Eles eram muitos cavalos

Eles eram muitos cavalos Luiz Ruffato




Resenhas - Eles Eram Muitos Cavalos


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Ana Luisa Araujo 17/05/2018

Desconfortável de ler
Pra mim que sou mulher foi desconfortável e ruim mas, na verdade, péssimo de ler, tem coisas ruins e boas no livro. As ruins são maioria.
Modesto 07/06/2018minha estante
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Aline 02/08/2018minha estante
Eu também sou mulher, mas achei uma leitura muito agradável: às vezes desconfortável no conteúdo, por despertar uma coisa melancólica, mas confortável na inovação da forma. Enfim, só quero dizer que sua opinião sobre o livro não tem nada a ver com você ser mulher, afinal Elas Eram Muitas Mulheres, sabe??




Gisele 28/09/2017

Realismo e poeticidade
O próprio Ruffato afirmou que recorreu muitas vezes a uma linguagem poética para fugir daquele molde do realismo/naturalismo que transforma o ambiente em pitoresco, e que essa coletânea de contos foi uma espécie de exercício técnico que preparou o terreno para suas obras subsequentes. Eles eram muitos cavalos é um livro fácil de ler para quem já é um leitor que vai além de best-sellers. Alguns contos são como poesias, indícios cubistas e fragmentários de vidas íntimas que nem sempre são contadas linearmente, mas às quais se alude. É um livro que toca principalmente quem viveu os fim dos anos 1980 e toda a década de 1990, porque alguns ambientes que ele descreve são às vezes muito parecidos com as empoeiradas casas de vó, cheias de lembranças, bibelôs kitsch nas estantes, flores artificiais, quadrinhos com orações, esses ambientes parados no tempo. Há outro espaços: a rua, barracos, táxis, e uma multiplicidade de vozes que ecoa o caos de São Paulo. Todas as histórias se passam ne metrópole, que abarca seres que diferem uns dos outros como se morassem em planetas diversos. Há dores e resignações, pequenas alegrias, ironias do destino, tudo observado como se você estivesse assistindo tv e ficasse sapeando entre um canal e outro. Ele se parece um pouco com o romance Zero, do Ignacio de Loyola Brandão.
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wesley.moreiradeandrade 11/01/2017

“Eles eram muitos cavalos” é um romance inovador. E chamá-lo de romance carrega um sentimento de estranhamento. Afinal o livro não conta com uma trama única, são diversas estórias cuja ligação é a presença das personagens na mesma cidade (São Paulo) e no mesmo dia (9 de maio de 2000). Muitos poderiam contestar afirmando que esta obra de Luiz Ruffato é uma coletânea de contos. Procurar classificações é perder tempo com uma discussão supérflua sobre gêneros literários, o importante e o mais impactante neste livro, além de sua forma avessa ao romance tradicional, é a multiplicidade de vozes que o escritor retrata em suas linhas. É um livro de personagens heterogêneas que traduzem a cidade de São Paulo em sua diversidade, que a representam e a fazem ser como é. Do mendigo ao assalariado, da dona de casa insatisfeita à prostituta que se agarra às lembranças de um cliente rico e afetuoso, do morador da periferia ao pertencente à classe média, do bandido à vítima, do desempregado aquele que trabalha em condições precárias. Relatos que impressionam pela concisão e pela crueza, circundados pela tristeza e a melancolia das conquistas não alcançadas, por uma realidade de violência e pobreza, de subsistência. “Eles eram muitos cavalos” incomoda não apenas pelo seu formato, mas o quão próximo estão aquelas personagens de nós (quem nunca travou contato com um desses tipos diariamente, mesmo que de maneira fortuita?), somos nós mesmos naquelas páginas vibrantes, pois trazem um recorte da própria vida ali. O romance de Luiz Ruffato é uma obra plural, que dialoga com o melhor e o pior de São Paulo, sem distingui-los, pois pertencentes a mesma cidade, que é única, que traz o mundo inteiro em si, que é traduzida em forma de texto literário.


site: https://escritoswesleymoreira.blogspot.com.br/2015/05/na-estante-39-eles-eram-muitos-cavalos.html
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Ana :) 01/12/2016

