A leitora

A leitora Traci Chee




Resenhas - A Leitora


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zoni 06/03/2020

Livros são objetos curiosos. Eles têm o poder de aprisionar, transportar e, se você tiver sorte, até de transformá-lo.
Era uma vez um mundo onde ninguém sabia ler, as histórias eram passadas de boca em boca, e uma dessas histórias era a que existia um objeto muito misterioso que guardava uma grande magia, sim, um livro, e que quem soubesse ou o conseguisse ler esse livro teria um poder inimaginável. Esse plot parece tão fantástico e tão incrível, mas só na ideia mesmo, porque eu finalmente cheguei ao final dessa história, e não sei se gostei, gostei pouco ou levarei como um livro não tão relevante pra vida.

Os personagens são as melhores coisas dessa história, já que todos eles são interessantes, e a maioria deles são bastante ambíguos, a gente nunca sabe de fato se eles são verdadeiramente bons, ou se vão se revelar algo mais a qualquer momento. Mas mesmo esses personagens legais não são suficientes para nos fazer esquecer as passagens de tempo exageradas. Exemplos dessas passagens rápidas de tempo: a autora está narrando uma caminhada da protagonista pela floresta e depois de um ponto ou uma vírgula, já se passou um ano, ou pior, a garota passa duas horas lendo o livro e depois disso já é profissional em leitura, ou qualquer outra coisa que estivesse disposta a treinar por algumas horas. Esses saltos de tempo me fazia achar que a história estava correndo para chegar logo em algum ponto específico que a autora queria escrever, e isso não me deixava estabelecer uma verdadeira conexão com a história e com todas as ações dos personagens. E apesar de toda essa correria tiveram muitos momentos totalmente arrastados com umas descrições desnecessárias e com muitos detalhes ruins, que me fazia desacreditar na narração.

Não sei se outras pessoas tiveram a mesma impressão, mas na minha opinião, a história passou um pouquinho do ponto, ela poderia ter terminado antes do momento em que termina, para nos deixar mais curiosos, nos instigar a ler a continuação, e principalmente para criar um verdadeiro clímax, que faltou muito nesse livro. No geral esse é um livro pra quem realmente gosta de aventura com mocinhas fortes, um romance arrastado que chove, mas não molha e alguns momentos de brutalidade, porque falta um aprofundamento nos conflitos que movem a narrativa e nas coisas que movem cada um dos personagens em suas jornadas.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia
Alex.Starick 13/09/2021minha estante
Livro com potencial incrível que pra mim foi desperdiçado pelo menos pontos que vc já citou : a passagem de tempo , o aprendizado rápido da leitura ( que costumam ser soluções de roteiro de filme) além das muitas perguntas que o livro levanta e não responde , nem mesmo deixa brecha empolgante pra ser respondida na sequência .


zoni 25/09/2021minha estante
É exatamente isso, Alex. Esse é mais um daquele tipo de livro que acaba por ser desempolgante, que enrola tanto que se torna maçante, que numa tentativa de ser muito inteligente, acaba subestimando o leitor. Não tive vontade de continuar com a sequência, deixei pra lá.


Alex.Starick 27/09/2021minha estante
O universo e a ideia por trás de um mundo onde as pessoas não sabem ler poderia ser muito bem explorada e enrolou demais como vc mesmo disse , posso até ler sequência pq as vezes costuma ser melhor mas vai demorar kkk...pelo menos o design do livro foi bem elaborado


zoni 04/10/2021minha estante
Eu definitivamente desisti haha, mas se você por acaso conferir a sequência vou adorar saber o que você achou


Alex.Starick 05/10/2021minha estante
Pode ter certeza!!! Kkkkk




Nicoly Mafra 09/05/2017

Resenha - A Leitora
"Você sabe quem você é de verdade, ou você foi enganado? Você é mesmo o leitor, ou você é lido?"

A Leitora, primeiro volume da trilogia Mar de Tinta e Ouro, é o livro de estreia de Traci Chee, e que estreia maravilhosa! Já havia lido muitos comentários positivos sobre este livro e depois das divulgações da @plataforma21_ fiquei ainda mais interessada; porém, fiquei surpresa com o quanto este livro é incrível.

Ambientado em um mundo onde ninguém sabe ler e onde as histórias são transmitidas através da fala de geração a geração, a Leitora conta a história de Sefie, uma garota que está sempre fugindo após ter perdido seu pai há seis anos (assassinado por uma organização misteriosa). Ela não sabe muito bem de quem está fugindo, mas ela sabe o que eles querem: um estranho objeto retangular que Sefia achou escondido em sua casa. O objeto é um livro. Porém, este livro pode ser a reposta para muitas de suas perguntas e uma ferramenta muito poderosa.

Neste livro temos leitores, magia, piratas, assassinos, bibliotecários, sociedades secretas... Como não amar?

