A leitora

A leitora Traci Chee




Resenhas - A Leitora


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michajunco 27/06/2020

Uma história riquíssima em detalhes com uma reviravolta incrível no final, super recomendo!
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Ana 17/06/2020

Quase perfeito
A escrita ds autora me fez querer conhecer cada vez mais o enredo e os personagens dessas história incrível.
Depois de passar da centésima página, o livro conseguiu me deixar cada vez mais intrigada. Posso ser suspeita pra falar, mas o universo construído pela autora é tão bem feito que consegui me transportar para dentro do livro.
A dualidade e construção dos personagens são fatores que também agregam muito na história. Amei a personagem do Capitão Reed, mas admito que pulei algumas de suas aventuras, pois estava muito entretida com o arco principal, apesar de toda a trama se entrelaçar.
A única coisa que posso recomendar é que não parem nesse livro, continuem lendo a saga, pois o segundo livro se supera.
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diliterando 23/03/2020

Mar de Tinta e Ouro
Livro: Mar de Tinta e Ouro: A Leitora.
Autor: #trachichee
Editora: @plataforma21_
Pg: 464

" Os livros são objetos curiosos. Eles têm o poder de aprisionar, transportar e se você tiver sorte até transforma-lo" pg.12.cp. o livro.
A leitora é o 1° livro da Trilogia, onde conhecemos a personagem Sefia, uma garota com grande força feminina e poderes da vidência. Ela é encarregada de proteger e desvendar os mistérios de um objeto retangular, pesado, cheio de símbolos, imagens e escritos. "Isto é um LIVRO"
Em um mundo de Kelanna onde ninguém sabe ler ou escrever, essa história se passa cheia de aventuras,mistérios, ação, descobertas, medos. Onde acompanhamos no decorrer das páginas em capítulos separados a evolução de cada personagem como O Arquiero, o Capitão Reed, Lon e outros.
A narrativa intercala presente/passado de forma empolgante. No final da leitura a Sefie chega a todas suas respostas procuradas e desvendar as lacunas do Livro e da morte de sua família.

Foi um livro que me surpreendeu positivamente, não costumo ler muito esse gênero: FANTASIA e esse é um romance bem singular, metafórico com referência da importância de um livro é de ler em nossas vidas. Nos transporta para dentro do livro junto com "A Leitora" o livro se apresenta da mesma forma que a Sefie o vê, nós leitores também o vemos e isso é muito legal. Então faltam palavras, outras frases vão desaparecendo, tem mapas, palavras borradas, impressão de dedos nas páginas, na numeração das páginas tem palavras de formam uma recado final.
É um mundo de fantasia muito bem imaginado e retratado pela autora #chee que nós leva para aquele universo.
" Você sabe quem é você de verdade, ou você foi enganado? Você é mesmo o Leitor ou você é Lido?" (Mensagem oculta no livro)
#diliterando #newbook #igliterario #bookhaul #booklove #bookgram

site: https://www.instagram.com/diliterando/?hl=pt-br
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zoni 06/03/2020

Livros são objetos curiosos. Eles têm o poder de aprisionar, transportar e, se você tiver sorte, até de transformá-lo.
Era uma vez um mundo onde ninguém sabia ler, as histórias eram passadas de boca em boca, e uma dessas histórias era a que existia um objeto muito misterioso que guardava uma grande magia, sim, um livro, e que quem soubesse ou o conseguisse ler esse livro teria um poder inimaginável. Esse plot parece tão fantástico e tão incrível, mas só na ideia mesmo, porque eu finalmente cheguei ao final dessa história, e não sei se gostei, gostei pouco ou levarei como um livro não tão relevante pra vida.

Os personagens são as melhores coisas dessa história, já que todos eles são interessantes, e a maioria deles são bastante ambíguos, a gente nunca sabe de fato se eles são verdadeiramente bons, ou se vão se revelar algo mais a qualquer momento. Mas mesmo esses personagens legais não são suficientes para nos fazer esquecer as passagens de tempo exageradas. Exemplos dessas passagens rápidas de tempo: a autora está narrando uma caminhada da protagonista pela floresta e depois de um ponto ou uma vírgula, já se passou um ano, ou pior, a garota passa duas horas lendo o livro e depois disso já é profissional em leitura, ou qualquer outra coisa que estivesse disposta a treinar por algumas horas. Esses saltos de tempo me fazia achar que a história estava correndo para chegar logo em algum ponto específico que a autora queria escrever, e isso não me deixava estabelecer uma verdadeira conexão com a história e com todas as ações dos personagens. E apesar de toda essa correria tiveram muitos momentos totalmente arrastados com umas descrições desnecessárias e com muitos detalhes ruins, que me fazia desacreditar na narração.