O tipo de livro que quem escreve deveria ler ao menos uma vez
Experimental, bem construído, brincando com diferentes focos narrativos que, de forma quase acidental, chegam a se esbarrar pelas ruas da cidade, Ruffato oferece uma verdadeira experiência com as palavras e com a própria concepção de romance.
Para quem escreve, acredito que seja uma leitura necessária, capaz de bagunçar ideias e abrir horizontes.
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Antonio 10/05/2016

O todo
Impressionante retrato da cidade de São Paulo, Eles eram muitos cavalos apresenta a capital paulista ao leitor por meio de fragmentos que a compõem: personagens angustiadas, zés ninguéns, situações extremas, eventos corriqueiros, a fé, a desesperança, o medo, a coragem... Uma pluralidade que singulariza a megalópole.

Nenhuma das setenta histórias contadas neste livro se toca, mas todas se entrelaçam, numa engenhosa operação narrativa que nos enfia no corre-corre da metrópole que não pode parar e nos faz sentirmo-nos embasbacados diante do colosso que é a insignificância.

Este que é o primeiro romance publicado por Ruffato nos toca insistentemente, brigando pelos invisíveis por nosso olhar, entregando-nos a sensibilidade que há na pedra bruta.

Forte, belo e inovador, Eles eram muitos cavalos é, sem dúvidas, um livro marcante.

Trecho do livro:

"Um dos grandes problemas que afligem a vida do casal é o ciúme. Para eliminar totalmente esse mal, que provoca brigas inúteis comprometendo a união, deve-se fazer o seguinte: numa quinta-feira, compre um vidro de perfume de sua preferência. Benza-o contra o ciúme, fazendo uma cruz por cima da tampa. Dê o frasco de presente para a pessoa ciumenta, dizendo que gosta do aroma e por isso quer que ela o use. À medida em que o líquido vai acabando, vai indo embora também o ciúme." (p. 107)

site: leioedoupitaco.blogspot.com.br
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Menina.Jasmim 05/09/2015

eles eram muitos cavalos
eles eram muitos cavalos não é um livro fácil de ler ou de comentar. Não há uma história continua, ao mesmo tempo que é a história de um dia comum em São Paulo. Tudo passa em apenas um dia, mas poderia ser em qualquer dia do ano.

O livro foi dividida em textos curtos. Crônicas? Contos? Não se sabe. O autor mesclou diversos tipos textuais, então encontramos desde folhetos de propagandas a listas. Para quem está acostumado com o estilo "mais clássico" de Literatura, pode achar bastante confuso.

Muitos textos param no meio. Não possuem pontuação ou letras maiúsculas. Tudo isso para mostrar a rapidez como as coisas acontecem em meio a grande cidade. Personagens vêm e vão, como pessoas na rua, deixando seu rastro e suas histórias, mas não fazendo tanta diferença depois.

Se pegar esse livro para ler, leia de uma vez e sinta as histórias como se fosse você caminhando em meio a São Paulo e escutando as pessoas conversando, vendo cenas cotidianas, lendo propagandas... Parece um complexo e bem estruturado sussurro da sociedade. Mostrando o que se esconde nas ruas, mesmo estando a altura de nossos olhos.

Eu pouco tive contato antes desse ano com Literatura contemporânea nacional (principalmente a que segue um pouco a premissa do Modernismo de criar algo novo e quebrar com o que estava em vigor). No principio é um choque não encontrar a história construída como estamos acostumados. Ou encontrar vários fragmentos de histórias e não saber o que veio antes ou irá vir depois. Mas é maravilhoso quando se entende e consegue entrar em uma obra contemporânea. É um jeito diferente de Literatura, mas muito animador.

Concluindo, o livro é complicado de ler, nem todo mundo gosta, nem todo mundo entende. Parece qualquer coisa menos Literatura, mas talvez por isso seja tão interessante. É uma representação da realidade quase naturalista, mas juntando os vários tipos textuais que encontramos quando, por exemplo, andamos em um dia comum pelas ruas.

site: http://ultimasfolhasdooutono.blogspot.com.br/2015/05/resenha-eles-eram-muitos-cavalos.html
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Luis 03/08/2015

Um virtuose da língua portuguesa
Desde a primeira página, percebe-se que é um livro incomum. Composto de pequenas histórias sem relação entre si, é escrito com linguagem inovadora, das mais variadas formas: Omissão de parágrafos, falas sem travessão separando-as, frases sem verbo, ausência de personagens, dentre outras. Cada capítulo é escrito de uma forma, o que mantém a novidade e evita que a fórmula se desgaste.

