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Resenhas - O Leitor
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Kate 28/04/2020
Super recomendo!
Super recomendo O leitor ! É um livro intrigante que mostra como a falta da leitura pode ter um efeito avassalador na vida do ser humano, deixando-o limitado quanto ao trabalho, quanto às relações, podendo inclusive tornar-se infantilizado nestas, devido ao baixo desenvolvimento intelectual que pode acontecer pela falta de estímulo da leitura e do raciocínio gerado por esta.
Super recomendo!
Super recomendo O leitor ! É um livro intrigante que mostra como a falta da leitura pode ter um efeito avassalador na vida do ser humano, deixando-o limitado quanto ao trabalho, quanto às relações, podendo inclusive tornar-se infantilizado nestas, devido ao baixo desenvolvimento intelectual que pode acontecer pela falta de estímulo da leitura e do raciocínio gerado por esta.
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Sofi
09/04/2020
Coração ou mente?
Michael tem quinze anos quando se apaixona por Hanna, uma mulher com vinte anos a mais do que ele. A diferença de idade não os impede de manter em segredo seu caso amoroso que persiste com uma única condição: o menino precisa ler em voz alta para sua amada em todos os seus encontros. Por meses eles mantêm esse relacionamento, até que em dado dia Hanna simplesmente desaparece da vida de Michael sem deixar vestígio algum, deixando-o arrasado e sem objetivo na vida. Contudo, anos mais tarde, durante a faculdade de direito, ocorre o tão esperado reencontro, porém em circunstâncias jamais imaginadas: Hanna está sendo julgada por ter auxiliado os campos de concentração durante a Segunda Guerra, causando a morte de inúmeros judeus. Nesse momento, o dilema da vida do menino, agora já homem, inicia: ele conseguirá julgar seu primeiro amor de modo imparcial? ???? Como sempre, vou começar sendo sincera: eu não me interesso em nada por assuntos relacionados a Direito e Justiça, desculpas àqueles que vivem para isso. Logo, ler esse livro foi uma experiência extremamente arrastada para mim, ainda mais nas partes em que o julgamento entrava em detalhes muito práticos. Fora isso, é um livro bem interessante com uma premissa muito original, nunca tinha imaginado que existiria um livro com tal tema!
09/04/2020Coração ou mente?
Michael tem quinze anos quando se apaixona por Hanna, uma mulher com vinte anos a mais do que ele. A diferença de idade não os impede de manter em segredo seu caso amoroso que persiste com uma única condição: o menino precisa ler em voz alta para sua amada em todos os seus encontros. Por meses eles mantêm esse relacionamento, até que em dado dia Hanna simplesmente desaparece da vida de Michael sem deixar vestígio algum, deixando-o arrasado e sem objetivo na vida. Contudo, anos mais tarde, durante a faculdade de direito, ocorre o tão esperado reencontro, porém em circunstâncias jamais imaginadas: Hanna está sendo julgada por ter auxiliado os campos de concentração durante a Segunda Guerra, causando a morte de inúmeros judeus. Nesse momento, o dilema da vida do menino, agora já homem, inicia: ele conseguirá julgar seu primeiro amor de modo imparcial? ???? Como sempre, vou começar sendo sincera: eu não me interesso em nada por assuntos relacionados a Direito e Justiça, desculpas àqueles que vivem para isso. Logo, ler esse livro foi uma experiência extremamente arrastada para mim, ainda mais nas partes em que o julgamento entrava em detalhes muito práticos. Fora isso, é um livro bem interessante com uma premissa muito original, nunca tinha imaginado que existiria um livro com tal tema!
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claudio.louzd 06/04/2020
Romance / Leitura de Descontração / História / Nazismo / Campo de Concentração
Bom de ler, simples, rápido, ficção de qualidade. Fez muito sucesso mundialmente, por que junta romance com história, nazismo e a angústia de um país no pós-guerra. Muito interessante acompanhar a evolução dos acontecimentos, enquanto percebemos as dificuldades de um povo em lidar com o episódio indesculpável do holocausto. A luta entre o amor pelos pais e a responsabilização de um geração à anterior, que foi autora, cúmplice ou "virou o rosto" para as atrocidades que ocorriam todos os dias.
O tom da obra é melancólico, um pouco ansioso, recheado culpa, saudades, paixão e dúvida. É um livro em preto e branco.
