Guanabara Real: A Alcova da Morte

Guanabara Real: A Alcova da Morte Nikelen Witter
A. Z. Cordenonsi
Enéias Tavares




Resenhas - Guanabara Real: A Alcova da Morte


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Gabi 25/04/2021

Trio de amigos, uma investigação e Rio de Janeiro streampunk
O livro vai contar sobre a investigação da agência de detetives Guanabara Real, tendo como chefe Maria Tereza, uma mulher a frente de seu tempo, respeitada na sociedade carioca, que usa de suas habilidades sociais e persuasiva para ter as melhores informações de políticos, homens da justiça e pessoas importantes na sociedade cariosa.
Remy de ascendência indígena que é escravizado quando jovem e com a ajuda de um dono de templo espiritual consegue fugir e por causa disso consegue entrar em contato com seu antigo eu e seu poder com os espíritos e o universo imaterial. Remy também consegue transitar entre o submundo de pobres perdidos fluminense pelos tempos que viveu aprisionado em bordeis e com isso coletar informações importantes para a agência.
Firmino é um homem negro, que com muito esforço conseguiu se formar legista, viajou mundo a fora, mas ao voltar ao Brasil vê o quando a sociedade brasileira ainda vê apenas sua cor e se espantam ou se enraivecem ao saber o quanto ele é instruído e inteligente, mostrando a ele o quanto ainda é muito recente as marcas escravagistas em nossa sociedade.

Mas o que esses três tem incomum? A agência Guanabara Real, está investigando casos de jovens desaparecidos, todos eles pessoas pobres, marginalizados. Maria Tereza tem informações que há algo estranho sobre a nova inauguração do Corcovado e tudo parece ter haver com seu caso de pessoas desaparecidas. E enquanto está prestigiando o acontecimento, algo acontece, alguém morre sob as entranhas da construção, Maria Tereza move alguns paus para conseguir fazer parte da investigação, como a polícia as vezes chama sua agência em casos para consultas, ela pede para que a deixem por dentro das investigações. Mas tem um problema, o Barão do Desterro criador do monumento do Corcovado, político em ascensão e amado por todos parece ter algo haver com essas coisas e não será nada fácil para os três com um político de tão boas contas ser investigado por qualquer parte da polícia, só resta a Guanabara Real, tentar investigar os casos e contar que as pistas levem a um culpado nesse caso que parece não ter solução.
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Maria 10/03/2018

Resenha: A Alcova da Morte
Oii gente! vamos falar de livro bom? a resenha de hoje é de um livro simplesmente incrível! Guanabara Real - A Alcova da Morte, publicado pela editora Avec, vamos de resenha que logo falo com vocês da edição lindíssima!

''Saber o nome das pessoas era uma arma. ''

Era no ano de 1892, na cidade de Rio de Janeiro que nunca existiu, foi em um evento em Corcovado que aconteceu um crime, que abalou toda a cidade carioca.

Já de cara com o livro conhecemos Maria Tereza Floresta, simplesmente, é uma investigadora particular e proprietária da Agência de Detetives Guanabara Real. Havia um crime, precisavam de investigações, precisavam de cenas, exigiam esclarecimentos sobre o tal crime, a tal morte, e o caso, todos naquela cidade estava preocupados.

Pedro Flores, filho de Sr. William, o rapaz morto durante a inauguração da estátua do corcovado, tinha por volta de 15 á 16 anos, era forte e violento, fora morto numa sala construída no seio de uma rocha

Isso já bastava, Maria Tereza e seus companheiros Firmino Boaventura e Remy Rudá iriam resolver esse caso, havia muitas coisas a serem investigadas. Rio de Janeiro estava vivenciando um grande mistério.

A investigação policial estavam apenas começando, Srta. Floresta e seus companheiros de trabalho poderiam está passando por um horror sobrenatural, mas a certeza era que eles iriam descobrir de vez por todas, o por que da morte de Pedro Flores, aquela agência de detetives teriam muito trabalho, um mistério, um caso a ser resolvido.

A tal alcova escura existia, um homem fora morto dentro dela, seria um caso interessante, o que teria ali de tão precioso para ser tão preservado.

Nesse mundo fantástico, queremos com simplicidade saber, como Pedro Flores foi morto? de onde veio tanto sangue? e o por que de ter sido morto naquele dia considerado tão importante para aquela sociedade?