Não sei se outras pessoas tiveram a mesma impressão, mas na minha opinião, a história passou um pouquinho do ponto, ela poderia ter terminado antes do momento em que termina, para nos deixar mais curiosos, nos instigar a ler a continuação, e principalmente para criar um verdadeiro clímax, que faltou muito nesse livro. No geral esse é um livro pra quem realmente gosta de aventura com mocinhas fortes, um romance arrastado que chove, mas não molha e alguns momentos de brutalidade, porque falta um aprofundamento nos conflitos que movem a narrativa e nas coisas que movem cada um dos personagens em suas jornadas.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia
Alex.Starick 13/09/2021minha estante
Livro com potencial incrível que pra mim foi desperdiçado pelo menos pontos que vc já citou : a passagem de tempo , o aprendizado rápido da leitura ( que costumam ser soluções de roteiro de filme) além das muitas perguntas que o livro levanta e não responde , nem mesmo deixa brecha empolgante pra ser respondida na sequência .


zoni 25/09/2021minha estante
É exatamente isso, Alex. Esse é mais um daquele tipo de livro que acaba por ser desempolgante, que enrola tanto que se torna maçante, que numa tentativa de ser muito inteligente, acaba subestimando o leitor. Não tive vontade de continuar com a sequência, deixei pra lá.


Alex.Starick 27/09/2021minha estante
O universo e a ideia por trás de um mundo onde as pessoas não sabem ler poderia ser muito bem explorada e enrolou demais como vc mesmo disse , posso até ler sequência pq as vezes costuma ser melhor mas vai demorar kkk...pelo menos o design do livro foi bem elaborado


zoni 04/10/2021minha estante
Eu definitivamente desisti haha, mas se você por acaso conferir a sequência vou adorar saber o que você achou


Alex.Starick 05/10/2021minha estante
Pode ter certeza!!! Kkkkk




DeiaMolder 06/06/2019

Quando comecei esse livro não sabia o que viria, são raras as sinopses que leio, comecei despretensiosamente e quando terminei estava....assim ?. A autora imaginou um mundo, Kelanna, onde as pessoas não sabem ler e não existem livros, mas como ? Sim....passa-se as histórias oralmente. Livros são perigosos e mágicos não podem estar nas mãos de incautos. Mas surge uma leitora e um livro e daí vem toda uma trama para capturarem o livro. Como é uma trilogia o resto só saberei lendo os próximos, então vamos que vamos.
Recomendo!
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AndyinhA 17/01/2019

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Uma história que me pegou de surpresa e de repente estava ansiosa para saber o que ia acontecer e compreender como tudo se conecta. Imaginou que louco se a gente não soubesse o que é um livro? Ou nem todo mundo soubesse ler? Pode parecer algo bem Idade Média, mas nessa grande aventura, isto é a premissa central da história – CONHECIMENTO É PODER.

Nossa protagonista Sefia é uma fugitiva, mas ela não sabe bem porque ou de quem/que ela foge. Mas, sempre viveu assim, mas ao longo do desenrolar da história, vamos tentando entender (junto com Sefia) quem eram seus pais e porque os mesmos foram mortos... E junto com ela e sua tia, elas guardam um objeto raro – UM LIVRO (ela só entende isso mais para frente) e nele tem histórias e informações que ela não sabe o que são ou quem escreveu.

E nessa descoberta sobre quem ela é, quem seus pais eram, o que o livro é ou pode fazer, ela encontra pessoas diversas, tem muitas aventuras e coisas bem loucas e divertidas e novas descobertas.

