Um Menino em Um Milhão

Um Menino em Um Milhão Monica Wood




Resenhas - Um menino em um milhão


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Paulinha - @ladaminhaestante 06/06/2020

Sensível e emocionante
O livro conta a história de Ona Vitkus, uma centenária lituana e juntamente dela a de um menino e seu pai.

Os capítulos são divididos, hora com o menino e Ona, hora framentos da história de vida de Ona, desde os tempos da Lituania como o presente e, depois que o menino se vai, passa a contar a vida de Quinn (pai do menino) e Ona.

Essa divisão, intercalando os momentos deixou a leituramais fluida, dando tempo de o leitor processar cada capítulo de informação.

Sobre a história, é de uma sensibilidade ímpar, que emociona, que angustia em determinados momentos, é triste, mas também linda e até bem humorada em alguns diálogos.
Ver como a morte tem o poder de modificar os que aqui ficam é muito real neste livro.

Também revela a amizade improvável nascida entre um guitarrista e uma idosa de 104 anos nasce por intermédio de um garotinho peculiar de 11 anos. E onde suas escolhas (certas ou erradas) podem levá-los.
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Dia de Livro - Jéssica Nogueira 31/05/2020

Indico
Um livro extremamente sensível, com uma delicadeza e profundidade a autora amarra uma história em volta da perda de uma criança e o relacionamento familiares em volta dela.

Amei!
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Michelly 23/05/2020

BLOG VENTO DO LESTE
Não sei dizer o que esperava dessa história, mas qualquer coisa que eu posso imaginar seria totalmente diferente do que encontrei nesse livro! A sinopse pode enganar o leitor, mas não em um sentido ruim. O livro aborda temas importantes de forma leve, sem aborrecer o leitor. Apesar de achar que alguns pontos poderiam ter sido conduzidos de uma forma diferente, de um jeito que pudesse ter chamado mais atenção do leitor, acredito que a autora soube criar uma boa narrativa. Ela construiu uma história que encanta e que mostra as reviravoltas que a vida nos dá. Como por exemplo, esperar que a ordem natural das coisas seja que uma pessoa mais velha, como Ona, vá primeiro que um garoto de onze anos. Um menino que deveria experimentar o mundo.

Com o passar dos capítulos vamos conhecendo melhor a história da centenária Ona Vitkus, sua chegada aos Estados Unidos quando ainda era bem pequena, a vida simples e difícil da sua família como imigrantes e as escolhas que levaram Ona até o momento que a levou a conhecer Quinn. Assim como veremos partes da história de Quinn. Um guitarrista frustrado que não conhecia o próprio filho. Quinn não era totalmente indiferente ao menino, conforme vamos descobrindo com a história. Ele não sabia como lidar com a situação e fez a sua escolha. E a história começa no momento em que ele precisa perceber o que perdeu e aceitar as consequências das suas escolhas.

Quinn e Ona são dois protagonistas bem construídos e carismáticos. São personagens que encantam por serem próximos da realidade. A história deles é composta de momentos reais, nada fantasiosos ou grandiosos. São pessoas que poderíamos encontrar na rua a qualquer momento. Acho que foi isso o que me chamou mais a atenção. Claro, encontrar uma mulher com 104 anos de idade não é tarefa fácil, mas a forma como ela enxerga as coisas pode ser vista em muitas pessoas idosas a nossa volta.

No geral, é um livro lindo, leve e real. Uma história construída para mostrar que a vida pode nos surpreende de tantas formas que sequer podemos imaginar. Para entender que os nossos sonhos podem mudar, que nós podemos mudar e que devemos estar prontos para quando a mudança bater a nossa porta.

RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: https://www.ventodoleste.com.br/2020/02/resenha-um-menino-em-um-milhao-de.html
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Marcos.Alexandre 14/05/2020

O Menino em um Milhão
Comprei esse livro sem muitas expectativas. (levei só porque estava 10 reais).
Indico para todos que procuram uma leitura leve e bem fluída. Personagens carismáticos, com destaque para a senhorinha de 104 anos (ONA VITKUS TE AMO!!!) Um livro muito bonito e emocionante.
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Lu | @rei_no_literario 06/05/2020

Uma história que une pessoas de idades e vivências diferentes
Quinn é um guitarrista que sonha em ter reconhecimento por se dedicar à música a tanto tempo. Esse tempo que foi perdido em relação a criação do filho. Ele era um pai ausente. Sua ex-esposa se divorciou dele duas vezes por causa desse disânciamento da família. Agora ele não pode fazer mais nada, pois seu filho morreu de uma hora para outra. Era apenas uma criança. Cheia de manias, as quais perturbava os pensamentos do pai. O garoto colecionava tudo em 10 itens, era fascinado por pássaros e adorava pesquisar sobre os records. Ele não gostava de música e isso decepcionou Quinn, que desde os primeiros dias de vida do garoto já pensava em como o filho seguiria os passos do pai. Ele não conseguia entender o garoto.
Ona Vitkus via o menino com outros olhos. Ona é uma mulher de 104 anos. Veio com os pais para os EUA quando tinha apenas 4 anos. Eram refugiados de algum pais a qual Ona não sabe. Seus pais, querendo que ela não enfrentasse o preconceito que as pessoas tinham com refugiados, não se comunicavam com ela em sua língua materna, só em um inglês péssimo, pois não sabiam quase nada, por isso não conheceu muito eles. Ela foi criada quase que totalmente por uma mulher que vivia no andar de cima. A maior parte das coisas que sabe, aprendeu com ela. Teve uma vida longa e com altos e baixos, a qual compartilha com o menino. Ele era um escoteiro que ajudava Ona. Ela, uma senhora que poderia se passar por "rabugenta", que expulsava os escoteiros na primeira semana de trabalho, se viu apegada ao garoto. O considerava um amigo. Fazia tempo que não tinha uma relação assim com alguém. O menino colocou na cabeça de Ona que ela precisava concorrer a records.
Após a morte do menino, Quinn se encarrega de terminar os serviços que seu filho prestava a Ona e seus caminhos se cruzam.
É uma história muito boa mas acho que não li no momento certo, se não com certeza daria mais estrelas. Fico me perguntando qual é o nome do garoto, na história os personagens só se referem a ele como "menino". Achei que não iam falar pois ia ter alguma reviravolta e o nome seria importante nisso, mas não, eles só não dizem mesmo.
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Lari 30/04/2020

Lindo, tocando e emocionante.
Como eu já tinha previsto, essa foi uma leitura de aquecer o coração. Uma história linda, tocante, emocionante e com vários ensinamentos durante a leitura. Amei cada linha do livro, o jeito que a história se desenvolveu, o modo que os personagens foram escritos, tudo. O final foi daqueles que faz a gente respirar fundo e se emocionar com as várias sensações que o livro faz você sentir.
A Ona e o Menino com certeza estão na minha lista de personagens queridos e carismáticos, adorei conhecê-los.
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Larissa 17/04/2020

Decepção
Espera algo emocionante e tocante mas só encontrei uma história que não tem um motivo, não sei aonde a autora quis chegar com essa história todo.
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Luly 16/04/2020

? Incrível! ?
Ainda estou com aquela sensação de êxtase. Nossa, que história mais encantadora e profunda. Quem sabe o que é ler um livro e descobrir que aquela leitura foi, sem dúvida alguma uma mensagem para a vida e não só uma simples história, sabe do que eu estou tentando expressar aqui. A história de Ona é de colocar qualuqer ser humano pra pensar no significado de sua própria existência. O fato de uma criança de 11 anos, com uma personalidade tão diferente, quase imperceptível, ser capaz de aproximar tantas pessoas diferentes é inacreditável. Eu me apaixonei por essa leitura. Simplesmente passou a ser uma das minhas preferidas. Esse livro, estará na minha lista de favoritos por toda a eternidade e essa história, será lembrada por mim até o último suspiro! ??
Parabéns a autora Monica Wood. Obrigada por ter escrito essa preciosidade.???
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Nani 12/04/2020