Com isso em mente, saiu para a rua, deixando aquele reino de mortos e loucos para trás.

A alcova da morte é um livro, por incrível que pareça, do gênero romance, onde a ficção cientifica, o horror sobrenatural e a investigação policial de detetives, assuntos diversos e envolventes que não somos capaz de deixar o livro lado, as aventuras são o ponto forte dos autores, que escreveram tão bem a trama, que foi uma mistura dos três em um, que ficou incrível!

Uma leitura muito agradável, principalmente por escolherem um ano antigo, onde os costumes, as vestes eram diferentes, mas não tão desigual.

A narrativa é rápida, porém não deixa as aventuras de lado, as criticas sociais, os preconceitos e as desigualdades da sociedade.

Os personagens criados foram todos ótimos, elaborados e acredito que bem estudados, cada qual com sua personalidade e modo, cada qual com sua característica e seu desenvolvimento no livro, amei cada um.

A obra toda em si está excelente, parabéns pela Editora Avec mais uma vez! por publicar um livro de ótima qualidade, diagramação muito boa e detalhes incríveis, que só na hora da leitura sentimos o quanto faz sentido e foi essencial. Parabéns novamente, estão arrasando com todos os livros publicados e desejo com muito carinho, um sucesso enorme!

Acho que já deu para perceber o quanto amei o livro, quando chegou no fim, fiquei sem acreditar! A Alcova da Morte terá uma continuação, já estou ansiosa, muito mesmo, mas não para saber do fim, tenho certeza que Enénias Tavares, Nikelen Witter e A.Z Cordenonsi terão mais mistérios para os grandes corações dos leitores, estou realmente ansiosa, pois os autores simplesmente criaram uma história diferente de tudo que já li!

Parabéns pelo bom trabalho dos autores, desculpem mas eu realmente esperava muito desse livro, e tive muito mesmo! todas as minhas esperanças ficaram de cara no chão ( se é que posso dizer isso ) os três heróis que são os três autores foram incríveis, Parabéns!

Eu indico esse livro para todos os leitores afim de um grande mistério, aqueles que curtem sentar ao lado do personagem e bater papo com ele e investigando quem seria o tal criminoso rsrsrs, realmente essa obra é para ser indicada e repassada! Amei mesmo e indico para todos.

Espero que tenham gostado da resenha, sei que vários ai que leram estão afim de já clicar e ir direto para compra, vou deixar aqui em baixo o link onde comprar. Um grande beijo!!


site: Blog Febre de Livro: http://febredelivro.blogspot.com.br/
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bruno.rauber 25/02/2018

Que livrão da porra, senhoras e senhores! Minha primeira experiência lendo um romance escrito por mais de duas mãos (sim, shame on me por ainda não lido O Talismã e A Casa Negra do Stephen King e do Peter Straub), e não poderia ter sido mais satisfatória. Eu já conhecia o texto dos 3 excelentes autores, e admito que tive um átimo de medo por saber quão diferentes eles são. Mas todas minhas dúvidas foram devidamente demolidas ao final da leitura dos 3 primeiros capítulos, sendo um de cada, estrutura que dá o tom do livro inteiro.
O cuidado com que a história foi montada, a sinergia que os textos tem, mesmo sendo muito distintos (na própria descrição da orelha do livro fala sobre a preparação de cada um para escrevê-lo, a Nikelen tendo lido Agatha Christie, o Cordenonsi tendo lido Julio Verne e o Eneias, Lovecraft), a qualidade ALTÍSSIMA da edição, tudo isso torna esse primeiro romance da Guanabara Real não apenas uma leitura deliciosa, mas uma experiência inesquecível. Só consigo dar os parabéns à AVEC Editora pelo lindo trabalho, e agradecer a Nikelen Witter, Andre Zanki Cordenonsi e Enéias Tavares por esse presente steampunk que foi A Alcova Da Morte.
Ah, e PELOAMORDEDEUS! O lancem logo a continuação, aquele cliffhanger do final foi uma puta falta de sacanagem!
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Arautos de Lettera 16/11/2017

Uma obra completa
Com relação a narrativa em si, um grande acerto dos autores foi elaborá-la e dividi-la a partir do olhar dos três investigadores. A alternância entre os três pontos de vista provoca um tom de intimidade entre leitor e personagens. Parece que estamos dentro da história, conhecendo um pouco mais de cada um deles e compreendendo um pouco mais de suas personalidades. A alcova da morte foi um livro que me surpreendeu de várias maneiras boas. De todos os seus aspectos e características, são os seus personagens que fazem com que a narrativa se torne ainda mais única. Eles trazem densidade e emoção para aquela história, fora o equilíbrio necessário para conseguir permear entre outros gêneros sem se tornar cansativo ou exagerado. Em algumas páginas, vê-se desde ficção a algo mais policial, e esta mudança ocorre de maneira natural.

