Resenhas - O Leitor

Lane 06/10/2011

Só posso dizer que o livro é muito melhor que o filme, apesar do filme ser bom também!

Final é surpreendente!

Recomendo!

Gláucia 25/09/2011

O Leitor - Bernhard Schlink
Resolvi ler esse livro após ter assistido ao filme, pois esse me tocou sensivelmente. É um dos poucos casos em que considerei a obra cinematográfica superior, talvez por ter me faltado o elemento surpresa na leitura. A história é muito boa e a narrativa é rápida e fluente e foi muito bem adaptada para as telas, consegui sentir toda a dor e sensação de vazio de Michael.
Outros filmes em que considero o filme superior ao livro: Psicose e ...e o Vento Levou.

@jaliagoraesuavez 22/09/2011

#1001LivrosParaLerAntesDeMorrer
Definitivamente, essa história entrou para o meu rol de favoritas. Tanto o filme quanto o livro são maravilhosos...

O livro é ainda melhor, pois apresenta maior riqueza de detalhes. Entendemos melhor o julgamento de Hanna. Fica mais claro o quanto ela se prejudicou ao não revelar que era analfabeta... e, principalmente, os sentimentos do Michael ficaram mais “transparentes”... sua angústia, suas dúvidas e o impacto que Hanna causou em sua vida.

Sou uma chorona assumida! Choro vendo TV, novela, filme... choro por tudo!!!

Mas, engraçado, dificilmente choro lendo um livro. Me emociono, adoro, mas chorar é difícil.

Dos quase 500 livros que li, chorei compulsivamente em apenas dois: Marley e Eu e Três Desejos (e olha que nem são meus livros favoritos...).

Agora, em O LEITOR... não foi um choro explícito... foi um choro interno. Eu estava dentro da Catamarã, vindo para o trabalho e lendo as últimas páginas quando veio a vontade de chorar. Mas as lágrimas não rolaram... elas ficaram presas como que transbordando por dentro, dando uma dor no peito. Meus lábios tremiam, meu rosto curvava, mas as lágrimas não caíam... inchavam meu peito e me faziam soluçar... queriam escapar, mas estavam represadas...

Nunca saberei explicar o porquê – não tenho problema nenhum em chorar em público!!! Mas, apesar de toda emoção e da vontade de chorar, não consegui!

Essa história me tocou demais e ainda preciso parar para pensar e entender o porquê.


#1001LivrosParaLerAntesDeMorrer

Janete 24/08/2011

História de uma mulher que foi condenada a prisão pérpetua. O crime é indiscutível, trabalhou no campo de concentração época do Nazismo. A história é narrado por um jovem que teve um romance com ela quando ele tinha 15 anos e ela 35 anos. É chocante quando ele a reencontra 10 anos mais tarde no julgamento. Depois de 19 anos eles se reencontram e ela recebe a liberdade. Para ela a liberdade para outros a morte.

Mobuto 08/07/2011

Eroticamente envolvente e romanticamente cativante.
Um dos poucos livros que conseguiram me comover ao ponto de quase me levar as lágrimas.
Erótico envolvente e ao mesmo tempo romanticamente cativante.
Totalmente Excelente

GabrielaBA 08/06/2011

É uma leitura envolvente, que se faz rapidamente, pela curiosidade que causa no leitor.
A história se passa na Alemanha, e narra o relacionamento de Michael Berg, um menino de 15 anos, com Hanna Schimitz, uma mulher vinte anos mais velha que ele. Os encontros entre eles são marcados por um ritual: primeiro tomam banho juntos, ele lê livro para ela, e depois fazem amor. Mas Berg, nunca chega a saber muito sobre sua amante, e certo dia ela resolve sumir, e ele acha que nunca mais irá encontrá-la. Segue sua vida, e começa a estudar Direito. Encontra Hanna em um julgamento, onde ela é uma das acusadas, por diversas mortes em um campo de concentração nazista. Então Michael ligando alguns fatos percebe que Hanna guarda um segredo (lógico que não vou contar aqui qual é) que considera mais vergonhoso que um homícidio.
Um dos trechos que mais me chamou atenção no livro: ''Por quê? Será porque aquilo que foi belo se torna frágil para nós em retrospectiva, por esconder verdades sombrias? Por que a lembrança de anos felizes de casamento se estraga quando se revela que o outro tinha um amante durante todos aqueles anos? Será porque não se pode ser feliz em tal situação? Mas a pessoa era feliz! Às vezes a lembrança não é fiel à felicidade quando o fim foi doloroso. Será porque a felicidade só vale quando permanece para sempre? Será porque só pode terminar dolorosamente o que foi doloroso de modo inconsciente e invisível? Mas o que é uma dor inconsciente e invisível?