Cada história conta uma cena perfeitamente crível em um cotidiano urbano, e o estilo do autor tenta captar tudo, sem distinção ou fronteira: pensamentos, barulhos, devaneios, falas. Há capítulos puramente descritivos, sem personagens, nos quais são transcritos aqueles textos esquecidos, normalmente relegados à paisagem. É como se o autor dissesse que não há irrelevância, que todos os detalhes devem ser considerados. Por isso mesmo, cada trecho é bastante intenso, dando a sensação de vivenciar a cena.
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Enoque 15/05/2015

“Eles eram muitos cavalos, mas ninguém mais sabe os seus nomes, sua pelagem, sua origem...” (Cecília Meireles)

O título do livro foi tirado do poema "Dos Cavalos da Inconfidência", de Cecília Meireles e diz exatamente o que Ruffato expõe nessa coletânea de vários contos relacionados ao cotidiano da cidade de São Paulo. O autor usa de vários artifícios literários e poéticos para tentar reproduzir o dia a dia na maior metrópole do país. Em cada conto, os personagens são diferentes, muitas vezes têm nomes mas, mesmo assim, não deixam de ser generalizados. Os fatos descritos parecem acontecer a todo momento, e os textos, muitas vezes, com formas diferentes e com linguagem coloquial, fazem a leitura fluir muito rápido. Esta maneira de escrever, na minha opinião, tenta reproduzir a correria das pessoas que vivem nessa cidade e que, muitas vezes, se passam despercebidas em diversas ocasiões ou vivem no "piloto automático".

Nos contos, Luiz faz várias críticas e tenta distribuí-las em classes sociais diferentes. Mesmo as condições sendo favoráveis ou adversas, a generalização é a mesma para todos os personagens, reificando as relações humanas. O autor critica, por exemplo: a relação marido e mulher, a política, a corrupção, o caos nos transportes, a violência, a quantidade de informações a que somos expostos o tempo todo, o futebol, a internet, dentre outros assuntos evidentes ou não, mas conhecidos de todos que vivem aqui em SP. O autor não coloca sua opinião em relação às atitudes das personagens e, literalmente, essas não aparecem diretamente. Entretanto, fica muito claro nas entrelinhas uma estereotipação de vários personagens.

Eu li diversas críticas relacionadas à este livro, no entanto, discordo de várias delas. Muitos diziam "Essa é um livro sem pé nem cabeça" ou "Ele escreve qualquer coisa e coloca nos contos, como por exemplo, um anúncio de classificados". Primeiramente, devemos ter ciência de que este é um livro de contos e não um romance ou uma novela, sendo assim, as histórias não se dão de forma contínua e, em vários momentos, o autor não escreve o final da história e deixa este para a imaginação do leitor deduzir. Achei esse recurso muito interessante e, com certeza, me fez divagar por todo o texto imaginando situações diferentes. Além disso, Ruffato usa formas diferentes como cartas, classificados, estantes de livros para explicitar quantas vezes somos bombardeados de informações no nosso dia a dia e são coisas tão banais que não nos damos conta.

Apesar das várias críticas que li, achei o livro muito bom de se ler e de compreensão mediana. As histórias diferentes nos fazem ter uma grande empatia com as personagens, mesmo elas aparecendo de formas generalizadas. O modo de escrever, sem vírgulas e sem forma rígida, dá aos textos um teor poético e causam muitas sensações em quem está lendo. Sem dúvidas é um livro que incomoda e muito provocativo, indicado para quem quer refletir sobre as situações do cotidiano e também conhecer mais o que acontece nas ruas e nas casas de São Paulo.

site: virazoi.blogspot.com.br
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jota 24/11/2014

Muitos mesmo, uns sessenta e nove...
Eles Eram Muitos Cavalos é sobre a cidade de São Paulo e seus personagens - ou habitantes, alguns deles. Não é exatamente um romance no sentido tradicional da palavra, mas uma série de histórias curtas e textos que incluem até mesmo anúncios, orações, um cardápio de restaurante e outras coisas mais. Parece que tudo isso junto forma uma unidade. Mas também pode parecer que não, depende do leitor.