De modo geral eu curti muito a história, achei a premissa interessante e de certa forma, a evolução é boa. Mas, ao mesmo tempo teve uns momentos bem arrastados, principalmente quando a autora descreve alguns momentos com muitos detalhes que não eram necessários e teria deixado a história um pouco mais leve e ao mesmo tempo, a maioria dos personagens não se aprofunda tanto em suas descrições e conflitos.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2018/12/LeitoraPoison.html
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Tamirez | @resenhandosonhos 07/08/2018

A Leitora
Esse livro tem dois pontos fortes: o primeiro é que a premissa é sensacional. Pra nós que somos leitores ávidos e consumimos palavras não só nos livros, mas em nosso dia a dia, por ser algo intrínseco de nossa cultura há tantos anos, é fascinante pensar em um mundo sem palavras, sem registro. Tudo o que se sabe é passado de pessoa a pessoas, sem nada posto no papel, sem sequer um conjunto de elementos para que isso acontecesse.

Ainda dentro da premissa, imagine que mágico que um objeto que pra gente parece casual, fosse portador de um enorme poder, o conhecimento. E que nem todos talvez fossem capazes de lê-lo. Algo que a autora faz bem em seus questionamento é levantas a seguinte pergunta: será que somente aquele objeto é “livro”? Será que nós, pessoas com histórias, com desdobramentos, com conhecimento, portadores de tantas memórias não somos algo assim também dentro de nossa própria linguagem? Achei tudo isso extremamente instigante e interessante.

“Você é mesmo leitor, ou você é lido?”

A segunda coisa é a forma como pequenos enigmas são escondidos ao longo do livro. Não deixe nada passar batido, há mistérios em todo o lugar. Partes apagadas, manchas nas páginas, palavras que se formam através de destaques nas páginas e palavras escondidas junto a contagem de páginas. Pra isso, acho que vale a pena parabenizar a tradução e diagramação dessa edição, pois realmente um cuidado a mais foi necessário para que o sentido de tudo isso não se perdesse na hora de migrar o livro para o nosso idioma.

“Mas o livro era a chave, e ela sabia que, se conseguisse apenas descobrir como usá-lo, seria capaz de abrir a porte e ver – realmente ver – a magia que se agitava em correntes invisíveis, além do mundo que ela experimentava com os ouvidos, a língua e a ponta dos dedos.”

Já a história em si, pra mim, teve alguns problemas, mas nada que tirasse o brilho do foco central da trama. Sefia não tem nem sempre as mais inteligentes ideias, mas pelo menos não é a típica garota (ou garoto) dos livros de fantasia que quando descobre algo incrível automaticamente se torna a mais esperta e foda do livro. Seu crescimento é gradual nesse sentido e ela comete seus erros. Seu problema está em ter posturas que promete não ter e seguir por caminhos que não deveria, dando um tom de: é sério que ao invés de seguir os bandidos você vai seguir eles e ficar ainda mais fácil de ser capturada? Então.

O Arqueiro é um garoto “assassino” que surge logo no início do livro e acaba por conquistar nosso carisma, há algo nele de frágil que o deixa mais suscetível a ser adorado do que a própria protagonista. Ele tem uma leve evolução ao longo do livro, mas não sou a maior fã de como ele termina essa história. Aliás, achei bem sacana de todas as partes envolvidas e preferiria que algo que aconteceu na verdade perdurasse, pois faria até mais sentido ao personagem.

Outro nome que tem seu destaque é o do Capitão Reed. Ele navega o Corrente de Fé e é responsável por histórias muito legais dentro da narrativa. A forma como a sua trama se entrelaça com a principal também é interessantíssima e sequer parece algo possível num primeiro momento. Andamos em linhas temporais diferentes aqui, indo do presente para histórias do passado e isso ajuda a conduzir o peso da importância desse “livro” – dentro do livro -, que nos conta outras histórias.

“Será que qualquer coisa poderia ser um livro, se você soubesse como lê-la?”

Eu acho que a história poderia ter acabado um pouco antes do ponto exato, para criar um pouco mais de clímax. Fiquei com a sensação que dar esse passo adiante não foi tão instigante quanto ter parado um pouco antes. Há certas incongruências na história, de posturas ou explicações que ainda não fazem completamente sentido, mas esperemos que sejam resolvidas com os próximos volumes.

Fiquei curiosa por desbravar um pouco mais desse mundo, porque ainda há muito o que ser explorado. São vários continentes e um dos principais deles ainda nem foi verdadeiramente desvendado ao leitor, mesmo que seu conflito já nos tenha sido apresentado. Com isso há muito o que ser trabalhado numa estrutura que parece bem ampla. O mapa de A Leitora é lindíssimo e só por ele já temos vontade de conhecer todos os lugares.

