Insígnias

Insígnias Karol Blatt




Resenhas - Insígnias


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@biaentreleituras 11/06/2018

Hadassa Belshoff foi arrancada de sua família para viver dias de puro horror, onde temeria por sua vida constantemente. Toleraria ódio destinado ao seu povo, seria castigada, aprisionada... seu crime? ser judia. O nacional-socialismo estava ganhando força e os judeus estava sofrendo com as atrocidades cometidas.

Hadassa teve sua casa invadida por soldados nazistas, de repente ela viu seu mundo se desmoronar. Foi jogada em um caminhão com seus pais e sua irmã, foram humilhados e depois separados. Hadassa não soube para onde estavam levando seus pais, mas ela e Lotti (sua irmã) estavam sendo arrastadas para um quarto no qual os soldados tinham a intenção de violentá-las. Ela lutou para proteger a sua irmã, não deixaria que a machucassem.

Ela brigou e feriu um dos soldados, quando estavam prestes a conseguir o que queriam a porta foi aberta e o superior deles surgiu - interrompendo o ato. Ahren Müller os repreendeu, mas o soldado agredido pediu que Hadassa fosse castigada e Ahren concedeu. No entanto, ela não foi levada a um dos campos de concentração, foi levada como prisioneira para a casa da família dele e seria uma escrava.

Hadassa perdeu o contato com a sua irmã e não soube mais de seus pais. Ela chegou à casa da família Müller e era tratada com hostilidade, mas algo em Ahren soava diferente, ele a maltratava e mostra o seu repúdio por ela, mas ao mesmo tempo era como se a estivesse punindo por despertar nele algo que ele não aceitava.

Ela o odiava, Ahren a torturava cada vez mais, mas ainda assim os demais prisioneiros da casa comentavam que ele a privilegiava e surgiram boatos de um caso entre os dois. Hadassa ficou indignada e triste, sua raiva por ele só aumentava. Ela estava desolada, seu povo estava sendo castigado sem motivos, perdeu sua família e era obrigada a suportar todos os ataques dos Müller, como se isso não bastasse, tinha que lidar com as ofensas e provocações de outros que estavam nas mesmas condições que ela.

Até que algo aconteceu e mudou a vida de ambos. Houve uma emboscada em uma floresta e Hadassa salvou da vida de Ahren, mesmo tendo todos os motivos para matá-lo ou deixar que ele morresse, ela optou por seguir o seu coração e salvá-lo. Foi então que Ahren começou a se questionar sobre os ideais nazistas e a perceber a crueldade de tudo aquilo. Ele enxergou que as verdades que lhe foram impostas eram terríveis e abandonou o partido.

O tempo foi passando e eles se apaixonaram, mas sentiam que era errado. Lutaram em lados opostos, ele a torturou e ajudou a massacrar o povo dela. Ahren odiava a si mesmo por tudo o que fez aos judeus, não se sentia digno do amor de Hadassa. Ela também não aceitava os sentimentos que surgiram em seu coração, era doentio demais amar quem foi o responsável por seu sofrimento. Mas o amor falou mais alto e eles deram uma chance, indo contra tudo e contra todos. Não seria fácil e ambos pagariam um preço alto para ficarem juntos.

Leia a resenha completa lá no blog e veja a minha opinião com a leitura >https://goo.gl/f6iH9c

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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Conchego das Letras 26/03/2018

Resenha Completa
Hoje vou trazer a resenha do livro Insígnias, da autora nacional Karol Blat. É complicado escrever a resenha desse livro, pois narra uma história marcante, que em vários momentos me fez refletir.

A história se passa em 1942, quando os judeus foram perseguidos e muitos exterminados sem dó nem piedade. Nele vamos conhecer Hadassa, uma jovem judia que morava com os pais e a irmã mais nova; eles eram felizes e só queriam viver em paz. Contudo, as tropas alemãs nazistas não entendiam isso e invadiram a sua casa, destruindo tudo e levando a família dela para um campo de batalha. Chegando nesse lugar, a família foi separada e Hadassa levada como prisioneira para a casa do oficial Ahren Müller.

Mesmo sofrendo com a separação, Hadassa precisava fazer as coisas para poder não sofrer mais ainda nas mãos do ditador e dono da casa onde estava morando como uma escrava. Ela procurava trabalhar para não pensar na sua fome e dor daquele período tão cruel.

