Da poesia

Da poesia Hilda Hilst




Resenhas - Da Poesia


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Andressa.Silvino 13/02/2024

É estranho finalizar a leitura desse livro depois de passar anos me debruçando sobre a poesia de Hilda Hist e me deleitando em sua escrifa.

Foram bons momentos e eu ainda quero tatuar seus versos em meu corpo.
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Mila F. @delivroemlivro_ 24/08/2017

Aos amantes de poesias...
Não tinha lido quase nada da Hilda Hilst antes de ler Da Poesia, somente alguns fragmentos e poesias que via vez ou outra espalhados pela internet, portanto, quando soube dessa publicação fiquei tão empolgada que não perdi a oportunidade de conhecer mais uma poetisa brasileira.

O que mais gostei dos poemas de Hilda Hilst foi a inteligencia com que ela expunha sentimentos ou contava pequenas histórias. Na verdade o que gosto ao ler poesia é que, diferentemente de uma prosa o leitor tem que sentir o que está escrito, pois só assim ele conseguirá entender um texto poético. Resultado: alguns dos poemas de Hilda me comoveram, me emocionaram, me renderam várias emoções, mas outros eu simplesmente não entendi, provavelmente porque não me identifiquei com os sentimentos ali expostos.

Isso é um ponto ruim? De modo algum, penso que, quando for reler a obra novamente, vou ter novas experiências e quem sabe poderei amar e entender estes poemas que não consegui sentir nesta minha primeira leitura?! Definitivamente, amo poesia e sempre que me deparo com livros e coleções assim fico arrependida por não me jogar mais nesse tipo de leitura.

Temas sobre amor, solidão e morte são bastante constantes na lavra poética de Hilda Hilst o que prova que, realmente todos estamos familiarizados com esses sentimentos e temos possibilidade de compreender sua obra. De fato, esses temas caem bem no texto poético pois são experiências coletivas - por mais individualizadas que sejam - o homem é alguém que no passado, no presente ou num futuro vive cercado por esses sentimentos, aspirações e medos.

Da Poesia é um livro único, singular e, definitivamente, perene. Poesia é sempre algo perene, pois independente da evolução tecnológica sempre teremos sentimentos comuns e singulares, poesia é a transcrição desses sentimentos de forma artística (a única forma possível para expressá-los) e que ganha tradução através de pouco seres inspirados: os poetas.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Poesia na Alma 03/07/2017

A Mulher que queria ser lida
Hilda Hilst viveu um paradoxo entre críticos, leitores de forma geral e as grandes editoras. Se por um lado os críticos aclamavam seus textos e os prêmios literários se faziam presentes, por outro, a baixa vendagem de seus livros e a classificação de literatura difícil a tira do campo de interesse de grandes editoras.


saiba mais aqui - http://www.poesianaalma.com.br/2017/07/resenha-mulher-que-queria-ser-lida.html
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tatabmag 27/04/2022

Intensidade
Que livro lindo, com poemas mais ainda
E ainda de brinde tem ilustrações super reflexivas e bonitas na sua forma única

" meus olhos deram volta a ilha
sigo pelos caminhos, transfiguro-me
sei que um igual destino eu já cumpri
e ao mesmo tempo em tudo me descubro
casta e incorpórea. Sou tantas,
tantos vivem em mim e pródiga descerro-me
Pródiga me faço larva e asa. "
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Charlene.Ximenes 09/08/2018

De entregas
Filha do fazendeiro, jornalista e poeta Apolônio de Almeida Prado Hilst e de Bedecilda Vaz Cardoso, Hilda de Almeida Prado Hilst nasceu em Jáu, São Paulo, às 23h45 do dia 21 de abril de 1930, quinze minutos antes da data que se "comemora" o "descobrimento" do Brasil. Eu, brasileira apaixonada por poesia, demorei um pouco para conhecê-la. Foi no final de 2016, num dia à noite, ao baixar um ebook e começar a ler seus poemas, que tive meus sentimentos extravassados pelos seus versos profundos, indentifiquei-a como um verdadeiro furacão poético-narrativo. Eu havia sido alcançada.

Seus livros não foram bem recebidos nem vendidos como deveriam. Escreveu o livro "O caderno rosa de Lori Lamby" (1980) porque, isso ela chegou a dizer, ganharia dinheiro como uma escritora erótica. Hilda já disse que ser poeta no Brasil era uma merda. Fico a refletir na magnitude de seus poemas e no desejo da autora de ser lida, por autores atentos, razão pela qual dedicou-se a construir sua imagem pública e a lutar por seu espaço no meio literário.

Seu primeiro livro foi publicado em 1950 e seu segundo no ano seguinte. Além dos poemas, na década de 1970, a escritora ampliou sua produção para ficção e peças de teatro. O trabalho de Hilst é desafiador, existindo um desejo de conversar com o leitor, com os gêneros literários, com a literatura, com a vida, com a arte.

A autora morreu na madrugada do dia 04 de fevereiro de 2004, em Campinas (SP), depois de muito dialogar com a morte em seus versos. A sutil morte hilstiana não impede que exista o medo do eu poético ou que se estabeleça uma condição desafiadora. Ao tratar do amor, sua poesia destaca o que lhe falta, tal qual quando fala de Deus ou da morte.

Demorei uns meses para concluir esse livro, não por não amá-lo, não por não me indentificar com muitas das poesias, mas por me (re) conhecer nele, por transformar-me no momento adequado, por retornar a trechos, a questionamentos, a angústias. Olho para ele e agradeço pela profunda entrega de Hilda Hilst, por ter nos deixado tanto e ter me transformado como leitora, como humana.
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/09/2019

Pela primeira vez, a produção poética de Hilda Hilst, dispersa em mais de vinte livros, é reunida em um único volume.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535928853
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Matt 11/06/2021

Nesse aqui, tem poesias tão simples e profundas ao mesmo tempo, são coisas que podem até te complicar, não de uma forma ruim, eu digo complicar querendo dizer que podem te fazer parar de ler e começar a refletir sobre o que você tá lendo, podendo fazer analogias com a sua própria vida até.
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