A Leitora é um livro incrível e épico, e foi escrito de uma maneira genial. Com histórias dentro da história, mensagens secretas, páginas queimadas ou rasgadas, é incrível ver como todas as informações se conectam no decorrer da leitura. Fiquei encantada e completamente imersa na leitura.

Alguns pontos em destaque: a escrita da autora é muito gostosa, os personagens são únicos, extremamente cativantes e interessantes (apaixonada pelo Arqueiro!), e lindos quotes sobre leitura e sobre criar a sua própria história. Apaixonante.

"Livros são objetos curiosos. Eles têm o poder de aprisionar, transportar e, se você tiver sorte, até de transformá-lo."

Não tenho palavras para descrever o quão bom é este livro! Extremamente recomendado! Leiam, leiam, leiam!

A edição está maravilhosa, a @plataforma21_ arrasa demais! Estou louca para ler a continuação deste livro, já quero para ontem!

site: www.instagram.com/nickmafra
nandasaboia 13/05/2017minha estante
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Lê | @ledelicor 06/09/2017

A Leitora - Traci Chee
Sobre o livro

Kelanna é um mundo onde ninguém sabe ler, por isso ninguém sabe escrever e por conseguinte não existem livros. Todas as história e os ensinamentos são passados oralmente de geração a geração. Entre essas histórias, há uma sobre um objeto mágico, chamado O livro, quem possui-lo e souber interpretá-lo será detentor de um grande poder.

É nesse mundo que vive Sefia, uma menina que perdeu seus pais muito cedo e que vive fugindo, com sua tia Nin, dos assassinos de seu pai. Sefia e a tia vivem de cidade em cidade e em florestas, roubando e caçando para sobreviver. Até que um dia, Nin é capturada, Sefia acredita que eles são as mesmas pessoas que mataram seu pai. Sozinha e sem saber o que fazer, ela decide mexer no objeto que está escondido em sua mochila desde o dia em que fugiu do local onde morava. O estranho objeto retangular e feito de couro possui folhas e estranhos desenhos que Sefia desconhece seus significados, mas lembra de ter visto, esse tipo de símbolo, com sua mãe, quando era criança.

Determinada a resgatar sua tia e vingar a morte de seu pai, Sefia precisa aprender a decifrar esses símbolos, para entender o que torna o objeto tão valioso e descobrir, talvez, por que seu pai morreu e por que estão atrás do livro. Após um ano do sequestro de Nin, a garota depare-se, na floresta, com um grupo de bandidos. Ao ver, em um baú, na carroça dos bandidos, o mesmo símbolo que há no livro, ela decide descobrir o conteúdo da arca.

Quando abre o baú, Sefia descobre dentro dele um menino. Alguns acontecimentos fazem com que eles fiquem juntos, e assim eles irão descobrir que o misterioso objeto envolve um segredo que não deve ser descoberto por a ninguém. A busca pela verdade, pela vingança e pela sobrevivência vai revelar verdadeiras histórias!

Minha opinião

Confesso que achei a premissa de um mundo sem escrita, leitores e livros muito interessante, apesar de ver um problema nela, que infelizmente não foi respondido pela autora nesse primeiro volume: Como o mundo chegou a esse ponto?

O mundo criado pela autora é muito grandioso, e a trama traz muitos mistérios, que fiquei muito curiosa para descobrir. Há muito cenas cheias de ação e que me deixaram ansiosa pela solução. Todos os acontecimentos iam se ligando conforme a história avançava, e eu ficava entusiasmada a cada nova descoberta ou quando tudo ia fazendo sentido.

Mesmo entendendo o conflito central da história, senti falta de um aprofundamento na problemática principal da trama. A autora deixou o foco muito na Sefia e no Arqueiro e não desenvolveu o mundo criado por ela nem explorou os porquês dos conflitos existentes em Kelanna. Isso deixou muitas pontas soltas e muitos questionamentos, por isso, espero que a autora desenvolva mais esses pontos da história no próximo livro, pois tem muita coisa legal para ser explorada.

Gostei muitos dos personagens. Sefia mostra-se determinada e preocupada, mas em alguns momentos sua vontade em buscar vingança e descobrir a verdade fazem seus pensamentos oscilarem entre o que é importante para ela e o que é importante para as pessoas no geral. Não consegui me apegar ao Arqueiro, algo nele me incomodou, mas mesmo assim, consegui compreender suas atitudes perante os acontecimentos. Eu simplesmente adorei o Capitão Reed e a sua tripulação. Reed tem aquele jeito duplo de ser: sou durão mas também sei ser bonzinho. E foi isso que adorei nele, ele tem um bom coração, mesmo sendo um pirata.

O livro é dividido em 40 capítulos, e a narrativa em terceira pessoa é muito envolvente e dinâmica. Mesmo com o foco em Sefia, acompanhamos outras histórias paralelas, e todas se encaixam perfeitamente.