Quando eu vi a capa do livro, achei que ela fosse vazada, mas não. Apesar de uma possível confusão sobre todos os elementos nela expostos, acaba que faz sim bastante sentido como complemento à história. E, como já mencionei, há muito mais detalhes escolhidos nessa edição do que um primeiro olhar, então é um daqueles livros para ter em mãos.

A Leitora foi uma leitura instigante e diferenciada pela forma como apresenta algo que nos é tão comum, como algo verdadeiramente mágico, porque há magia incrustada em cada nova página virada do livro, seja o real ou o ficcional. Para um leitor, o mundo dos livros sempre possuiu essa magia, mas para aqueles que desconhecem isso, é muito interessante conhecer todo o processo de descoberta. Para fãs de fantasia e apaixonados por livros, eis aqui uma obra a ser lida.

site: http://resenhandosonhos.com/leitora-mar-de-tinta-e-ouro-1-traci-chee/
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A.Maia 01/07/2018

Mar de Tinta e Ouro - A Leitora #1
Livros cujo o tema são eles próprios sempre me intrigam. O tema escolhido para este enredo, seu desenrolar, os mistérios e o sentimento de uma leitora, ao se deparar com a escrita e a história presentes dentro de um exemplar, são simplesmente mágicos. O mundo de Kelanna, criado pela autora, é um local onde ninguém sabe o que é ler e Sefia, a personagem principal, vai decifrando as palavras e aprendendo o significado aos poucos, percebendo mensagens subliminares. Uma aventura, principalmente no mar, eu praticamente senti o cheiro de maresia, as ondas se quebrando na praia e as gaivotas no céu.

A premissa desperta a vontade de ler e conhecer o enredo. Porém, devo alertar, o desenrolar dos acontecimentos é maçante e levemente entediante, detalhes demais deixando a história cansativa. Eu demorei muito para ler, as cenas parecem travadas.

Para aqueles que gostam de uma leitura um pouco mais arrastada eu indico muito este livro, porque a trama é extremamente fantástica! Eu o conheci através da caixa do Turista Literário e os mimos que vieram junto são maravilhosos, dentre eles uma caneta pena e também uma essência para escalda pés com cheiro de mar!

@oparaisodaleitura

site: https://oparaisodaleitura.com/
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Hellen @Sobreumlivro 07/04/2018

Você consegue imaginar um universo onde as palavras não existem? Onde o ato de escrever não é permitido ou sequer conhecido?

Na fantasia de Traci Chee, existe um universo em que as histórias não devem ser registradas, mas faladas, sussurradas, até que somem, se perdem. E outras histórias nascem e são novamente sussurradas em mesas de bar.
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Mas um objeto misterioso tem a capacidade de transformar tal universo. É um objeto retangular, como uma caixa. Em seu interior, algo como papel, é coberto por padrões, linhas, símbolos. O quer que tenha em seu interior, é capaz de despertar o medo. Em suas linhas, está a magia. O poder!

Você consegue imaginar o que é isso?
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"Livros são objetos curiosos. Eles têm o poder de aprisionar, transportar e, se você tiver sorte, até de transformá-lo. Mas, no fim, livros - até os mágicos - são apenas objetos montados com papel, cola e linha."
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"Mar de Tinta e Ouro: a Leitora" me pegou logo nas primeiras páginas e ali eu já sabia que seria uma grande história. Bem, preciso dizer que eu acertei?

Nada nesse livro é ruim! Não há o que melhorar nele. A história é bem desenvolvida, os personagens são ótimos, o universo fantástico é bem construído e cheio de detalhes, com informações interessantes que condizem com a história e uma narrativa envolvente e ágil.
E escrita da Traci Chee, o que dizer? Fantástica! Me manteve presa na história durante todo o livro, e no final só queria mais de Sefia e Arqueiro.

Bem, e o que dizer dos personagens? Sefia e Arqueiro são incríveis juntos, amei a relação deles e espero ansiosamente o segundo livro para conhecer e entender mais sobre essa leitora e esse assassino.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro
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Gramatura Alta 11/10/2017

Livros são objetos curiosos. Eles têm o poder de aprisionar, transportar e, se você tiver sorte, até de transformá-lo. Mas, no fim, livros - até os mágicos - são apenas objetos montados com papel, cola e linha.