Depois de um tempo, Hadassa começou a perceber que Ahren a tratava de uma forma diferenciada, mesmo sendo um homem frio, calculista e cruel. Até que chegou um momento e eles não conseguiam mais esconder o que sentiam um pelo outro. Para Hadassa foi difícil aceitar que existia algum sentimento verdadeiro por uma pessoa que a fez sofrer muito e derramou muitas lágrimas.

O amor deles não era aceito pela população, nem por parte dos judeus e nem pelos nazistas. O leitor também faz esse questionamento: como Hadassa poderia amá-lo depois de todas atrocidades que Ahren fez com ela? Pois dentro daquela casa, Hadassa passou por vários tipos de machucados que você possa imaginar e mesmo assim ela não conseguiu esconder esse sentimento por muito tempo.

Depois que Ahren percebe o mal que estava fazendo, é impossível o leitor também não se apaixonar por esse personagem e torcer para que eles consigam sobreviver a essa guerra e viver esse grande amor.

É impressionante o que a autora fez, escrevendo com riqueza de detalhes tudo o que os judeus passaram, não tornando a leitura cansativa. Eu lia e queria saber mais, muito mais.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/03/cantinho-da-daya-insignias-karol-blat.html
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Kelly 24/09/2017

Melhor leitura de 2017
Hadassa
Belshop tinha tudo para ser feliz, uma família linda e uma vida que podia ser perfeita, se não fosse sua origem. Ela nasceu judia em uma época onde os Judeus são odiados!

Tudo acontece quando Hadassa é retirada da sua casa com sua família por soldados nazistas, jogada em um caminhão como mercadoria podre, ela se vê em um galpão estranho cheio de judeus lutando para impedir que sua irmã, apenas uma criança, seja abusada sexualmente por um soldado nazista asqueroso. Nesse momento ela conhece Ahren Müller, o capitão da guarda nazista, depois de impedir as agressões, ele decide levá-la para casa para ser mais uma empregada, ela é bonita demais para acabar em um campo de concentração.


Hadassa aos poucos começa a se tornar a protegida de seu senhor, e acaba caindo em desgraça com os outros judeus que moram na mansão, mas quando em uma emboscada na estrada, Hadassa escolhe por salvar a vida de Ahren ao invés de fugir, as coisas mudam drasticamente, ali nasce um sentimento, um sentimento vergonhoso, sujo e proibido, mas ainda sim, mais forte que cor, classe ou raça.

"Então, de um momento para o outro, eu soube que as coisas tinham acabado de mudar entre nós. E não eram para melhores."


Aos poucos os dois vão se envolvendo e vai nascendo um sentimento até então proibido, judeus são considerados criaturas sujas e repgunantes, o envolvimento de nazistas com um ser judio é uma traição de alto escalão. Mas Muller não esta preocupado com isso, ele se sente sujo, carrega mortes nas mãos e apesar de amar Hadassa com todas as suas forças, sabe que é o culpado por afastá-la de sua família. Mas o amor não escolhe, ele apenas acontece, as únicas escolhas são feitas pelos atingidos, e nesse caso Hadassa e Ahren precisam decidir, e lutar para se manterem vivos em meio a guerra e morte para viverem seu amor.

Sabe aquele livro que você vê falarem e instantaneamente fica curiosa? Assim foi com insígnias!!! Vi um post no face falando bem dele e fiquei curiosa, quando olhei a sinopse me vi presa ao enredo, amo contextos históricos relacionados à guerra, e aqui eu tinha um amor proibido em meio ao caos, como não ler?

É impossível não sentir o conflito emocional de Hadassa nessa trajetória desesperadora!!! Ahren é o inimigo, um Nazista, um ser odiado por judeus, amar Ahren é envergonhar sua família! Mas seu pai também não é alemão? Um sentimento avassalador que vai nascendo em meio ao caos e que vai te puxando para dentro do enredo. Um contexto pesado e confuso, como amar o inimigo? Como pode ser capaz amar aquele que te tirou tudo?

"Nós não podíamos ficar juntos. Aquele sentimento entre nós era doentio. Nazistas odiavam judeus. Eles tiravam nossas casas, separavam famílias. Eles não eram bons, eles carregavam armas e não hesitavam em usá-las contra nós. Eu não devia sentir nada por nenhum deles."

