O Terceiro Testamento

O Terceiro Testamento Christopher Galt




Resenhas - O Terceiro Testamento


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Fernanda 17/05/2017

O terceiro testamento
Resenha no blog:
http://www.segredosemlivros.com/2017/05/resenha-o-terceiro-testamento.html

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Conchego das Letras 08/05/2017

Resenha Completa
Nunca tinha ouvido falar deste livro ou de seu autor, Christopher Galt. A segunda parte é até compreensível, pois este é o pseudônimo de Craig Russell um escritor bem mais famoso (que eu também não conhecia, mas já considero pacas).

Em “O Terceiro Testamento” encontramos um mundo onde coisas muito estranhas estão acontecendo. Pessoas têm alucinações assustadoramente realistas, algumas até morrem ou se ferem com essas visões. Parte dessas ilusões mostram acontecimentos do passado no exato lugar onde as pessoas estão. Podemos dar uma olhada na inquisição de Joana d´Arc ou em uma pequena e sanguinária invasão viking e até um passeio por um campo de concentração em pleno holocausto!

"Não seria ótimo se pudéssemos visitar o passado? Se pudéssemos viajar para lá de férias, como viajamos para Espanha?"

Eu adoraria! Sempre me imaginei fazendo isso, mas no livro as pessoas não têm controle sobre esses eventos, eles acontecem em momentos inusitados causando grandes transtornos.


Além dos “sonhadores” (como são chamados aqueles que ficam parados viajando durante uma visão). Descobertas tecnológicas importantíssimas, como a criação de um cérebro virtual e uma simulação do início e do fim do universo, podem colocar a raça humana num novo patamar de conhecimento. Some isso com vários suicídios. Todos esses distúrbios são apenas sinais que vão revelando a grande verdade da história. O que vivenciamos hoje já aconteceu, nossa realidade é apenas uma simulação. Nossas sensações, percepções e emoções são apenas estímulos elétricos artificiais que imitam os reais.

“Refere-se à realidade consensual? Realidade é realidade só porque muitas pessoas acreditam nela? E se todos… todos mesmo… começarem a ter visões? Menos você. Vai significar então que você é um alucinado?”

A história é meio comercial, mas cheia de conteúdo e questionamentos. Religião vs Ciência, o Homem e seu verdadeiro local na natureza. O final é bom, mas o epílogo é demais, daqueles de deixar de boca aberta e conseguir responder a qualquer ponta solta, fazendo deste livro uma leitura transformadora.

“Nossa inteligência é uma ameaça evolucionária, e não uma vantagem. Por causa dela, quase provocamos nossa própria extinção. Em quanto tempo? Duzentos mil anos como seres humanos? Cinquenta mil anos como criaturas de comportamento moderno? Isso não é sequer uma piscadela de olho na história da evolução. Mas nesse curtíssimo tempo, conseguimos, com grande êxito, quase acabar com o planeta do qual dependemos, além de armas que podem nos pulverizar da face da Terra.”

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/05/resenha-o-terceiro-testamento.html
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Douglas 30/04/2017

Esse livro é tão Black Mirror.
Visões e surtos de suicídio começam a acontecer sem nenhuma explicação aparente, e a humanidade está aquietada em busca de uma resposta a estes fatos, cientistas buscam uma explicação racional incansavelmente.
A história vai se revelando de por diversas visões diferentes. Hora pelos personagens principais, hora pelas pessoas que tem as visões.
Algumas dessas levam o leitor a diversas passagens na história. Desde: ataques vikings, a uma investida de sobrevivência de um animal pré-histórico.

O livro ainda levanta questões delicadas, acerta da ciência x religião, e coloca o senso-crítico do leitor pra funcionar.

Um dos personagens principais é um psicanalista conhecido no ramo. Conforme vamos acompanhando este, várias patologias psicológicas vão sendo apresentadas, e todas são exemplificadas, ajudando a o leitor conhecer a definição de cada uma destas.

O livro é cheio de referências, principalmente à ficção científica, como Arthur C. Clark, Matrix entre outros.
Por ser visto por diversas visões o livro vai deixar o leitor tenso e atônico pelo final.

Será uma viagem, não somente no tempo, mas acerta da mente humana.
Ele nos levará a pensar em coisas como: até onde dependemos da tecnologia? Até que ponto a tecnologia trabalhará a nosso favor? Será essa a única e verdadeira realidade?

Crítico, sagaz e perspicaz a escrita de Chistopher Galt te prenderá até o final.



site: https://www.youtube.com/watch?v=0Ho4g78i9_4
Driih (@dinbookerland) 03/05/2017minha estante
Só seu comentário sobre Black Mirror já me fez querer ler!




Caverna 25/04/2017

O Terceiro Testamento começa deixando o leitor tenso. Dividido em três partes, a primeira nos mostra um mundo assustador com pessoas tendo alucinações, suicidando-se e ocasionando acidades. Os relatos, antes discretos, foram ganhando proporções maiores quando não apenas uma pessoa, mas um grupo de em torno dezessete pessoas se jogaram de uma ponte famosa e movimentada no meio do dia. O policial, que sentiu algo estranho ao observar o grupo, chegou a se aproximar e questionar a líder do grupo, que não mostrara indício algum do que planejava fazer. Pelo contrário, ela estava em paz. Tudo o que disse, quando o policial tentou impedi-la, foi que estava tudo bem, pois eles estavam se tornando. Assim como todos os outros suicidas.