A parte gráfica do livro é o ponto alto dessa leitura. A capa está muito linda, mas é no interior do livro, durante a leitura, que encontramos o verdadeiro encanto dessa obra. Logo no inicio já temos um mapa do mundo, que traz os símbolos de cada reino. Esses símbolos aparecem no início dos capítulos, simbolizando o local em que ele se passa. Além disso, quando acompanhamos Sefia lendo O livro, as páginas são diferentes das da história. Outra coisa muito bacana são as “palavras” e “pistas” que devem ser descobertas no decorrer da leitura, isso acaba virando um desafio para o leitor.

O fim foi uma das coisas que me incomodou um pouco, tudo que aconteceu foi muito rápido para mim. Mesmo assim, estou muito ansiosa pelo segundo livro, para saber o que acontecerá em Kelanna e para encontrar algumas respostas para as perguntas que ficaram nesse primeiro volume.

A Leitora surpreendeu-me com a sua metáfora à magia dos livros. Traci Chee constrói um mundo grandioso e levanta questões sobre o verdadeiro poder do conhecimento. Mesmo com pequenas falhas, eu super recomendo essa leitura cheia de mistério e magia

site: http://www.lelendolido.com.br/2017/08/resenha-100-leitora-traci-chee.html
Ana | @naluentrepaginas 06/09/2017minha estante
Amei a resenha! A premissa desse livro também chama muito a minha atenção, e espero muito gostar da leitura!




Raquel.Euphrasio 26/05/2017

Então terminei essa leitura mais satisfeita com o desenrolar, mas confesso que o meio achei bem chatinho. Não entendi bem o pq de uma possível continuação, para mim a história acabou aqui. Ah, adorei a sacada da autora com uma certa "mensagem codificada"
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Nana 30/05/2017

A Leitora
Gente… QUE LIVRO MARAVILHOSO! O livro é grandinho (quase 500 páginas), mas a leitura é super fluida.

A primeira coisa bizarra é imaginar um mundo onde não existe escrita. Ninguém sabe ler e escrever. Ninguém sabe o que é um livro. Só isso já deixa a história interessante.

Quando a gente começa a ler, vê que o livro é todo decorado. Há páginas pertencentes ao Livro que realmente tem o formato e a edição como de fosse uma página dele mesmo. Além disso, há várias partes marcadas ou rasuradas, com manchas (eu tomei um baita susto na primeira vez que vi, achando que fosse defeito), o que deixa a leitura muito mais imersiva.

E como se não fosse o bastante, tem várias mensagens “escondidas” pelo livro. Coloquei entre aspas porque não é tão escondida assim. Uma vez que você percebe que tem easter eggs, fica bem fácil de achar. Mas confesso que colei alguns post-its pelas páginas para conseguir acompanhar todas as mensagens.

Além de todas essas coisas interativas, que por si só já te prendem, a história é tão cheia de mistérios, que você fica querendo ler mais e mais pra que alguma coisa seja revelada. A Sefia não tem a menor ideia do que está acontecendo e, principalmente, por quê isto está acontecendo. Como acompanhamos a história pelo ponto de vista dela, a gente sabe tanto quando ela.

Há também outras duas histórias para acompanhar, a do Capitão Reed e a do Lon. História de pirata é sempre legal e a do Capitão Reed é maravilhosa também. O problema é que falam tanto dos olhos azuis dele que eu fiquei focada nisso e imaginei ele como o Colin O’donoghue (o Capitão Gancho de Once Upon a Time). Então eu perdia um pouco o foco nas partes dele… Me julguem! hahahahahaha

A história do Lon não me prendeu tanto quando as outras, achei algumas vezes até um pouco entediante. Porém, tem um plot twist no final do livro que eu soltei um PUTA QUE PARIU bem alto! Ainda bem que estava em casa.

A forma como tudo se amarra no final, as três histórias se completam é MARAVILHOSO! Confesso que a do Capitão Reed não amarrou tanto assim, mas isso provavelmente vai acontecer nos próximos livros.

Para ajudar, a forma como o livro acaba também é pra matar. Eu fiquei “COMO PODE ACABAR ASSIM???” Quero a continuação agora!

Normalmente eu sou a pessoa que reclama de romance em livro de fantasia YA, mas dessa vez não tenho o que falar. O livro é de aventura, ação o tempo todo, então a parte do romance não é o foco, mas existe. Só que é um romance tão bem construído, que você acompanha o sentimento entre os dois crescendo. Bem diferente daqueles insta love que me irrita bastante.

Acabei dando 5 estrelas pro livro, pelo tanto que me surpreendeu e como a história é bem amarrada e bem desenvolvida.