A autora encheu o enredo de momentos sufocantes, a adrenalina de estar sempre fugindo em busca de salvação, a guerra e morte que assola tudo ao redor. Um contexto sofrível, tocante e ao mesmo tempo degradante, saber mesmo que por escritos que fatos como os relatados no livro aconteceram, nos levam a pensar o que realmente valemos no mundo, se é que valemos algo, já que nossa nacionalidade ou cor pode falar muito mais alto do que nossas ações.

O livro esta recheado de contexto histórico, fatos reais que provam a pesquisa que foi feita pela autora para tornar o livro mais profundo possível, e ela realmente conseguiu, perdi o sono com essa leitura, e o chão também. A narrativa é feita em terceira pessoa, e a escrita da autora é inebriante, desde a primeira linha fica impossível abandonar a leitura e se despedir desse casal, e mesmo quando a trajetória finalmente chega ao fim, fechar o livro é quase como perder um pedacinho do coração.

"Não importavam quantas coisas boas nós dois encontrássemos pelo caminho, nossa porção de felicidade estava sempre vinculada a uma dose de tristeza."

Com uma capa linda, e um significado profundo por trás do título, Insígnias é o tipo de romance que vai sacudir suas estruturas e te fazer enxergar a possibilidade de amar com outro olhos. Um livro totalmente inesperado, uma surpresa gratificante e apaixonante.

Super recomendo essa. que sem dúvida alguma foi a melhor leitura de 2017.

site: https://paraisodasideas.blogspot.com.br
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Paraíso das Ideias 24/09/2017

Um romance sensível e tocante, melhor leitura de 2017
Hadassa
Belshop tinha tudo para ser feliz, uma família linda e uma vida que podia ser perfeita, se não fosse sua origem. Ela nasceu judia em uma época onde os Judeus são odiados!

Tudo acontece quando Hadassa é retirada da sua casa com sua família por soldados nazistas, jogada em um caminhão como mercadoria podre, ela se vê em um galpão estranho cheio de judeus lutando para impedir que sua irmã, apenas uma criança, seja abusada sexualmente por um soldado nazista asqueroso. Nesse momento ela conhece Ahren Müller, o capitão da guarda nazista, depois de impedir as agressões, ele decide levá-la para casa para ser mais uma empregada, ela é bonita demais para acabar em um campo de concentração.


Hadassa aos poucos começa a se tornar a protegida de seu senhor, e acaba caindo em desgraça com os outros judeus que moram na mansão, mas quando em uma emboscada na estrada, Hadassa escolhe por salvar a vida de Ahren ao invés de fugir, as coisas mudam drasticamente, ali nasce um sentimento, um sentimento vergonhoso, sujo e proibido, mas ainda sim, mais forte que cor, classe ou raça.

"Então, de um momento para o outro, eu soube que as coisas tinham acabado de mudar entre nós. E não eram para melhores."


Aos poucos os dois vão se envolvendo e vai nascendo um sentimento até então proibido, judeus são considerados criaturas sujas e repgunantes, o envolvimento de nazistas com um ser judio é uma traição de alto escalão. Mas Muller não esta preocupado com isso, ele se sente sujo, carrega mortes nas mãos e apesar de amar Hadassa com todas as suas forças, sabe que é o culpado por afastá-la de sua família. Mas o amor não escolhe, ele apenas acontece, as únicas escolhas são feitas pelos atingidos, e nesse caso Hadassa e Ahren precisam decidir, e lutar para se manterem vivos em meio a guerra e morte para viverem seu amor.

Sabe aquele livro que você vê falarem e instantaneamente fica curiosa? Assim foi com insígnias!!! Vi um post no face falando bem dele e fiquei curiosa, quando olhei a sinopse me vi presa ao enredo, amo contextos históricos relacionados à guerra, e aqui eu tinha um amor proibido em meio ao caos, como não ler?

É impossível não sentir o conflito emocional de Hadassa nessa trajetória desesperadora!!! Ahren é o inimigo, um Nazista, um ser odiado por judeus, amar Ahren é envergonhar sua família! Mas seu pai também não é alemão? Um sentimento avassalador que vai nascendo em meio ao caos e que vai te puxando para dentro do enredo. Um contexto pesado e confuso, como amar o inimigo? Como pode ser capaz amar aquele que te tirou tudo?