Ona maravilhosa!!
Mônica nos prende numa história sensível que nos faz refletir sobre questões como: as escolhas que realizamos e as consequências; como agimos diferente diante da morte...
A única coisa que me incomodou foi o nome do menino não ser citado. E a melhor personagem foi Ona...
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Larissagris 09/04/2020

UM MENINO EM UM MILHÃO - MONICA WOOD

🧒 “Certas coisas, quando examinadas à luz fria do retrospecto, são simplesmente imperdoáveis.” (Pág. 24)

🧒 “Mas você não sentiu a presença dele aqui, não foi? Não acha isso estranho? Ser tão distante do próprio filho a ponto de precisar sentir a presença dele na casa de outra pessoa?” (Pág. 46)

🧒 “Sobreviver aos próprios filhos é a pior coisa do mundo.” (Pág. 61)

🧒 “Se você tivesse sido outro pai, talvez ele tivesse sido outro menino. Um menino menos medroso, mais confiante em si mesmo, que não precisasse de fórmulas e comprimidos para encarar o paredão do mundo, que não precisasse enumerar tudo o que via pela frente, que não precisasse sair de bicicleta às cinco da manha para depois morrer do coração e ser encontrado no asfalto com um talho na bochecha.” (Pág. 99)

🧒 “Eu só queria sair desta maldita cidade. Você não sabe como eu tenho vontade de sair da minha pele.” (Pág. 152)

🧒 “Ona ainda se lembrava dessa parte, do esforço que uma mãe precisa fazer para voltar ao convívio social depois de perder um filho, da canseira que era levar adiante uma simples conversa.” (Pág. 157)

🧒 “Mais uma vez, sentiu a humilhação queimando. Ter urinado nas calças feito um poodle incontinente, e ainda por cima diante de uma mulher tão jovem, com sua bexiga novinha em folha, capaz de atravessar um furacão sem abrir as comportas.” (Pág. 189)

🧒 “Pais ruins tem às dúzias por aí e ninguém fala nada. Não sei que tipo de pai você foi, mas aposto que não foi tão ruim quanto está dizendo. Provavelmente fez o melhor que pôde. E ninguém espera muito mais que isso de um homem.” (Pág. 203)

🧒 “Não era essa a ideia que eu fazia de uma vida em família. Solidão era a última coisa que eu esperava. Preferiria mil vezes estar sozinha do que ficar assim, arrastando correntes pela casa, remoendo minhas mágoas. Prefiro não ter você do que tê-lo pela metade. (Pág. 206)

🧒 “Fui casada com Howard por 28 anos, mas na maior parte das vezes nem lembro que ele existiu. Outras pessoas, no entanto, chegam na sua vida e se instalam nela sem nenhum pudor, depois nadam de braçadas na sua história. Pessoas de envergadura.” (Pág. 223)

🧒 “Ele não havia amado o filho o suficiente. A consciência disso habitava seu coração como uma doença. Queria acreditar que, num futuro agora perdido e impossível, o menino o teria perdoado, teria examinado a desastrosa relação entre eles até encontrar nela alguma lógica e reformulá-la numa lista. E isso, esse bolo compartilhado com Ona, seria um dos itens a seu favor.” (Pág. 271)

🧒 “Porque fiquei com muita saudade de você essa semana. E isso me fez perceber, de um jeito que eu não percebia há muito tempo, que sou uma pessoa sozinha.” (Pág. 288)

🧒 “No andar de cima jazia, recuperando as forças a cada segundo, descansava a herança de Quinn, deixada do filho para o pai: uma centenária com saudades repentinas da sua terra natal. Ona era ao mesmo tempo um fardo, e fardo nenhum. Um presente delicioso e um presente de grego. Vinha com dez cláusulas condicionantes, e mais outras dez.” (Pág. 341)
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