Romance / Leitura de Descontração / História / Nazismo / Campo de Concentração
Bom de ler, simples, rápido, ficção de qualidade. Fez muito sucesso mundialmente, por que junta romance com história, nazismo e a angústia de um país no pós-guerra. Muito interessante acompanhar a evolução dos acontecimentos, enquanto percebemos as dificuldades de um povo em lidar com o episódio indesculpável do holocausto. A luta entre o amor pelos pais e a responsabilização de um geração à anterior, que foi autora, cúmplice ou "virou o rosto" para as atrocidades que ocorriam todos os dias.
O tom da obra é melancólico, um pouco ansioso, recheado culpa, saudades, paixão e dúvida. É um livro em preto e branco.
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Bia 01/04/2020
À primeira vista, não parece grande coisa. E depois de uma leitura rápida não achei que o livro tinha me deixado muitas marcas, mas parei um pouco para refletir sobre ele e percebi que um olhar mais atento é capaz de perceber verdadeiras pérolas na narrativa do personagem. Entre pensamentos filosóficos e éticos, quando mergulhamos nas lembranças de Michael vemos sentimentos profundos que estiveram esquecidos até mesmo pelo próprio personagem, e este os redescobre à medida que conta sua história.
Aqui um dos trechos que mais gostei: "É isso que me deixa triste? O entusiasmo e a fé que me preenchiam naquela época e retiravam da vida uma promessa que nunca e em momento algum ela poderia conter? Às vezes vejo nos rostos de crianças e adolescentes esse mesmo entusiasmo e essa mesma fé, e as vejo com a mesma tristeza com que volto a pensar em mim. Será que essa tristeza é tristeza pura e simplesmente? É ela que nos acomete quando as belas lembranças tornam-se frágeis se rememoradas, porque a felicidade lembrada não vive mais da situação, mas sim de uma promessa que não foi mantida?"
À primeira vista, não parece grande coisa. E depois de uma leitura rápida não achei que o livro tinha me deixado muitas marcas, mas parei um pouco para refletir sobre ele e percebi que um olhar mais atento é capaz de perceber verdadeiras pérolas na narrativa do personagem. Entre pensamentos filosóficos e éticos, quando mergulhamos nas lembranças de Michael vemos sentimentos profundos que estiveram esquecidos até mesmo pelo próprio personagem, e este os redescobre à medida que conta sua história.
Aqui um dos trechos que mais gostei: "É isso que me deixa triste? O entusiasmo e a fé que me preenchiam naquela época e retiravam da vida uma promessa que nunca e em momento algum ela poderia conter? Às vezes vejo nos rostos de crianças e adolescentes esse mesmo entusiasmo e essa mesma fé, e as vejo com a mesma tristeza com que volto a pensar em mim. Será que essa tristeza é tristeza pura e simplesmente? É ela que nos acomete quando as belas lembranças tornam-se frágeis se rememoradas, porque a felicidade lembrada não vive mais da situação, mas sim de uma promessa que não foi mantida?"
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Andre.28 17/03/2020
Polêmico, Provocativo e Fascinante
Alguns textos tem o poder de nos fazer refletir sobre dilemas morais e éticos e colocar-nos na posição de entender o condicionamento social e moral em que vivemos. Num mundo em que uma sociedade que nos condiciona e estabelece certos padrões de conduta, não é fácil pensar “fora da caixinha”. ‘O Leitor’ é um livro que traz um tipo de literatura provocante, reflexiva, que fascina com a delicadeza e impressiona pela áurea polêmica do enredo.
Publicado em 1995, pelo jurista e escritor alemão Bernhard Schlink, esse livro é divido em três partes e narrado em 1° pessoa pelo personagem principal Michael Berg. Michael é um garoto de 15 anos que se apaixona e mantém uma relação amorosa com Hanna Schmitz, mulher de 36 anos que trabalha numa companhia de bondes em Hamburgo, Alemanha.
A história se passa por volta do final dos anos 30, e a primeira parte relata o envolvimento dos dois, como procediam, e o ritual de encontros. Nos encontros Michael lia em voz alta para Hanna, o que fazia dele “O Leitor” dela. As cenas sensuais de Hanna e Michael são de um tom provocação quase despretensiosa. No enredo, que é um prato cheio para a polêmica, o autor vai desenvolvendo a relação entre um adolescente imaturo e uma mulher madura. Mas o livro também vai muito além dessa premissa, nos colocando os dilemas morais vividos pelo personagem ao nível de encontro pessoal e íntimo de si mesmo, não apenas com a outra pessoa. O estilo da escrita Traduz com sutileza os percalços da vida de Michael, expondo os dilemas morais sem parecer algo forçado. A narrativa soa triste, provocante e natural, muito embora o tema seja sensível e polêmico.
