Os Maias

Os Maias Eça de Queiroz




Resenhas - Os Maias


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Vitor Carvalho 08/07/2021

Para quem é daqueles que não para de ler até concluir o capítulo, fuja de Eça de Queirós (os capítulos são longuíssimos)! Burgueses ociosos discutindo o destino de Portugal em serões, relacionamentos entre familiares que apesar de serem tidos como uma "infâmia", são bastante presentes na composição da família portuguesa. Adorei a leitura, as descrições de vida urbana e rural, as questões políticas que não são alheias ao Brasil e o final triste e poético.
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Karina 06/06/2021

Como um bom romance de costumes, Os Maias retrata o cotidiano da sociedade portuguesa da época. O livro conta a vida de três gerações da família Maia, iniciando com a história de Afonso da Maria, posteriormente Pedro da Maia e, por fim, Carlos da Maia.
A casa em que Afonso e Carlos passam a habitar, conhecida como "O Ramalhete", também possui grade importância e destaque na obra. A descrição do ambiente é extremamente detalhista, o que ajuda o leitor a compreender inclusive a personalidade de seus habitantes.
O protagonista é Carlos, um jovem médico, recém formado, que se envolve em uma grande história de amor. Infelizmente acontece uma enorme tragédia e ele se vê sem destino certo.
Outro personagem de suma importância é João da Ega, confidente e melhor amigo de Carlos. Ega traz certa leveza e divertimento à leitura, pois é um personagem um tanto pitoresco e com ideias revolucionárias.
Eça de Queiroz utiliza o livro para fazer críticas à sociedade portuguesa, mostrando a hipocrisia da população, o enaltecimento a tudo que é estrangeiro e principalmente a falta de determinação para mudar uma realidade de degradação da civilização portuguesa.
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PaulinhaGuedes 02/06/2021

Uma crítica as estruturas sociais
Depois de ler inúmeros romances, quis 'desafogar' um pouco do amor com esse livro de Eça Queiroz, eu adiei essa leitura por 10 anos, mas sinto que só agora tenho maturidade para ler e entende-la. Percebemos na leitura que o autor se aprofunda na riqueza de detalhes de espaço e tempo, se tratando de um livro realista, o romantismo fica bem distante do foque principal. Os personagens desta obra nunca se confundem, cada um tem uma personalidade e origem própria, fiquei com muita dó de Pedro e demorei a compreender Carlos. É perceptível a critica a burguesia portuguesa e por muitas vezes me perguntei: Não tem mulher solteira ai não? rs Pretendo ler o segundo livro e fiquei curiosa sobre as produções globais.

site: https://www.instagram.com/paulinha_leitora/
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Elineuza.Crescencio 01/06/2021


Tema: Leituras de Junho 2021 (1)
Título: Os Maias
Autor: Eça de Queiroz
País: Portugal
Páginas: 586
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 01/06/2021
Martin Claret – SP - 2006

O Autor
Nascido em Póvoa de Varzim em 1845. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1866. Diplomata de carreira admitido por concurso em 1870 foi cônsul em Cuba, no Reino Unido e em Paris. Um dos maiores ficcionistas da Literatura portuguesa.

A Obra
Narra a vida burguesa de meados do Século XIX, teve previamente o titulo de “A tragédia da rua das flores” que chegou a ser publicada em 1880 e foi rejeitada pelo autor.
A vida, geração após geração, de uma família rica e tradicional, Os Maias, vivendo em um casarão, conhecido pelo nome “O Ramalhete”.
A vida do avô, do filho e do neto. Os momentos de alegrias e as tragédias vivenciadas.
É um romance de época e como tal trás a narrativa política, filosófica, literária e social.
Por ser um clássico compartilha também as ideologias da época com evidência para os movimentos literários da época, o Realismo e o Romantismo.
Personagens: Afonso da Maia – o avô; Pedro da Maia – O filho; Maria Monforte – a esposa; Carlos Eduardo da Maia – o neto. Os companheiros todos de Carlos Eduardo, alguns que praticamente foram criados juntos quando crianças. D’Alencar o amigo mais antigo; Vilaça Pai e Vilaça filho – Procuradores dos Maias.
Em 2001 a obra foi transformada em Minissérie.


