Resenhas -

Gabi 28/03/2023

Fui arrebatada pelo livro.
Lindo lindo lindo.

Me levou a outro livro que está entre os meus favoritos: a elegância do ouriço.

Livros e Pão 16/03/2023

Um conto de fadas moderno
Ao longo do livro, me apaixonei por essa família excêntrica e, inegavelmente, original. A história apresenta momentos sensíveis, emocionantes, cruéis e sinceros. É possível sentir o amor por trás de cada palavra e construção frasal. Esperando Bojangles é como um ar fresco em meio ao caos. Se quiser saber mais sobre o livro e sobre o que eu achei dele, segue a vídeo-resenha que eu fiz para o canal Livros & Pão:

site: https://youtu.be/626n26m-gGU

Talita.Barbosa 11/03/2023

Triste
Ainda não sei o que achei do livro todo, o início sem dúvida é arrastado, mas depois faz completo sentido.
O choro tá represado aqui, terminei a leitura engasgada. Até vejo a beleza da história, mas pra mim a tristeza é maior.

Marcus 06/03/2023

Tocante e poético
Quanto de poesia existe na loucura? Quais os limites do amor e quão egoísta ele pode ser? Se eu chorasse com livros, esse seria daqueles que me fariam desidratar.

Alain 27/02/2023

Seria impossível para apenas uma única mulher instigar as pessoas da maneira que ela fazia. Ali não havia apenas a Colette, Hortense, Joséphyne, Louise. Todas estavam dentro da alma da mesma mulher, e talvez fosse por isso que sempre fora tão completa. Tanto pro bem quanto pro mal. Era a mãe que dava colo, era a namorada irresistível, era a que via o mundo com aquela beleza única, mas também era o profundo caos, a inabalável, a agressiva. Tudo isso pois o mundo dentro dela era gigantesco, mil vezes maior que o minúsculo globo em que vivemos.

Fat212 19/02/2023

Um pouco de Virgínia?
Foi assim que li esse livro. Lembrando de Virginia Wolf e sua vida. Aqui há mais felicidade, e, talvez, mais loucura? vai saber.

Jessica 19/01/2023

Esperando bojangles é um livro que consegue, de forma primorosa, captar as nuances das emoções humanas. Uma história que, ao ser descrita, poderia ser interpretada como ?comum?, mas que está muito longe disso.
Consiste na narração de como uma família lida com as mudanças da vida, ao ser surpreendida por uma condição que acomete a mãe, portanto, com frequência o pai e o filho buscam a vida anterior à condição da mãe. Entre todos os acontecimentos e as loucuras que fazem para resgatar a antiga realidade, o que mais se explícita é o amor que eles têm um pelo outro.
Apesar das sentimentalidades, o livro é também divertidíssimo e provoca muitas risadas.

Jivago 13/12/2022

Quase fora da curva, mas...
Já começo ressaltando que o primeiro capítulo desse livro é uma das coisas mais criativas que li nos últimos tempos. Isso porque a temática principal envolve infância e loucura, ou loucura e como ela é percebida por uma ótica infantil. Essa relação permite ao autor desvencilhar-se de uma prosa tradicional e variar seu próprio estilo ao diversificar os pontos de vista: temos dois narradores em primeira pessoa, filho e pai narrando, cada um a seu modo, a relação com a mãe/esposa tomada por uma doença psíquica. Eu estava realmente empolgado com o que havia "lido" dizer sobre esse livro, especialmente sobre a questão da "escrita poética". A linguagem utilizada pelo autor é até bonita e cheia de lirismo em alguns momentos, mas infelizmente, para mim, não foi suficiente pra exaltar esse pequeno romance. O grande problema com a escolha do autor em trabalhar o tema da loucura é que escolhe a perspectiva de um filho, uma criança, olhando para o desenrolar da doença que afeta sua mãe pouco a pouco. Infelizmente, ao narrar como se fosse um observador a criança acaba sendo completamente descaracterizada no processo e temos um personagem mal construído, vazio, apenas relatando o tempo inteiro o que viu e viveu, não consegui sentir como aquilo de fato afetada sua personalidade, não senti nenhuma particularização de seu drama pessoal. O outro ponto negativo é a abordagem do tema. Não há problema em tratar da loucura a partir dessa liberdade estética, o deslize maior ocorre em relação ao desenvolvimento da questão. De liberdade criativa no âmbito da linguagem, o romance passa a apresentar a loucura quase que de modo “divertido” e lá pelo fim temos cenas dignas de comédias-pastelão como, por exemplo, uma fuga em família de uma clínica psiquiátrica, em que os protagonistas forjam um sequestro para se livrarem da polícia. O efeito desse tratamento é o enfraquecimento do pacto entre leitor e o texto especialmente em relação àquilo que o texto aborda, e isso tem consequências, claro, em relação ao efeito pretendido pelo desenlace trágico que acaba perdendo bastante sua força por conta do percurso tomado para se chegar até ele. Não foi dessa vez que um best-seller saiu da curva.

