Aqui os analistas, como os analisados, também têm lá seus problemas, parecem precisar mesmo de um especialista que os trate adequadamente. Feito dois dos personagens principais, Ernest e Marshal. Há também o casal Justin e Carol, que é do barulho mesmo, muito engraçado. Embora Carol também possa ser bastante trágica (vingativa seria melhor). De quebra, por todo o volume, menções a Freud, Jung, Ferenczi e outros papas da psicanálise. Mas nada excessivamente técnico.

Interessante a maneira como Yalom conta as "mentiras" dos pacientes e também dos analistas, com idas e vindas durante a narrativa, colocando assim as coisas em seus devidos lugares, os parafusos soltos de volta à cabeça. Um desses casos é o do analista Seth Pande, que se envolveu com pacientes e quebrou a barreira que a ética médica estabelece entre analista e analisado. Está sendo suspenso pela associação de psiquiatras de que faz parte e pode ter sua licença cassada - há outros casos de médicos como ele, pelo livro todo. Para não cair em descrédito junto aos pacientes, a associação resolve fazer um recall gratuito de todos que os homens que foram analisados pelo dr. Seth durante um certo período. Incrível, não? E eu que pensava que recall fosse apenas para automóveis, carrinhos de bebê, etc... Um episódio muito engraçado, risível mesmo.

Depois vem a história de um milionário mexicano, Peter Macondo, que tem compulsão por doações e quer enriquecer Marshal de qualquer modo, pelo excelente tratamento que recebeu dele. Mas e a ética profissional, raciocina o analista: "Devo mandá-la às favas?". Pois ele sabe que jamais aparecerá em seu consultório outro paciente tão generoso como esse. O episódio envolvendo o analista Marshal e o generoso (ou seria megalomaníaco?) paciente Macondo vai se tornar – juntamente com a história de Carol (ou Carolyn) -, um dos pontos altos do livro. Carol (ou Carolyn), uma advogada competente e neurótica, a falsa paciente do dr. Ernest, está armando um plano para tentar levar o analista para a cama, para desmoralizá-lo. Ela acredita que o psiquiatra encorajou o marido, justamente o Justin mencionado antes, a deixá-la, trocá-la por Laura, mulher bem mais jovem do que ela.

O dr. Seymour é o que menos aparece no livro; uma ou outra menção é feita a ele aqui e ali. Mas o recall de ex-pacientes do dr. Seth Pande está rendendo uma ótima história. Apesar de até agora apenas um deles ter solicitado tratamento compensatório gratuito - justamente o espertalhão Shelly Merriman, jogador (e perdedor) inveterado, que está sendo tratado pelo dr. Marshal, autor da sugestão -, o fato chegou aos jornais e virou motivo de piada, a ponto de incomodar a Associação Psiquiátrica Americana. Uma das manchetes do San Francisco Chronicle: "ABRAM CAMINHO FORD, TOYOTA, CHEVROLET; AGORA OS PSIQUIATRAS FAZEM RECALL DO PRODUTO", e por aí afora. Ao mesmo tempo, Shelly Merriman entrou com processo na justiça (sua mulher é advogada) exigindo indenização pelos "metodos errantes" que o dr. Seth lhe aplicou, motivo pelo qual não consegue permanecer num emprego nem ser bem sucedido no jogo de pôquer!

Nos capítulos finais ocorrem algumas reviravoltas importantes nas tramas que envolvem os médicos Lash e Marshal e seus pacientes mais destacados - Carol, Peter Macondo e Shelly Marrimen. As histórias desses três personagens sozinhas já valeriam muito do tempo gasto para se ler as quatrocentas páginas deste livro. Bastante engraçado, por sinal.

Lido entre 29.10 e 12.11.2011
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MVGiga 06/08/2011

Pessoas no Divã
Confesso que demorei em finalizar a leitura, pois apesar do livro em si conter assuntos interessantes e até polêmicos sobre psicoterapia, a narrativa é entediante. O enredo é muito bom, mas o excesso de descrições, muitas desnecessárias, e alguns termos técnicos da área de psicologia, fazem com que muitas vezes os leitores leigos neste assunto se percam do raciocínio do autor.

Abandonei o livro uma única vez, mas não contive a curiosidade e voltei a leitura, sabia que algo construtivo ia surgir na obra de Irvin D. Yalom. Quem tiver paciência e não se importar com tantas enrolações (ou inchação de chouriças, para ser pouco formal), vai se deparar com um romance, cuja finalidade é trazer a reflexão sobre a exposição dos profissionais que analisam a mente humana, psicólogos e analistas, perante os pacientes sob divã. Mentiras e verdades circundam a mente humana. Assim como intenções malignas e benigmas.

Livro com belissimo final e um ótimo aprendizado para analistas, e por que não para todos individuos?!?

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Áureo 18/06/2011

Depois do sucesso de ‘Quando Nietzsche chorou’, Irvin D. Yalom retorna com uma história ambiciosa sobre a moralidade das terapias e a complexidade das emoções humanas. Neste romance provocativo, Yalom disseca o relacionamento de três terapeutas com seus pacientes. Seymour, patriarca da comunidade de psiquiatria e ex-presidente da Associação Psiquiátrica Americana, é acusado de má conduta sexual com uma de suas clientes; Marshal, centrado no sucesso material, é orgulhoso, cego pela cobiça e obcecado pela dolce vita dos ricos. E Ernest Lash, o delicado elo de ligação entre eles. Impulsionado pelo desejo de ajudar os doentes e pela fé inabalável na psicanálise, esconde seu fanatismo sob a máscara de férrea responsabilidade. Em sua preocupação com os problemas da existência, inventa uma radical abordagem para suas sessões de psicoterapia; honestidade brutal entre analista e analisado. Os resultados são tão inesperados quanto perigosos. Explorando os jogos de poder e os vínculos interpessoais, ‘Mentiras no divã’ é uma história tensa e eloqüente, onde dilemas de lealdade apresentam-se com clareza e vigor.

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