Só leia!

site: https://confessionsbookaholic.wordpress.com/2017/05/31/a-leitora/
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Dessa Piccinini 28/06/2017

Você é mesmo o leitor, ou você é lido?
Eu amei a leitura, do começo ao fim. Mas é raro eu falar outra coisa dos meus livros. No entanto algo aconteceu nessa leitura: me apeguei aos personagens, ao mundo e a história. Me importava com cada um deles e, para minha surpresa, demorei a escolher um favorito. Eu fiquei hipnotizada com Kelenna e suas histórias surpreendentes. Com o caminho de Sefia e Arqueiro, Cap. Reed e Lon. Durante a leitura, todos os três mundos se encaixaram perfeitamente, até mesmo dos indivíduos caçando Sefia.

Um livro que ganhou meu coração, com personagens especiais, força feminina e também piratas magia e leitura. É uma receita feita para o sucesso! A autora já tem suas mortes planejadas, pelo amor de tudo que é sagrado, que Traci não mate o Arqueiro, nem Reed, e nem Sefia. Não vou conseguir aguentar! E Plataforma, traz logo a continuação!

Para a resenha completa, entre no blog Diário de Seriador!

site: http://www.diariodeseriador.tv/2017/05/livros-resenha-leitora.html
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The 03/07/2017

Isto é um Livro e as palavras são sementes.
Em um mundo chamado Kelanna composto por diversos reinos. Sefia uma garota que se tornou orfã quer se provar capaz para sua tia Nin, no entanto esta também lhe é tirada e no afã de reecontra-la a garota descobre que um objeto que carregava como única lembrança dos pais pode conter uma grande magia. Isto é um livro, e em sua saga Sefia encontrará amigos, amor, aventuras e algumas respostas. Embarcar nessa história com Sefia, Arqueiro, Reed e sua tripulação foi muito interessante, a construção do mundo e os significados da leitura e da magia contida no livro chamam atenção e fogem do lugar comum, no entanto senti falta de uma maior amarração dos fatos para um livro tão longo, aguardemos o próximo livro pra ver se os fechamentos necessários serão trazidos e nos surpreenderão. No geral recomendo a leitura, e confesso que a leitura me causou boas impressões, principalmente se considerarmos que este é o livro de estréia da autora Traci Chee. Veja com atenção, em meio ao livro há outras mensagens para os atentos, o que dá um toque a mais. Bonita edição também da editora, muito cuidadosa, no entanto adicionaria mais relevo a capa ou uns efeitos dourados de fato, isto faria do livro um item ainda mais desejado.
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Michele.Acquafreda 05/07/2017

A Leitora
Mar de tinta e ouro -A leitora "Você é mesmo o leitor ou você é lido?" Um aventura épica com piratas, primeiro livro da autora e início de uma série encantadora!
Esse não seria um livro que teria comprado pra mim. Não acho que seja a minha cara uma aventura com piratas, mas o livro me conquistou pouco a pouco e no final fiquei com gostinho de quero mais.
A história se passa em Kelanna, local em que as pessoas desconhecem a leitura e os livros.
Sefia é uma menina encantadora e guerreira, daquelas que cresceu e aprendeu com as dores do mundo. Após a morte de sua mãe e o assassinato de seu pai, Sefia saiu pelo mundo com sua "tia" Nin. Sem nem saber exatamente o porquê, se tornou uma fugitiva, até que um dia encontraram, torturaram e sequestraram Nin. Sefia saiu em busca de respostas e vingança. Sua única pista era algo deixado por seus pais: um objeto retangular feito de couro, que por dentro era repleto de folhas e desenhos e por fora tinha um símbolo enigmático.
Sefia nem imaginava do poder que tinha em mãos. O poder da leitura!
Durante sua busca, Sefia conheceu Arqueiro, que se tornou seu grande companheiro de aventuras.
Diversas aventuras, encantos e histórias de piratas prendem a atenção do leitor.
Além disso, o livro apresenta detalhes nas entrelinhas, o que torna tudo ainda mais encantador.
É um livro para ser lido com bastante atenção, pois há um número grande de personagens e a autora brinca com diversos tempos e locais. As histórias se cruzam, tornando a aventura ainda mais incrível.
Gostei bastante e indico! Fico no aguardo da continuidade da série. ????
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Mari - Pequenos Retalhos 20/07/2017

Envolvente.
O livro inova por trechos e mensagens em seu interior que vão além da simples leitura. Existem páginas do livro manchadas ou rasuradas. Existem palavras escritas em fontes e tamanhos diferentes. Não são raras as vezes que nos são apresentadas dicas sobre o que irá acontecer. É como se você, leitor, estivesse não só lendo a história de Sefia, mas também lendo o livro que ela carrega. Existem parágrafos apagados ou borrados, por exemplo, e ainda mensagem escritas junto à numeração das páginas. É encantador.

site: http://www.pequenosretalhos.com/acabei-de-ler-leitora-traci-chee/
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Gabriela 27/07/2017

3.5 estrelas

Gente, eu terminei o livro sem saber direito que nota dar e estou aqui tendo dificuldades em escrever uma resenha que não seja enorme. Por um lado, o livro tem várias coisas que adorei, por outro, tem algumas falhas e a pior é que a premissa na qual tudo se baseia - um mundo sem palavra escrita - não é nada verossímil.