Para tornar tudo ainda mais espontâneo, a escrita que compõe a narrativa é simples e fluída, fazendo com que muitas páginas se passem em um piscar de olhos. É importante dizer que algumas palavras utilizadas não são comuns. Acredito que os autores buscaram ao máximo criar uma história fidedigna com o tempo no qual foi ambienta, dentro disso, o vocabulário é fundamental para tornar tudo ainda mais plausível, posto que a língua vive se transformando com o decorrer dos anos.

Resenha disponível em: https://arautosdelettera.blogspot.com.br/2017/11/resenha-alcova-da-morte-eneia-tavares.html

site: https://arautosdelettera.blogspot.com.br/
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Nilton Alves 24/07/2017

Mistério, horror e aventura...
O livro trata-se de um romance de aventura e suspense aonde temos como personagens principais os Agentes da Guanabara Real uma agência de detetives formada por uma investigadora particular Maria Tereza Floresta, um engenheiro Firmino BoaVentura e um Dândi Místico Remy Ruda que juntos vão enfrentar diversos perigos para acabar com um plano que coloca em risco o futuro de todo o país. Juntos vão solucionar os enigmas e os mistérios da sangrenta alcova da morte.
Firmino por ser nego e por ter vários implantes mecânicos sofre descriminação pela sociedade, Remy também sofre descriminação por sua aparência e seu jeito de ver o mundo devido sua descendência indígena e tudo pelo que já passou. Maria Teresa é o elo que une os demais membros da agência. Ela é super inteligente. Todos estão bem a frente do tempo em que vivem.
É muito legal ver as diferenças que há entre os três heróis e como isso faz com que eles se complementam, fazendo com que cada um com suas habilidades vão obtendo juntos os resultados de suas investigações e resolvendo os mistérios que vão aparecendo durante a trama.
O livro é narrado em terceira pessoa e os capítulos vão alternando mostrando as ações de cada um dos três heróis. A narrativa é bastante envolvente e nos faz adentrar nessa trama de poder e corrupção como se estivéssemos dentro da história junto aos personagens vendo tudo desde do que está acontecendo até o que estão pensando.
Essa história se passa no Brasil no ano de 1892. Em um Rio de Janeiro que nunca existiu em uma trama que envolve investigação policial, ficção científica e um crime de horror sobrenatural escrita em conjunto onde temos três heróis em que cada um foi desenvolvido por um autor que resultou nesse livro incrível.
Os autores usaram de inspiração para compor as cenas descritas no livro: os livros da Agatha Christie, Júlio Verne e os horrores de H. P. Lovecraft.
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Taverneiro 02/05/2017

Excelente aventura com um toque de mistério em um Rio de Janeiro Steampunk
Um livro escritor por três pessoas! Tem como isso dar certo?? Veremos…

A Alcova da Morte é um livro escrito por três autores muito talentosos: Enéias Tavares (Brasiliana Steampunk), Nikelen Witter (Territórios Invisíveis), e A. Z. Cordenonsi, (Le Chevalier). Todos experientes no gênero steampunk, se reuniram para criar esse livro de mistério e aventura no Rio de Janeiro! Vamos ao livro…

A história começa com uma festa da inauguração de uma grande estátua no Morro do Corcovado, mas durante a celebração acontece um assassinato. Ao descobrirem uma cara oculta no interior do morro a primeira pessoa que vai investigar é alvejada por diversos dardos venenosos. É assim que a Agência de Detetive Guanabara Real entra em cena. Uma das suas agentes estava realizando investigações na festa quando esbarra com essa curiosa morte, e então ativa os seus agentes para começar essa investigação.

E é aí que entra um dos pontos que mais chamam atenção e que também ditam muito dos outros aspectos desse livro: os investigadores da agência.