Os encontros de amor entre Hanna e Michael escondem o medo dela ser descoberta como analfabeta. Michael lê, e o depois os dois cumprem o ritual da relação amorosa. Subitamente Hanna desparece da vida de Michael e o enredo pula para Segunda Parte quando Michael, agora estudante de direito com 22 anos reencontra Hanna no tribunal. Ela, agora está na condição de acusada por fazer parte do corpo da guarda da antiga SS (polícia do governo nazista) em um episódio de incêndio que ocasionou a morte de prisioneiras judias. Conceitos jurídicos, nostalgia e conflitos morais se colocam na narrativa descrita por Michael. Na terceira Parte temos Hanna na prisão cumprindo a sua pena, e o desenrolar da vida de Michael, que agora lhe envia fitas de áudio que contém a sua voz lendo livros, uma espécie de audiobook da época.
Com um final tocante, o desenvolvimento dele em termos narrativos nos leva a refletir sobre os dilemas morais e emocionais que cercaram os cidadãos alemães no pós-Segunda Guerra Mundial. Os sentimentos conflitantes da narrativa vão tomando um ar demasiadamente triste à medida que vemos de forma ambígua a posição de Hanna. Culpada e vítima ao mesmo tempo? Como categorizar Hanna? Michael vive esse dilema expressando num amor perdido, o vazio da sua própria solidão e a ausência. A vergonha se mistura a tristeza no desenrolar dos fatos. Hanna é a prova disso: ela faz parte dessa ambiguidade contrastante.
Para finalizar, em termos de enredo, temos alguns pontos a ressaltar. A narrativa até certo ponto é curta, porém fluida e acessível. Não há grandes dificuldades, nem floreamento exacerbado. O ponto central é o desenrolar dos fatos pós o relacionamento de Michael e Hanna, em que nem sequer sobram mais as esperanças de um futuro. A sutileza narrativa provoca, fustiga e ambienta o desejo e a tristeza dos personagens. Essa é uma extraordinária história de vida e morte, provocação e reflexão, desejo e apatia. Um enredo polêmico levado numa narrativa sensível e triste
Polêmico, Provocativo e Fascinante
Alguns textos tem o poder de nos fazer refletir sobre dilemas morais e éticos e colocar-nos na posição de entender o condicionamento social e moral em que vivemos. Num mundo em que uma sociedade que nos condiciona e estabelece certos padrões de conduta, não é fácil pensar “fora da caixinha”. ‘O Leitor’ é um livro que traz um tipo de literatura provocante, reflexiva, que fascina com a delicadeza e impressiona pela áurea polêmica do enredo.
Publicado em 1995, pelo jurista e escritor alemão Bernhard Schlink, esse livro é divido em três partes e narrado em 1° pessoa pelo personagem principal Michael Berg. Michael é um garoto de 15 anos que se apaixona e mantém uma relação amorosa com Hanna Schmitz, mulher de 36 anos que trabalha numa companhia de bondes em Hamburgo, Alemanha.
A história se passa por volta do final dos anos 30, e a primeira parte relata o envolvimento dos dois, como procediam, e o ritual de encontros. Nos encontros Michael lia em voz alta para Hanna, o que fazia dele “O Leitor” dela. As cenas sensuais de Hanna e Michael são de um tom provocação quase despretensiosa. No enredo, que é um prato cheio para a polêmica, o autor vai desenvolvendo a relação entre um adolescente imaturo e uma mulher madura. Mas o livro também vai muito além dessa premissa, nos colocando os dilemas morais vividos pelo personagem ao nível de encontro pessoal e íntimo de si mesmo, não apenas com a outra pessoa. O estilo da escrita Traduz com sutileza os percalços da vida de Michael, expondo os dilemas morais sem parecer algo forçado. A narrativa soa triste, provocante e natural, muito embora o tema seja sensível e polêmico.