Ao ler a sinopse, fiquei bem intrigada: como seria um mundo onde ninguém (apenas uma sociedade secreta) sabe ler ou escrever? Não é como se os livros tivessem sido banidos, é que as pessoas não sabem o que é um livro, nunca pensaram que pudessem apresentar palavras e ideias sem ser falando. E é aí que está a falha: como pode existir um mundo onde seres humanos nunca pensaram em talhar suas histórias em madeira, argila, ou qualquer coisa? Simplesmente não cola.

E, ao ler resenhas de outras pessoas no Goodreads, alguém lembrou bem que tem, sim, representação escrita: as placas de tavernas e lojas têm símbolos para denotar o que são. Não se usa o alfabeto fonético das línguas ocidentais, mas símbolos são usados para representar palavras. Uma vez que temos isso, como as pessoas não criaram símbolos para representar o próprio nome e todo o resto? Como se pode administrar reinos ricos, organizados, com marinha, impostos e tudo mais sem nenhum registro escrito?

A autora pecou porque quis exagerar, quis criar um burburinho em torno da ideia mirabolante de um mundo sem escrita, só que a ideia não se sustenta. Ela podia criar a mesma história e simplesmente dizer que não conheciam a linguagem em que O Livro está escrito, era uma língua mágica. Um livro infinito que contém toda a história do mundo já é fantástico o suficiente sem precisar dizer que não existe mais nenhum outro livro em toda a terra.

Agora, se desconsiderarmos esta falha de construção (eu estou com um espírito caridoso), aí podemos ver que o resto da história é bom. Tem magia, piratas bonzinhos, piratas malvados, tem O Livro de páginas infinitas com toda a história de Kelanna (o mundo deles), uma sociedade secreta que está atrás d'O Livro...

A história começa meio devagar, afinal é um mundo fantástico e a autora precisa introduzi-lo, mas depois fica bem dinâmico. O melhor do livro são as histórias do Livro e a parte gráfica em si. No início de cada capítulo tem o símbolo do reino onde se passa aquele ponto da história, o que ajuda o leitor a se situar. Também há vários elementos gráficos, como manchas de tinta, partes do texto que estão esmaecidas, que têm tudo a ver com o que estamos lendo, ou que compreendemos mais tarde. Realmente, a parte gráfica foi bem bolada.

Quanto aos personagens, eu não me apeguei ao dois adolescentes principais, Sefia e Arqueiro, achei-os sem graça. Como é um livro YA (young adult), a personagem principal tinha que cometer erros bobos que quase lhes custam tudo. Sério, os autores YA têm que parar com isso! Eu gostei mesmo foi da tripulação do Corrente, principalmente do Capitão Reed, e da história de Lon e Segunda. Eu quero muito saber mais sobre todos eles, só não sei se aguento ter que ler muito mais sobre Sefia e Arqueiro. =P

Enfim, se você não suporta mais protagonistas adolescentes cometendo erros estúpidos ou não consegue deixar passar essa coisa de que as pessoas simplesmente são burras e nunca inventaram símbolos para escrever, não pegue neste livro. Mas se está disposto a relevar estas coisas, você vai gostar da parte gráfica e vai amar o Capitão Reed e toda sua tripulação.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
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aqueline.hanson 14/08/2017

A Leitora - Traci Chee
Em A Leitora, conhecemos um mundo com uma premissa no mínimo instigante: a palavra escrita NÃO EXISTE.
As aventuras, contos e histórias, são passadas de boca a boca, de geração a geração e isso é de grande importância em Kelanna.
No livro conhecemos Sefia, uma garota que foi criada por sua tia Nin e ambas vivem a vida fugindo. Ela não sabe bem o porque, mas ela está fugindo desde o dia que encontrou seu pai morto na cabana que moravam. Sefia foi ensinada por Nin a sobreviver e a fugir a todo custo.
Quando Nin é capturada ela se vê sozinha no meio da mata, é que ela decide tirar da mochila algo que guardou em segredo durante anos: Um objeto retangular feito de couro.
Sefia tinha em mãos, sem saber, não um livro, mas O livro. E muitas pessoas estavam atrás dele.

