Resenhas - O Coração da Fera

Celina 16/10/2018

Era uma vez...
Era uma vez uma leitora que ao terminar um livro sentiu o corpo tremendo por muito, muito tempo pela força de uma história de amor!
Sinto que minhas palavras para descrever essa história serão sempre pequenas demais, simples demais.
A quem quiser se emocionar, se permitir sentir, embarque nessa viagem e leia o livro.
Sem mais.

Fabi129 04/11/2017

MAIS UMA VERSÃO DE A BELA E A FERA
O que não falta são livros com referência ao clássico A bela e a fera.
Neste, Ashler Lee é a fera. Com metade do rosto desfigurado, sem uma orelha e uma mão, ele é um veterano de guerra ferido que vive isolado em Danvers há oito anos e nunca mais foi visto.
Savannah Carmichael foi enganada pelo seu ex namorado além de o mesmo cara ter estragado sua carreira. Após voltar para o conforto de sua família em Danvers ela recebe uma proposta para escrever uma coluna sobre Comportamento Humano.
Ela decide ir à casa de Asher e entrevista-lo. Um tempo depois, ele começa a sentir-se atraído pela bela repórter, algo que não acontecia há muitos anos.
Os dois carregam suas dores e juntos irão tentar esquecer o que tanto lhes causou sofrimento.
Bem, não é novidade, mas não gostei da protagonista. Achei Savannah egoísta, que só pensava na sua carreira. No momento que ela decide usar seu romance como base da história para a coluna que está escrevendo, você já sabe que isso vai dar merda.
Dito e efeito , né.
Asher é o mocinho ferido e que é um amor com Savannah. E não é por menos. Por 8 anos ele viveu sem esperanças de ser feliz e quando se apaixona por ela, vê uma nova chance de voltar a se sentir humano.
O coração da fera me lembrou em alguns aspectos o livro Beleza perdida, em que nele o protagonista também sofreu um acidente em que ficou com o rosto parcialmente deformado.
Para mim foi uma leitura que não chegou a me conquistar profundamente, mas recomendo a história para aqueles que amam versões de A bela e a fera.

Dri 30/03/2017

Leitura leve e doce.

Este romance é um conto de fadas moderno, que conta a história de Asher e Savannah. Ele costumava ser um astro do futebol na Escola de Danvers. Mas teve o rosto e a mão destruídos em uma explosão na guerra. Ela, uma promissora jornalista que foi enganada, perdeu o emprego em NY, e voltou pra casa desiludida e desacreditada.

Gostei do livro. Gostei da franqueza do casal, como o relacionamento se desenvolveu de forma espontânea... começou com uma questão profissional, surgindo uma amizade e depois o amor. Bem real a empatia que nasce entre os dois, não achei apressado e nem forçado, achei franco, maduro e muito aberto de ambas as partes. Gostei também da personalidade do mocinho, mesmo apesar de tudo que sofreu na vida, não se tornou um amargurado e nem grosseiro (Só era muito rabugento com a Srta. Potts, rs). Amei o Asher.

Citação de Asher:

(...) " Livros eram o seu refúgio, seu único e verdadeiro prazer".

Esse livro me deixou feliz pelos personagens, me fez sorrir, me fez suspirar, me fez torcer por eles... e apesar de não considerar um livro arrebatador, tem todo um encanto e foi muito gostoso de ler. A linguagem é simples, concisa, sensível, onde o drama não deixa as páginas carregadas, nem angustiantes, fluiu super rápido. E mesmo o drama não me deixando emotiva - pois achei uma leitura leve e doce - todavia, senti a essência inextricavelmente conectada aos personagens.
Pra quem ama contos de fada baseado em A bela e a fera, vai amar esse. É moderno, tórrido, doce e passa uma mensagem muito mais profunda do que você possa imaginar.

Citação Asher:

(...) " tomava o cuidado para não fazer nada que pudesse faze-la fugir por causa de seu rosto, seu braço, sua perna e sua vida despedaçada".