Os encontros de amor entre Hanna e Michael escondem o medo dela ser descoberta como analfabeta. Michael lê, e o depois os dois cumprem o ritual da relação amorosa. Subitamente Hanna desparece da vida de Michael e o enredo pula para Segunda Parte quando Michael, agora estudante de direito com 22 anos reencontra Hanna no tribunal. Ela, agora está na condição de acusada por fazer parte do corpo da guarda da antiga SS (polícia do governo nazista) em um episódio de incêndio que ocasionou a morte de prisioneiras judias. Conceitos jurídicos, nostalgia e conflitos morais se colocam na narrativa descrita por Michael. Na terceira Parte temos Hanna na prisão cumprindo a sua pena, e o desenrolar da vida de Michael, que agora lhe envia fitas de áudio que contém a sua voz lendo livros, uma espécie de audiobook da época.
Com um final tocante, o desenvolvimento dele em termos narrativos nos leva a refletir sobre os dilemas morais e emocionais que cercaram os cidadãos alemães no pós-Segunda Guerra Mundial. Os sentimentos conflitantes da narrativa vão tomando um ar demasiadamente triste à medida que vemos de forma ambígua a posição de Hanna. Culpada e vítima ao mesmo tempo? Como categorizar Hanna? Michael vive esse dilema expressando num amor perdido, o vazio da sua própria solidão e a ausência. A vergonha se mistura a tristeza no desenrolar dos fatos. Hanna é a prova disso: ela faz parte dessa ambiguidade contrastante.
Para finalizar, em termos de enredo, temos alguns pontos a ressaltar. A narrativa até certo ponto é curta, porém fluida e acessível. Não há grandes dificuldades, nem floreamento exacerbado. O ponto central é o desenrolar dos fatos pós o relacionamento de Michael e Hanna, em que nem sequer sobram mais as esperanças de um futuro. A sutileza narrativa provoca, fustiga e ambienta o desejo e a tristeza dos personagens. Essa é uma extraordinária história de vida e morte, provocação e reflexão, desejo e apatia. Um enredo polêmico levado numa narrativa sensível e triste
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Lorranny 13/03/2020
Profundo...
Um dos poucos livros que vi a adaptação antes, na verdade só fiquei sabendo que tinha livro após ver o filme. A escrita do autor é muito boa e a premissa da história super interessante, um livro que mexe com muitas emoções e divide sentimentos. Nesse livro vemos o quanto a leitura é importante para o desenvolvimento do ser humano. Super indico.
Profundo...
Um dos poucos livros que vi a adaptação antes, na verdade só fiquei sabendo que tinha livro após ver o filme. A escrita do autor é muito boa e a premissa da história super interessante, um livro que mexe com muitas emoções e divide sentimentos. Nesse livro vemos o quanto a leitura é importante para o desenvolvimento do ser humano. Super indico.
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Cleane 06/03/2020
O romance que inspirou o filme estrelado por Kate Winslet e Ralph Fiennes.
Li pela primeira vez em 2009 e quando sem querer revi o filme senti uma vontade enorme de reler. Eu não conseguia me lembrar da leitura mas tinha aquela sensação boa de que o livro era especial.
.
Um romance sobre o amor, a vergonha e a piedade; sobre as feridas abertas da História; sobre uma geração de alemães obrigada a viver sob a sombra de um passado que não presenciou.
.
É um livro muito bonito em cada detalhe, cheio de sentimentos, curto, simples de ler mas complexo em suas reflexões.
.
Em relação a protagonista Hanna, o narrador faz a nossa visão de certo e errado ficarem confusas, me pegava refletino durante o livro e após...que mulher é essa?
O romance que inspirou o filme estrelado por Kate Winslet e Ralph Fiennes.
Li pela primeira vez em 2009 e quando sem querer revi o filme senti uma vontade enorme de reler. Eu não conseguia me lembrar da leitura mas tinha aquela sensação boa de que o livro era especial.
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Um romance sobre o amor, a vergonha e a piedade; sobre as feridas abertas da História; sobre uma geração de alemães obrigada a viver sob a sombra de um passado que não presenciou.
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É um livro muito bonito em cada detalhe, cheio de sentimentos, curto, simples de ler mas complexo em suas reflexões.
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Em relação a protagonista Hanna, o narrador faz a nossa visão de certo e errado ficarem confusas, me pegava refletino durante o livro e após...que mulher é essa?
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Nedja 03/03/2020
Muito mais que o filme, p variar
O livro, apesar de curto, é bem complexo em suas reflexões. Até as análises jurídico-filosóficas tiveram um bom lugar, sem exagero que as tornasse maçantes.
Muito mais que o filme, p variar
O livro, apesar de curto, é bem complexo em suas reflexões. Até as análises jurídico-filosóficas tiveram um bom lugar, sem exagero que as tornasse maçantes.