Sefia é uma personagem interessante, cheia de habilidades e mistérios. Arqueiro, seu companheiro, também tem muitos segredos em seu passado, mas a química dos dois funciona muito bem. Todos os personagens são intrigantes, desenvolvidos de maneira única.
É um livro inovador, com trechos e mensagens em seu interior que vão além da simples leitura. Existem páginas do livro manchadas ou rasuradas. Existem palavras escritas em fontes e tamanhos diferentes. Várias vezes são apresentadas dicas sobre o que irá acontecer. Você precisa estar atento a cada linha. É como se você estivesse lendo também o livro que ela carrega. Existem parágrafos apagados, borrados e ainda letras soltas que formam frases reveladoras. É sem dúvida um livro encantador.
A parte gráfica do livro também é algo único. Muito bem construído para ser não só uma leitura, mas uma experiência totalmente nova!
A única parte fraca no livro foi a construção de mundo. Ficamos intrigados querendo saber mais sobre Kelanna, como um mundo sem a palavra escrita funciona, queremos saber mais sobre as pessoas, e porquê O livro está sendo procurado e por quem. Sabemos que há um mundo em caos, mas o motivo desse caos não nos é exposto, e senti falta disso. Creio que como trata-se de uma trilogia, isso será mostrado nos próximos volumes, mas realmente senti falta de algumas explicações.
Esta não é uma leitura tradicional e pode não agradar a todos. Se você gosta do gênero e quer aventurar-se em uma leitura diferente é uma ótima oportunidade. Sigo agora aguardando as continuações para saber se o desfecho será tão mágico quanto a premissa! Boa leitura!
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Ana Karina 25/08/2017

Um livro muito interessante!
A narrativa de A leitora desenvolve-se em Kelanna, um lugar onde as pessoas não sabem ler. O registro das histórias do povo não era feito através da escrita, mas sim, transmitidas de geração a geração de forma oral. Muitas lendas faziam parte do imaginário popular dos habitantes de Kelanna. Uma delas falava sobre um objeto misterioso chamado livro, que guardava a maior magia que este povo jamais conhecera. A lenda também dizia que a pessoa que decifrasse o livro, seria portador de um grande poder.

É nessa situação que conhecemos Sefia, uma adolescente órfã de pai e mãe, que percorre os mais diversos espaços de Kelanna na companhia de Nin, velha senhora a qual Sefia chama de tia. Desde que fugiram de casa, há seis anos, elas sobrevivem de cidade em cidade, ou em florestas, sem se estabelecer em lugar algum. Um dia, Nin é capturada e Sefia acredita que os sequestradores são as mesmas pessoas que assassinaram seu pai.

Diante disso, Sefia percebe que o objeto retangular deixado por seus pais para que ela o protegesse com o maior cuidado era o que os sequestradores deveriam estar procurando. Sem saber ao certo o que fazer, tira-o de dentro de sua mochila e vê estranhos símbolos em seu conteúdo e, apesar de não os compreender, Sefia lembra-se de que, quando criança, aprendeu sobre eles com a sua mãe.

A partir daí, Sefia sai em uma jornada rumo ao conhecimento sobre o objeto, seus símbolos e significados e sobre a própria identidade. Conforme avança a história, Sefia vai desenvolvendo a habilidade da leitura e conhecendo pessoas que a acompanharão em sua trajetória.

A leitora é um daqueles livros que nos deixa bastante curiosos para realizar a leitura já no momento em que sabemos ambientar-se em uma terra onde as pessoas não possuem o conhecimento da escrita. As pessoas não escrevem. Não somente isso, elas não leem. E, por consequência disso, não existem livros em Kelanna. O meu lado leitora apaixonada por livros que não se imagina longe deste objeto apiedou-se pelo povo de Kelanna assim que leu a sinopse da obra. Veio-me à mente um “como assim um mundo sem livros?”. No entanto, recordei-me que a humanidade iniciou assim... A escrita veio muito depois de nós, na verdade. Após, pensei em como é interessante uma narrativa de aventura partir dessa premissa já que o livro é um material cultural tão comum, é quase impossível alguém não possuir contanto com o livro hoje em dia (eu disse quase, estou desconsiderando aqui questões econômicas, ok?).

No caso de Sefia, sendo a única – que se sabe – habitante de Kelana de posse de um livro (no caso, d’O livro), ela é detentora de um grande poder, o conhecimento. Porém, esse poder é revelado aos poucos, conforme a protagonista compreende os símbolos descritos no livro e os interpreta à medida que percorre as estradas e os mares de Kelanna.

Nós, leitores da obra de Traci Chee, temos o privilégio de acompanhar essas descobertas de Sefia ao longo das páginas não somente da narrativa principal de A leitora, mas também do próprio texto lido pela personagem. Através de trechos sabiamente costurados pela escritora, nós também encontramos enigmas que precisam ser decifrados. É um diálogo incessante entre a obra apresentada para os leitores – nós – e a obra apresentada para a leitora – Sefia. O resultado dessa aparente loucura literária é sensacional!

O que achei mais interessante no livro é perceber as histórias dentro da história. Há um entrelaçamento entre as histórias dos diversos personagens que é incrível! É a ficção dentro da ficção. A autora realizou essa tarefa de maneira bastante eficiente e me presenteou com mais cenas do meu personagem preferido. Eu tenho uma paixão por personagens secundários e só posso dizer para vocês que as partes em que aparecem o Capitão Reed são as que mais gostei.