Termino deixando esse pensamento que tem tudo a ver com a mensagem do livro:

Teu mundo é espelho de você
A beleza está nos olhos de quem vê,
Assim como muitas vezes
A maldade que enxergamos
Está apenas em nossos olhos.
O mundo é o que você enxerga,
Mas principalmente
O que você quer enxergar
E o que você quer fazer dele.
                               Augusto Branco

Lucila 25/10/2017

Uma fera que qualquer uma amaria
Que livro querido...
Asher Lee é um veterano de guerra, ferido, destruído, que volta para casa, uma típica cidadezinha americana, mas vive recluso de tudo e de todos por longos anos.
Savannah Carmichael é uma jornalista, fracassada por conta de um "romance" ilusório, que levou sua carreira pelo ralo, e retorna para a cidadezinha que deixou para trás para buscar sucesso em Nova York.
O que ambos têm em comum? Ambos retornam para "lamberem suas feridas", até que uma oportunidade surge e ela deve entrevistar o eremita da cidade.
A paixão entre ambos é crescente, verdadeira, daquela que muitos esperam pela vida toda, mas poucos conseguem.
O ponto forte: você quer ler o livro em poucas horas, porque o Asher é um fofo de marca maior, um verdadeiro gentleman. Savannah tão descrente do amor, percebe que ele existe, de forma pura, simples, hot, envolvente, perfeito. e aprendemos de vez que a aparência não é nada. Coração é terra que ninguém passeia, então o livro é muito bom sem ser piegas.
O ponto mais fraco, se é que se pode dizer assim, é o tão enaltecido patriotismo americano. Mas é a história deles, então até nisso o livro é bom. E a Autora doou 50% do lucro dos livros para uma fundação especializada em recuperar, cuidar e reintegrar os veteranos de guerra. Louvável!
Vale conferir porque de todas as histórias de 'fera', na minha opinião, esta foi a mais parecida com a da Bela e a Fera. Conta ainda com um personagem muito fofo que é a Sra. Potts.
O que faltou? um epílogo, mas a Bela e a Fera também não tem, então fica por conta do leitor.
Não foi por acaso que o livro se tornou best-seller do New York Times e do USA Today e foi vencedor do prêmio kindle book 2015, então, recomendadíssimo.

Laine 22/03/2017

Encantada
Preciso derramar o meu amor por esse livro, uma das melhores surpresas da vida, um verdadeiro crime passional para qualquer romântico incurável, eu dei muitas risadas, chorei e não foi pouco e o sorriso bobo foi constante, é uma releitura moderna do conto de fadas A Bela e Fera, mas apesar disso a autora tornou essa história única, são dois desajustados que precisam um do outro, um amor real e sexy, onde o que está em jogo não é mudar, domar ou controlar, é amar, aceitar e inspirar e eles fazem isso de maneira impar.
Sobre a história, Asher um ex médico do exército, que teve metade do rosto desfigurado e o braço amputado em uma explosão na guerra, depois de sua volta para a cidade nada receptiva ele vive isolado em um casarão, Savannah é uma jornalista investigativa, que foi traída por sua fonte/namorado, sua carreira se diluiu e para voltar à ativa ela aceita fazer uma reportagem sobre patriotismo e adivinha que ela vai entrevistar? Hahaha
Sobre os personagens, Asher meu mais novo marido literário, não tem nada de fera, não ficou rude sabe, o coração e alma mais pura que já vi, ele é “confiante e incerto, feroz e terno, protetor, melancólico, fiel, vulnerável, atraente e complicado” como é descrito por nossa mocinha Savannah é forte, pé no chão, sonha em ter sua carreira de volta e tem medo de voltar a confiar em seu coração e por isso toma decisões errada.
Sobre os capítulos, logo no início Scarlet a irmã de Savannah fala para ela sobre “Os Doze marcos mais importantes em um relacionamento”, que vai desde A primeira vez em que você percebe que gosta mais da companhia dele do que da de qualquer outra pessoa A primeira vez que você fica nua na frente dele e não sente um pingo de insegurança à quando vocês têm a primeira briga explosiva, a história é conduzida a partir dessas situações e vemos o relacionamento dos dois passando por cada fase de forma surpreendente.
Sobre o que mais amei, a forma sincera e delicada que a autora tratou à temática, me surpreendeu como ela conduz os acontecimentos, não tratou a história de forma superficial, falando de beleza ou só feridas, fala sobre a alma, sentimentos e coração, nossos anseios e medos em relação a tantas fases de nossas vidas, tudo isso foi bem construído e completo. Já no primeiro encontro dos dois, ela nos mostra que eles não vão pisar em ovos para se dirigir um ao outro, as reações são verdadeiras, e mostra como a amizade vai se transformado em amor ao longo do tempo, não foi nada forçado e apesar de ser um drama, os personagens não são dramáticos, falam tudo o que sentem e pensam sem medo, são alto astrais e de uma maturidade que não vemos muito por aí.
Só tenho a enaltecer esse livro, meus nervos não estão bem, estou tremendo e suspirando até agora, foi inesquecível, a autora é muito pé no chão, nada é exagerado, as cenas hot são muito bem escritas, queria poder dar mil estrelas, é uma entrega de corpo e alma, tanto por nos leitores quanto por esses personagens que ganharam meu coração, e eu digo uma coisa para vocês, não percam tempo e leiam logo!

