Crying of Lot 49

Crying of Lot 49 Thomas Pynchon




Resenhas - The Crying of Lot 49


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dai_araujo 17/02/2011

O Melhor da Literatura Modernista
Pynchon, escritor americano expoente da literatura modernista do século XX, tem estilo único! Não simplesmente experimentalismo vazio, praticado por muito autores de mesma vertente, mas uma obra robusta, de temática muito rica! Este é seu livro mais curto e de leitura mais acessível!

http://twitter.com/#!/daianearaujo
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katje_ 11/02/2010

"Acessível"
É o que vão te dizer que esse livro é, em comparação com os outros livros de Thomas Pynchon. O que não é verdade. Ele é curto, mas é um livro como qualquer outro do autor. Mas como são os livros do autor?
Oedipa Mass, a personagem principal, pergunta em uma passagem: "Shall I project a world?" E de fato, ela projeta um mundo. Se alguns autores têm méritos por retratar bem a realidade, ou por retratar mundos fictícios intrigantes, Pynchon passa bem longe disso. O que ele faz, em suas próprias palavras, é descrever "o mundo como ele poderia ser, com um pequeno ajuste ou dois". Paradoxalmente, o que o leitor pode sentir, em uma plena imersão em um livro dele, é que está mais próximo da realidade do que jamais esteve. Ou então, pode achar o livro completamente tedioso e intricado, intricado demais para ser apreciado. O que é uma questão de paciência, estado de mente, personalidade, que seja. O que não é, definitivamente, é uma questão de inteligência. Qualquer um pode ler Pynchon, e não exige nenhuma qualificação extraordinária.
Crying of Lot 49 é a história de uma moça sobre quem cai a responsabilidade de administrar o testamento de um ex-namorado. Para isso, ela viaja pela Califórnia e se encontra, depois de um tempo, envolvida em uma grande rede conspiratória que se esforça para entender.
De uma forma ou de outra, um tema recorrente na obra de Pynchon é a paranoia e a conspiração, e em seu romance estreante, elas foram exploradas de uma forma bem mais simples do que em, por exemplo, O Arco-Íris da Gravidade, no qual a paranoia é mais uma doença de guerra do que um estado provocado por uma óbvia série de coincidências assustadoras. Nesse sentido, pode-se dizer que esse livro realmente dá ao leitor mais explicações e relações causa-consequência do que o Arco-Íris (que é o livro mais intricado do autor).
É ótimo, portanto, começar a ler Pynchon por ele, porque dá ao leitor uma base do que esperar de um livro dele. Não em estilo, enredo, vocabulário ou abordagem, que mudam drasticamente de um livro pra outro, e sim em tema.
Sugiro para qualquer leitor que queira se iniciar, e para qualquer leitor que já tenha se iniciado também.
Felipe 21/07/2015minha estante
Ao final do livro, naqueles parágrafos maravilhosos em que Oedipa Maas está sobre os trilhos olhando o céu e sentindo tudo absurdamente, há uma frase que mostra bem o que você quis dizer aí: "That America coded in Inverarity's testament, whose was that? She thought of other [...]" E daí vem a descrição dessa outra América que ela imagina. No entanto, nada utópico.

"For it was now like walking among matrices of a great digital computer, the zeroes and ones twinned above, hanging like balanced mobiles right and left, ahead, thick, maybe endless."

Agora vou é ler a tradução da cia das letras :)




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