Algumas histórias - as que achei as melhores - são contadas com início, meio e fim, de modo tradicional etc. Não são tantas assim; digamos cerca de vinte dentre sessenta e nove textos. Outras, contadas (ou formatadas ou mesmo fragmentadas) à maneira de David Foster Wallace - foi o autor de Breves Entrevistas com Homens Hediondos que me veio à memória durante a leitura do livro de Ruffato - , sem pontuação e algumas vezes parecendo sem sentido mesmo, denotando experimentalismo de linguagem ou algo parecido, foram as que não me agradaram tanto assim, embora eu tenha de reconhecer que às vezes sejam curiosas. Mas podem acabar incomodando o leitor pela repetição do modelo, pelo jeito de escrever meio sem regras.

É claro que livros como este têm seus leitores fieis e entusiastas - além disso foi premiado, traduzido para várias línguas e já está na 11ª. edição, a que li - e esse jeito diferente de escrever um romance - ou um livro - tem a ver com a revolução ou renovação que James Joyce causou na literatura com seu Ulisses lá em 1904 e parece que não vai acabar nunca. Ou também pode ser que o livro não tenha nada a ver com isso, sabe-se lá. Que ele seja, como querem alguns leitores, pretensioso. Seria? Será?

Como não tinha lido nada de Ruffato até aqui, e tampouco sei muita coisa sobre o homem, não sei se ele se considera ou é considerado um discípulo de James - ou mesmo de DFW - e isso também não tem importância nenhuma eu pensar, mas essas coisas me vieram à cabeça neste momento, finalizando a resenha, melhor dizendo, minhas impressões sobre o livro.

Lido entre 22 e 24/11/2014.
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Toni 29/01/2014

A cidade romance
Vez ou outra, o "romance" Eles eram muitos cavalos aparece na crítica especializada assim mesmo, com a palavra referente ao gênero posta entre aspas. Difícil, com efeito, chamar ao romance romance, quando tão poucos elementos concorrem para semelhante classificação. Lembro-me da recusa de José Saramago em se referir à Viagem do elefante como um romance, por não haver nele homem que se apaixonasse por mulher, ou seus contrários, ou porque não houvesse "ingrediente que se costuma encontrar em um romance, como um conflito complicado ou um problema de família". Se a viagem cheia de episódios do elefante Salomão não era assunto que justificasse o título que a editora portuguesa insistiu atribuir-lhe, que dizer dos 70 episódios desconexos arregimentados pelo escritor mineiro, tão variados quanto são possíveis as linguagens, formas e pontos de vista narrativos?

O romance-entre-aspas de Luiz Ruffato é composto de minicontos transcorridos ao longo de uma terça-feira, 9 de maio de 2000, na cidade de São Paulo. No entanto, longe de deixar o leitor perdido entre múltiplas sequências de breves histórias anônimas, a versatilidade narrativa de Ruffato permite que cada episódio seja absorvido onivoramente, deglutido e misturado à sensibilidade de quem observa impune aos flagrantes. À medida que impõe uma reflexão sobre o agora metropolitano, Ruffato expõe o leitor a uma linguagem literária aglutinadora que é conto romance poesia ensaio jornal televisão anúncio lista carta peça de teatro etc, demonstrando o deslocamento para a fragmentação, o cruzamento da literatura com outras mídias e a multiplicidade de caminhos tomados pela literatura brasileira a partir da década de 80.

Essa estética fragmentária presente na forma e no conteúdo coloca "Eles eram muitos cavalos" no centro da complexa dialética que enlaça a realidade representada e a forma da representação. Daí advém, sem dúvida, seu maior trunfo e o motivo de sua aclamação pela crítica. Nas palavras de Flávio Carneiro (No pais do presente, 2003, p.71), "As vezes o miniconto é apenas um recorte de jornal, que, colocado ali, no romance, adquire -- pela mudança de contexto original -- a polissemia característica do texto literário, perdendo parte do seu valor de 'uso' e transformando-se, então, em signo estético, aberto à intervenção do leitor na criação de possíveis significados."