Kelli 24/03/2017

Simplesmente Lindo!
Essa é daquelas histórias que a gente não esquece facilmente, que ficam guardadas pra sempre na memória. Com personagens bem construídos, que te emocionam e marcam. Uma linda e comovente releitura desse conto que é o favorito da maioria das leitoras (e eu é claro, estou incluída) e românticas de plantão.
Daqueles livros que aquecem a alma, o coração, que nos faz sorrir, chorar...
Daqueles livros que a gente precisa urgente e desesperadamente ter na estante.

Altamente recomendado!!!

dayse 15/04/2017

Só leiam. Nunca irão se arrepender.

KeliBook 11/04/2020

Não julgue o livro pela capa...
Ainda bem que não julguei o livro pela capa, e dei uma oportunidade para essa estória incrível e apaixonante. Me surpreendi

Vânia 16/03/2017

Conto de Fadas Moderno: A Bela e a Fera
Este é um conto de fadas moderno, que acontece na pequena cidade de Danvers, na Virginia.

1 - Aspirações em comum:
Os dois personagens, que até então não se conheciam, quando mais jovens têm aspirações parecidas: conhecer o mundo.

Savannah, ou Vanna, como é chamada pela irmã mais nova, estudou jornalismo e conseguiu uma vaga no New York Sentinel, com grande aspiração de tornar-se uma repórter investigativa.
Some a isso, sua sorte em ter encontrado um homem por quem se apaixonou terrivelmente e nele confiou implicitamente.

Asher, vindo de uma família tradicional na cidade, os Lee, era o garoto de ouro da escola. Filho único e de família rica, ele brilhava no time de futebol. Mas não foi nisso que ele fez carreira.
Na adolescência, perdeu os pais num acidente aéreo e sua guardiã, Srta. Potts, muito amiga de sua avó, o criou até que ele entrasse na faculdade de Medicina John Hopkins. Mas um acontecimento o impeliu a querer servir a nação e ele se alistou no exército, fazendo carreira.

2 - A decepção e a volta dos filhos pródigos:
Patrick Monroe, o namorado de Savannah, a usou para ajudar a limpar o nome do pai num esquema do qual ele era culpado. Ela escreveu uma matéria no jornal culpando as pessoas erradas.
Quando cartas de ódio começaram a chegar na redação e os acusados injustamente processaram a mesma em três milhões de dólares, era Savannah o lado mais fraco da corda e ela perdeu o emprego, além de sair desmoralizada. O jeito foi voltar mais cedo para casa e usar o casamento da irmã como desculpa para o retorno antes da hora. Entretanto, os pais dela sabiam a verdade.
Sem namorado, sem trabalho e com uma má reputação na área.

Quatro anos depois de ter se alistado, Asher sofre um acidente no Afeganistão quando uma bomba explode perto do acampamento onde ele estava. Um outro soldado foi pulverizado pela explosão, enquanto ele sofreu ferimentos graves.
Ele perdeu metade do braço direito, seu lado direito do rosto ficou deformado, com o olho quase saltando, sua orelha também foi arrancada.
Ao voltar para casa, ele já não tinha os pais para o receberem, apenas sua guardiã, que também fazia o papel de governanta. A cidade de Danvers não soube lidar com um herói desfigurado e Asher se isolou em sua propriedade.
Os anos passaram e ele, solitário, apenas lia...