Ana 30/11/2022

Melancólico e divertido
Que surpresa agradável! Iniciei a leitura com poucas expectativas, mas mesmo com muitas e muitas pausas, fiquei total envolvida com a história. Quero reler em uma fase mais tranquila da minha vida, pq juntou a loucura da personagem central com a loucura da minha rotina, causando um pouco de perturbação no meu juízo kkkkkkk
Porémmm quando parava para ler ouvindo Nina Simone cantando Mr Bojangles, nossa, tornava-se o meu momento de glória!

Isadora 13/10/2022

Muito bom
Um livro que nos prende na narrativa dessa família, no amor e nas dificuldades do dia a dia.
Gostei dos personagens, recomendo!

brenobebeto 07/08/2022

Loucura?
Difícil entender o significado de ?loucura? nos tempos atuais. Me vi preso a uma história de uma família embriagada pelo amor, alegria e festividades, em meio a dificuldades da vida, caudadas por disfunções no córtex cerebral da matriarca.

Incrível. Triste. Emocionante, assim como a vida a de ser.

Aline T.K.M. | @aline_tkm 23/06/2022

Um favorito
Um livro que li em 2018 e, desde então, virou uma das minhas histórias preferidas, que certamente vou guardar na estante a vida toda... E tem adaptação cinematográfica, que está prestes a estrear no Festival Varilux de Cinema Francês 2022.

O livro, do francês Olivier Bourdeaut, já vendeu mais de 800 mil exemplares só na França desde seu lançamento, em 2016. Também já ganhou uma edição especial ilustrada e uma adaptação para HQ (não lançadas no Brasil, mas não seria má ideia...).

As modestas 124 páginas são mais que suficientes para narrar a história de uma família bastante excêntrica, para a qual as regras e convenções só servem para ser rompidas. Mas, acima de tudo, esta é a história de um amor dos mais intensos, totalmente fora da caixa, e no qual a loucura desempenha um papel importante ? que afeta não só o casal, mas também o filho deles, ainda uma criança, que narra a maior parte do livro.

Leiam, pelamor! Vocês podem esperar por pitadas deliciosas de nonsense e até algo meio ?realismo mágico?, humor (nada muito correto, sejamos honestos), drama (sim!) e um desfecho poético (há quem discorde disso, mas o final ganhou meu coração todinho). É uma história em que luz e sombra andam de mãos dadas.

site: https://www.instagram.com/aline_tkm

Daniel 23/06/2022

Amor Incondicional
Um livro lindo, emocionante. Uma história de um amor incondicional de uma família, de uma mãe que desenvolve uma doença mental progressiva e de como o pai e o filho se adaptam a esta nova realidade de uma forma lúdica, sem se render às bordoadas injustas da vida.
Tudo contado de uma forma leve... Uma história assim tinha tudo para ser deprimente, mas não é! O texto é engraçado, melancólico, a gente ri e chora ao mesmo tempo.
Os dias luminosos devem ser aproveitados ao máximo: a gente nunca sabe quanto tempo eles vão durar.
A música cantada pela Nina Simone não me sai da cabeça.

Vinicius 28/05/2022

Um convite à leveza
Que surpresa boa cruzar o caminho de Bojangles. Sem esperar nada e desonhecendo as vendas do livro na França, me aventurei em ouvir esse relato emocionante sobre uma família francesa  não tradicional. Tão diferente e tão parecida com a nossa.

O estilo de vida regado a festas, álcool e danças, sem falar na educação nada heterodoxa do filho pode causar algum espanto aos conservadores. Aliás, durante toda a história, a ideia é essa mesmo, esculhambar o politicamente correto. Franceses sendo franceses. ????

No início fiquei um pouco confuso com a narração e não estava claro aonde o autor nos levava. Mas os capítulos finais me surpreenderam...

Ao terminar fiquei ouvindo Mr. Bojangles da Nina Simone e achei que Bourdeaut conseguiu transpor de forma linda para o livro o espírito da canção: apesar da tristeza que nos acompanha, dancemos. ?