Considerações
1. Um clássico da literatura portuguesa.
2. Primeiro livro do autor lido por mim.
3. É preciso paciência, pois há muitos personagens e a história é muito longa.
4. Ao final, eu gostei da história.
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Joana 31/05/2021

Os Maias
Achei o livro bem chato no início por ser muitos descritivo, no entanto quando a história esquenta e começa a entrar no enredo real fica bem interessante.

Recomendo mas tem que ter paciência
Keila Peretto 01/02/2023minha estante
"Recomendo mas tem que ter paciência" gostei da sinceridade haha. Estou em 20% da história e só penso que eu devo ter paciência mesmo, a história ainda não tomou muito ritmo...




Brenner.Resende 31/05/2021

A história centra-se ao redor da família portuguesa Maia, abrangendo três gerações, Afonso de Maia, patriarca da família, Pedro de Maia, filho de Afonso, e Carlos de Maia, filho de Pedro, sendo este último o personagem mais recorrente. Se passa, majoritariamente, no ano de 1875.
Através das vidas dos personagens, obtemos um retrato preciso da sociedade portuguesa, lisboeta mais especificamente, da segunda metade do século XIX, com todos os seus vícios e virtudes, bem como as principais ideias em voga na época, o liberalismo, que chegou com atraso em Portugal, o anarquismo e o socialismo que começavam a despontar no horizonte político europeu. As personagens principais são os típicos fidalgos da literatura do século XIX, e como tal, possuíam duas características principais, eram ricos e ociosos, e para sanar o tédio dessa opulência desocupada recorriam principalmente ao adultério e à promiscuidade, sendo estes os temas principais do livro. Apesar de ser interessante, do ponto de vista histórico, conhecermos exatamente os hábitos e passatempos daquela sociedade, mais da metade do livro é dedicada à descrição de uma rotina banal e prosaica, o que pode tornar a leitura um pouco maçante, somente a partir da segunda metade do livro, com a revelação de um plot twist, é que engajamos com afinco na leitura e somos recompensados com um belo amadurecimento dos personagens principais e uma bela filosofia de vida. Minha opinião final é que vale a pena dar uma chance à essa obra de Eça de Queirós, que é considerada o melhor romance realista português do século XIX.
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18/05/2021

Apesar de longo e cheio de capítulos chatos (mas essenciais para a crítica social feita por Eça), Os Maias torna-se exatamente o que deveria ser em suas páginas finais. O sentimento de nostalgia que o leitor compartilha com Carlos e Ega no capítulo XVIII é incomparável. Esse livro fez com que eu sentisse como se tivesse acompanhado três gerações inteiras pelos seus altos e baixos. Um ótimo romance apesar de cansativo!
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sofiað¹ 14/05/2021

Clássico
Por mais que pense que as primeiras 30 páginas, que descrevem o Ramalhete, sejam cansativas, o resto da história é boa. Tendo em conta as correntes literárias da altura, penso que a escrita e a história em si sejam maravilhosas.
Obviamente, a narrativa levantaria controvérsia no século XXI, mas penso ser importante levar em conta a época em que foi escrito.
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Túlio 26/04/2021

Maravilhoso
Este livro, assim como a residência onde se passa a maior parte da trama, "O ramalhete", é um monumento! Um verdadeiro monumento, que vai resistir ao tempo e as intempéries, e no futuro ainda falará a muitas e muitas gerações! Ao lado de Dickens, Flaubert, Henry James, Austen, Bronte, Dostoievski, sem dúvida nenhuma Eça está na mesma prateleira dos grandes escritores!
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Renata Yamazaki 24/04/2021

Cansativo mas único
Esse livro me fez ter vontade de morar em Portugal. Obra extensa de três gerações de uma família portuguesa no século 19 com o desfecho marcante. Basicamente é dividido em duas partes, a história de Pedro da Maia e Maria Monforte e Carlos da Maia que acaba tendo que pagar o preço pela história dos pais. Conta da aristocracia burguesa e critica a sociedade da época. Eu sou apaixonada pela história, não é um livro fácil de ler, com passagens poéticas cheias de significado.
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Wellington 03/04/2021

Os Maias: 6,5
Um bom exemplo do quão pessoais são as minhas notas. Os Maias é uma obra excelente sob inúmeros aspectos; é fácil perceber por que é considerada a magnum opus de Eça de Queirós. Ao mesmo tempo, me desagrada.