3 - A oportunidade:
Savannah recebe o telefonema de uma outra repórter que havia conhecido numa conferência em Los Angeles. Esta fica sabendo do que ocorrera com Savannah e decide ajudá-la a conseguir uma nova colocação. Em Phoenix. Não era na área investigativa, mas já seria um recomeço.
Para garantir a vaga, ela deveria escrever uma matéria inédita que abarcasse algo sobre Estilo de Vida. Esta, se aprovada, seria publicada na edição da comemoraçao do 4 de Julho (data da independência americana).
É quando Savannah tem a ideia de escrever sobre a vida do herói ermitão da cidade, Asher Lee.

Asher estava há oito anos convivendo apenas com a Srta Potts e, de vez em quando, com o marceneiro que vinha ampliar sua biblioteca.
Asher era um leitor contumaz, e sua paixão era por livros de romance. Por mais que ele lesse outros gêneros, como não ficção e biografias, ele acabava voltando para um ou outro romance. Isso talvez fosse pelo fato de ele saber que ele próprio nunca viveria nenhuma daquelas histórias, nunca encontraria o seu par romântico. Qual mulher iria querer ter algo com um homem desfigurado?
Srta Potts vivia lhe dizendo que ele precisava voltar a se relacionar com os seres humanos. Mas se isso lhe obrigasse a ter de enfrentar mais cirurgias para restaurar o braço ou o rosto, ele preferia ficar sozinho.
É quando Savannah aparece à sua porta, com um romântico vestido floral e um prato de brownies.
Ok, ela, naquele vestido, foi um bônus, mas definitivamente foram os brownies que lhe conquistaram, e ele decidiu telefonar para ela agendando visitas 3 vezes por semana, durante uma hora, num total de 12 encontros, para contar-lhe sua história.

4 - Os 12 passos:
Com a fusão de duas pessoas que retornaram à cidade para lamber as feridas, Asher e Savannah passam de entrevistador e entrevistado para amigos, e de amigos para algo mais, ainda um tanto indefinido para ambos.
Asher ainda tinha as inseguranças de antes. Ele continuava com o rosto deformado, sem a mão direita e com o cabelo cobrindo a orelha faltante, mas agora ele fazia parte do mundo dos humanos. Por Savannah, ele reuniu coragem para voltar a ir à cidade, ir à casa dela e lidar com pessoas que se assustavam ou faziam cara de nojo ao vê-lo.
Estar com ela, defendê-la, era algo que fazia valer a pena enfrentar seus medos, e parte deles começam a dissipar quando ele percebe que só precisava dar tempo às pessoas de o enxergarem.
Savannah, por sua vez, tinha um objetivo em jogo: dar a volta por cima de seu desastre no jornalismo e provar a todos, e principalmente a Patrick, que ela era uma profissional valiosa.
Conseguir convencer Asher a dar uma entrevista já seria um feito e tanto, mas mais ainda pelo fato de que ela sentia que estava mais do que envolvida.
O medo de achar que estava caindo no mesmo erro que cometera com Patrick era enorme, mas a personalidade de Asher - depois de ter derrubado a barreira de sua rudeza - era cativante. E os beijos tornaram-se mágicos.

Durante os 12 encontros marcados para a entrevista, eles vivenciaram os momentos importantes em qualquer relacionamento, segundo a reportagem de uma revista feminina lida por Scarlet.
Eles passam do silêncio confortável à confirmação de que gostavam da companhia um do outro. Passam da fase de estar sempre arrumado a aquela em que você não se sente constragido por estar nu pela primeira vez na frente do outro. Passam pela noite inteira acordados, apenas conversando, àquela em que têm a primeira grande briga. E assim, eles descobrem estar apaixonados.

Mas será que ele mudaria de ideia e conseguiria se submeter a mais meses de cirurgia e tratamentos de adaptação a novas próteses?
E será que ela abriria mão de seu trabalho em Phoenix para ficar com ele em Danvers, em sua gaiola de ouro?