A LEITORA se passa em um mundo completamente diferente do qual conhecemos, um mundo em que o ato de ler é algo desconhecido e inexistente. Histórias de bravura e guerra, como muitas outras, eram passadas de forma oral, de geração a geração, pois não existia a escrita para registrá-las, como antigamente, quando em nossa realidade, ainda não haviam descoberto a escrita.

Uma história cheia de mistérios e pistas, a cada página que se passa, há uma surpresa por trás das palavras, uma narrativa detalhada, um mundo cheio de mistérios para serem descobertos.

Como em, A BIBLIOTECA INVISÍVEL, (resenha aqui), onde os agentes d'A Biblioteca, tem como objetivos encontrar obras preciosas e guardá-las em segurança para não se perderem ou caírem em mãos perigosas. A LEITORA traz uma ordem na qual mestres e aprendizes estudam a prática da leitura e aprendem a dominar tudo que envolve a escrita. Nesta organização existem assassinos treinados para manterem a ordem e procurarem apenas um objeto perdido, um livro.

A LEITORA conta a história de Sefia, uma garota que perdeu a mãe para uma doença e, anos depois, o pai para um grupo de assassinos. Criada por Nin, uma conhecida da família mestra em chaves, que a ajudou a fugir da cidade e, desde então, vinha ensinando a se cuidar.

Após ver Nin sendo capturada e torturada pelas mesmas pessoas que provavelmente assassinaram seu pai e que estavam atrás do estranho objeto que foi lhe deixado, Sefia jurou a si mesma que a iria encontrar e libertá-la, vingando seu pai e descobrindo o porquê de quererem tanto aquilo que ela carregava consigo.

O tal objeto era um livro, a garota não sabia o que era ou até mesmo o que fazia, mas, em uma noite, folheando aquele estranho objeto, ela descobriu algo. Sefia conseguira decifrar suas palavras, ela não sabia como, mas conseguia compreender e, então, descobriu que aquilo era um livro, um livro cheio de magia, que lhe fazia ver coisas que ela nunca vira antes.

Em seu caminho à procura de Nin, Sefia salva um garoto, um prisioneiro de um bando de homens enormes e fedidos. Ao ver o garoto naquela situação, preso em uma gaiola, sujo, com uma mistura de cheiros de mijo, palha e fezes, ela se negou a deixá-lo lá. A menina o alimentou, vestiu e ensinou um pouco de tudo o que foi ensinado a ela. Deu a ele um nome. O menino não falava, devia ter se esquecido de como fazia, ela pensava, mas era bom e aprendia as coisas muito facilmente, então passou a ser chamado de Arqueiro.

Ela mal sabia que Arqueiro se tornaria seu melhor amigo e primeiro amor. Juntos, eles foram em busca de respostas e vingança, ansiando assim para descobrir o motivo de tudo aquilo estar acontecendo.

Uma escrita contagiante, que prende o leitor em sua magia, porém com alguns pontos negativos. Com o decorrer da história, percebi que a autora não descrevia seus personagens, ela simplesmente os menciona sem nenhuma descrição. Procurei alguma indicação de como era a menina, Sefia, mas o máximo que obtive, foi a cor de seus cabelos. Não sei você, leitor, mas eu gosto de ver como os autores enxergam seus personagens, mas, neste livro, a autora nos priva disso.

Outro ponto negativo, foi que a autora não soube introduzir o romance entre Sefia e Arqueiro. Até certo ponto da história, ela os descrevia como amigos, não evidenciava que algo mais estaria surgindo entre os dois, porém, no restante da história, ela força tanto o romance, que ficou algo realmente artificial.

Contudo, a autora escreveu um boa história, com momentos de ação e entretenimento, é uma leitura rápida, porém não me identifiquei com nenhum personagem pela falta de descrição, e creio que o final poderia ter sido melhor.