Dessa forma os episódios se sucedem entre o humor e a crítica social: ora se demoram, provocam náusea e revolta, ora são breves-muito-breves e deixam o leitor a desejar que a narrativa torne à moça que sonha, ao médico que se recusa a operar o assaltante de sua casa, ao casal que decide ir a uma casa de swing, à secretária eletrônica de uma amante descoberta. Mas ela nunca torna; e de cada personagem não sabemos mais os seus nomes ou sua origem, como adverte a epígrafe retirada ao "Romanceiro da inconfidência". Como pedaços de um complexo mosaico, os episódios de "Eles eram muitos cavalos" se encaixam idiossincraticamente: emendam-se para formar uma obra que não é só "romance", mas uma elaborada sinédoque da vida nas metrópoles, reino de infinitas possibilidades para a ficção.
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Naotto 11/06/2013

Pretensioso ao extremo, facilmente uma das piores obras que já li na vida. Machado de Assis ficaria deprimido em saber que tal obra recebeu um prêmio com o seu nome.


Por mais que a intenção do autor seja retratar a maior cidade do país como um lugar onde o caos se personaliza, a população está morta por dentro e onde as mais sórdidas histórias acontecem sem que ninguém saiba é necessário que haja pelo menos um plano de narrativa.

Durante todo o livro somos bombardeados com anúncios de jornal, previsões do tempo, lista de livros presentes em uma estante, correntes e folhetins. Será mesmo que não existia nenhuma outra alternativa para retratar isso?

Na segunda metade, o livro sofre uma pequena melhora. Os contos começam a respeitar o leitor um pouco mais e somos apresentados a um Luiz Ruffato que, se seguisse nessa linha desde o começo do livro, seria bem mais feliz no resultado final de sua obra. E mesmo assim, o título não seria nem um pouco memorável.
Clarissa Bueno 25/03/2015minha estante
Estou lendo porque preciso, e terei que comentá-lo na faculdade.
Vou dizer que não gostei pela história não ter nem pé nem cabeça.
Ainda não terminei de ler, mas acho que não mudarei essa impressão. Estou na metade do livro, e honestamente não entendo como ganhou prêmios.
Quero só ver o que o professor dirá depois de saber meu ponto de vista.
Mas opinião (e gosto) é pessoal, não?


Vanessa 25/05/2015minha estante
Gostei do seu comentário! Também estou me perguntando como o autor conseguiu publicar esse livro, me perguntando como uma universidade pede para que leiamos isso... qual será o próximo passo? Analisar letras de funk? kkk....


Amâncio Siqueira 08/11/2015minha estante
Você vê um livro premiado e cultuado e pensa: esse deve valer meu tempo escasso, tem um selo de qualidade. Aí vem a decepção com um livro que não te diz absolutamente nada, vazio de qualquer significado. A cada dia me convenço mais se que os grandes prêmios são dados para os livros mais irrelevantes.




Dose Literária 20/02/2013

Visceral
O curioso título foi retirado do poema "Dos Cavalos da Inconfidência", de Cecília Meireles, e não poderia ser mais pertinente para descrever São Paulo, a cidade das luzes e escuridões do Brasil.
Confesso: foi bem complicado. A narrativa não segue os padrões convencionais e alterna entre poesia, prosa, texto, depoimento, conto, fluxo de consciência... São histórias que circulam entre o rico e o pobre, o confuso e a certeza da incerteza. Ninguém é poupado: das despirocadas da alta sociedade até o crime de uma batalhão de esfomeados; da conversa de um taxista nordestino boa praça à uma lista de livros contidos em determinada estante "intelectual e esotérica" paulistana ou ainda, a revolta de uma mulher traída disparada contra a secretária eletrônica da suposta amante.
Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2012/05/os-cavalos-viscerais-de-ruffato.html
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Vanda 24/01/2013

uma resenha interessante

uma boa resenha sobre este livro pode ser encontrada aqui

http://amerika.revues.org/3507
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