Sem cliffhanger, a autora traz os dilemas modernos de um casal nada perfeito e com profundas cicatrizes.
Por dois momentos ao longo da história eu senti que a emoção era a tônica da narrativa da autora (eu sei, parece estranho dizer isso porque, afinal de contas, TODA a história é sobre um homem que teve a vida praticamente destruída ao sofrer o tal acidente e ser tratado como um monstro): o primeiro momento é num diálogo entre filha e mãe (Savannah e Judy), quando esta conta à Savannah a razão de seu quadro de medalhas na cozinha, de todos os seus prêmios culinários ganhos ao longo dos anos. O segundo, foi quando uma associação real é citada no livro, a OPERAÇÃO MEND.

Esta associação restaura rostos de veteranos de guerra feridos em combate, e a autora, nos meses de junho e julho, reverte seu lucro de vendas para esta associação.
Sem tornar a leitura carregada, a autora consegue transmitir, em algumas cenas, a dimensão exata do que se passa com um soldado quando ele sofre um ataque dessa proporção e quando ele precisa reaprender a viver sem um membro do corpo ou com uma prótese. Para quem está de fora pode parecer fácil, mas não é. E por essa iniciativa, a leitura do livro já valeu a pena.

Aqui não tem milagres da noite para o dia, Ninguém se transforma num piscar de olhos. Tudo dói, tudo precisa ser pensado, decidido, tratado, seja na cura da pele, quanto da alma.

O romance sexual, na verdade, acaba ficando em segundo plano e eu confesso que mesmo se o livro não tivesse as cenas sexies, ele seria muito bom do mesmo jeito. Mas, para quem prefere-as, elas existem.

O ritmo é muito bom. Os personagens secundários dão o tempero certo, porque com eles também há problemas a serem resolvidos.

Este livro faz parte de uma série chamada Contos de Fadas Modernos. Eles não têm uma ordem de leitura, cada livro trazendo um conto de fadas diferente.

Para quem está na expectativa do lançamento do filme da Disney, este livro aqui é um bom aquecimento.
5 estrelas.

Amanda 22/03/2019

Amei demais!!!
Esse livro veio com a promessa de ser uma releitura de "A Bela e a Fera" (uma das minhas histórias favoritas de todos os tempos) e num período em que estavam lançando o filme e havia tantos livros nessa vibe, eu resolvi não lê-lo então. Depois disso, algumas resenhas negativas aqui no Skoob me desanimaram e acabei enrolando mais, logo domingo quando me bateu uma vontade de ler algo nessa linha mais romântico, resolvi dar uma chance, e sinceramente?! Me arrependi de não ter lido antes.
O livro trata com sensibilidade um assunto muito esquecido que é a inclusão de pessoas na sociedade após algum baque (nos EUA é muito comum isso com veteranos de guerra, aqui no Brasil eu diria que era com deficientes e acidentados). Ainda trata a parte do romance para os desfigurados não só da parte do que irá se apaixonar, mas também pelo próprio que muitas vezes tem problemas psicológicos e não consegue aceitar que outra pessoa pode ama-lo.
Nesse livro temos Savannah Callaghan, uma repórter que foi enganada por sua fonte e perdeu toda a sua brilhante carreira em um dos maiores jornais dos EUA. Agora frustada e deprimida, ela só pensa em como irá volta para esse meio jornalístico, até que recebe a ligação de alguem do passado com uma proposta interessante: fazer um artigo sobre algo patriótico no 4 de julho que iria sair na seção de cotidiano do jornal (que não é sua praia, mas sim um caminho pra voltar a profissão). Então ela decide entrevistar o eremita da cidade, Asher Lee, e falar sobre a recepção nada inclusiva que ele teve ao retornar da guerra.
Asher Lee é um homem sem muita esperança. Perdeu os pais bem jovem e no final da faculdade de medicina, resolveu ir ao Afeganistão ajudar a pátria. Lá, ele sofreu um acidente quando uma bomba explodiu ao seu lado e ele ficou com o lado direito do seu corpo praticamente deformado e ainda perdeu uma das mãos. Ele não espera jamais ter companhia, é um leitor voraz (principalmente de romances, para sua vergonha hahahaha) e perdeu as esperanças de ter um amor só seu. Até que um dia uma mulher bate a sua porta com um vestido florido e brownies caseiros.
Ela foi a casa dele disfarçada de menina sulista e levando brownies, não entendeu porque, mas sentiu essa necessidade e isso acabou chamado a atenção de Asher. Ela se preparou para o que ia encontrar, então quando ele apareceu, ela não se assustou e o tratou como poucos o fazem: como a um ser humano. Isso foi o começo de uma amizade e a química entre os dois era tão forte que logo rolou e beijo e se apaixonaram um pelo outro. O único problema que ficou, além do preconceito da sociedade, era o tal do artigo e quando Savannah é traída por seu editor, ela quase vê tudo indo por água abaixo.
Eu adorei a ideia dos conselhos para saber quando estamos prontos para um "para sempre", achei o casal ótimo e cheio de química, única crítica é a irmã dela, que mulherzinha chata (beeeem sulista americana). Mas enfim, esse é um livro sobre recomeços, segundas chances e amor incondicional que achei muito lindo, espero que você leia e também goste!