As edições da coleção bolso de luxo da Zahar são impecáveis; sem erros, belos projetos gráficos, papel de qualidade, etc. Zero falhas e só elogios.

A escrita do romance me pareceu seca e torpe. Demora-se 300, 400 páginas para a trama se desenvolver; até aí, descrições são feitas de lugares e acontecimentos cotidianos: jantares entre amigos, passeios, conversas sobre política... É uma excelente obra naquilo que se propõe a fazer: um retrato da Lisboa dos fins do século 19. Mas é uma Lisboa bastante específica: aristocrática, amarga de não ser tão “chique” (sic) quanto Paris, arrogante, herdeira de fortunas que não são suas – e, claro, com exemplos de saudosismo escravocrata, eurocentrismo descarado, desprezo às colônias, etc. As longas descrições e irrelevantes diálogos são magistrais ao expor tal contexto.

Não é exagero: centenas de páginas são dedicadas a isso, antes que a história propriamente dita se inicie. Eu já estava fatigado e de saco cheio da irrelevância dos personagens. O protagonista me repugnou o livro todo. Apenas Maria Eduarda e Rosa me deram algum prazer na leitura; é por elas que minha nota sobe, foi por elas que insisti no livro até o fim; valeu a pena a leitura só para conhecê-las. À exceção delas, são todos mais ou menos iguais. Todos são homens que se queixam de algo, todos fumam, todos invejam Paris, todos desprezam Portugal; há traições para todos os lados, covardia, escárnio, oportunismo – a mensagem é que essa era a aristocracia lisboeta da época e nisso é uma obra fantástica. Só nisso.

No fim, a imagem não me sai. É a história de um velho galho quebradiço se descrevendo em toda sua secura.
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Beto | @beto_anderson 20/02/2021

Esperava mais.
Ainda acho que O Primo Basílio é melhor que Os Maias. O que mais me desagradou neste livro é a extensão do texto com narrativas ao meu ver pouco necessárias para a história. Claro que há toda uma crítica social com as passagens que envolvem as personagens secundárias. Mas para mim metade do livro poderia ser descartado, pois o autor se prolonga demasiadamente em cenas que pouco ou nada contribuem para o enredo central. E o final é meio desanimador , especialmente em relação ao modo como os dois protagonistas recebem a fatídica notícia e reagem a ela. Enfim, é um bom livro, mas o Basílio ainda é mais ?emocionante?.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Cora Sales 04/02/2021

Amei!
Terminei a leitura triste de ter que dar tchau para história e para os personagens! O autor descreve tudo e todos com tantos detalhes, que fica difícil sair do ambiente que ele criou! Gosto também como ele usa da ironia para criticar a sociedade da época em que se passa a história, fazendo o leitor rir em varios momentos, apesar de ter achado uma história triste. Ansiosa para ler outras obras do Eça, grandes chances de entrar na listinha dos preferidos.
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Rafaela 29/01/2021

"Não há nada incidente na natureza, minha rica senhora. Incidente é a ignorância..." (p. 98)

"[...] assim acontece com as estrelas de acaso! Elas não são de uma essência diferente, nem contêm mais luz que as outras: mas, por isso mesmo que passam fugitivamente e se esvaem, parecem despedir um fulgor mais divino e o deslumbramento que deixam nos olhos é mais perturbador e mais longo..." (p. 259)

"[...] E Carlos, comovido, ficava a pensar quanta larga e distante influência pode ter, mesmo isolado de tudo, um coração que é justo." (P. 387)

"[...] Era o fatalismo muçulmano. Nada desejar e nada recear... não se abandona a uma esperança - nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranquilidade com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse espaço de matéria organizada que se chama o Eu ir-se deteriorando e recompondo ate reentrar e se perder no infinito universo..." (p. 750)
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Magasoares 28/01/2021

Os Ociosos
É uma estória muito tediosa, com muitos detalhes, e portanto muiiito cansativa. Só posso dizer que finalmente acabei!!
Não recomendo
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