Resenhas - Sempre Vivemos No Castelo

Arthur Sanches 18/12/2021

Uma ótima leitura e ambientação da história, me senti naquela casa convivendo com aquelas pessoas, a todo momento me pareceu uma fantasia, porém, sem qualquer elemento fantástico na história.

Maya 05/12/2021

20 de dez
Que livro deliciosoooooo. Leiam ele, não importa se foge da sua zona de leitura. Já estou com vontade de reler e faz um mês que terminei sabe?
Zero defeitos, Shirley é perfeita.

Mari 01/12/2021

no mínimo... estranho
Toda forma da autora narrar a história e as características dos personagens são bastante peculiares. Com um início meio lento, a história só foi andar pra mim quando surge um outro personagem que vira a rotina das duas irmãs de cabeça pra baixo. Consegui imaginar todo cenário e a relação das irmãs é muito bem construída. Esperava mais do plot e esperava que algumas perguntas fossem respondidas (principalmente sobre o passado da família e a motivação). Meu primeiro contato com a autora, pretendo dar outras chances, mas não foi uma leitura memorável ou impactante, mas sim um bom passatempo.

Victoria (Vic) 01/12/2021

meu Deus eu AMEI esse livro!!! Pra mim o plot twist era meio ?obvio? desde o início e gostaria de mais algumas explicações, mas eu adorei o clima de mistério, os personagens, a tensão! É exatamente o tipo de livro que eu gosto. Virei fã da Shirley Jackson!!

andreiaflores 18/11/2021

Um livro perfeito, leitura maravilhosa, um assunto perturbante que é a psicologia humana . Tão maravilhoso.

Bruna Lima 18/11/2021

Estranhamento, macabro, mas leve, cumplicidade e um pouco de humor ácido, são palavras que resumem esse livro.

Gostei da história, achei a leitura bem delícia e super fluida. Shirley escreve de uma maneira que te conduz fácil à história. 

Adorei a construção de como surgem algumas lendas típicas de cidades pequenas.

Talvez esse é um livro que pode gerar um misto de "gostei" e "não gostei", devido ao estranhamente que gira em torno da história (o que particularmente gostei) e outras questões que não são tão exploradas.

Uma leitura que vale a pena!

Ludymilla6 17/11/2021

Não consigo definir se gostei ou não do livro. Ele é muito bizarro, os diálogos, as personagens, os eventos... me parece que essa bizarrice do livro é intencional.
Sobre os personagens:
Fiquei confusa com a Marricat, ela é uma criança ou já é adulta?? Porque ela age como se fosse uma criança, mas da a entender que ela já é mais velha. Além disso, ela parece controlar a Constance o tempo todo, de um jeito de ter a Constance só para ela.
O primo Charles é um insuportável e babaca.

Heloisa 15/11/2021

Foi uma leitura confusa, oscilei entre o "não estou gostando" e o "estou adorando", várias vezes.
A complexidade de Marricat é ao mesmo tempo irritante, por se tratar de uma mulher de 18 anos com comportamento de uma criança, e intrigante, pois querer saber o porquê desse comportamento foi uma das coisas que mais me moveu no livro.
Não há terror convencional, mas ele está presente na bizarrice dos diálogos e das atitudes de todos na família, transtornos mentais, abusos psicológicos, demência, são alguns dos temas que podem ser encontrados na narrativa.
A leitura é fácil e fluida, mas o conteúdo é daqueles que te fazem pensar por dias, te confunde e surpreende com as diversas possibilidades de interpretação.

Geovana Rodrigues 13/11/2021

A narrativa gira em torno de 3 personagens principais, que vamos conhecendo (e estranhando à cada página). Constance, a irmã mais velha, desenvolveu agorafobia depois de ter presenciado o julgamento do assassinato da própria família, e à exposição do preconceito dos moradores da pacata cidade.
A mais nova e narradora, Mary Katy tem uma imaginação extremamente fértil (acho que ela usou isso meio que para elaborar o luto).

As duas cuidam do tio Julian, que sofre do mal de Alzheimer, ou das sequelas deixadas pelo o arsênico (usado como veneno na comida da família, não é spoiler, juro, tá na sinopse).

As pessoas têm medo delas, jogam hate com gosto, o que me deixou agoniada a leitura inteira, porque elas eram órfãs, que tinham que cuidar das compras, da casa e do tio doente. Devido ao transtorno de Constance, Mary Katy é quem cuida dos afazeres exteriores da casa. Ela protege o “cantinho da paz” das duas à todo o custo.