Drika 06/04/2017

Lindo...
Preciso confessar! Não gosto de ler livro quando está na "modinha" e sendo mega comentado.

Várias amigas minhas já tinham me indicado, mas eu, teimosa que sou, esperei umas semanas para começar a ler.

E.... PQP!!!! Que livro LINDO!

Tive todos os sentimentos envolvidos.... e terminei o livro chorando.

Valeu às amigas que me indicaram. Me desculpe por não ter lido antes, mas é coisa de doido, admito, k?kkkk

Mais um livro pra entrar pra minha galeria de "queridinhos"

PS: quero um Asher pra mim!

Lay 29/05/2017

Surpreendente!
Sabe aquele livro lindo que te faz arrancar suspiros? Que te deixa com o coração doendo? E que faz com que ao final você olhe o mundo de um jeito totalmente diferente? O coração da fera é exatamente O livro. Vocês já devem imaginar que o livro é uma reeleitura do clássico da Bela e a Fera. E muitos se perguntam o que uma releitura pode ter de diferente além do básico clichê de sempre. Acontece que a escrita de Katy Regnery é algo surreal, minha gente! Ela escreveu com um amor tão grande, que é impossível ler esta obra e não se sentir instantaneamente apaixonado. O enredo é lindo, envolvente e sensual.

O livro retrata a história da Savannah, uma jornalista que, após um escandalo no seu ambiente de trabalho, volta para sua cidade natal. Em busca de um recomeço, ela encontra um jornal local que possui interesse em contratá-la, entretanto, ela deve apresentar alguma história emocionante a respeito do dia da independência do seu País, para que consiga o cargo. Asher, é um héroi de guerra, após voltar totalmente desconfigurado, e sem algumas partes do corpo, ele permanece solitário e resignado, entregue a dor e ao sofrimento, por isso, vive preso em sua própria casa, fugindo de todo contato com a civilização. Diante disso, Savannah se vê com uma história perfeita. Só precisa convencê-lo a ser entrevistado e escrever o artigo que ela precisa, nada complicado, certo? AAAAA GENTE, ESSE LIVRO É UM TIRO!!!! PRECISO DIZER QUE EU AMEI????? QUERO QUE O MUNDO TODO LEIA.

O enredo é maravilhoso! Não me canso de ler livros com essa pegada Fera/Bela. E a cada vez, eu saio com meu coração cheio de amor a cada página lida. O Asher é um homem tão lindo, meu deus, não me refiro ao exterior, mas sim do seu interior. Fora a biblíoteca que ele tem em casa, aaaaaaa. Eu estou tão apaixonada por ele, cara, que vai ser difícil outro boy do momento superá-lo. A Savannah foi irritante em uma parte aí, eu quis bater nela, mas eu a entendo perfeitamente. Ela é ótima, gostei dela, mas ainda tenho a sensação que ela não é boa o suficiente para o Asher.... sei lá.

Só achei que deveria ter um prólogo e tudo mais, to bem curiosa com o final. Mas não podemos ter tudo, né non, migos? Enfim, leiam essa beldade com muito amor, porque com certeza vocês serão amados de volta.