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Mariana 14/01/2020
pedia que lessem para ela em voz alta
Muito bonito o livro! Fala de um romance que ocorreu na Alemanha contemporânea, talvez da metade final do século XX, entre um rapaz de 15 anos e uma senhora já adulta. Muito reservada e misteriosa, Michael nunca soube muito da vida de Hanna enquanto se relacionavam.
"Hanna virou-se e olhou para mim. Seu olhar me achou imediatamente, e assim reparei que ela soubera o tempo todo da minha presença. Simplesmente olhou para mim. Seu rosto não pedia nada, não procurava angariar nenhuma simpatia, não confirmava nem prometia nada. Ela se expunha."
Já adulto, Michael descobre que a mulher que amou em sua adolescência teve uma participação no regime do Terceiro Reich. Enquanto o personagem narra seus conflitos internos, ele expõe seus sentimentos mais íntimos por essa senhora em contraste com sua perplexidade com o contexto cruel do pós-Holocausto.
Não vou contar mais porque uma das coisas mais fantásticas da história é o elemento surpresa. É ir conhecendo Hanna junto com o narrador, seu amante. O Leitor é narrado em primeira pessoa, como um diário, então é muito tranquilo de ler.
"Eu me sentia, quando era jovem, ou muito seguro ou muito inseguro. Ou me parecia completamente incapaz, insignificante e sem valor, ou achava que eu dava certo sempre em tudo, e tudo também tinha de dar certo para mim. Sentia-me seguro para dominar as maiores dificuldades. Mas o menor fracasso era suficiente para me convencer da minha falta de valor."
Acho que a graça da história se perdeu um pouco pra mim porque eu já tinha visto o filme, mas é um livro lindíssimo. Recomendo.
14/01/2020pedia que lessem para ela em voz alta
Muito bonito o livro! Fala de um romance que ocorreu na Alemanha contemporânea, talvez da metade final do século XX, entre um rapaz de 15 anos e uma senhora já adulta. Muito reservada e misteriosa, Michael nunca soube muito da vida de Hanna enquanto se relacionavam.
"Hanna virou-se e olhou para mim. Seu olhar me achou imediatamente, e assim reparei que ela soubera o tempo todo da minha presença. Simplesmente olhou para mim. Seu rosto não pedia nada, não procurava angariar nenhuma simpatia, não confirmava nem prometia nada. Ela se expunha."
Já adulto, Michael descobre que a mulher que amou em sua adolescência teve uma participação no regime do Terceiro Reich. Enquanto o personagem narra seus conflitos internos, ele expõe seus sentimentos mais íntimos por essa senhora em contraste com sua perplexidade com o contexto cruel do pós-Holocausto.
Não vou contar mais porque uma das coisas mais fantásticas da história é o elemento surpresa. É ir conhecendo Hanna junto com o narrador, seu amante. O Leitor é narrado em primeira pessoa, como um diário, então é muito tranquilo de ler.
"Eu me sentia, quando era jovem, ou muito seguro ou muito inseguro. Ou me parecia completamente incapaz, insignificante e sem valor, ou achava que eu dava certo sempre em tudo, e tudo também tinha de dar certo para mim. Sentia-me seguro para dominar as maiores dificuldades. Mas o menor fracasso era suficiente para me convencer da minha falta de valor."
Acho que a graça da história se perdeu um pouco pra mim porque eu já tinha visto o filme, mas é um livro lindíssimo. Recomendo.
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nat 14/01/2020
o leitor
acho que no fim eu ainda mamava a maluca la
o leitor
acho que no fim eu ainda mamava a maluca la
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May | @vidadaleitora 23/11/2019
Fui à casa da Ind, minha amiga, para buscar Crime e Castigo, e ela simplesmente me "entuchou" esse livro, alegando que eu iria amar. Confesso ter julgado pela capa e não dei muito crédito quando iniciei a leitura, apesar de tê-lo escolhido primeiro do que Crime e Castigo. Qual foi a minha surpresa quando me peguei ansiando ler sempre mais um capítulo.
Estou positivamente surpreendida com a história, me tocou de tal forma que o final muito me desesperou. Terminei o livro e fiquei "mas pera, foi isso mesmo o que aconteceu? Nao acredito"
A linguagem é simples e muito confortável, os capítulos são curtos e a edição, ideal. Satisfeitíssima.