Estamos nos tornando

Se tornando? Mas no que? E por quê?

Essas questões inundam a mente dos psiquiatras e neurocientistas. Juntos, eles tentam encontrar uma resposta para a histeria. Uma epidemia, um vírus sendo disseminado, mas não havia um paciente zero. E tampouco havia sentido no fato de as pessoas pararem no meio da rua, parecendo hipnotizadas. Olhando para o além, como se não estivessem ali. Como se estivessem olhando para algo que não estava ali. Ou seriam eles que não estavam ali naquele momento? Será que eles existiam mesmo? Porque todas aquelas visões... Elas não pareciam alucinações. Elas pareciam extremamente palpáveis. Eram mais reais do que a própria vida que viviam.

No meio da onda de suicídios e acidentes causados por motoristas no meio de um deja vu ou pedestres distraídos pelo mesmo motivo, John Macbeth se esforça para encontrar a conexão entre a realidade e a ilusão, já que ele próprio tem sofrido dos mesmos sintomas, embora em frequência menor. É só quando ele presencia um suicida levando junto à morte um padre, é que John se dá conta da gravidade e seriedade do que está vivendo. O mundo está em crise. As alucinações são globais, e pioram a cada dia que passa. Eventos estranhos também deixam os cidadãos alertas. Um terremoto que causa diversas mortes, sem um único objeto quebrado. Sem nenhuma evidência de que de fato houvera um terremoto.

John Macbeth é psiquiatra e neurocientista, portanto ele e seus colegas debatem bastante o lado científico da história. Eles sempre tem um diagnóstico de prontidão a ser dado, mas lá no fundo, sabem que a alucinação em massa não provém das determinadas doenças. Outros, já se voltam para a religião, à procura de uma luz.

Seguindo pistas atrás de respostas, John vai se ver no meio de uma rede complexa envolvendo o FBI, seu projeto para criar uma inteligência artificial autônoma, e muito mistério.

É difícil falar sobre O Terceiro Testamento sem soltar spoilers. A história é inteligente e mantêm as teorias em aberto o tempo todo. Apesar de abusar um pouco nos termos científicos, todos são muito bem explicados, de forma a abranger todos os públicos. A única ressalva que tenho é a quantidade de páginas. Essa não é uma história onde a leitura flui com facilidade devido à sua complexidade, portanto a extensão da mesma me incomodou bastante. De início, me senti presa e curiosa, mas em certa parte, honestamente, eu queria que resolvessem logo o mistério de uma vez por todas. Por conta disso, a leitura se tornou cansativa, e imagino que eu não tenha aproveitado 100% da história. A edição da nossa parceira Jangada está sensacional, mas o tamanho pequeno da letra também cansou um pouquinho. Mas o livro já tem 400 páginas, então entendo que não havia muito o que fazer nesse quesito.

Um ponto positivo é que os capítulos são curtos e intercalados entre os personagens. O nosso personagem principal é o John, mas contamos também com outros importantes, que fazem parte da trajetória de John, e também com alguns secundários que relatam suas experiências, seus deja vus, o que foi bem interessante para compreender melhor o que eles enxergavam e sentiam naquelas horas entorpecedoras.

Eu sou mais ligada em obras juvenis e leves, mas para todos que gostam de quebrar a cabeça lendo e tentando chegar à uma conclusão para todo o suspense contido nas páginas, super indico O Terceiro Testamento. Vou usar o último parágrafo da sinopse para fechar a resenha, porque ela é perfeita para descrever o livro: Uma história eletrizante que o fará questionar a sua perspectiva da realidade. E até mesmo a sua sanidade...

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2017/04/o-terceiro-testamento.html
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Jeffa Koontz 25/03/2017

Saga Literária
Vejam minha resenha nesse link
http://www.sagaliteraria.com.br/2017/03/resenha-206-o-terceiro-testamento.html?m=1
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Saga Literária 25/03/2017

O Terceiro Testamento é uma obra espetacular e uma leitura imperdível!
Resenha: O mundo está em vias de entrar em colapso, as pessoas estão desmoronando psicologicamente e também estão morrendo. Por todo o globo, pessoas estão tendo alucinações que desafiam a psiquiatria por seus danos psicossomáticos e também a lógica de suas estruturas. Em meio a esse fenômeno global, John Macbeth, um psiquiatra e neurocientista, desembarca em Boston para assuntos relacionados ao projeto de Inteligência Artificial Autônoma em que faz parte em Copenhague, o Projeto UM.