Leitora Inquieta 17/03/2017

Grata Surpresa.
O Coração da Fera conta a história de duas pessoas que estão em um momento muito complicado de suas vidas. Savannah é uma jovem jornalista investigativa que conseguiu sair da pequena Danvers, Virgínia, para trabalhar em um jornal super conceituado na cidade grande. Ralou muito, tornou-se uma excelente profissional, mas foi iludida e enganada por uma fonte não confiável. O resultado? Perdeu o emprego e a credibilidade, e precisou voltar para uma cidade que em nada combina com ela, sem perspectivas profissionais e com o coração dolorido. Até o dia em que surge a oportunidade de se reerguer, escrevendo uma matéria sobre comportamento humano para um jornal menor, mas que está disposto a oferecer-lhe uma oportunidade. E que história melhor sobre o tema, do que o mistério que envolve o eremita da cidade, um herói de guerra?

Asher Lee é um veterano da guerra do Iraque. Retornou a Denvers após sofrer um grave acidente envolvendo o salvamento de um companheiro de batalhão e a explosão de uma bomba. Com partes do corpo a menos e um rosto desfigurado, Asher tornou-se recluso em sua mansão, e há oito anos seus únicos amigos são os livros e uma senhora idosa e muito espertinha. Asher se afastou do mundo, das pessoas, perdeu seus sonhos e ambições; e se sente conformado em viver através dos romances literários todas aquelas emoções inerentemente humanas: a paixão, o amor, a emoção, a entrega. Até o dia que Savannah bate em sua porta em busca de uma história, e ele aceita.

A matéria para o jornal, a retomada da carreira, são os primeiros motivos que levam a jovem à casa de Asher. Mas após perceber o quanto gentil, passional, inteligente e humano ele é, os motivos que a fazem voltar começam a se transformar. Com Ele acontece a mesma coisa. Encontrar alguém capaz de enxergá-lo além das cicatrizes e falhas físicas, alguém que o permita mostrar o quão humano ele realmente é, faz com que Asher perceba que o coração que ele pensava já não bater no peito é muito mais do que um órgão aposentado. Por causa de Savannah ele acorda para a vida, e passa a viver e pensar em possibilidades que até então já não imaginava para si.

É lindo ver a amizade e o romance entre eles florescer, através das leituras, piqueniques, conversas enquanto o sol se põe. Mas claro, nem tudo são flores. Quando tudo está caminhando perfeitamente bem, um mal entendido se transforma em lágrimas insistentes e corações despedaçados. Os protagonistas sofrem e levam o leitor junto. Mas no fim das contas há o amor. E o amor, ah, é capaz de realizar até o impossível.

O coração da fera é um livro muito bem escrito, e meu primeiro contato com o trabalho de Katy Regnery. Com uma linguagem muito simples, acessível, e uma narrativa em terceira pessoa, a obra fala sobre tudo aquilo que está dentro de nós, e que muitas vezes não permitimos que o outro enxergue – ou deixamos nós mesmos de ver – porque tudo que está no superficial acaba de tornando mais importante. As aparências, a opinião alheia, a aprovação do outro, tudo isso ganha uma proporção capaz de cegar e nos impedir de aproveitar as pequenas coisas da vida. Aquelas que fazem toda a diferença, sabe?

Encontrei uns errinhos que talvez tenham passado batido na hora da revisão, e de maneira alguma interferem na leitura; mas confesso, tiram um pouco do brilho da obra pra mim. Mas de qualquer forma, essa é uma história sensível, com uma alta carga de drama, mas que aos poucos vai se transformando em um romance tórrido e sensual. É uma história que indico de coração aberto. Não somente para os fãs de A Bela e a Fera, como eu, mas para aqueles leitores que gostam de ver além do que está na superfície. E para quem valoriza o amor, a amizade, e a vontade de seguir em frente.


site: www.leitorasinquietas.com.br

Athenalife 28/02/2024

Romance que aquece nossos corações
Amei essa história, amo quando os protagonistas tem alguma deficiência física, gosto quando mostra isso , o desenvolvimento dos dois foi incrível , cheio de amor , a autora tem uma escrita belíssima tratando com respeito assuntos difíceis , vale total a pena .