É realmente genial perceber que existe um recado para a protagonista ali no texto e que nós descobrimos olhando as palavras que estão próximas aos números das páginas, ou próximas a alguma mancha, ou ainda unindo letras e palavras destacadas do texto principal. As palavras saltam aos nossos olhos! Aliás, dá uma vontade danada de ajudar Sefia após descobrirmos também determinados acontecimentos ou pistas. Podemos dizer que os leitores também vivenciam a experiência de Sefia: nós também precisamos compreender as pistas deixadas pela escritora.

Traci Chee nos traz uma narrativa repleta de aventuras, mistérios, viagens, piratas, enfim, o livro é muito rico em elementos que compõem um bom livro de fantasia. Já estou aguardando o volume 2 desta trilogia para saber quais serão os próximos desafios de Sefia.

Leitura mais que recomendada!


site: http://daliteratura.com.br/2017/08/25/resenha-a-leitora-mar-de-tinta-e-ouro-1-traci-chee/
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Jess 31/08/2017

Kelanna, um lugar onde as histórias não são escritas mas sim contadas. Uma terra que guarda um tesouro: um livro, e possui poderes quem sabe ler: a leitora.

Sefia é a leitora. Uma jovem que encontrará uma jornada que busca vingança pela morte dos pais, ao mesmo tempo precisa desvendar os mistérios do livro e controlar sua magia.

Minha resenha hoje vai ser diferente, assim como esse livro é e merece. Até no resumo da história tentei contar menos possível pra você descobrir lendo. Em vez de falar o quanto gostei, vou pontuar as coisas que me agradaram nessa leitura.

✅ O livro realmente tem poder nessa história e não é o objeto, mas sim a história escrita nele;
✅ Tem magia;
✅ Tem piratas (mesmo não sendo chamados de piratas);
✅ Tem cenas de ação (achei bem tranquilas mas não sei classificar se é adequado pro publico infantil, eu acho que é mas não sirvo muito de parâmetro 😁);
✅ A narrativa é envolvente;
✅ É envolvente mesmo, a escrita acompanha a história. Por exemplo, um trecho que tem "e ela foi desaparecendo", as letras vão sumindo e desaparecendo como a personagem citada;
✅ O livro tem mensagens escondidas no rodapé, que quando você junta vira uma frase;
✅ É uma história com lendas, segredos, romance e descobertas em um cenário fantástico;
✅ Tem história dentro da história, nós lemos trechos do livro da Sefia;
✅ O final é bem uou e te faz querer o próximo.

Com um narrador observador que passa por vários personagens, em que todos tem sua importancia na história. A leitora é a introdução perfeita de uma duologia que promete (é duologia mesmo né? *pensando*). Um livro poderoso em que não existe vilão ou mocinho (ou o mocinho pode ser um vilão, e o vilão pode agir como mocinho) e o poder está nas palavras. Ó t i m o !!!

site: www.instagram.com/saymybook
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Gramatura Alta 11/10/2017

Livros são objetos curiosos. Eles têm o poder de aprisionar, transportar e, se você tiver sorte, até de transformá-lo. Mas, no fim, livros - até os mágicos - são apenas objetos montados com papel, cola e linha.

A LEITORA se passa em um mundo completamente diferente do qual conhecemos, um mundo em que o ato de ler é algo desconhecido e inexistente. Histórias de bravura e guerra, como muitas outras, eram passadas de forma oral, de geração a geração, pois não existia a escrita para registrá-las, como antigamente, quando em nossa realidade, ainda não haviam descoberto a escrita.

Uma história cheia de mistérios e pistas, a cada página que se passa, há uma surpresa por trás das palavras, uma narrativa detalhada, um mundo cheio de mistérios para serem descobertos.

Como em, A BIBLIOTECA INVISÍVEL, (resenha aqui), onde os agentes d'A Biblioteca, tem como objetivos encontrar obras preciosas e guardá-las em segurança para não se perderem ou caírem em mãos perigosas. A LEITORA traz uma ordem na qual mestres e aprendizes estudam a prática da leitura e aprendem a dominar tudo que envolve a escrita. Nesta organização existem assassinos treinados para manterem a ordem e procurarem apenas um objeto perdido, um livro.

A LEITORA conta a história de Sefia, uma garota que perdeu a mãe para uma doença e, anos depois, o pai para um grupo de assassinos. Criada por Nin, uma conhecida da família mestra em chaves, que a ajudou a fugir da cidade e, desde então, vinha ensinando a se cuidar.

Após ver Nin sendo capturada e torturada pelas mesmas pessoas que provavelmente assassinaram seu pai e que estavam atrás do estranho objeto que foi lhe deixado, Sefia jurou a si mesma que a iria encontrar e libertá-la, vingando seu pai e descobrindo o porquê de quererem tanto aquilo que ela carregava consigo.