"Momentos aterradores de um isolamento despersonalizado, antes de se dar conta de que era o doutor John Macbeth, psiquiatra e neurocientista cognitivo, que tentava dar sentido aos próprios conteúdos psicológicos por meio da compreensão dos outros. Trabalhava, lembrou-se, no Projeto Um, em Copenhague, Dinamarca, e estava em Boston a serviço desse projeto." p.31

Porém, ao se encontrar com um colega seu, Pete Corbin, psiquiatra, com o qual sempre fazia questão de se encontrar quando vinha a Boston, se vê envolvido em uma das diversas manifestações das relatadas visões, tendo ele mesmo uma fuga sensorial, durante um atendimento de emergência.

"Ouviu Corbin falar-lhe em voz alta e clara, mas as palavras e as sílabas se tornavam um conceito incongruente e abstrato, sem sentido no plano da linguagem. Macbeth não existia." p.66

Quando está em Boston, Macbeth também faz uma visita ao seu irmão Casey, um físico de partículas e uma das mentes mais brilhantes do país. Macbeth conta a seu irmão os recentes acontecimentos, fazendo com que Casey fique mais preocupado com o rumo das alucinações, porém, quando o físico quântico Henry Blackwell, o convida para uma palestra onde o mesmo diz ter a resposta que Einstein, Bohr, Feyman e Hawking não encontraram, através de um projeto chamado Prometeu, ele acha que as coisas podem se ajeitar.

Enquanto isso as visões continuam a acontecer e mais e mais pessoas são acometidas de diversos tipos de alucinações, inclusive mortais. Macbeth é convidado pelo Instituto Schilder de Pesquisa em Neurociências, para fazer parte de uma força tarefa para tentar solucionar o estranho caso de alucinações globais, após ele mesmo e seu irmão terem participado involuntariamente, de uma alucinação coletiva e global relacionada a terremotos.

"- Há algo que preciso lhes dizer antes - começou Macbeth. - Além de ter tido a experiência do terremoto como os demais, tive pelo menos duas, talvez três alucinações menores em que vi pessoas ou coisas inexistentes." p.195.

Quando um violento atentado acontece, Macbeth, se vê às voltas com um perigo ainda maior, os extremistas, denominados Fé Cega, um grupo fundamentalista cristão. A preocupação é tanta que Macbeth tenta deter Casey de participar da conferência em Londres.

"- Acho que deveria reconsiderar a viagem a Oxford - disse Macbeth, sentando-se à mesa. - Lá vai ser um alvo preferencial para esses lunáticos." p.284.

Tudo fica mais complicado, quando Macbeth, após um encontro com o misterioso agente especial do FBI Ethan Bundy, descobre que sua ex namorada estava envolvida com o grupo chamado simulistas. Macbeth vai atrás de respostas até que consegue encontrar algumas, porém, não muito agradáveis.

Opinião: O Terceiro Testamento de Christopher Gault, pseudônimo de Craig Russel*, tem como premissa as alucinações comuns a qualquer pessoa. Porém, essas alucinações ou visões começam a tomar proporções inimagináveis até então. O bacana do livro é que muitas visões são apresentadas no decorrer da obra, então o leitor pode se ver no meio de um ataque viking e logo depois, se deparar com um animal pré-histórico também num ataque de sobrevivência.

Muitos personagens são mostrados com a síndrome que afeta muitas pessoas pelo globo, a depressão. Ela não é expressa com "todas as palavras", mas o quadro e as demonstrações dos sintomas nos mostram que o começo é a depressão. Aprendi muita coisa nesse livro, como o significado da palavra Jamais vu e a prática massiva do déjà-vu, que é parte principal nas alucinações dos personagens do livro. Também descobri o que significa "quimera tetragamética, entre muitas outras coisas interessantes.

O Terceiro Testamento também traz críticas à sociedade e principalmente ao meio religioso. Existem personagens e grupos que levam ao extremo a possibilidade de que todo esse colapso, seja o arrebatamento, então esse extremismo é bem forte durante boa parte da obra.

Quanto a parte técnica, achei bastante fácil de compreender as diversas patologias descritas no livro, pois as mesmas são colocadas de uma forma mais tranquila nos diversos diálogos existentes, o que nos faz assimilar melhor cada dado técnico apresentado.

Os capítulos não são muito longos, o que facilita bastante a leitura. Eles são geralmente, combinados com o andar da trama e personagens ao redor do globo tendo suas alucinações, sendo que muitas vezes nos deparamos com uma pequena aula de história em muitas delas, o que deixa ainda mais interessante cada visão que a trama apresenta, sem deixar aquele ar "Matrixiniano" que permeia toda a obra de Galt.

A edição da editora Jangada está impecável, tendo uma capa muito bonita, fonte bastante agradável e papel amarelado. A edição da editora Jangada está impecável, tendo uma capa.... opa...péra... acho que eu já disse isso, não?!. Déjà-vu??????? Brincadeiras à parte, O Testamento de Christopher Gault é uma leitura IMPERDÍVEL MESMO!!

Agradeço a editora Jangada por ter cedido o livro para a realização dessa resenha e me propiciado uma excelente leitura.

Craig Russel é um escritor britânico muito conhecido pelo seu personagem literário Jan Fabel, uma série policial que já conta com sete volumes. Também é autor da série Lennox, que conta as histórias de um detetive particular da década de 50 em Glasgow e que já conta com cinco volumes.

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