"Nós não podíamos ficar juntos. Aquele sentimento entre nós era doentio. Nazistas odiavam judeus. Eles tiravam nossas casas, separavam famílias. Eles não eram bons, eles carregavam armas e não hesitavam em usá-las contra nós. Eu não devia sentir nada por nenhum deles."

A autora encheu o enredo de momentos sufocantes, a adrenalina de estar sempre fugindo em busca de salvação, a guerra e morte que assola tudo ao redor. Um contexto sofrível, tocante e ao mesmo tempo degradante, saber mesmo que por escritos que fatos como os relatados no livro aconteceram, nos levam a pensar o que realmente valemos no mundo, se é que valemos algo, já que nossa nacionalidade ou cor pode falar muito mais alto do que nossas ações.

O livro esta recheado de contexto histórico, fatos reais que provam a pesquisa que foi feita pela autora para tornar o livro mais profundo possível, e ela realmente conseguiu, perdi o sono com essa leitura, e o chão também. A narrativa é feita em terceira pessoa, e a escrita da autora é inebriante, desde a primeira linha fica impossível abandonar a leitura e se despedir desse casal, e mesmo quando a trajetória finalmente chega ao fim, fechar o livro é quase como perder um pedacinho do coração.

"Não importavam quantas coisas boas nós dois encontrássemos pelo caminho, nossa porção de felicidade estava sempre vinculada a uma dose de tristeza."

Com uma capa linda, e um significado profundo por trás do título, Insígnias é o tipo de romance que vai sacudir suas estruturas e te fazer enxergar a possibilidade de amar com outro olhos. Um livro totalmente inesperado, uma surpresa gratificante e apaixonante.

Super recomendo essa. que sem dúvida alguma foi a melhor leitura de 2017.


site: https://paraisodasideas.blogspot.com.br
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Três Leitoras 10/08/2017

Resenha: Insígnias
Eu sempre digo o quanto é uma grata surpresa receber indicações de livros... E essa indicação surgiu em uma conversa de WhatsApp com leitoras amigas e confesso não li a sinopse, só iniciei a leitura acreditando que ela seria incrível como me garantiram e preciso dizer a vocês, dizer que esse livro é incrível é muito pouco, muito pouco mesmo!

Decidi fazer essa resenha, não contando a história dele, quero apenas descrever meus sentimentos e vivências... Confira a sinopse, compreenda do que ele se trata e se for possível prepare-se para a leitura.

Apesar de já ter lido muitos livros com essa temática, todos eles me fizeram sofrer muito, alguns não consegui nem concluir a leitura... Mas com esse tive uma vivência completamente diferente...

Perceber as lutas internas vividas por Hadassa e Ahren, foi um dos primeiros pontos que me emocionaram, afinal eles ao se conectarem de alguma forma, começam a lutar e questionar verdades construídas durante toda uma vida, desconstruir conceitos é uma das coisas mais difíceis da vida.

O outro momento de emoção, é quando eles finalmente se entregam ao sentimento que existe entre eles, quando eles decidem de alguma forma realizar e vivenciar esse amor... E o mais interessante, principalmente com relação a Ahren, ele estenderá o amor por Hadassa a todos os judeus, ele entende o quanto é injusta a situação que eles vivenciam, a posição na qual eles foram colocados. E esse foi mais um momento emocionante.

Continue lendo no link

site: http://www.tresleitoras.com.br/2017/08/resenha-insignias.html
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Jeh 10/07/2017

*Não é resenha* "Meu coração vai ficar aqui com você e um homem não vive sem um coração."
Sabe aquela leitura que você entra em conflito consigo mesmo? Pois bem, foi o que esse livro foi pra mim.
Eu tentei e argumentei tanto comigo mesma o envolvimento amoroso da Hadassa e do Ahren. Tentei odiar o Ahren com todas as minhas forças e demorei a admitir que já estava apaixonada por ele...
Uma história bem escrita, linda, forte e tocante, fiquei apreensiva em vários momentos, tipo, prendi a respiração antes de ler o próximo capítulo kkkkkk, mas coração transbordou de amor.
"Meu coração vai ficar aqui com você e um homem não vive sem um coração." (Ahren)
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ELB 20/03/2017

Every Little Book
Em uma bela manhã, que destoava da violência que estava prestes a sofrer, a vida da jovem judia Hadassa Belshoff é completamente modificada quando soldados nazistas invadem violentamente a sua casa, determinados a levar a ela e toda sua família aos campos de concentração, onde judeus eram relegados como a raça inferior pregada pela ideologia nazista.