Fica a dica!
OBS: Este romance deu origem ao filme estrelado por Kate Winslet e Ralph Fiennes!

Léia Viana 02/06/2011

“Não é preciso contar, porque a verdade do que se conta está no modo como se é.”
O romance de Bernhard Schlink é delicado, e, como bem descrito na contracapa do livro: “fala diretamente ao coração”. Ao usar a segunda guerra mundial como pano de fundo, o autor conseguiu deixar a história um pouco mais suave e incomum, das muitas que já li sobre este assunto, ao mostrar a versão masculina do amor.

A narrativa é dividida em três partes: a primeira traz Michael Berg, um jovem que descobre o amor nos braços de uma mulher mais velha do que ele. O que me agradou foi a visão masculina desse sentimento, sem muitas fantasias e delírios, mas cheia de sentimentos e palavras bonitas para descrevê-los. Na segunda parte, o autor narra a vida adulta de Michael e o seu reencontro com Hanna, a mulher responsável por ele ter descoberto o amor. Infelizmente, a circunstância que os leva a se encontrarem não é das mais felizes, enquanto Michael está livre, vivendo sua vida de estudante, Hanna encontra-se presa, acusada por fazer parte do horror nazista. Nesta parte senti falta de um aprofundamento melhor, dos motivos que realmente levaram Hanna a participar dessa guerra insana e inconseqüente.

Na última parte, o desenlace que Bernhard deu a este romance foi mais que previsível, mas mesmo assim não perdeu o seu encanto e é por isso que eu recomendo a sua leitura, que traz um fato histórico triste e marcante na história do mundo, da dificuldade de se perdoar algo tão brutal como foi o nazismo, mesmo naqueles que foram marcantes em nossas vidas.

Heitor 09/04/2011

Imprevisível
Foi isso que eu achei desse livro. A TERCEIRA PARTE, últimos capítulos do livro, li todos de uma vez porque foi impossível parar. Em todo o desenvolver da história cheia de análises, percebi meu envolvimento com a situação já quase no final. Mas isso não foi ruim. Foi o bastante para eu dizer que esse livro é bom e recomendável.

C r i s 07/04/2011

O livro é bom, a história é ótima, mas nenhum dos personagens me cativou (e quando isso acontece o livro fica totalmente descolorido, na minha percepção). Tive a impressão de ler o livro sozinha, como se nenhum dos personagens tivesse reparado que eu estava ali. A questão é que o livro não significou absolutamente nada pra mim, apesar de ser uma ótima história. Isso acontece muito não só com livros mas também com filmes, músicas, pinturas, poemas e qualquer outra forma de arte. Às vezes, mesmo sendo uma obra fantástica, e reconhecermos isso, não mexe em nada com o nosso íntimo. Assim como algo não tão ótimo pode significar tudo para nós porque tocou uma parte delicada lá dentro.

Obs: Recomendo a quem não assistiu o filme nem leu o livro, ler o livro primeiro, pois o o filme acrescenta mais à história do que o próprio livro.

Felipe Jailson 06/04/2011

O Leitor
Em "O Leitor", romance alemão de Bernhard Schlink, do qual foi baseado o filme que rendeu um Oscar a atriz inglesa Kate Winslet, ficamos por dentro da história do adolescente Michael Berg, que temporariamente impedido de ir a escola devido a uma doença, encontra-se um dia na rua com Hanna Schmitz, misteriosa funcionária de um bonde que circulava a cidade. Ela o leva até sua casa depois de um oportuno acidente com vômito.

Depois de alguns encontros, Michael e Hanna começam um tórrido relacionamento, inicialmente baseado somente no sexo, mas com o tempo Hanna passa a demonstrar um sério interesse pela literatura, obrigando Michael a ler para ela um romance sempre antes de seus momentos de amor. Os dois passam a cumprir religiosamente um ritual de leitura, banho e sexo.
Um dia Hanna some misteriosamente e Michael nunca mais a vê. Porém, chega o dia em que ele, já um estudante de Direito ao acompanhar o julgamento de supostas criminosas nazistas, reencontra Hanna no banco dos réus. Ela é acusada de uma barbaridade contra prisioneiras de um campo de concentração.

