spoiler visualizar@fugiprascolinas 20/09/2022
Esse é o segundo livro que o autor traz a Detetive Erika Foster, totalizando atualmente cinco livros com ela de protagonista. Não existe vínculo entre uma história e outra, porém a linearidade permite percebermos o crescimento pessoal da Erika.
Dessa vez a detetive irá lidar com um serial killer calculista que me deixou levemente paranoica, imaginando se não tem algum stalker escondido na minha casa, me espreitando do escuro... ?? Porém, na disputa por poder dentro da força policial, a linha de investigação da nossa querida Inspetora Chefe é negligenciada e ela tem de fazer tudo sozinha.
Diferente das histórias com um detetive como protagonista, que temos um policial cheio de moral, respeitado e valorizado, Erika apesar de ser uma baita Policial tem sua capacidade questionada pelo simples fato de ser mulher. O machismo e a politicagem ganham espaço e a deixam com mãos atadas tendo que, além de comandar investigações complexas, PROVAR que está fazendo um bom trabalho - muitas vezes nem sequer sendo reconhecida.
(Espero que Bryndza traga o reconhecimento que a Erika merece nos próximos livros, porque eu já sou apaixonada por ela e sua desenvoltura na resolução de casos.)
Eu sou a louca dos Romances Policiais e posso afirmar com tranquilidade que Robert Bryndza tem uma narrativa envolvente, cativante e não dá vontade de largar o livro até entender o que está havendo. Desbancou com facilidade o pódio do Harlan Coben, permancendo atrás só do Dan Brown, tanto pelas ações da detetive protagonista, quanto pelo ritmo com ação o tempo todo, sem enrolações, pelos capítulos curtos e desfecho do livro com tudo fechadinho.