A capa traz um degradê de tons terrosos, remetendo a ouro, que, na minha opinião, não deu muito certo, pois não favoreceu o contraste no acabamento gráfico. A ilustração é composta por uma imagem em estilo xilográfico que causa estranheza em um primeiro olhar, e até aversão (como foi o meu caso), porém, quando se pesquisa mais a fundo, entende-se o porquê da escolha desse tipo de ilustração, pois tende a remeter a um povo com pouca instrução, com formas arcaicas de perpetuação de conhecimento. O titulo em auto-relevo é escrito com uma fonte estilizada, que remete à escrita do oriente médio, feita com uma caneta de escrita paralela (Parallel Pen).

Gostei de como a autora introduziu certos detalhes. Por exemplo, em certas páginas, foram postos alguns desenhos para representar digitais, sujeiras, riscos e queimados. Outra coisa que achei muito interessante foram asmensagens ocultas por todo o livro, então, fique de olho bem aberto.

RESENHA ESCRITA PELA MARIANA!

site: http://www.gettub.com.br/2017/10/a-leitora-mar-de-tinta-e-ouro.html
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Lê | @ledelicor 06/09/2017

A Leitora - Traci Chee
Sobre o livro

Kelanna é um mundo onde ninguém sabe ler, por isso ninguém sabe escrever e por conseguinte não existem livros. Todas as história e os ensinamentos são passados oralmente de geração a geração. Entre essas histórias, há uma sobre um objeto mágico, chamado O livro, quem possui-lo e souber interpretá-lo será detentor de um grande poder.

É nesse mundo que vive Sefia, uma menina que perdeu seus pais muito cedo e que vive fugindo, com sua tia Nin, dos assassinos de seu pai. Sefia e a tia vivem de cidade em cidade e em florestas, roubando e caçando para sobreviver. Até que um dia, Nin é capturada, Sefia acredita que eles são as mesmas pessoas que mataram seu pai. Sozinha e sem saber o que fazer, ela decide mexer no objeto que está escondido em sua mochila desde o dia em que fugiu do local onde morava. O estranho objeto retangular e feito de couro possui folhas e estranhos desenhos que Sefia desconhece seus significados, mas lembra de ter visto, esse tipo de símbolo, com sua mãe, quando era criança.

Determinada a resgatar sua tia e vingar a morte de seu pai, Sefia precisa aprender a decifrar esses símbolos, para entender o que torna o objeto tão valioso e descobrir, talvez, por que seu pai morreu e por que estão atrás do livro. Após um ano do sequestro de Nin, a garota depare-se, na floresta, com um grupo de bandidos. Ao ver, em um baú, na carroça dos bandidos, o mesmo símbolo que há no livro, ela decide descobrir o conteúdo da arca.

Quando abre o baú, Sefia descobre dentro dele um menino. Alguns acontecimentos fazem com que eles fiquem juntos, e assim eles irão descobrir que o misterioso objeto envolve um segredo que não deve ser descoberto por a ninguém. A busca pela verdade, pela vingança e pela sobrevivência vai revelar verdadeiras histórias!

Minha opinião

Confesso que achei a premissa de um mundo sem escrita, leitores e livros muito interessante, apesar de ver um problema nela, que infelizmente não foi respondido pela autora nesse primeiro volume: Como o mundo chegou a esse ponto?

O mundo criado pela autora é muito grandioso, e a trama traz muitos mistérios, que fiquei muito curiosa para descobrir. Há muito cenas cheias de ação e que me deixaram ansiosa pela solução. Todos os acontecimentos iam se ligando conforme a história avançava, e eu ficava entusiasmada a cada nova descoberta ou quando tudo ia fazendo sentido.

Mesmo entendendo o conflito central da história, senti falta de um aprofundamento na problemática principal da trama. A autora deixou o foco muito na Sefia e no Arqueiro e não desenvolveu o mundo criado por ela nem explorou os porquês dos conflitos existentes em Kelanna. Isso deixou muitas pontas soltas e muitos questionamentos, por isso, espero que a autora desenvolva mais esses pontos da história no próximo livro, pois tem muita coisa legal para ser explorada.

Gostei muitos dos personagens. Sefia mostra-se determinada e preocupada, mas em alguns momentos sua vontade em buscar vingança e descobrir a verdade fazem seus pensamentos oscilarem entre o que é importante para ela e o que é importante para as pessoas no geral. Não consegui me apegar ao Arqueiro, algo nele me incomodou, mas mesmo assim, consegui compreender suas atitudes perante os acontecimentos. Eu simplesmente adorei o Capitão Reed e a sua tripulação. Reed tem aquele jeito duplo de ser: sou durão mas também sei ser bonzinho. E foi isso que adorei nele, ele tem um bom coração, mesmo sendo um pirata.