Eu normalmente falo dos personagens depois da trama do livro, mas nesse caso esse é um aspecto tão importante que tem que ser tratado primeiro. O livro foi escrito por três autores e cada um deles ficou responsável por um dos personagens.

A Nikelen Witter ficou responsável pela Maria Tereza Floresta, a idealizadora da Agência de Detetive. Ela tem um passado de injustiça e agora tenta compensar isso de alguma forma desvendando crimes. As partes dela lembram muitas histórias policias, como Agatha Christie.

O A. Z. Cordenonsi ficou responsável pelo Firmino Boaventura, um engenheiro que tem paixão por resolver enigmas e pela ciência, mas se vê sem a possibilidade de conseguir exercer sua profissão legalmente pelo preconceito com sua cor. Ele tem um braço mecânico e suas partes são puxadas mais para o estilo dos grandes heróis científicos de antigamente, como em Volta ao Mundo em 80 Dias.

E, finalmente, Enéias Tavares trabalha com Remi Ruda, um indígena versado na arte do ocultismo. Nos trechos dele eu vi muita influência de Lovecraft e das aventuras sobrenaturais de Robert E. Howard. Confesso que pelas minhas experiências anteriores, foi o personagem que eu mais gostei. ^^

Um medo que eu tinha quando vi que o livro era escrito por três pessoas era que a história não parecesse uma só. Eu não queria ler três livros diferentes juntos, e felizmente isso não aconteceu. Mesmo trabalhando com personagens diferentes, o tom da narrativa é um só, o que é impressionante. Os pontos de vista diferentes te permitem ver esse mundo de outras maneiras, mas mesmo assim você sente harmonia em todo o texto.

Com uma escrita rápida e uma trama divertida, esse livro é extremamente gostoso de se ler. Ele me lembra as antigas aventuras pulps, com boas viradas no roteiro, um mistério que vai conduzindo tudo e, além disso, as mudanças de personagens dão uma renovada no ar e mais frescor para continuar lendo.

Para não dizer que é um livro perfeito, em alguns momentos a investigação me pareceu um tanto atravancada, com um dos agentes indo por um caminho, se esforçando e descobrindo uma informação. Até aí ok, mas no próximo capítulo outro agente vai investigar por outros meios e descobre quase a mesma coisa! Eu achei isso meio frustrante, mas é bom que não acontece com muita frequência. E por um gosto pessoal eu não consegui me adaptar ao final do livro, mas é só gosto pessoal mesmo.

De maneira geral, o livro apresenta o melhor de três narrativas, todas muito divertidas e envolventes. A coesão do livro impressiona e transformam o que normalmente se revela uma ideia muito ruim, que é escrever com vários autores, em um excelente livro! Espero ver mais aventuras dos detetives dessa agência no futuro e esse universo steampunk continuar crescendo.

site: https://tavernablog.com/2017/05/01/alcova-da-morte-de-eneias-tavares-nikelen-witter-e-a-z-cordenonsi-resenha/
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Diovana.Krauchemberg 23/02/2024

Releitura!!
Eu tinha lido este livro em 2018 e quando fui ler o segundo, percebi que não lembrava de nada, só lembrava que ele era bom, então tive que reler para ler a continuação e ele é bom mesmo haha
Brasil 1892, conta a história de três detetives, cada um com sua especialidade: Firmino lida com robótica/mecânico, Remy lida com a parte esotérica e a Maria Tereza lida com as pessoas, os três são tão diferentes e ao mesmo tempo se completam tanto.
Eles investigam desaparecidos até esbarrar em uma "sala" secreta, a nominada alcova da morte e a partir daí é só ladeira abaixo...
Cada capítulo é narrado por um personagem (por um autor) e agora eu estou só por ler o dois e saber o final dessa história depois de 6 anos esperando!!!
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Vivaz0 07/04/2024

Steampunk brasileiro
Confesso que me encantou do início ao fim. Há bastante tempo venho querendo experimentar uma leitura steampunk, de autores brasileiros então... Amor à primeira vista!
Gostei do desenvolvimento dos personagens e da trama em si. Não senti que ocorriam muitos rodeios, pelo contrário, senti a sensação de progresso durante toda leitura. Bônus também para o gênero em si que nos permite imaginar como seria se a tecnologia tivesse tomado um rumo diferente.
Recomendo fortemente essa leitura, estou ansiosa para ler o próximo livro!!
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