O tal objeto era um livro, a garota não sabia o que era ou até mesmo o que fazia, mas, em uma noite, folheando aquele estranho objeto, ela descobriu algo. Sefia conseguira decifrar suas palavras, ela não sabia como, mas conseguia compreender e, então, descobriu que aquilo era um livro, um livro cheio de magia, que lhe fazia ver coisas que ela nunca vira antes.

Em seu caminho à procura de Nin, Sefia salva um garoto, um prisioneiro de um bando de homens enormes e fedidos. Ao ver o garoto naquela situação, preso em uma gaiola, sujo, com uma mistura de cheiros de mijo, palha e fezes, ela se negou a deixá-lo lá. A menina o alimentou, vestiu e ensinou um pouco de tudo o que foi ensinado a ela. Deu a ele um nome. O menino não falava, devia ter se esquecido de como fazia, ela pensava, mas era bom e aprendia as coisas muito facilmente, então passou a ser chamado de Arqueiro.

Ela mal sabia que Arqueiro se tornaria seu melhor amigo e primeiro amor. Juntos, eles foram em busca de respostas e vingança, ansiando assim para descobrir o motivo de tudo aquilo estar acontecendo.

Uma escrita contagiante, que prende o leitor em sua magia, porém com alguns pontos negativos. Com o decorrer da história, percebi que a autora não descrevia seus personagens, ela simplesmente os menciona sem nenhuma descrição. Procurei alguma indicação de como era a menina, Sefia, mas o máximo que obtive, foi a cor de seus cabelos. Não sei você, leitor, mas eu gosto de ver como os autores enxergam seus personagens, mas, neste livro, a autora nos priva disso.

Outro ponto negativo, foi que a autora não soube introduzir o romance entre Sefia e Arqueiro. Até certo ponto da história, ela os descrevia como amigos, não evidenciava que algo mais estaria surgindo entre os dois, porém, no restante da história, ela força tanto o romance, que ficou algo realmente artificial.

Contudo, a autora escreveu um boa história, com momentos de ação e entretenimento, é uma leitura rápida, porém não me identifiquei com nenhum personagem pela falta de descrição, e creio que o final poderia ter sido melhor.

A capa traz um degradê de tons terrosos, remetendo a ouro, que, na minha opinião, não deu muito certo, pois não favoreceu o contraste no acabamento gráfico. A ilustração é composta por uma imagem em estilo xilográfico que causa estranheza em um primeiro olhar, e até aversão (como foi o meu caso), porém, quando se pesquisa mais a fundo, entende-se o porquê da escolha desse tipo de ilustração, pois tende a remeter a um povo com pouca instrução, com formas arcaicas de perpetuação de conhecimento. O titulo em auto-relevo é escrito com uma fonte estilizada, que remete à escrita do oriente médio, feita com uma caneta de escrita paralela (Parallel Pen).

Gostei de como a autora introduziu certos detalhes. Por exemplo, em certas páginas, foram postos alguns desenhos para representar digitais, sujeiras, riscos e queimados. Outra coisa que achei muito interessante foram asmensagens ocultas por todo o livro, então, fique de olho bem aberto.

RESENHA ESCRITA PELA MARIANA!

site: http://www.gettub.com.br/2017/10/a-leitora-mar-de-tinta-e-ouro.html
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Hellen @Sobreumlivro 07/04/2018

Você consegue imaginar um universo onde as palavras não existem? Onde o ato de escrever não é permitido ou sequer conhecido?

Na fantasia de Traci Chee, existe um universo em que as histórias não devem ser registradas, mas faladas, sussurradas, até que somem, se perdem. E outras histórias nascem e são novamente sussurradas em mesas de bar.
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Mas um objeto misterioso tem a capacidade de transformar tal universo. É um objeto retangular, como uma caixa. Em seu interior, algo como papel, é coberto por padrões, linhas, símbolos. O quer que tenha em seu interior, é capaz de despertar o medo. Em suas linhas, está a magia. O poder!

Você consegue imaginar o que é isso?
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"Livros são objetos curiosos. Eles têm o poder de aprisionar, transportar e, se você tiver sorte, até de transformá-lo. Mas, no fim, livros - até os mágicos - são apenas objetos montados com papel, cola e linha."
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"Mar de Tinta e Ouro: a Leitora" me pegou logo nas primeiras páginas e ali eu já sabia que seria uma grande história. Bem, preciso dizer que eu acertei?

Nada nesse livro é ruim! Não há o que melhorar nele. A história é bem desenvolvida, os personagens são ótimos, o universo fantástico é bem construído e cheio de detalhes, com informações interessantes que condizem com a história e uma narrativa envolvente e ágil.
E escrita da Traci Chee, o que dizer? Fantástica! Me manteve presa na história durante todo o livro, e no final só queria mais de Sefia e Arqueiro.

Bem, e o que dizer dos personagens? Sefia e Arqueiro são incríveis juntos, amei a relação deles e espero ansiosamente o segundo livro para conhecer e entender mais sobre essa leitora e esse assassino.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro
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