O livro é dividido em 40 capítulos, e a narrativa em terceira pessoa é muito envolvente e dinâmica. Mesmo com o foco em Sefia, acompanhamos outras histórias paralelas, e todas se encaixam perfeitamente.

A parte gráfica do livro é o ponto alto dessa leitura. A capa está muito linda, mas é no interior do livro, durante a leitura, que encontramos o verdadeiro encanto dessa obra. Logo no inicio já temos um mapa do mundo, que traz os símbolos de cada reino. Esses símbolos aparecem no início dos capítulos, simbolizando o local em que ele se passa. Além disso, quando acompanhamos Sefia lendo O livro, as páginas são diferentes das da história. Outra coisa muito bacana são as “palavras” e “pistas” que devem ser descobertas no decorrer da leitura, isso acaba virando um desafio para o leitor.

O fim foi uma das coisas que me incomodou um pouco, tudo que aconteceu foi muito rápido para mim. Mesmo assim, estou muito ansiosa pelo segundo livro, para saber o que acontecerá em Kelanna e para encontrar algumas respostas para as perguntas que ficaram nesse primeiro volume.

A Leitora surpreendeu-me com a sua metáfora à magia dos livros. Traci Chee constrói um mundo grandioso e levanta questões sobre o verdadeiro poder do conhecimento. Mesmo com pequenas falhas, eu super recomendo essa leitura cheia de mistério e magia

site: http://www.lelendolido.com.br/2017/08/resenha-100-leitora-traci-chee.html
@naluentrepaginas 06/09/2017minha estante
Amei a resenha! A premissa desse livro também chama muito a minha atenção, e espero muito gostar da leitura!




Jess 31/08/2017

Kelanna, um lugar onde as histórias não são escritas mas sim contadas. Uma terra que guarda um tesouro: um livro, e possui poderes quem sabe ler: a leitora.

Sefia é a leitora. Uma jovem que encontrará uma jornada que busca vingança pela morte dos pais, ao mesmo tempo precisa desvendar os mistérios do livro e controlar sua magia.

Minha resenha hoje vai ser diferente, assim como esse livro é e merece. Até no resumo da história tentei contar menos possível pra você descobrir lendo. Em vez de falar o quanto gostei, vou pontuar as coisas que me agradaram nessa leitura.

✅ O livro realmente tem poder nessa história e não é o objeto, mas sim a história escrita nele;
✅ Tem magia;
✅ Tem piratas (mesmo não sendo chamados de piratas);
✅ Tem cenas de ação (achei bem tranquilas mas não sei classificar se é adequado pro publico infantil, eu acho que é mas não sirvo muito de parâmetro 😁);
✅ A narrativa é envolvente;
✅ É envolvente mesmo, a escrita acompanha a história. Por exemplo, um trecho que tem "e ela foi desaparecendo", as letras vão sumindo e desaparecendo como a personagem citada;
✅ O livro tem mensagens escondidas no rodapé, que quando você junta vira uma frase;
✅ É uma história com lendas, segredos, romance e descobertas em um cenário fantástico;
✅ Tem história dentro da história, nós lemos trechos do livro da Sefia;
✅ O final é bem uou e te faz querer o próximo.

Com um narrador observador que passa por vários personagens, em que todos tem sua importancia na história. A leitora é a introdução perfeita de uma duologia que promete (é duologia mesmo né? *pensando*). Um livro poderoso em que não existe vilão ou mocinho (ou o mocinho pode ser um vilão, e o vilão pode agir como mocinho) e o poder está nas palavras. Ó t i m o !!!

site: www.instagram.com/saymybook
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Ana Karina 25/08/2017

Um livro muito interessante!
A narrativa de A leitora desenvolve-se em Kelanna, um lugar onde as pessoas não sabem ler. O registro das histórias do povo não era feito através da escrita, mas sim, transmitidas de geração a geração de forma oral. Muitas lendas faziam parte do imaginário popular dos habitantes de Kelanna. Uma delas falava sobre um objeto misterioso chamado livro, que guardava a maior magia que este povo jamais conhecera. A lenda também dizia que a pessoa que decifrasse o livro, seria portador de um grande poder.