Primeiro sentindo o impacto de ser separada dos pais, logo se vê determinada a proteger a irmã que ficou ao seu lado. Um ato de coragem chama a atenção de um jovem oficial, Ahren Müller, que surpreendido pelo seu espírito corajoso, ou talvez algo mais que viu na jovem, a separa da irmã e a leva para trabalhar como empregada na residência de sua família, na Polônia.

Na residência, Hadassa passa a sofrer diversas humilhações enquanto executa seu trabalho árduo; as mínimas coisas a fazem sofrer castigos severos sob a mão do seu carrasco, Ahren, esse homem frio que segue rigidamente os preceitos nazistas e não perde a oportunidade de declarar abertamente seu ódio aos judeus e o quanto são inferiores, merecedores de toda pena e castigo.

Além dos companheiros judeus que executam tarefas na propriedade da família Müller, Hadassa só encontra carinho e companheirismo através da irmã caçula de Ahren, Lindie, uma inocente que ainda não foi contaminada pelo ódio da ideologia nazista e vê Hadassa como uma substituta materna.

Ao longo dos meses que a jovem judia passa sob o domínio do oficial nazista, mudanças sutis começam a ocorrer: o olhar de desprezo às vezes é substituído por um olhar enigmático; o toque, que antes causava dor, torna-se mais suave; as palavras que feriam aos poucos vão sendo deixadas de lado, fazendo com que Hadassa sinta um misto de sentimentos que passeiam entre o asco e algo que ela ainda desconhece.

A agonia parecia crescer dentro de mim com tanta força que impedia meus pulmões de realizar seu trabalho normalmente. E, naquele momento, eu desejei o próprio fim da minha existência. Era melhor estar morta do que possivelmente apaixonada por Ahren Müller.

Mas a verdadeira mudança realmente ocorre quando, em um momento de vida ou morte, Hadassa toma uma decisão impulsiva, que contraria o que é lógico, mas não seus princípios. E essa atitude tem o poder de mudar complemente todos os conceitos pelos quais Ahren vive. E disso brotam sentimentos confusos, contraditórios.

Como duas pessoas, que estão destinadas a viverem em lados opostos, podem sentir determinados anseios e desejos um pelo outro? Onde só cabia o ódio e o despreza, novas sensações vão ganhando forma e cada vez mais força, forçando-os a tomar decisões que podem levá-los à morte.

Você é a parte que faltava em mim. Não importa o que dizem as leis fora destas paredes, nossos corações pertencem um ao outro. Para sempre.




Quando eu comecei a ler esse livro, a primeira coisa que me surpreendeu foi o fato de uma autora brasileira fazer um romance com esse cenário, a Alemanha Nazista. Imediatamente fiquei curiosa para o desenrolar dos fatos e se, de fato, ela retrataria bem esse período tão feio da história. E posso dizer que me emocionei em determinadas partes; de fato, não deixou a desejar.

Quero destacar os personagens: Hadassa é uma personagem muito bem estruturada, ela ganha vida através do sofrimento que é descrito. Sua fé é inabalável, fazendo-a enfrentar tudo com uma coragem que insistem em tolher. Seus sentimentos, quando se vê nutrindo sentimentos positivos por um nazista, são expressos de uma forma tão real que o leitor também pensa: sim, ela não pode, não é natural. Mas tudo se desenvolve de tal forma que você acaba se envolvendo também e dando aquela torcida básica, mesmo que em determinado momento a deseje com outro.

Ahren é a personificação do ideal nazista: frio, insensível ao sofrimento de seres humanos, e isso nos faz odiá-lo, até o momento que um véu parece cair dos seus olhos e ele passa a ver tudo aquilo que uma ideologia baseada em ódio e superioridade escondia.

Os personagens secundários também foram muito bem compostos, o que deu mais movimentação à trama. Ressalto a doçura de Lindie, que deu aquele toque de fofurice ao livro. Com relação à narrativa, é bem fluída, não cansa o leitor na narrativa dos fatos, principalmente por se tratar de um romance histórico. Esse foi outro fator bem positivo.

Para quem curte livros com uma boa medida de drama, e também ama prestigiar autoras brasileiras, com certeza irá gostar desse romance.


site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/02/resenhainsignias-karol-blatt.html
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