Michael secretamente e lutando até contra si próprio, passa a ter muito interesse pelo caso da ex-amante. Se não for para inocentá-la, para ao menos compreender os motivos de tamanha barbaridade e saber como vai conviver com essas lembranças ao mesmo tempo que acolhe a mulher que um dia amor.

O livro nos leva sem mesuras para os fatos, com uma linguagem limpa, direta e sem enrolação. Mas obviamente isso não significa que não seja profundo. O livro tras grandes liçoes de honra, de compreensão e nos faz pensar muito sobre os motivos que levam as pessoas a cometerem certos atos, sempre com a máxima de que "nada é o que pareçe ser". Para onde levamos nossas vidas...ou é ela que nos leva? Parece que o livro se encarrega de ao menos tentar esclarecer essa questão.

Lilly 14/03/2011

Toda vez que leio este livro eu só consigo pensar naquela frase do livro O pequeno príncipe que diz: "Você se torna responsável por tudo aquilo que cativas." Gente, como as nossas ações podem marcar de forma irreversível a vida dos outros. Outra coisa incrível é observar como o medo é paralisante. Como o medo pode dominar e direcionar as ações de alguém. O que você é capaz fazer ou deixar de fazer por medo de que seu segredo seja descoberto? Resumindo, ameeeeeeeei e recomendo!

Samir 10/03/2011

O filme é mais emocionante
A ideia do livro é boa, mas não conseguiu me prender. Talvez seja porque assisti ao filme primeiro, não sei, porém tenho a impressão de que se o livro fosse mais longo, eu não conseguiria terminar apesar de o final ser bem bonito. O filme, no entanto, me emocionou somente no final, aliás, a única parte que gostei da história foi o fim mesmo. Talvez o livro (e o filme) valham a pena pelo seu desfecho.

Lenita 11/02/2011

Simplesmente maravilhooooso!!!!
Como uma pessoa, apesar de tudo, da vida que viveu, pode tão fortemente esconder sua história, por um sentimento de vergonha? E que valor essa pessoa dá a leitura, aos livros..... maravilhoso.

Aline Maia 09/02/2011

Nós estamos acostumados a ouvir histórias de pessoas que sofreram em campos de concentração e em como os oficiais/guardas eram horríveis; mas será que todos em geral eram?

É muito comum na literatura relacionada a segunda guerra mundial uma história do ponto de vista dos que sofreram com os alemães. Em 'O Leitor' nós temos uma história do ponto de vista de um adolescente que amou uma oficial nazista. Bernhard Schlink consegue mostrar todos os lados da história. As partes do julgamento, os ideais e as opiniões; tudo é bem escrito e explicado; cada ponto de vista é compreendido.

O contexto de Alemanha pós-nazismo é bem explorado e é interessante ver como o término da segunda guerra se refletiu na Alemanha.

Gostei muito da forma como a história é narrada e de como o autor criou o perfil e carácter de cada personagem. A ignorância e orgulho de Hannah são possíveis de ver em cada cena em que ela aparece, e as partes em que ela fala no tribunal são ótimas.

A trama é muito bem elaborada, não achei nenhuma falha e enquanto a pessoa lê, ela vai se questionando. Uma pessoa é o que ensinaram ela ser, falaram pra Hannah que ser uma guarda nazista era o certo, ela escolheu fazer o certo. 'O Leitor' é do tipo de livro que te faz pensar quando termina a leitura, é realista e com um final lindo! Recomendo :)

ps.: O filme é muito bom, Katie está divina *o*

Will 20/12/2010

Reflexões..
Li esse livro por acaso, estava no meio de vários que minha mãe havia pego emprestado e a cada página me envolvia mais na história, ansiando pelas respostas que o protagonista buscava.
Conforme os capítulos iam passando foram surgindo diversas reflexões de uma nação recém derrotada e dividida, que com o passar dos anos seguintes foi reinserindo na sociedade os colaboradores das ações cometidas pelo governo e a polêmica por trás de seus julgamentos.
Neste livro podemos ver o lado humano, os motivos que levaram uma mulher a tornar-se parte deste movimento e aceitar as piores conseqüências por puro orgulho, tendo como plano de fundo as décadas seguintes aos momentos mais sangrentos da história.
Não temos mais um livro contando sobre as dores e sofrimentos dos perseguidos, mas conseguimos nos aproximar e compadecer com a história de uma pessoa que não teve muitas oportunidades e não soube fazer boas escolhas.