A caçula tem pensamentos bizarros, dignos de um sociopata; suas atitudes são sinistras, como desejar a morte das pessoas, (mesmo ela meio que “tendo um motivo” já que as pessoas a maltratam tanto, porém é incabível esperar atitudes sensatas de uma pessoa traumatizada).
Apesar de já ser adolescente, Constance a trata como uma criança, e ela age como tal, tendo comportamentos totalmente infantilizados (tanto que Connie só a chama de Marricat). Só fui perceber que ela não era criança, quando assisti a live do Club3; fiquei chocada porque pensei que ela tinha no máximo uns 10 anos, e não! Ela tem 18 ANOS. 🤡

Mesmo sendo bem simbiótico e problemático, o relacionamento das duas irmãs é bem interessante. Elas vivem dentro da própria bolha – o mundo lá fora só existe quando Marricat tem que sair para fazer compras. O "mundo" para elas era a mansão e o terreno em volta da casa. Uma dissociação completa da realidade.

São totalmente dependentes uma da outra, e pelo o que percebi, Marricat manipulava muito a Constance. Não permitia que Connie se libertasse das amarras do passado.
Memórias, pensamentos, vontades e imaginação seguia a narradora, o que me deixou muito confusa, porque acaba ficando aquela vibe de: será que aconteceu? Será que elas estão mortas? Porque elas moram sozinhas e não tem um parente para ajudá-las?
Outro transtorno que pude observar, com a minha humilde bagagem de psicologia, foi o possível TOC da Marricat, todos os feitiços, proteções e regras que ela sempre seguia rigorosamente. Na cabeça dela isso impediria que os moradores invadissem a segurança do lar.
Entretanto um primo aparece, Charles, com a vontade de cuidar das meninas e do tio (vulgo roubar o máximo de coisas valiosas que ele conseguir). Passei raiva até falar chega com o macho escr***
A cena do incêndio é bizarra (não vou dar spoiler) – fiquei agoniada, assim como na cena do filme Mãe! (quem viu, viu rs).

site: https://www.instagram.com/capitulo_20/

Louie 12/11/2021

Gostei muito, foi uma leitura muito prazerosa.
Li A Assombração da Casa da Colina recentemente e achei muito chato. Resolvi dar mais uma chance pra Shirley Jackson porque entrei num clube de leitura e essa foi a leitura do mês. Ainda bem que dei essa chance, porque foi uma experiência ótima.
Apesar da narrativa ser um pouco lenta, existe um mistério que te prende até final. As personagens principais não são muito carismáticas, mas tio Julian e o gato Jonas compensam.

Duana Rocha 09/11/2021

Um dos mais esquisitos que já li
Bem longe do que achei que seria, esse livro traz de uma forma muito simples uma atmosfera de isolamento, tensão e mistério.
200 páginas que passam muito rápido já que o tempo todo queria descobrir o motivo de tanto desprezo e estranheza que acompanham as irmãs. Criei mil teorias, mas a verdade vem também com simplicidade e naturalmente na narrativa, que um leitor desatento é capaz de deixar passar rs.
Livro bem esquisito, mas recomendo.

Bia 06/11/2021

Peculiar
É uma livro estranho e esquisito com o um ambiente fantasmagórico, só que não ter nada de sobrenatural. É só uma história de duas irmãs esquisitas e que no final terminar sem nenhuma explicação.

Mesmo assim gostei fazia tempo que um livro não me prendia tanto .

Olivia 05/11/2021

Livro leve que te envolve gradativamente. Com personagens muito peculiares em uma casa estranha num vilarejo pacata cheio de gente chata.
Tudo pra mim. Me trouxe conforto, me arrancou risadas, me abraçou enquanto eu estava só.
Recomendo!

Geovanna.Cookie 04/11/2021

Não é um livro de terror
Acho que está mais para suspense dramático. Acabei lendo esse livro muito rápido, curiosa para ter a resposta do mistério, mas as respostas vieram sem alarde em um diálogo simples.
E é bem triste, revolte até a forma como elas são tratadas pelo vilarejo. O que só torna o final mais paradoxal.
Me esforçando para não dar spoiler vou parar por aqui. Por fim, não foi o livro que eu esperava.