Fui à casa da Ind, minha amiga, para buscar Crime e Castigo, e ela simplesmente me "entuchou" esse livro, alegando que eu iria amar. Confesso ter julgado pela capa e não dei muito crédito quando iniciei a leitura, apesar de tê-lo escolhido primeiro do que Crime e Castigo. Qual foi a minha surpresa quando me peguei ansiando ler sempre mais um capítulo.
Estou positivamente surpreendida com a história, me tocou de tal forma que o final muito me desesperou. Terminei o livro e fiquei "mas pera, foi isso mesmo o que aconteceu? Nao acredito"
A linguagem é simples e muito confortável, os capítulos são curtos e a edição, ideal. Satisfeitíssima.
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Ana D'Amato 22/10/2019
Profundo.
Fazia tempo que não lia um livro tão denso. Em cada uma das três partes do livro eu tinha sentimentos diferentes e pesados: nojo, raiva e pena. O livro nem terminou e eu já não parava de pensar em cada palavra que li.
22/10/2019Profundo.
Fazia tempo que não lia um livro tão denso. Em cada uma das três partes do livro eu tinha sentimentos diferentes e pesados: nojo, raiva e pena. O livro nem terminou e eu já não parava de pensar em cada palavra que li.
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Amigas da Literatura 15/10/2019
O Leitor é um livro que trata questões da 2ª grande guerra sem dar o foco na guerra. Ele agrega uma perspectiva diferente quando a gente conhece e pode (sim, pode! Porque as opiniões são divididas em relação a protagonista) torcer por uma guarda do time dos Nazistas... ⠀
Hanna se envolve com um rapaz mais novo (bem mais novo) e esse rapaz conta essa história como narrador, ele se torna seu leitor, e eles se envolvem em um relacionamento afetivo e amoroso . ⠀
Ela muda a vida dele PRA SEMPRE. ⠀
Ela muda a vida dela PRA SEMPRE. ⠀
Ela é forte, dura e guarda um segredo. ⠀
Algum tempo depois eles se encontram: ele estudando direito e ela sendo julgada por crimes da guerra. ⠀ 💫⠀ Esse livro é sobre a diferença que se posicionar pode fazer. Falar, contar a verdade, dizer !! ⠀ 💫
Esse livro é sobre a vergonha, o preconceito, o que a falta de conhecimento pode fazer ao endurecer uma pessoa. Michael se envergonha de ter se envolvido com Hanna e ele sabe um segredo dela capaz de ajudar no julgamento, mas se expor é necessário... O que ele fará?
Durante o julgamento Hanna pergunta ao juiz: O que você faria? Essa pergunta fica na cabeça... Apesar de dividir opiniões é um bom livro e vale a pena a leitura e as lágrimas.
site: https://www.instagram.com/p/B0x4BaoDLG4/
O Leitor é um livro que trata questões da 2ª grande guerra sem dar o foco na guerra. Ele agrega uma perspectiva diferente quando a gente conhece e pode (sim, pode! Porque as opiniões são divididas em relação a protagonista) torcer por uma guarda do time dos Nazistas... ⠀
Hanna se envolve com um rapaz mais novo (bem mais novo) e esse rapaz conta essa história como narrador, ele se torna seu leitor, e eles se envolvem em um relacionamento afetivo e amoroso . ⠀
Ela muda a vida dele PRA SEMPRE. ⠀
Ela muda a vida dela PRA SEMPRE. ⠀
Ela é forte, dura e guarda um segredo. ⠀
Algum tempo depois eles se encontram: ele estudando direito e ela sendo julgada por crimes da guerra. ⠀ 💫⠀ Esse livro é sobre a diferença que se posicionar pode fazer. Falar, contar a verdade, dizer !! ⠀ 💫
Esse livro é sobre a vergonha, o preconceito, o que a falta de conhecimento pode fazer ao endurecer uma pessoa. Michael se envergonha de ter se envolvido com Hanna e ele sabe um segredo dela capaz de ajudar no julgamento, mas se expor é necessário... O que ele fará?
Durante o julgamento Hanna pergunta ao juiz: O que você faria? Essa pergunta fica na cabeça... Apesar de dividir opiniões é um bom livro e vale a pena a leitura e as lágrimas.
site: https://www.instagram.com/p/B0x4BaoDLG4/
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Vanessa 10/09/2019
O Leitor é uma narrativa intensa, inteligente e surpreendente.
10/09/2019O Leitor é uma narrativa intensa, inteligente e surpreendente.
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