É nessa situação que conhecemos Sefia, uma adolescente órfã de pai e mãe, que percorre os mais diversos espaços de Kelanna na companhia de Nin, velha senhora a qual Sefia chama de tia. Desde que fugiram de casa, há seis anos, elas sobrevivem de cidade em cidade, ou em florestas, sem se estabelecer em lugar algum. Um dia, Nin é capturada e Sefia acredita que os sequestradores são as mesmas pessoas que assassinaram seu pai.

Diante disso, Sefia percebe que o objeto retangular deixado por seus pais para que ela o protegesse com o maior cuidado era o que os sequestradores deveriam estar procurando. Sem saber ao certo o que fazer, tira-o de dentro de sua mochila e vê estranhos símbolos em seu conteúdo e, apesar de não os compreender, Sefia lembra-se de que, quando criança, aprendeu sobre eles com a sua mãe.

A partir daí, Sefia sai em uma jornada rumo ao conhecimento sobre o objeto, seus símbolos e significados e sobre a própria identidade. Conforme avança a história, Sefia vai desenvolvendo a habilidade da leitura e conhecendo pessoas que a acompanharão em sua trajetória.

A leitora é um daqueles livros que nos deixa bastante curiosos para realizar a leitura já no momento em que sabemos ambientar-se em uma terra onde as pessoas não possuem o conhecimento da escrita. As pessoas não escrevem. Não somente isso, elas não leem. E, por consequência disso, não existem livros em Kelanna. O meu lado leitora apaixonada por livros que não se imagina longe deste objeto apiedou-se pelo povo de Kelanna assim que leu a sinopse da obra. Veio-me à mente um “como assim um mundo sem livros?”. No entanto, recordei-me que a humanidade iniciou assim... A escrita veio muito depois de nós, na verdade. Após, pensei em como é interessante uma narrativa de aventura partir dessa premissa já que o livro é um material cultural tão comum, é quase impossível alguém não possuir contanto com o livro hoje em dia (eu disse quase, estou desconsiderando aqui questões econômicas, ok?).

No caso de Sefia, sendo a única – que se sabe – habitante de Kelana de posse de um livro (no caso, d’O livro), ela é detentora de um grande poder, o conhecimento. Porém, esse poder é revelado aos poucos, conforme a protagonista compreende os símbolos descritos no livro e os interpreta à medida que percorre as estradas e os mares de Kelanna.

Nós, leitores da obra de Traci Chee, temos o privilégio de acompanhar essas descobertas de Sefia ao longo das páginas não somente da narrativa principal de A leitora, mas também do próprio texto lido pela personagem. Através de trechos sabiamente costurados pela escritora, nós também encontramos enigmas que precisam ser decifrados. É um diálogo incessante entre a obra apresentada para os leitores – nós – e a obra apresentada para a leitora – Sefia. O resultado dessa aparente loucura literária é sensacional!

O que achei mais interessante no livro é perceber as histórias dentro da história. Há um entrelaçamento entre as histórias dos diversos personagens que é incrível! É a ficção dentro da ficção. A autora realizou essa tarefa de maneira bastante eficiente e me presenteou com mais cenas do meu personagem preferido. Eu tenho uma paixão por personagens secundários e só posso dizer para vocês que as partes em que aparecem o Capitão Reed são as que mais gostei.

É realmente genial perceber que existe um recado para a protagonista ali no texto e que nós descobrimos olhando as palavras que estão próximas aos números das páginas, ou próximas a alguma mancha, ou ainda unindo letras e palavras destacadas do texto principal. As palavras saltam aos nossos olhos! Aliás, dá uma vontade danada de ajudar Sefia após descobrirmos também determinados acontecimentos ou pistas. Podemos dizer que os leitores também vivenciam a experiência de Sefia: nós também precisamos compreender as pistas deixadas pela escritora.

Traci Chee nos traz uma narrativa repleta de aventuras, mistérios, viagens, piratas, enfim, o livro é muito rico em elementos que compõem um bom livro de fantasia. Já estou aguardando o volume 2 desta trilogia para saber quais serão os próximos desafios de Sefia.

Leitura mais que recomendada!


site: http://daliteratura.com.br/2017/08/25/resenha-a-leitora-mar-de-tinta-e-ouro-1-traci-chee/
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